Morango
Vem na minha casa agora e toma um milkshake de morango... Eu te imploro, acho que dessa vez quero mais que você...
-plr
A Mulher e a Fruta
Seu olhar é como um morango
É atraente
Deixa qualquer um contente
Após fixar neste olhar lindo e rasgado
Lábios com a cor de uma maçã vermelha
Com o sabor de pêssego
Doce como uma cana
Seu beijo é papaia deixa-me em sossego
Seu corpo frágil que nem a uva
Seu abraço deixa-me na Lua
Manga rosa sempre pontual
Mulher fruta a sua presença é tropical.
"A vida não é um morango. Ela é um abacaxi diariamente. Passamos o dia a descascando e a desvendando para chegarmos a noite com a incrível sensação de dever comprido. Esta sensação é como o saborear de um abacaxi sulista colhido do pé, regado a mão, desejado com o coração."
Ainda não é tempo de produção do melão, mas é época de colheita do morango, fruta que hidrata, este é o delicioso morango.
Quicky
Não é morango
Não é chocolate
Não é solúvel
Não é saudável
Irmão de muitos
Invejado por outros
Amado por tantos
Incrivelmente sensato
Tentando ser bravo
Mas se derrete por gatos!
Amigo incrível
Espiritualidade de aço
Tentando por dia
Ser um cristão amável
Jeová lá cima
Te aprecia e afaga
Todo dia
Uma testemunha estável
Te feres por muitos
Correspondido por poucos
Mas cada dia
Observa seus raros
Seus raros que fazem
De si um espaço
Pra caber tanto de uma pessoa
Que simplesmente
Comparado com poucos
Um amigo incomparável.
Seu nome é Caíque
Sinta o sabor de morango que há em mim, um sabor único, incomparável e insubstituível, só a ti eu espero em beijar esses seus lábios...
Voce e tao suave como tenessee wiskey
Tao doce como vinho de morango
Étao quente como um copo de brandy
E querida eu fico chapado no seu amor
Não tente agradar a todos, pois não vais conseguir, um tem gosto de morango e o outro de cereja! Lembre-se que um pequeno erro cometido, apaga tudo de bom que você um dia fez, ficando sem valor e sem reconhecimento...
A vida é um morango
Em várias situações do dia a dia sempre existe alguém que em meio a dificuldades diz "a vida não é um morango" fazendo referência a um produto final bonitinho em uma embalagem.
Mas você já fez a germinação da semente de um morango? É do tipo que você com muito cuidado espera em média 1 mês até poder transferir para um vaso e lá os cuidados só aumentam.
A muda do morango é exigente, precisa tomar sol todos os dias pela manhã e sombra durante a tarde, qualquer descuido você perde o que demorou 1 mês para conseguir.
O regar precisa de cautela para não exagerar, a terra precisa de muitos cuidados, as folhas recebem um leve jato de chá de camomila até chegar no período da colheita e lá se vão uns 5 meses da sua vida cuidando do pé de morango.
Vale a pena esperar esse processo complexo de cuidado constante, comer o fruto de algo que você plantou com suas mãos trás um sentimento de satisfação enorme.
A vida é um morango, difícil de lidar e precisa de cuidados constantes até florecer e dar frutos, contudo vale a pena esperar e passar por cada processo pois no fim cada segundo que isso te exigiu fez valer a pena.
Queremos que a vida seja um morango, não por ele ser doce,
Mas porque nele mora o sonho do que poderia ser.
Talvez um dia o morango perca sua essência, vendido como unidade de luxo, embrulhado em papel de bala — símbolo perfeito de um futuro onde a natureza se rende ao fetiche da embalagem.
Se continuarmos alimentando os excessos de marketing do “morango do amor”, muito em breve, teremos que nos contentar com o produto de luxo embrulhado em papel de bala.
É isso aí!
Eu sou brega
Eu sou um espetáculo
E faço dos meus sentimentos exagerados
O meu próprio palco
Eu sou amor e como diria Sidney Magal:
"O amor tem de ser brega
Deus me livre de um amor chique, discreto
Deus me livre de sentir morno e suave
Deus me livre de falar baixo, sorrir baixo
Sonhar baixo, de volume baixo"
O dicionário diz que brega, adjetivo
Denota falta de gosto
Eu digo que não
Eu gosto muito e profundamente
Tão profundo que grito aos quatro cantos
Os meus amores nem sempre reais
É por isso que é tão divertido ser brega como eu, entendeu?
Tudo é muito, tudo é grande, tudo me transforma
Tudo me revira e vira choro, vira música, vira grito
Vira motivo, vira poesia, vira esperança
Se se entregar de corpo e alma assim é ser brega
Muito prazer, me chame de Marília Mendonça
A notícia da partida da vovó que vendia sacolés pelo portão da casa verde no Sana desceu amarga. Como eram gostosos os sacolés vendidos por aquelas mãos. Podiam não ser lá muito higiênicos, isso é verdade, mas que eram gostosos eram. Aliás, essa questão de higiene, àquela época, não era muito levada em conta. Não que isso fosse coisa do século passado, quando ainda não se sabia muito sobre vírus e micróbios. Não. Mas também fiz uma pesquisa e vi que sacolés eram vendidos na década de 20, e, já então, as autoridades sanitárias faziam exigências que ninguém cumpria, como hoje. Daí, aquela gente imunda e encharcada com a água que lhes descia pelo corpo proveniente do degelo mal contido nas sorveteiras que equilibravam os isopores carregados de sacolés na cabeça. Mas, gula sempre foi gula. Voltando aquela senhora do Sana: os dedos que tocavam o dinheiro transportado por uma bolsa de coro que andava com ela eram os mesmos dedos que apanhavam pra mim dois guardanapos, que eu sempre pedia. Era daquela mesma bolsinha onde guardava o dinheiro que puxava os guardanapos. Me limpava como um pinto no lixo após degustar sempre a dobradinha: "um de coco e um de baunilha vó". Era o sacolé gostoso que compensava depois daquela manhã inteira torrando no sol na cachoeira. E o mais engraçado é que era tão bom, que até engolir pedacinhos de plástico mordendo o sacolé a gente engolia. Aquela casinha verde fica logo atrás da pracinha, do coreto. Quando ela abria a porta, dava pra ver lá dentro uma forma cilíndrica, de zinco, onde ela acondicionava todos os sacolés. Em torno desse cilindro, gelo picado e sal grosso com um pouco de serragem. Eu perguntei preocupado com a cor avermelhada da serragem. Coroando isso tudo, uma espécie de rodilha de pano, sempre suja, protegendo a tampa, impedindo o ataque de insetos durante a madrugada. A última vez que estive com a vovó do sacolé no Sana, custava R$ 2. Funcionava todo dia até às 18h, mas nas noites quentes de verão era comum ver-se à porta da casa aquela senhora se abanando com uma folha de bananeira estendendo mais um pouco o horário das vendas pra nossa alegria e dos colegas no camping, que nem esperavam que fossemos lembrar deles, de tão bom que o sacolé era. Uma vez, no desespero, bati palmas em seu portão 1 hora da manhã, bêbado, pra pedir sacolé. Tomei um esporro da vovó, mas pergunta se ela deixou de me atender e, depois do esporro, lembro que passou docemente a mão em minha testa e avisou que amanhã estaria mais cedo vendendo os sacolés. Os sabores eram: laranja, abacate, manga, caju e, nos últimos anos, começou a ter de chocolate, além do tradicional coco e baunilha. Mas, nenhuma delas, superava o coco-baunilha, que eu ia degustando ao mesmo tempo. Que me perdoem a propaganda, mas hoje, com todo progresso e processos modernos de fabricação mecânica, como toda e relativa duvidosa higiene no fabrico, o sacolé da minha vó do Sana continua insuperável. Os picolés de hoje, ridículos até no nome, as conchas novas que têm dado forma empírica aos sorvetes, não irão conseguir nunca matar a saudade que comecei a sentir a partir deste momento, quando recebi a notícia. Não sei se exagero ao afirmar que os sacolés do meu tempo, até os extravagantes e alcoólicos que começaram a pegar moda nos blocos de carnaval, nunca serão mais gelados do que aqueles sacolés de coco-baunilha. Faltarão neles agora, eternamente, o perfume delicioso de sabonete que vinha daquela senhora. Faltarão neles, inclusive, a poesia do pedido batendo palmas no portão, e do sorriso carinhoso e aconchegante na entrega. Siga seu caminho vovó. Novos sabores chegaram pra senhora. Delicie-se.
Nem todo processo que brilha no final foi doce no começo. O ponto ideal exige paciência, erro, e até uma pitada de raiva misturada com coragem.
O morango do amor parece simples, mas quem faz sabe: tem o tempo da calda, o medo de errar, o calor do fogo e a força de recomeçar.
No fim, o caos vira encanto. Porque quem não desiste do processo transforma desafio em conquista.
E isso… isso não é sobre morangos.
É sobre a vida. É sobre você.
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