Monstros
Hoje em dia tenho muito mais medo dos monstros. Pois aprendi, a duras penas, que eles não habitam meu armário e sim povoam minha mente.
Seres humanos são engraçados, eles temem mais coisas que nunca viram como monstros do que as coisas terríveis que eles criam dia apos dia para ferir uns aos outros.
Uma vez Friedrich Nietzsche disse: Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.
Só que eu acho que ele nunca ia imagina que eu ainda sorriria para esse abismo, e lhe levaria flores: com um brilho de luz que não se ofuscou em meio o abismo, tudo ficou claro e eu descobrir que o monstro era imaginário. Era eu querendo mata o meu próprio eu em meio a escuridão.
Mesmo sabendo que é uma luta diária contra o meu eu bom: e o meu eu mal, sei que a luz não se apaga, e todos os dia tenho vencido a luta contra esse monstro.
A impunidade gera monstros, e isso vale para qualquer condição social, gênero, origem ou sexualidade.
Criei uma guerra em meu interior
Meus monstros me atormentam diariamente
Ninguém pode me salvar, estou lutando sozinha
Os meus monstros fazem parte de mim
Estou lutando contra mim mesma todos os dias
Bombas explodem em meus ouvidos, estou surda
A guerra não chegará ao fim sem alguém morrer
Lesões se espalham em meu corpo, estou fraca
Não há como escapar do sofrimento, sou eu que o causo
O trauma se espalha por mim, não me deixa adormecer
Não conseguirei fechar os olhos, apenas ao morrer
Estou tão cansada de lutar, sei que nenhum dos lados ganhará
Já pensei em vários modos de acabar com tudo isso
Mas só consigo me machucar, a guerra está envolvendo
Todos os que eu amo, todos que estão próximos
Não consigo suportar tanto caos em minha mente
Os monstros fui eu mesma quem criei, por isso
Eles sabem cada ponto fraco da minha mente
Eles são a parte cruel de mim, estão me devorando lentamente
Eu os criei, mas agora não sei como para-los
Se tornaram mais forte que eu, se tornaram
Meu pior medo. Eu tenho medo de mim mesma.
O reflexo do espelho mostra apenas uma pessoa
Um sorriso falso estampado em sua boca, porém
Olhos sem vida, refletindo meu verdadeiro eu
Os monstros da minha infância
ainda estão aqui, pior,
eles cresceram, ficarão mais fortes
estes me rasgam por dentro
me fazem perder o controle
me convencem de que o monstro
sou eu!
Tome cuidado ao elogiar ou supervalorizar as pessoas, talvez elas se tornem monstros; mas também tome cuidado ao insultá-las ou ao desvalorizá-las, pois elas podem se tornar seus inimigos; portanto, sugiro que você recorra ao bom e velho silêncio, pois, no final de tudo, ele se prova um ótimo amigo.
A pior espécie de monstros não são os bichos que dormem em esgotos e lixões, mas sim os humanos que, por debaixo de toda a sua imagem, escondem um grande pedaço de carne podre cobrindo todo o seu corpo.
Vivemos preocupados com a estética. As vezes monstros por dentro mas por fora bonecas. Sempre procurando bens materiais, temos o que precisamos mais sempre queremos mais.Sempre pensando em nós mesmo, as vezes não enxergamos os sofrimentos alheios, querendo sempre esconder nossos defeitos, pois queremos ser DEUSES, mas somos seres imperfeito.
Quando eu era criança sabia que monstros viviam entre nós,
Coisa de criança, olhar debaixo da cama, dormir de luz acessa, cabeça coberta,
Eu tinha medo por que sabia que a qualquer momento seria carregado por um, tinha medo por que não sabia onde eles moravam ou qual era sua forma real,
O tempo passou, Eu cresci, se ainda acredito em monstros?
Claro que sim, mais hoje sei onde moram e sei seus nomes,
O engraçado é que descobri que todo mostro nasce como um lindo bebê, como filho, como irmão de algo sagrado chamado mulher, a mesma que por crueldade ele acaba caçando, maltratando e fazendo dela sua prisioneira, sugando a beleza da vida, acabando com sonhos e deixando o desejo de morte...
Descobri que o pior monstro é o "homem covarde", e seu principal aliado é o silêncio de todos que só observam o destino de mais uma vitima entre tantas .....
Basta, é hora de isso acabar, denuncie, seja um caçador de monstros....
Nossos monstros internos nos prendem diante dos novos desafios por vários motivos: não ser aceito, passar vergonha, ser ridicularizado, ser deixado de lado ou passado para trás. Em paralelo a tudo isso está nosso desejo inconsciente de que precisa dar certo. Sem aceitar as consequências, muitas vezes investimos tanto no que desejamos que não queremos nos frustrar no caso de não dar certo, sendo assim, fugimos, deixamos o medo tomar conta e desistimos. Eis que a angústia, parceira do medo, nos consome. E nos mantemos no mesmo lugar, em nossa zona de conforto, onde o medo e a angústia não conseguem chegar. Ou melhor, chegam, mas não damos ouvidos.
somos monstros por amar
por mata ser abandonado
somente saudades morta
morrer por dentro é nada
apenas o mesmo vazio
momento os valores se vão
na imensidão é uma dor sem fim
nessa arte de ter e ser
sempre a fim, morte sem querer
vaidade puro ador, sem mais quem amou?
realidade pouca se acabou!
uma dose de bebida não muda ninguém,
apenas adormece as feridas...
se esconder do mundo pior mentira,
as trevas estão em toda parte,
nada realmente importa, pelo que se passou.
as feridas são pequenas sentinelas...
no prazer sem fim do teu amor.
Não suporto, não aguento mais...
Visíveis monstros traiçoeiros,
Lobos em pele de cordeiros.
Astros da mediocridade ligeira, vorazes.
Olhos famintos, mãos geladas, mortas, desfalecidas,
Vidas envolvidas na glória do medo, do “eu” poder fantasioso.
Queixas sem doenças, malefícios encarnados na alma, no coração, nas feridas,
Não aguento mais... Apenas ver, se como tal mortal não posso ser,
Pai, quem sou? Por que sou?! Pois nada quis viver!
Um bicho do mato, perdido na trilha, secando feito folhas no cerrado
Cigarra velha num último cantar, medos insanos!
Rostos mascarados, peles cheirosas, roupas limpas, o mundo não para.
De dentro das veias escorrem cera, a cola da maldade, a febre do ódio, o encalço do mal.
Deveras a vida foste dada para ser vivida?! Tal qual uma criança que não sabe ler!
Meus braços já não podem levantar, não quero mais chorar, não aguento mais o ver!
Os olhares estão por toda a parte, as vozes soam feito gralhas no alto da montanha,
A surdez não me é suficiente, preciso também fechar os olhos, pois, não aguento mais...
Mais uma vida saturada pela fadiga da desigualdade psicológica, a moral é imoral,
A faca está cega, Pai! Quem há de ouvir os gritos do norte?!
Ouça! São os gritos da morte! Desta vez, ninguém teve sorte!
De sorte que não existe jogo da vida, ou se tem ou não se pode comer!
A vida é incapaz de viver?! Não! Já não aguento mais...
Até onde seguirei com meus farrapos sendo arrastados pelo altruísmo dedicado à miséria geral?
Pensamentos nefastos enraízam-se dentro do meu ser, o sono vem, cerram-se os olhos,
O dia chegou!
Todos estão deslumbrantemente impecáveis!
