Morre Passaro
"Na escola da vida só não passa de ano quem morre".
Sabendo disso, tem gente que não se esforça para aprender (a viver).
Daí perde boas oportunidades...
até mesmo de ficar calado em certos momentos.
Quando alguém morre, quase sempre as pessoas tem algo de bom a dizer sobre este alguém. Pode também alguém ter o mau gosto de falar algo mau sobre quem se foi em um momento de luto. A morte tem a saudade como efeito colateral. De repente uma vida termina. Muitas vezes, uma biografia é ceifada no apogeu. Lares em luto e uma ferida de ausência que só vai se prolongar por quem lhe tinha verdadeiro afeto.
A dor, agora, é de quem o(a) amou e ficou.
Quando eu me for farei falta? Que falta faria a minha vida? Serei exaltada ou criticada? A minha ausência pode ou não provocar dor, mas o mais importante é refletir sobre minha presença agora.
E sigo viva sem saber até quando questionando-me: qual o significado da existência?
"Morrer é inevitável; viver bem é uma arte diária."
Por favor, se importe em vida.
Um homem sem fé, é uma casca vazia que anda pela vida. Sem fé, a esperança morre. Por isso, tenha fé e acredite de todo coração no que você faz
Saudade é assim, no primeiro momento, você quase morre. Depois, o tempo tenta amenizar o impossível...
Quando morre um cônjuge fica uma ferida cicatrizada que não dói, mas deixa saudade, porém o divórcio é uma ferida aberta que machuca todas as vezes que é tocada e tem sempre uma mágoa guardada.
Morre um pouco de nós em cada ser que morre. E não é somente de tristeza que choramos diante de um corpo inerte e frio; choramos, sobretudo, de egoísmo por ficarmos órfãos do sopro de vida que habitava em nós através daquele corpo.
Uma vida sem mentoria é como cair no mar.
Ou você aprende sozinha no momento a nadar, ou morre afogada, ou talvez esteja no raso e conseguirá viver na base da sorte.
sempre busque o concerto, e jamais a murmuração, quem vive de rinhas morre por um escândalo mais quem vive de união viverá de bem aventuranças
VIDA VEGETAL
O fruto da vida da gente
tem lei de vegetação,
nasce-se e morre-se sempre
e se lança semente no chão.
Ton Jófer.
O AMOR
O amor, mesmo quando acaba,
não morre.
O amor corre por estradas desconhecidas
e dá reviravoltas suicidas.
O amor não desaparece
mesmo quando a gente se esquece
que amou um dia.
O amor nos atropela
do outro lado da rodovia.
O amor teima, e surge, e salta
de algum lugar do passado.
O amor passa do nosso lado
e a gente nem vê.
O amor é programado
como um programa de tv.
O amor, coitado,
é uma criança que não sabe de nada.
Se machuca, é sem saber.
Se assusta, é quase sem querer.
É insistente, o amor,
e sempre se esquece
que um dia morreu.
E aparece, faceiro,
nos corredores infinitos do eu!
A vida! A vida não têm cura.
De viver, de viver morre-se um dia. Que eu morra então de vida aguda. Enfartada de amor num delírio de alegria.
Só não envelhece aquele que morre jovem.
Aceitar os sinais do tempo vai além da maturidade. É aceitar a si próprio.
A esperança pode ser a última que morre, mas ela morre. E pode morrer bem mais rápido do que imaginamos, se a gente continuar sentado esperando pra ver.
Remisson Aniceto
