Morar

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Amar sozinho e morar numa casa sem janelas

CONTO REAL

No virgem coração da pequenina
ele jurou morar a vida inteira;
mas na sua inconstância masculina,
cresceu, casou-se e ela ficou solteira.

Diante de qualquer berço ela se inclina;
desiludida na afeição primeira,
seu amor a ninguém mais se destina;
só aquela afeição foi verdadeira.

Quando um sobrinho pequerrucho e lindo,
hoje lhe pede entre chorando e rindo:
- "Conte uma história, tia, conte aquela. . ."

Ela repete qual se um conto fora:
- "Era uma vez uma menina loura..."
E ninguém sabe que essa história é a dela.

⁠🌙

Sinto muita saudade
de seus abraços que,
sem me consultar,
foram morar em outro
lugar.

Minha saudade não cabe nesse céu.

🌙

Pense e Fale, Desde que Pratique, Por que de Nada Adianta Morar Na Filosofia, Quando ela Não Faz Parte do Seu Dia a Dia.

Desde menino eu sempre sonhei em morar numa casa mal-assombrada.

"A vida afastou de mim tanta gente... Algumas foram morar com Deus, outras simplesmente seguiram em frente. Mas todas continuam aqui dentro, em seu cantinho reservado no meu coração!"

Me deixa morar no seu abraço? _____você já ocupa meu pensamento todinho.

Onde quero morar até a morte chegar

Vários lugares ja andei, por muitos lugares viajei... mas tem que um que quero sempre percorrer e se possível morar. Os caminhos misteriosos do seu corpo, no calor do seu desejo, no brilho do seu olhar ao me ver despindo-me, no gosto do seu beijo onde mora o desejo, esse desejo de querer mais do que só beijar, mais do que só abraçar, esse desejo de amar intensamente até cansar e a morte desejar.
Pois morrer amor é uma bela forma de amar.

Erika Renata de Macedo Andrade

⁠Quero morar no seu olhar, no seu abraço, no seu beijo.
Quero chama-lo de lar, de paz, de felicidade e tranquilidade.
Quero sentir sua pele entre a minha, o seu toque, as suas mãos grandes.
Quero sentir aquela química de vontade de beija-lo loucamente.

Só quero sentir a felicidade ao seu lado de novo.
Só quero que me escolha e me chame de lar.
Só quero ser seu único amor.
Só queria que ficasse quando te pus na minha vida,
para ser minha única felicidade.

Me pergunto se sente a minha falta.
Me pergunto se lembra de nós, dos nossos momentos juntos.
Me pergunto se ainda me ama como me amava.
Me pergunto o por que te ter me deixado, mesmo sabendo da resposta.

Te amaria em todas as vidas.
Te escolheria em todas elas.
Te chamaria de lar em todas elas.
Seria minha princesa em todas elas.

opostos

eu sou de uma hora pra outra
você, tem hora pra tudo

eu deixo roupas aos cantos
você, no cabide

eu prefiro som alto, gente correndo e bafafá
você, prefere pipoca, pijaminha e sofá

eu bebo cerveja
você, vinho

eu passo da conta
você, vê

eu mato a barata
você, vem atrás, gritando: “joga essa merda pra lá!”

eu compro a cebola, o alho e um peito de frango
você, faz

se eu tento fazer
você ri

eu prefiro pizza
você, tanto faz

eu prefiro os EP’s de Caetano
você, Engenheiros

às terças, quintas e sextas
a gente combina:

fico com a louça e recolho as merdas do cachorro
você, dá uma geral na cozinha e limpa o banheiro

se alguma coisa dá errada, você olha pra mim e diz:
“a gente precisa conversar, isso e aquilo!”

eu olho pra ti e digo:
“a gente se vira, depois eu vejo isso!”

deu na tv esses dias e comentei contigo:
“cientistas provaram que os opostos se atraem.”

eu disse que era mentira, os opostos se completam
você riu e concordou comigo.

O alto preço de viver longe de casa

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.

E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.

A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.

E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.

Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?

Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?

Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?

Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?

Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.

Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.

O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

Ruth Manus
O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015.

Um homem admirado é repleto de fardos.

Um presente mentiroso não me fará feliz.

Eu já testemunhei adultos chorando com uma frequência maior do que eu gostaria.

Inserida por pensador

Pode até parecer óbvio, mas morar num cemitério me faz pensar na morte. Aqui há uma ordem que não existe na vida real, e acho isso estranhamente reconfortante. Talvez essa seja a beleza da morte. Nada mais é complicado. Tudo é fechado e definitivo.

O desejo do ser humano é ter uma casa para morar,e o de sábio e ter um lugar para acolher e para pensar.

Não importa a diferença que somos, se nela morar amor, eu fico. Porque nem todo amor que soluça é amor, nem todo amor que declama é amor, nem todo amor que se diz forte é amor, nem todo amor que se mostra, é amor. Há muito mais amor no silêncio do que nas palavras. Há muito mais amor no olhar do que na língua. O amor é incansável, dito e exposto à mesa, mas o amor incomparável mesmo é aquele que é visto por dentro, onde a atitude conta mais do que o que é ouvido. Existem amores de todas as formas; amores que gritam, amores que esfolam e que nos deixam à carne viva, amores que fingem ser amor e que na verdade nunca foi. Mas o que a reciprocidade destaca, é o amor onde a maturidade enxerga que não é preciso gritar, muito menos se fazer ser visto, para que ele seja sentido. Não é preciso mostrar o que o coração sabe que existe, sem alarde, sem proezas, assim, de graça, de coração pra coração, saca?
Ricardo F.

Desvie-se do mal e faça o bem; e você terá sempre onde morar. Pois o Senhor ama quem pratica a justiça, e não abandonará os seus fiéis.
Para sempre serão protegidos, mas a descendência dos ímpios será eliminada; os justos herdarão a terra e nela habitarão para sempre.

Não vou morar nas calçadas do seu coração. Não vou pedir esmolas, nem viver fora ao relento. Se não for para estar dentro, eu irei partir.

Fome...
Uma têm e morre por causa dela.
Outra não têm e a leva para morar em sua casas.

Sobre a ditadura da beleza

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