Mortais
Cuidado com a monotonia; é a mãe de todos os pecados mortais.
Somos todos mortais, com uma duração justa. Nunca maior ou menor. Alguns morrem logo que morrem, outros vivem um pouco, na memória dos que os viram e amaram; outros, ficam na memória da nação que os teve; alguns alcançam a memória da civilização que os possuiu; raros abrangem, de lado a lado, o lapso contrário de civilizações diferentes. Mas a todos cerca o abismo do tempo, que por fim os some, a todos come a fome do abismo, que o perene é um Desejo, e o eterno uma ilusão.
Alma acústica. (Alain John)
Estamos envolvidos em ondas sonoras constantes e oscilantes em melodias percebidas por nossos ouvidos e por nossa alma. Com sensibilidade nos compreendemos melhor.
Ora somos cordas,
Ora o violão.
Ora quem o toca.
Com sentimento nos compreendemos melhor.
Quando cordas, somos vulneráveis às tarraxas e tão submissos às mãos de quem nos estica nos forçando à tensão desejada e premeditada para a afinação e, contudo, estamos sujeitos a desafinar, quem dera nunca acontecesse.
Estendidas sobre um braço frio e sem pele nos sujeitamos aos trastes, que acabam se expressando e interferindo em nosso som, multiplicando nossas vozes e compreendemos, contanto que se façam em nós acordes e arpejos.
Sendo cordas, aprendemos a conviver com as diferenças, pois para não sermos um monocórdio, querendo ser um violão, acabamos tolerando o tom de cada um, sendo prima ou bordão e assim alcovitamos cada som e não podemos esconder que às vezes queremos estar todas juntas no mesmo acorde ainda que dissonante.
Quando violão, somos fortes e amigos do som. Assim, aguentamos ficar preso às cordas pro resto da vida, possibilitando e realizando o som. Porque é isso que nos faz violão. Estar sempre perto do peito e entregue ao abraço e ao toque da mão.
Parece que sempre guardamos um segredo, que nos é arrancado pela nota que nos rouba o dedo. Talvez, fomos predestinados a fazer alguém feliz, quem sabe o mundo. Precisamos respirar o ar puro que nos faz soar e assim, se alguém em nós suar, buscando, pensando, tocando para nos compreender, chegará lá, nos descobrirá os segredos, mas nem todos.
Jamais queremos “empenar”. Nossa maior fraqueza. Isso seria um abandonar para sempre, um lamento, um sofrer, a fuga do opaco desatino do malsoante. Mas isso é duro demais, salvar-nos – ia um Luther que surgisse do além para nos socorrer, porque não há nada mais triste que um som de violão morrer.
Sozinhos, parecemos um pedaço de pau talhado, medido com rigidez, lixado, pintado, bem-acabado e surpreendido por arames na sua extensão. Não! Não! Isso seria mais doloroso e melancólico que uma canção em tom menor em plena noite triste e não é isso que queremos. Só aparência não satisfaz, mas um conteúdo precioso em tudo que somos e que depende de alguém para sair. Um violão.
Quando quem os toca. Estamos vivos e prontos para viver. Somos capazes de amar, apesar de nossa complexidade amiúde simples.
Somos carentes, eremitas na busca frenética da razão...
Preciso ver, perceber, entender e assim ser um ser que só pode ser se compreender o outro ser. Amar...
Mesmo sendo diferente...
Mesmo desafinando...
Mesmo empenando...
O que alguém com boas intenções precisa fazer para nos tocar, nos ensinar, nos mostrar a verdade?
As cordas envelhecem e logo devem ser trocadas por novas e melhores...
Os violões não duram para sempre e nós somos mortais...
Para os mortais seja seu próprio alquimista.
Não espere de ninguém criar o ouro para você.
Isaura Elias Jacome Coelho
Sobre o perdão...
Sim é libertador, mas não é da noite para o dia, como um passe de mágica.
Pode demorar dias, meses e até anos, para se viver a delicadeza da paz de uma vida plena...
Deus é perfeito, eterno e puro, mas nós somos pó, mortais e impuros...
Então as vezes demora um pouquinho, pra gente entender, aceitar, amar a Deus em primeiro lugar e perdoar.
Mas, sim é possível!
Se nós não tivéssemos defeitos, tão pouco nescessidade de aprimoramento, com pretensão de perfeição;
jamais nasceriamos humanos.
Seríamos deuses... e ainda sim em evolução!
Somos mortais carregados de sentimento de imortalidade, a impressão que temos, é de que, nunca morreremos, embora a morte seja a maior certeza da vida!
Todos sempre viverão, apenas meros humanos mortais, querendo ser algo amais; nunca serão, jamais saberão.
Lucifer não precisa se humilhar para conseguir seu exército de súditos, vez que, todos que o usam estão dispostos a querer segui-lo... Mas, ele dar ordens macabras a seus seguidores para sempre se humilharem diante e longe dele, sob ameaça infinita, e, com falsas palavaras acabar por fim com os filhos de Deus. Meras criaturas mortais.
E todos fazem parte de algum grupo excluído aceitos em outro grupo, que excluem...
Meras criaturas mortais.
Pobres mortais, que ainda não conseguem conhecer a história dos seus antecedentes que morreram sem salvação, quando Deus lhes aponta a única Porta para a redenção eterna, Jesus.
Esta é a única coisa que deuses e mortais compartilham: quando somos jovens, nos consideramos os primeiros a experimentar cada sentimento no mundo.
Nós somos meros mortais, sempre querendo descobrir o indescobrível. Fazemos isso para preencher o vazio que nos consome a cada dia por dentro.
Sabedoria não é só colher flores !
Mas reconhecer que somos
mortais ,imperfeitos e pecadores .
Sobretudo , com grandeza da alma
saber conviver com os espinhos , com as dores
e diante aos dramas da vida !
Isso Sim é maturidade e encontrar
com a plenitude !
E Deus lá de cima só Aplaude
tamanha humildade !
Os três guerreiros mais mortais em toda Valoran são vinculados à casa de Du Couteau: meu pai, eu, e Talon. Desafie-nos, se tiver coragem.
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