Morre Passaro
O amor nunca morre.
Quem morre são aqueles que têm medo de viver o verdadeiro amor.
Pois o amor é eterno, como também eterno é o sofrimento dos que não vivem o amor.
Quando você perde tudo, você morre.
Mas, isso te faz ficar desprendido.
Te faz viver sem medo, pois você já perdeu tudo.
Isso te faz ser mais forte, nesse mundo que é extremamente competente em tirar as coisas que você ama.
"O homem morre e com ele seu coração de amor ou ódio. Mas nada é realmente eterno. Nem o amor, nem o ódio, nem o homem"
Quando se trata de amor verdadeiro, profundo e colossal, esse mesmo amor simplesmente nunca morre...
Quando morre alguém próximo a nós, percebemos que somos nós os próximos a morrer. Quando isto acontece, devíamos também reflectir se tudo o que fazemos em vida é mesmo digno de estarmos a respirar. Será? O problema não é errar. O problema é não corrigir. Cada um deve fazer a sua parte para deixar pessoas melhores, com o sentido de ajudar a construir o que se fez de bom para um mundo melhor para as outras gerações. A morte (física) é uma certeza para todos nós. Muitos vão morrer, de facto, com o seu passamento físico. Mas há aqueles que nunca vão morrer, mesmo estando mortos (fisicamente).
Carlos Alberto
01.04.2018
Por que sociedade?
Por que quando um soldado morre ele estava cumprindo seu dever e quando um bandido morre ele é vítima do abuso de poder?
Por que o tiro do bandido é um grito de desespero e o do soldado é um ato de crueldade?
Por que sociedade?
Por que acham normal um soldado morrer em serviço deixando a família desamparada, enquanto o bandido dorme e come as custas de quem ele frequentemente rouba?
De que vale escrever nas nossas bandeiras a palavra liberdade se nessa terra precisamos de grades para nos proteger?
Quem realmente está preso? O bandido que tem tempo e energia suficientes para procurar um cidadão indefeso ou o trabalhador que muitas vezes enfrenta duas jornadas (sem tempo e esgotado)?
Até quando aceitaremos o silencioso toque de recolher? Não há gritos nem sirenes marcando a hora de ir para casa, mas nosso cotidiano é certo e quando anoitece, piora, ninguém está seguro. - Volta senhor Liberdade, para seguras e lindas grades de sua restrição, e torça, torça para não ser invadido!
Até quando sociedade?
Até quando vamos esquecer dos soldados que morrem nas guerras do outros?
Até quando vamos dar dignidade para quem rouba sonhos, tesouros e vidas alheias?
Vivemos em uma temporada de caça, mas nem todos os dia precisam ser do caçador!
Precisamos aprender a trocar as póstumas por odes aos heróis.
Acorda sociedade!
E se a gente não quiser ser o amor da vida de ninguém, de não querer ferir o peito alheio, não morrer de ciúmes, nem criar expectativas encima de outro ser, de não sorrir ao receber mensagens, ouvir às músicas que adora com os dois auricular sem ter que partilhar, viajar pro interior sem ter que convidar e ficar com o celular fora de área sem se desesperar. Quem sabe ir para o litoral sem ter que pensar: preciso escrever nossos nomes na areia do mar.
É que eu tô querendo desapego, desfrutar do sol que brilha para mim, e sentir todas às coisas boas que meus olhos veem, sem pensar em tirar selfies.
Ser ciente dos meus atos sem descarregar a culpa em outro alguém.
Dormir no meu quarto, ou madrugar na rua.
Não dá satisfações, nem a onde está, a onde foi.
Eu tô achando que tudo isso é fase. quero vive-lá. seis meses, um ano, não sei.
" A existencia de algo que nunca morre, de designação problema. Porém , é a partir de um simples quebra-cabeça, que a vida tem sentido, aonde é vital o sofrimento para aprender , e apoderar-se do feito , ou até mesmo , morrer para instruir. A vida segue , os problemas à acompanham, seja forte , pois sua glória vai chegar ".
Morre se um pedacinho a mais por vez toda vez que nos sentimos esquecidos, diferentes e isolados. A tristeza não é uma doença e sim uma licita inspiração mas a solidão que nos corroí de mansinho é o mais antigo, amargo e lento, veneno.
ELA QUE MORRE
A Beleza não pode ser mortal
O belo está morrendo
onde o encontrará? onde ele está?
Como salvar aquele que morre e ninguém o encontra ?
A perfeição já não existe mais
O que será agora?
Estamos fadados a perecer nas lamentações de nosso desespero? Nos afogaremos em pranto?
Então, quem vingará o amor? quem acolherá a solidão?
Afinal o que somos? de onde viemos? para onde vamos?
Não há mais cor na aquarela, nem o Dó, Ré, Mi, Fá se houve tocar?
Sim ele morre, mas quem o encontrará?
Onde está a justiça?
vendada e amordaçada em seu trono, quem a socorrerá?
onde encontrará tamanha sabedoria? e quem terá força para resgata-la?
Ó desconsolada nação viúva, quem socorrerá seus filhos, quem colocará a casa em ordem? quem a guiará para o progresso?
o que triste e cruel, clama em silencio o filho da viúva
como salvar aquele que morre e ninguém o encontra?
As afecções à base de tristeza se encadeiam, portanto, umas nas
outras e preenchem nosso poder de ser afetado. Elas o fazem, porém, de tal maneira que nossa potência de agir diminui cada vez mais e tende para seu mais baixo grau”
Deleuze, Espinosa e o Problema da Expressão, p. 166
Quando, Muitos
Quando pobre morre
Muitos estão surdos
Quando Rico rouba
Muitos estão mudos
Quando professor fala
Muitos não ouvem
Quando o patrão manda
Muitos agradecem
Quando a mulher apanha
Muitos vão culpá-la
Quando o menino rouba
Muitos crucificam
Quando o cristão reza
Muitos não perdoam
Quando tiver Amor
Muitos terão Ódio
Quando a elite dorme
Muitos são pesadelos
Quando choro
Muitos riem
Quando Luto
Muitos Lutam
Quando enterram
Muitos florescem
Ninguém nasce preparado para a vida;
mesmo porque a gente nasce aprendendo e morre aprendendo e ensinando.
Os erros e acertos fazem parte da vivência,
a evolução é espontânea, resultado de tudo isso.
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