Moradores de Rua
Vamos marcar de sair
Quem sabe passear de mãos dadas
Em qualquer rua dessa cidade,
Nossos olhares podem dançar
E o tempo pode parar.
Vamos marcar de se encontrar
Quem sabe domingo a tarde
Quem sabe eu te fale
Coisas que eu não falo
Que eu não falo a mais ninguém.
E quem sabe possamos nos olhar,
E ver o fim da tarde
Ai quem sabe possamos notar
Que ainda não é tão tarde
Ainda não é tarde para amar.
LUA NA RUA
A lua andou pela rua
era bege, era gelo, era branca...
Era nossa... Era sua era minha!
Era hera de chuva, telha molhada
goteiras na casa , chuva na cozinha.
Tinha chovido água e como chuva
... A água caia, pela cidade
pelas calçadas pelos muros e casas
e os buracos da velha rua...
D'água fria se enchia.
A lua, andou pela rua
era noite, era chuva era água....
A chuva falou para a lua
_ Essas poças d'água na rua,
não são minhas!
São espelho refletindo
essa cara apaixonada sua.
Antonio Montes
Carta-22
vagando pela rua faz da noite o seu dia
acompanhado do seu cão a procura de alegria
leva sempre com ele uma rosa branca
decepções da vida e os desejos de criança
carrega inocência e também a ousadia
intuitivo e romântico com sonhos e fantasias
sabe se esquiva da fumaça da neblina
gosta de liberdade e um pouco de adrenalina
anda distraído vendo os pássaros voar
a beira do precipício sem caminho a encontrar
nunca perde a esperança que seu dia vai chegar
e no fim do arcos íris muito ouro encontra
usa sua sabedoria para achar um mundo novo
por onde ele passa muitos o chamam de louco
loucura e tentar explica para você
aquilo que não estar preparado pra saber
Sinto-me voando
Sinto-me segurando estrelas
Sinto-me andando na lua
Sinto-me sua
Sinto-me rua
Sinto-me...
Só.
De que menina falam esses versos?
Que rua da infância eles citam?
Desbotadas pelo tempo,
que lembranças eles evocam?
Talvez existam apenas para colorir
e trazer luz à tudo que um dia foi cinzento.
Cika Parolin
Não fomos feito sob medidas universais, somos como o papel de bala que descartamos na rua, ao universo cabe apenas fazer o que faz sempre, criar e destruir! Somos feitos de poeira cósmica, nossa água veio através de bilhões de meteoros, é neste ponto que ser inteligente, e ser, se cabem na mesma frase! Não importando ao universo o que pensa o que faz ou com quem faz, a ele interessa apenas, criar expandir e destruir! É neste momento que você e eu perdemos o status de seres humanos e ganhamos o status de descartáveis!
Pensar em nada não é o mesmo que pensar nada!
Mello Myth 1 - 8 - 2018
Eu sou, eu fui
Estou em uma rua, eu sou a rua
E cada casa nela conta um pouco sobre mim.
Estou em um cemitério, sou o cemitério
E cada túmulo, foi um pouco do que tiraram de mim.
Fui um vulcão e cada explosão, era um desespero meu.
Fui você, mas ninguém ligou, então voltei a ser o que era antes...
Tudo e por dentro nada.
[...] te confundi hoje com outra pessoa na rua, com uma sombrinha discreta, no meio da chuva. Não era nem um pouco parecida contigo quando cheguei perto, mas de longe, bem que lembrava você. Não tinha como ser você eu sabia, mas foi bom sentir meu coração pular por alguns segundos, imaginando que fosse.
Ricardo F.
Espalhe amor por onde você for, independentemente se for na esquina,na rua de trás ou em outra cidade !
Suplício das Ruas
Ouçam os gemidos da rua!
Lá fora pode estar um irmão
que necessita ajuda
e anseia por um pedaço de pão.
Nenhum teto para lhe cobrir a cabeça.
Sua cama? apenas o duro chão!
Vestes escassas e surradas, ele treme de frio
e no breu da noite, ninguém para lhe estender a mão.
Dele se desviam os olhares!
Aos insensíveis, sua presença incomoda.
e seu silêncio implora um gesto de amor, em vão.
Ah! olhemos o drama das ruas!
Mas que transformemos o nosso olhar
na mais nobre e solidária ação.
Cika Parolin
você em casa pode comer só arroz, ou só farinha ou só faisão. Mas saindo na rua, ninguém percebe a diferença no meio da multidão.
"Rua do Sucesso"
A rua do sucesso é tão escura, que só conseguimos enxergá-la com a luz da perseverança"
Tudo vai passar. A menina da rua estreita que entregava pedaços de fartura. O choro da criança dos anos trinta e a fome que finta aquelas datas marcadas de desnutrição. Tudo vai passar. A fome cantada na década de quarenta, homens de "enta" que foram na vinda sem antigos abrigos na barriga. Tudo vai passar, aqueles arames farpados, o primo português, o preso sem peso, feiuras do estado novo. Tudo passará, até eu que nem sei escrever um poema que cabe numa grande mulher. Tudo passará. Essas peles da antiga juventude, num tempo que se ilude. Ou morre-se, ou vive-se morrendo. Tu já não morre. Tudo passa, até morte passa de uma só vez. O mundo tem girado no canto da boca, num mundo à parte, ao norte que sopra vitupérios. E tudo passará. Quem saberá escrever um poema para um livro vivo. É necessário antes que tudo passa e a memória perca glória.
Pobreza jamais deveria existir em um mundo com tanta gente rica,irmãos que vivem na rua,sem teto para se abrigar,sem o pão de cada dia nem para agradecer,sem água para beber,tomar um banho ou lavar roupas,pobreza jamais poderia existir se o mundo não pensasse só em si,mas eu creio e vejo muita gente boa,e rendo graças a Deus porque se não existissem eu morreria de vergonha em viver em um mundo só de gente cruel,graças a Deus existem muitos anjos em toda parte e isso mostra que o mundo não está perdido,e por isso tenho esperança que o mundo vai melhorar por causa dos bons corações.
Essa minha amargura se tornou minha armadura fugindo da vida dura dos amores da rua,Vejo a lua te imagino nua,Andando na rua visando minha luta,Olha lá meu truta nadando na chuva,Essa noite tá uma uva juntado a vida curta esses problemas me encurtam a velhice que encurva,Apenas
Deus me curvo.
Vida esquisita,Cada rua vazia que comporta pessoa vazias,Meu quarto está vazio,Minha mente infinita procura preencher o vazio,Garotas vazias pedem para deitar na minha cama,Mas nenhuma me ama,Querem uma camisa colorida falam de amor logo colorida fica minha cara,Com uma tal amizade,Inimizades lhe atrasam nunca transam não lhe atraem nada,A famosa vida de charlie Brown o inverno no quarto ,Mente em estado de trance,Transei com minas que não eram nada de mais e me fodo ficando para trás.
Ele levando a filha de bicicleta, que bondade
Enquanto eu tô aqui, amarga, na rua da saudade
Daquele que me deixou, mas não me abandonou
É que ele sempre volta
Sempre bate na porta
E quando é de madrugada que o telefone toca
É ele ligando pra dizer que se importa.
O livro Sad_Poet
Enquanto eu observo a rua
Sinto aquele breve sentimento,
De Apenas saber que o mundo ainda continua sem mim
O telhado da vida,
O telhado amigo das estrelas...
Dos choros mais belos
E das cinzas mais Tristes do mundo
Saudade dos tempos de criança,
Aquele tempo onde a esperança
Sempre vinha em primeiro lugar,
O Belo tempo de minha Alegria, talvez o único tempo disto
O poeta do tempo,
o poeta do limbo
Sorrindo um Sorriso de alegria
Sem ter um pingo dela em seu peito
O Vento frio me escolheu,
Escolheu o poeta triste para ser seu companheiro,
Será que assim poderei encontrar meus amigos ?
Os meus amigos nunca visto os que choram para Lua como eu...
A noite o Menino subia em seu telhado
Para observar as Estrelas,
Mesmo sem encontrar a estrela de sua vida,
O menino ainda conseguia sentir seu brilho
Ecoar por sua mente.
Ecoava tão fortemente que ele não podia acreditar,
Naquele sentimento tão surreal,
Sua amada estava aqui ?
Ou em um lugar nunca esperado ?
- Pare menino! você irá ficar louco com esses pensamentos,
Você não precisa se preocupar com isto
Outro alguém já acabou com estas perguntas para você!
Este é o Livro: SadPoet aquele que bebeu a Tristeza de Deus.
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