Morre Lentamente Marta Medeiros
O idoso não tem força, mas tem poder. Ele morre primeiro, pois é amigo da morte que derrota os sonhos dos jovens!
Ouvi dizer que o amor não morre, mas também ouvi dizer que certamente ele morre, entretanto, não morre de "morte natural", isso não faz parte do seu ciclo, o amor não interrompe sua existência, ela é infinita!
Logo o amor morre, sua morte então é induzida, "morre assassinado"!
Todos falam quer o amor não existe.todos falam q o amor morreu. Mas eles não entende quer meu amor e seu.
O herói, morre quando ainda é mito. Mas caso ainda não seja herói, é só após sua morte, que se tornará um mito.
Dentre todas as coisas que poderia ter feito, orgulhava-se de poder dizer que havia amado. Indo contra tudo que imaginava, havia tido a felicidade de sentir o prazer do que é o amor de verdade, amara-o com todas as forças e de todas as formas, abrira-se sem receios e sem mascaras. Tinha sido completamente de alguém e tido alguém. Se pudesse reviver algo, seria a primeira vez que ouviu ele rir ou talvez a primeira vez que viu seus olhos brilharem ao contar algo, não, escolheria a primeira vez que ele lhe envolveu em seus braços, sentir ele tão perto e lhe abraçando com tanta intensidade tinha sido como voar, era uma mistura de alegria e paz que não dava para descrever. Adquirira o habito de admira-lo enquanto ele dormia. Ver a serenidade que tomava seu rosto lhe trazia paz e nada se igualava a felicidade pelo fato dele estar ali. Já havia passado por tanta coisa, mas nada dava tanto sentido a sua vida quanto ter ele nela, quanto o fato dele ter escolhido ficar com ela apesar de poder ter o mundo inteiro, mas era ela e ela tinha a inexplicável capacidade de destruir as coisas e assim fora com ele, com eles. Mesmo querendo mais que tudo fazer ele feliz, falhara. Ela havia perdido ele e como isso perdeu a ela mesma, perdera os motivos para seguir. Havia tido dores físicas e emocionais aos baldes, mas nada a prepara para a dor de ficar sem ele. Sempre achara que ninguém morria de amor, mas descobriu que é de amor que mais se morre.
Quem pode ser capaz de lidar com o desespero que desequilibra, desnorteia, enfraquece a capacidade de levantar-se e seguir em frente, se entregando totalmente a um fim.
A esperança pelo contrário, ainda que tudo fale diferente do que acreditas ser é a última que morre, e aquela que mesmo por um fio entre o estar e o final consegue arrancar forças de onde não há pela sobrevivência.
Se eu fosse um gênio teria a receita do porquê o amor termina... mas, como simples poeta e amante da vida, digo que o amor não acaba, nem morre, ele apenas se exila.
Somos iludidos sonhadores.
Entende?
A percepção de querer ou aceitar algo. Vivemos utopicamente, porque somos um paradoxo, um ato teatral, um modo paradoxal, uma existência inexistente, uma coisa inenarrável, mas, perceptível entende? Não? Tão pouco este meramente capitulado do modos encenar viver.
Às vezes precisamos ser fortes. Fortes como uma rocha. Não porque precisamos provar para alguém, mas para não cair e se ferir. A alma precisa estar bem alimentada e embalada. O corpo não, ele morre com o tempo. A alma transcende.
É bom quando ele morre. É chocante, ninguém espera por isso. E ele é o protagonista. Com que frequência o protagonista morre no meio do filme?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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