Morango Doce
A meditação salutar adiciona na nossa alma uma doce melodia capaz de nós levar a um sublime patamar.
Tão quente tua boca, livres mãos em teu corpo, um pecado malvado, e o doce que não esqueço, é assim a vontade que anda junto, onde meus olhos alcança, eu vejo minha vontade de boca inundada. Todos os dias eu morro e depois de uma hora eu ressuscito cheio de vontade.
ENTREMEANDO O AMOR
Amar... é entremear de doce,
É aquela luminescência que invade o outro,
É mistura de santificação é maldade,
É uma invasão de privacidade,
É aquela sagacidade que tira do trilho, do rumo, do plumo...
É sentir no íntimo o agridoce,
É embebedar-se da paixão,
Em taças vermelhas deliciando gota a gota,
O brinde do amor...
Há abraços que
perfumam a alma.
Há palavras que são
oração;
Plantam em nós a
mais terna e
doce emoção.
É assim que eu te vejo,
e é assim que eu te
quero...para sempre,
guardado (a),
em meu coração.
PALAVRA
Como podes ser tão doce , palavra
E ao mesmo tempo amarga .
Como podes ser usada , para definir o amor ?
És navalha afiada .
E quase no mesmo instante em que agradar o amante
Lhe causa tamanha dor ,que duvidasse do amor !
Como podes dar prazer
E causar o sofrimento ?
Como em um breve momento
Ressuscitas , e então matas ?
Como podes ser palavra , inconstante como o vento
A culpa é não entendo , da língua ou do coração ?
Ou será o pensamento que muda de opinião ?
Como causas dor palavra ao ouvido de quem ama
E no momento da cama dá prazer a quem te escuta ?
Como podes ser tão dura na boca de quem acusa ?
Já sei a culpa não é tua , a culpa é de quem te usa !
A culpa é de quem abusa , de você formosa dama
Prefiro você palavra na boca de quem me ama …
E no momento da cama , na música que se escuta !!
Uma armadura tão pesada, mas, um coração profundamente doce, e frágil... Eu abracei forte, porém, nem sempre é amor, tomar o outro de si próprio, e enchê-lo de nós mesmos (...).
ÉS
Em tudo és diferente, desde
o teu sorriso quente e
constante, ao teu doce amor
lindo e comovente.
És uma visão.
Difícil deixar de te amar.
Vivo-te infinitamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Olhar azul púrpura.
Doce olhar...azul, vermelho, como céu ao amanhecer e ao entardecer..
vermelho...forte..brilhante e profundo... combinado com o azul, do qual resulta um certo grau de púrpura...o carmesim..
O coração é assim...como o carmesim...
Que o azul e o vermelho...
Seja o seu modo de demonstrar afeto...
Seja o seu jeito, seu olhar, seus receios...
Seja o seu carinho, seja o seu amor.
Seja o seu abraço na hora da dor..
Seja a sua presença nas horas difíceis..
Seja doce, que seja um doce olhar carmesim...
O amor é cruel!
O amor é mel!
As vezes amargo, as vezes doce...
Duas faces o amor tem.
Oras não entendo!
Saudades de Maria Flávia -
Que saudades do Estoril!
Do cheiro a mar e a madrugada
numa doce atmosfera subtil
onde a vida parecia consagrada.
Que saudades das Estrelas!
Da mistura do Branco e do Lilás
que pendia das janelas
feitas de ternura, amor e paz.
Que saudades desses dias,
daquelas horas cheias de jasmim
que o meu coração sentia
quando falávamos sem fim.
Que saudades de quem tanto amou
de forma doce, terna e sábia
mas que partiu como chegou ...
Que saudades de Maria Flávia!
(Volvidos seis meses da Partida de Maria Flávia de Monsaraz para a Casa do Pai - que Saudades ... muitas ...tantas ...)
SOU O TEU DOCE
Sou doce, suave, sou eu o teu vinho
A tua taça em desejo e tu és o meu labirinto
A voz que arde em mim e me dá asas nas videiras
Por entre o jardim dos abraços onde descansas o corpo
Dormindo de beijadas palavras, chega o amor
E sobra-me o corpo no prazer que nunca acaba
Afagos que nos alimenta neste videira de frutos
Onde eu sou o teu vinho e tu o néctar que eu mais desejo
E sim habituei-me a ver-te com o sol
No jardim dos afectos, giz do sono que chegam
Pelas cores das flores nos parágrafos do tempo
Entre a neve do teu corpo no linho plantado na serra
Saliva de um rio que deseja amar o corpo em loucura
Todos os laços do mar, se hoje estive nos teus braços
Corria pelo linho plantado entre o sonho e o sono
Desejando apenas estar nos teus abraços e nos teus lábios
Regaço de belas rosas, corpos suados entre a seda
Vou colher o trigo como se da tua boca
Me queimasse a dor que sinto e dormir nos teus olhos
Amando-te mais para colher as palavras beijando-as em cristal
Sou eu o teu vinho doce, suave a tua taça em desejo!
O BELO GIRASSOL
Seu aroma me encanta
Me liberta, me faz imaginar
Um perfume doce como o mel,
o vento costuma levar...
Sua grande felicidade
transmitida em calor lhe conduz
Veja, o além sempre de frente para luz
Puro, lindo, amarelo que nem o sol
Delicado e suave, o belo girassol
Tão perfeito entre as flores
Leva alegria para qualquer lugar...
Intimida o beija_flor, quando for lhe beijar
O belo girassol, belo seja a onde for
No jardim ou nas mãos da morena
Sempre será uma grande flor!
Aquele doce lábio com um gosto de querer mais apreciá- lo e toca-lo e sentir um doce amargo de querer telo cada vez mais penetrado em você...
O amor é como vinho e o vinho é como o amor.
Nasce radiante, colorido, adocicado os teus lábios doces e o teu sorriso contagiante meu anjo sem asas.
Feito vinho doce adamado nos deixa apaixonados e amados pelo nosso amor próprio. Feito vinho botado vai-te tornar minha rainha e minha deusa grega.
E todo o meu desejo fica cheio de loucuras e imaginações ardentes e apaixonantes.
Onde fico à espera, até da tua nova chegada pelos mares e pelos céus de Lisboa e de Veneza.
VORAZ
A ferida abriu na minha boca com teu roubado doce beijo
Entardecia e você veio sorrateiramente
Em um pecado faminto invadiu meu ser
Em um ritual pecaminoso levou-me a loucura
Bailado louco de devaneios mil
Jamais o sol, a lua e nem as estrelas poderiam nos espionar
Tudo era secreto
De mãos dadas por caminhos floridos, jamais
Uma sede do querer proibido nos invadiu
Não era mais a sede da adolescência
Era a sede da insensatez
Eu desabrochei em amor
Você não! Somente voraz e carnívoro
Teus desejos carnais penetraram em mim
Eu mergulhei num oceano de paixão avassaladora
Tu não! A cobiça pela carne era teu intuito
Mergulhamos...
Um entorpecido bafo de amor
Outro apenas no desejo antropofágico
Dos teus beijos pura peçonha escorria
Anestesiavam-me e enchiam-me de prazer
Tu foste como um furacão que passou em mim
Deixou-me completamente destroçada
Hoje sou retalhos que precisam ser costurados
As marcas ficarão em mim para sempre
Como cicatrizes de profundas feridas fugazes.
