Morrer
Eu pensei em muita coisa esta noite,
enquanto faltava o ar.
Pensei que ia morrer,
e que nosso encontro jamais possa acontecer.
Então pedi aos céus para eu ser uma brisa suave!
e possa tocar seu rosto!...
Aqueles que são contra
Devem morrer,e que seu sangue derramado ao chão seja mais uma medalha
Em meu peito!
1001 formas para morrer,se eu pudesse escolher uma, atira-me num palco com uma guitarra e uma buma...
Há de haver tempo pra tudo: Tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para colher, dentre todos esses tempos, há de haver tempo inclusive para recomeçarmos e novamente tentarmos refazer de novo tudo aquilo que não deu certo, caso contrário não se terá o tempo necessário para ser feliz!!!
O teu silêncio grita ao pé do meu ouvido que tudo foi em vão.
Não me deixe morrer sem ouvir que foi amor.
Mundo dos Viventes? Que nada!
Este é o mundo dos que nascem
para morrer,
Dos que estão morrendo,
Dos que já estão mortos.
O mundo que Deus amou
"de tal maneira", pois,
nele, o próprio Jesus veio
para morrer visto que,
morrendo, trouxe vida aos
que nEle crerem.
Serio já nao sei se e a vida tao triste
Ou você que me faz desejar morrer mas ao
Tempo só você me faz sorrir só você me faz
Perceber que e a vida e linda.
#sta
O pior de tudo, é chegar tão longe e morrer antes do seus objetivos!. Essas talvez possam ser as últimas palavras de uma pessoa que levou uma vida meio sem sentido.
Se não conheço
Não identifico
Posso não enxergar
Mas sinto
Esconder
Não faz morrer
Porque não lembrar
Não faz apagar
A verdade vive
O tempo mostra
O amor aflora
Nos faz ver
Que crer
É saber viver
SEI QUE VOU MORRER JOVEM
Carpinejar
Cada um segue o tamanho do seu tempo. Sempre fui ansioso, apressado, intenso, passional, fazendo várias coisas ao mesmo tempo e não desistindo de nenhuma delas até terminar. Raramente fui entendido. Só me receitavam Rivotril, chá e terapia. Estava errado em meu jeito de ir e voltar dos meus limites com constante voracidade. Realmente, não devo ser uma companhia agradável e tranquilizadora. Eu me encontro a 220 volts logo cedo, gargalhando ao tomar café. Quem aguenta? É um atentado violento ao pudor para aqueles que despertam devagar e reprisam a cama com o bocejo. O que mais escutei ao longo dos tropeços: - Vá com calma, tenha paciência.
Mas como disse: cada um atende o tamanho de seu tempo. O espaço concedido para sua jornada.
Como determinar se não me apresso pois meu tempo aqui é curto?
Não prevemos quando iremos morrer, o que dá uma sensação falsa de dilatação etária. Todos se imaginam velhos, todos se imaginam com netos enchendo a casa. Se soubéssemos quando nos despediríamos, o que teria de gente com urgência de viver. Deixaria o pudor para trás, encheria a cara de coragem para ser inesquecível na mais tola banalidade. Gente como eu atropelando o bom senso pelo beijo mais longo e pelo abraço mais apertado. Gente como eu, com a instabilidade cardíaca, com o coração inchando dia a dia. E seriam normais porque estariam aproveitando seu fim com a consciência da entrega. Não seriam mais inconsequentes ou afoitos, e sim destemidos em adiantar o legado e se corresponder de modo franco e sincero. Não mentiriam, não adiariam, não elaborariam planos, porém tomariam unicamente decisões. A mentira apenas existe para os que confiam na longevidade. A verdade, por sua vez, já é habitar a palavra no instante em que a pronunciamos. É ser o possível, não ser o que idealizamos, não se prender em amarras imaginárias e obstáculos invisíveis.
Meu temperamento vulcânico me aponta que não vou viver muito. Não há como viver muito, por mais que ame a vida e toda gentileza que recebo. Sei que morrerei jovem. Existe um pressentimento que é tristemente alegre. Choro mar quando estou alegre e rio quando estou triste. Tudo me emociona, pois criei uma atenção como nunca antes. Já descobri que emoção é ouvir, vaidade é falar. Eu me enxergo quase histérico diante de beleza e tremo de excitação hoje com uma canção, um filme, um passeio de barco ou de bicicleta, o fio de cabelo da mulher em minha barba, a graça dos filhos com minhas gafes.
Não posso obrigar qualquer um a vir comigo, tampouco desejo inspirar compaixão. O que me resta é convidar, com meus olhos caídos, a levantar a transparência.
Parafraseando Rosa: ninguém morre, ficamos transparentes. Ao cabo de nossa respiração, maravilhosa respiração que balança as árvores, desaparecemos cristalinos, cristais de nossas lembranças.
Não me interprete mal: não tenho eternidade (nem mais é questão de tempo) para perder
