Moradores de Rua
E no meio da minha esquisitice, eu acho um parafuso na rua e guardo ele secretamente no bolso.
Sabe Deus se alguém que me conhece achar!
Que perigo!
Se essa rua, se essa rua fosse minha, os pássaros cantariam o nome dela. E quando eu longe, veriam que o canto tinha, parte minha cantando a saudade dela.
Antes te via com um olhar crítico
Hoje te vejo com os olhos do amor
Criança de rua que anda descalça
Cabeça baixa procura alimento no chão
Tem às vezes um olhar triste
Triste de fome
Fome de comida
Comida feita pela mãe
Sozinha e carente
Sem pai, sem mãe e sem irmão
Anda aqui, anda acolá
Não tem alguém para buscar
E eu com meu olhar de antes
Lavo as mãos
Vejo chorar-te criança de rua
Às vezes geme de frio ou será de solidão?
Agora acordei
Cega eu estava
Procurei ver-te não como criança de rua
Mas criança do meu coração.
De tudo do nada que vivemos, me acompanham. São toneladas de querer, sentir...rua vai, ruas vem e não acaba. São noites, dias após dias, anos. Música toca, sorrisos lembram...silêncio marca ! Não há como fugir, escapar...está em tudo: está no rio, no sol, mar...está nas estrelas, no céu, no luar; te encontro nos pássaros, nas flores. Um doce lembra, sorvetes, chocolates...não há como apagar. Mora em mim, faz morada; me segue, persegue em tardes, madrugadas !
Fiquei sozinha no meio da rua, apagando todas as suas palavras de meus contatos.
Em estado de loucura, querendo me vingar, de quem? Quem seria o culpado, por você não me amar? Quem poderia defender uma causa clandestina, transgressora dos deveres morais? Quem? Quem ouviria o grito e a dor de uma pecadora, arrebatada ao chão por suas próprias e míseras traduções afetivas.
Na Noite
A Lua
Iluminando
A Rua
Na Visão
Da Cidade
Longe da
Maldade
Ela
Gostou Assim
Paro
Olho
Sorriu
Para Mim
Que Sufoco
Mim Deixa
Louco
Morena
A Madrugada
É Linda e Tu Mais Ainda ...
Há mais honra nos lábios de um pobre na rua, pronunciando o nome de Jesus do que a voz de um rico que fala de seus negócios em cima de uma mesa administrativa para seus funcionários.
Era uma vez, eu fui andar na rua para patinar... De repente encontro um trabalhador humilde fazendo suas mágicas na parada de trânsito para tentar receber a caridade dos motoristas. Uma cena que instiga a filosofia da curiosidade, fazendo com que nós apropriarmos entre teoria e prática do conhecimento. É magnífico ver o ser humano fazer esse tipo de fenômeno que nos faça questionar o por quê, como, motivo, onde... Por isso, com visão empírica, pode-se observar que o copo e a garrafa estão rodeados de ímãs, ambos provocam a colisão entre si com uma força magnética para "segurar" invisivelmente sem o intermédio da mão humana... The end!
Seja aquela velha tormenta, que quando levanta cedo e sai à rua, seus inimigos os veem e maldizem mais uma vez o motivo do seu sucesso, que a sua astúcia, benevolência, humildade e fé nunca falte perante os seus desafios... Se torne o invencível obstinado que todos querem ser, porém devido a inveja e a sua falta de brilho próprio, não os permitem chegar onde querem ou onde você está. O mundo é seu, pois filho do altíssimo tú és !!!
Quero num dia qualquer
Andar de mãos dadas na rua
Sentar na praça olhar a lua
Ser menina ser mulher...
Minhas ações. Todas foram interrompidas quando te vi apontar na rua. Eu caminhava bem, seguro de mim. Não havia nada que me intimidasse ou que me tirasse a pose de durão; embora eu tivesse só a pose mesmo. Mas foi só você aparecer, que minhas pernas ficaram bambas. Eu não sabia se continuava a andar ou se voltava correndo. Logo veio em minha mente: “como estou?”. Sabe, eu não sou o cara mais lindo desse mundo. Apenas eu queria que você me olhasse diferente. E parece que você sempre olha, não é?
Mesmo sabendo disso, eu queria estar perfeito pra você.
Não sabendo o que fazer, decidi seguir em frente, a seu encontro. Carros passavam, pessoas conversaram, crianças brincavam na rua, mas pra mim, naquele momento só existia eu e você. Afinal, aquele era nosso momento, nosso mundo.
Quando me aproximei, vi em seu rosto um quê de preocupação. Será que pensavas “Estou perfeita?” ou “Há alguma coisa se errado comigo?” Pois bem, se pensavas isso, saiba que não. Não havia nada de errado com você. Você estava linda como sempre.
Enquanto isso eu pensava o que falar. Além de me deixar desnorteado, você tirou de mim todas as palavras que eu pensava falar. Mas, às vezes, elas não são necessárias. Um gesto, um olhar, um sorriso já basta em certas ocasiões. E foi o que aconteceu no momento em que paramos em frente um do outro: um sorriso e um olhar. O sorriso mais encantador do mundo. O olhar mais penetrante que já vi em toda minha existência. Será que você olhava para dentro de mim? Será que sondavas meu coração? Não sei. Só sei que, apesar do embaraço do momento, do não saber o que fazer, só queria que ficássemos ali para sempre. Parados, de frente um para o outro mesmo. Eu não ligaria. Seria o nosso momento. Seria o nosso instante. Seria o nosso amor.
Um poeta declama versos na rua
enquanto um artista desenha a lua
que, singela, ilumina o artesão
Perto está um livro e o seu autor
é um escritor de mãos dadas com a atriz
que olha para a bailarina e o cantor
solta a voz ao léu
A ativista olha o céu
Artistas, dentro da noite sob a lua
E.....E....E...... E NA RUA!!!!!
É,
MAGÉ PRECISA DE UM TEATRO
situação paradoxal:
"Havia gente por toda parte, na rua da cidade, mas o forasteiro não poderia sentir-se mais só se ela estivesse deserta".
Amor verdadeiro
Passando na rua eu te vi
Você percebeu e não olhou
Lhe encarando você olhou e sorriu
Cheguei em você e um beijo eu pedi
Conversamos e logo nós sorrimos
Te chamei pra sair e você aceitou
Saímos abraçados sem destino
Saímos sorrindo e você me beijou
Percebemos que era amor
Quando nos encaramos
Percebemos que era Amor
Quando nos abraçamos
Você veio e me cativou
Sorrindo e brincando me abraçou
Você veio linda e me laçou
Me deixando cego de amor
Hoje vivemos felizes
O amor existe é fato
Hoje somos felizes
Vivemos um Amor sagrado
Há dias que não sei o que fazer...
Saio para rua ...na esperança de te esquecer...
Mas por onde olho, tudo
me lembra você...
O céu estrelado brilha como seu olhar para mim
todo apaixonado...
A lua iluminada me faz sentir que como ela longe
do seu amor estou isolada.
Nessa caminhada solitária com as estrelas e a lua...
Só tenho um desejo ...
Novamente ser tua.
O Corifeu,
O sol é meu guia a lua a minha luz.
Desço sobre a rua com a minha cruz.
Olho pro céu e rogo a Deus.
Clamo uma reza como um corifeu.
De joelhos no chão peço perdão
Traz a minha amada acalma meu coração
Sentimento profundo a me completar
Honestamente eu digo só quero te amar
Pra sempre minha sina está a findar
Uma rima bonita ei de aclamar
Vejo seu sorriso nos meus pensamentos
Foto perpetua daquele momento
Digo a ti pra sempre me viver
Pois selei minha vida a ti querer
Deus me atendeu minhas preces ao céu
Guardo minha cruz à noite ao léu
Você é minha rainha que me conquistou
Sou o único e o primeiro que sempre te amou
Quero viver de laçado com você
Uma luz que chama eu amo você
Sou seu corifeu a lhe recitar
Um poema por dia pra sempre vou te amar.
O cego e a guitarra
O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.
Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.
Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.
Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.
Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.
Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.
Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)
O que a noite me disponibiliza?
O cheiro da rua, longe de toda a fumaça, carros e motos descansam ao som de grilos e sapos. a visão do céu estrelado se entrelaça com luzes amarelas de postes. a brisa que toca as folhas das árvores faz os pássaros se dispersarem com o susto, a noite be disponibiliza uma visão surreal do que não consigo ver durante o dia.
Seu Próximo
Seu Próximo, caminhava
ao meu lado, na rua e todos os
dias; me cumprimentava.
Seu Próximo pegava, os plásticos
reciclados nas lixeiras.
E entregava as cartas, quando chegava.
Seu Próximo era o vizinho educado.
E também aquele , que não queria papo.
Seu próximo , era amigo de todas as horas.
Mas também o inimigo, o adversário.
O antagonista.
Seu Próximo, era uma figura , que fazia rir.
Andava com flores nos cabelos. E gostava
de se divertir. Dançar. Sorrir.
Seu Próximo estava lá. Quando precisava.
Também, quando passava despercebido.
Caído na calçada.
Seu Próximo estava ali.
Procuraram Seu Próximo, numa caixinha
eletrônica. Mas não acharam.
Onde esta o Seu Próximo?
marcos fereS
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