Morro
É preciso choro para ter vela
É preciso ter muita boca para ser o rei de Roma
O rei do morro tem todas e não saiu da favela
E o rato roendo a roupa de quem não tem diploma
Estou aqui sofrendo em profundas lacunas,
Mas tu nunca irás perceber;
Sou sagaz,
Morro como uma planta,
Em silêncio.
Em um belo anoitecer...
- Luan Sousa
Não morro de amores por ninguém; vivo-os na intensidade do meu querer. Acho que isso é o suficiente.
Um modo de pensar
No alto do Morro vejo as coisa sem parar, as pessoas sem rumo sem lugar Para se abrigar
Em campos de futebol, a vida passa mais rápido, em uma pista de skate o tombo e mais provável
Porque devemos brigar, xingar, se um dia isso tudo vai acabar, a vida em si e um ponto de visão, deixe ela com mais emoção, deixe ela com mais natureza, apreciem mais sua beleza
Pratique brinque, faça o que ninguem fez, não fique parado, não deixe o tempo passar, viva os seus dias como se não houvesse o Amanhã, não se deixe levar
Na orla da praia o mundo para, uma paz, uma tranquilidade, pássaros voando, peixes nadando, crianças brincando, uma vida fora do automático uma distração uma emoção um jeito de traser a felicidade a tona
O mundo está repleto de bosques, mares, lugares onde saímos da rotina, apreciem mais isso parem com essas guerras viva mais sua vida.
Para viver melhor, deve-se morrer um pouco em seu interior;
Por isso morro um pouco a cada dia... Para me encontrar com a felicidade;
Água para morro abaixo, Fogo para morro acima.
Deputados, Senadores e fiscais quando são corruptos, Ninguém segura !
Ô Glória
Que coisa mais linda,
Aquela estrada sem certeza,
Aquele morro sem sertão,
Aquele avião sem nuvem.
Se depender da sua empáfia
Eu não morro mais
Se depender da sua arrogância
Vai sofrer demais
Se depender do seu veneno
Eu não morro mais
Vai me ver dançando
Vai me ver amando
Vai cair pra trás
meu avô não gostava de agosto
dizia agosto mês de desgosto
quando passava dizia agora não morro mais
Eu não morro por ti
A morte nos deixaria distantes;
Mas, eu vivo por ti
E isso é que nos é o bastante.
E por ela eu mato !
Se preciso for eu morro.
A dor dela é minha dor em dobro.
E se as lagrimas caírem do seus olhos,meu coração vai sangrar.
Mas quando sorri, meu mundo ela sabe iluminar.
O amor que sinto por ela,é tão grande ; coração lateja que sinto seu pulsar.
Ah, esse tal de "Amor Incondicional"
Só quem é "mãe de verdade"
Sabe...Sente!
Adriana de Paula
E se eu andasse até aquele morro onde tem aquelas árvores para ver o que tem lá, e levantasse aquela pedra? Quantas vidas já pisaram ali, o que tem atrás daquela rua, embaixo do banco daquela igreja... quem fez aquele banco de madeira que está na praça? E agora quantos dormem, correm, cantam? Sinto uma curiosidade de andar pelos lugares, de fazer a curva daquele caminho de terra. Quando fui pra Argentina me enchia o coração imaginar aquelas casas com pessoas falando uma outra língua por corredores que ligavam salas e banheiros que nunca vi. E quem fez aquelas paredes? Fotos em preto e branco, já olhou fixo para os olhos de pessoas que já não vivem mais? Ouvi dizer que o sangue das obras dela é para mostrar a vida por trás, por dentro das obras. Quantas vidas ficaram naquela ponte no meio do mar? Mas esse texto não é para falar disso. Era mais pra pensar que tem caminhos que não andamos nunca e que são nossos, e que guardam segredos, situações, pessoas... muitas pessoas. O mundo é nosso. Os filhos que choram são todos nossos. Quem mora naquela casa por onde passei por tantos anos sem olhar para dentro? O que tem naquelas ruas lá embaixo que nunca fui? E para além daquele portão, quantas vidas? Disseram que o ar é cheio de vida e morte. Mas esse texto não fala disso. O que diria alguém lá na neve sobre os meus escritos? E se eu lesse com a minha língua o que sentiria a menina que imagino agora sentada na noite da neve com seu casaco vermelho? Tem alguém dormindo agora naquelas casas de neve? Tirando um cochilo depois do almoço? Quanta vida precisaria para conhecer todos os lugares e pessoas? E aqui onde deito, na terra onde está minha casa, quantas vidas pisaram, passaram em todos esses milhões de anos? Que plantas, animais, sons? Quanta vida há e houve e haverá? Será que é esse o sangue das paredes nas obras dela? Olhei para o fogo esses dias e fiquei pensando como queima a lenha. E então falamos sobre quando viram o fogo pela primeira vez; acho que não teve...
"Eu sinto saudades, eu morro de amores mas não pensa que eu vou sair daqui pra dizer qualquer coisa meu orgulho fala mais alto".
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