Morra
Tem gente que talvez morra e nunca aprenda a lição....o Mundo, o Pecado e o Diabo...serão sempre amigos dos que não buscam, servem e não vivem para Deus
Antes que o tempo passe,e tudo se envelhece,e por eronia do destino morra
deixe-me um laço de lembraças.
Ainda que eu morra, existira alguma estante, em algum lugar do mundo, com um livro meu. E isso vai provar que não estou morto.
Apenas sei que dizem, que quando acaba, morre, vira pó! Talvez não morra, adormeça ai dentro em algum lugar. Num quanto qualquer dessa sala vazia. Talvez vire retrato na parede, livro de cabeceira ou sonhos na madrugada. Pode ser! Mas se morre, porque vive na memória e nas lembranças. Porque dói tanto a saudade de ver portas e janelas se fechar? O abraço afanado, o beijo por dar, o andar que se perde e a voz que se cala. Ainda penso, ainda sinto, mesmo morrendo, ainda vivo tudo isso aqui dentro. Mesmo sabendo que virou estrela cadente! Posso fazer um pedido? Faça? Me acorde quando isso tudo acabar!
Sonhos
Que a certeza da morte
Não sirva de pretexto.
Que se morra pelos sonhos
E não com eles.
Ainda que ao acordar
Finde o devaneio num segundo.
Que não se deixe de ancorar,
A utopia de um justo mundo.
Fantasias e vida se misturam.
Feito pedras e concreto.
A vida tem anseios que não duram.
Mesmo efêmeros, sonhar é sempre correto.
Morra! Meu amor...
Meu amor, não tem mais nada que eu possa fazer, a não ser lhe ver agonizar, buscando paixão para respirar, sufocando lentamente.
Infelizmente é assim, a morte de todo amor, não concretizado.
Todos, não possuem uma morte súbita, indolor, sem sofrimento algum. Todos agonizam lentamente, sentem toda paixão acabar aos poucos, se desesperam, na tentativa de continuarem vivos.
A quem está amando pode lhe dar paixão, mas a paixão de um só não é suficiente. É necessária, a paixão do outro. E com um amor, não concretizado, só há a paixão de um.
Meu amor, eu poderia lhe manter vivo, com ilusão. Uma paixão própria e solitária. Mas, eu estaria enganando ao meu próprio coração e pior, minha mente. Que já está insana, por causa de ti. Não sabendo o que pensar, não sabendo o que fazer. Desculpe o egoísmo e a perversidade, meu amor, mas em enlouquecer e você morrer, prefiro lhe ver morto.
Não é ingratidão. Inclusive, agradeço em seu leito e agonia, os dias que me fez, feliz. Agradeço os sonhos com ela e acordar no outro dia, sorrindo. Agradeço toda alegria de ver ela, sorrindo. Somente, você foi capaz disso. Sem você, ela seria apenas uma amiga, talvez até uma desconhecida. O sorriso dela não seria tão encantador, sua voz, não seria tão doce. Sua atenção, não me faria tão feliz. Sem você, ela não seria uma das pessoas mais especiais de minha vida.
Mas, agora ela não me quer mais. Não quer lhe dar mais paixão, para você pode respirar e ser vivo, forte. E se eu lhe der, você sobrevive, mas somente você, existirá para mim. E para o bem de minha sanidade, não posso fazer isso. Me desculpe, mais uma vez.
Gostaria de amenizar sua dor, sua agonia. Mas, não tem o que eu possa fazer. Por favor, não se agarre, nas boas lembranças, tentando se manter em pé. Deite, nesse chão frio da saudade, feche os olhos e espere a morte chegar.
Lhe dei muita paixão. Agora, não posso mais.
Meu amor, descanse em paz...
“Não morra sem antes deitar no asfalto e apreciar as estrelas, sem antes dizer a quem você ama o que ela é na sua vida, sem que você saiba o que é tomar um banho de chuva e aproveitar cada pingo de água que cai na sua face, sem pegar na mão de quem você gosta e deixar que o silêncio tome conta das suas almas. Não morra, sem fazer alguém feliz, principalmente sem se fazer feliz. Não perca tempo guardando rancor das pessoas é mais fácil ser bom do que orgulhoso. Não deixe alguém dormir chorando sabendo que você pode o fazer especial. Fale o que o coração grita, viaje até o extremo para se realizar. Faça tudo possuir sentido!“
masMORRA!
“ ... Imagine as pessoas vivendo a vida em paz, ninguém precisando matar ou morrer... Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único”
Fobia,
Foge o fôlego do dia,
Como deveras fugidia,
Não fosse a febre do leigo lânguido,
Monotonia.
Um só tom parte os meus “partia”
E parte de mim se ia
A medida proferida melodia.
Mel odeia nas teias da dissolução.
“Diz” a solução para cessar o soluço,
Deitar de bruços
Sob bruto abraço devassidão.
E devasta a imensidão de subsídios do meu perdão.
Perturba então,
Acelera a poeira
E tateia
O chão.
Me junta pelos cantos,
Desfez-se o encanto,
No entanto,
Nem todo pranto foi-se em vão.
Levou-me ao arreio,
Cegou-me o devaneio
Deveras certeiro,
Expulso-te do meio, moreno,
E não repugno tua fotografia,
Apenas não tenho ar
Melancolia
Apenas não sou o eu que te seguia,
No sereno.
O ecofobia ecoa,
E não é à toa,
A masmorra,
Que mal soa
Te mata,
Então parta,
E morra!
No sereno,
- Me perdoa!
Morre, enceno
Vida ingrata.
Mas morra!
Que escorra Jonh Lennon,
Com teu veneno,
Das tuas patas”
“ Imagine que não há Deus nem inferno abaixo de nós. Apenas o céu sobre nossas cabeças.”
APEGUE-SE
Sem pensar no amanhã, ame e morra de amor. Esqueça que morrer de amor é doloroso. Simplesmente se apaixone. Viva, curta a conquista sem expectativas. Esqueça o "e se" e aproveite o momento. Apegue-se.
Porque desapegar virou moda, é seguro e te mantem no chão. Desapegar virou remédio preservativo do delírio amoroso. Amor causa: cegueira, burrice, inocência, loucura, coragem, arrepios, suor gelado, bochechas coradas e coração acelerado. É muito arriscado. Ninguém mais sabe amar. Todos querem se desapegar.
O amor se perde, desmancha no meio de tantos desapegados, torna-se cinza de desilusões, o amor morre sem ser vivido. O apego vira lenda urbana, todos conhecem, por ouvir falar, mas ninguém nunca viveu e a cada esquina o apego amoroso tem uma face diferente.
Apegue-se profundamente, porque é saudável amar e sofrer é uma consequência que devemos suportar. O amor não mata, então não se apavore, por amor, do chão não passará.
Viver é como cuidar de um jardim: às vezes é preciso deixar que uma planta morra para aprender a lidar com ela.