Monólogo

Cerca de 137 frases e pensamentos: Monólogo

Me sinto bem quando escrevo.Não vejo um monólogo,mas sim um diálogo entre os pensamentos de um eu-lírico e suas palavras.

Inserida por CynthyaDias

Não existe diálogo com Deus, existe apenas o monólogo com a nossa consciência.

Inserida por oriebirsocram

Sôfrego, torno a anexar a mim esse monólogo rebelde, essa aceitação ingênua de quem não sabe que viver é, constantemente, construir, não derrubar. De quem não sabe que esse prolongado construir implica em erros, e saber viver implica em não valorizar esses erros, ou suavizá-los, distorcê-los ou mesmo eliminá-los para que o restante da construção não seja abalado. Basta uma pausa, um pensamento mais prolongado para que tudo caia por terra. Recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores econceitos. Não cabe reconstruir duas vezes a mesma vida numa única existência. Por isso me esquivo, deslizo por entre as chamas do pequeno fogo, porque elas queimam. Queimar também destrói

Inserida por juliasiqueira

PAPO SÉRIO:
"Minha conversa com Deus é um monólogo."

Inserida por MCAVICCHIOLI

O monologo, é um dialogo entre o Id e o Super Ego: EU nao me meto...

Inserida por isacesario

Poesia é quando escrevemos o monólogo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

Tem uma alma branca nos meus manos!
(Monólogo)

Quando eu era pequena
Eu sentava na Beira da calçada
Todos tinham patins
Todos comiam sorvetes eu comi o meu primeiro Magnum na vida em 2017, entrei no cinema aos 18, pisei no shopping aos 16, entre roupas e sapatos que podíamos ter usados, adquiri um problema sobre to nem ai se tenho o que vestir ta bom. Sabe aquela sensação de ir a loja com grana e escolher o que quer eu já estive com a grana na mão E não quis comprar. Eu entendi que tudo isso que não tive vem de um passado de exclusão, que por falta de sentimento e humanização fomos jogados ao que dá...
Sabe pras manas é mais difícil é ver as meninas receber bilhetes, flores, convites de encontro e receber apena proposta indecentes, sim, pois elas vem sem um pingo de respeito muito menos sentimento, como quem recebe favor em ser comida.
Sabe aquele jantar em família pra te apresentar, planos, amigos... pois é... Não existe privilégio em ser objetivada, não existe privilégio em ser hipersexualisada... Não existe privilégio em não ser tocada e sim ser apalpada como uma fruta na banca da feira...
A história é sempre a mesma...
Pra que dar mão atrapalha pra andar...
Pra que conhecer todo mundo basta saber o que se tem
Sentimento carinho pra que? Se não parar vai me perder... farei como todos te deixarei...
E tudo que as manas ouvem sobre não fazer por não gostar, por não importar, por ele dizer eu sou assim... coisas humanas, as manas veem eles praticarem com outras... sim outras que não sejam como elas...
É tanto mano levantando bandeira e dando rasteira naquela que eles usam na encolha... que humilham, que desumanizam, que zombam e ameaçam de uma solidão monólogo quando já abandonaram a dois a tempos...
Que ha com os manos que veem suas irmãs, filhas, mães, matriarcas sangrando e ao invés de aprender com elas, aprendem com o algoz e repete repete repete...
Não existe ativismo e amor afrocentrado de faixada, que alimente a alma de uma mulher negra... ela não quer ser como a branca, nem muito menos branca...
Ela quer ser amada, poder amar, na verdade ela não procura amor por ai... ela quer viver apenas o que sente, como gente.
(Rogéria Cardeal Hta )

Inserida por RogeriaCardealHta

MONÓLOGO

Para onde vão os meus lamentos
se já não mais me escutam?
Que terra vã e sem sentimentos
de ilusão. Pra onde iriam?

Aí, tudo está tão cego, esquecido!
Me perdi nas teias do mundo
quando no mundo tentei o infinito
e o infinito era só um segundo...

Para onde vão as minhas palavras
se versadas pra vida e não pra morte.
Quem ou alguém me escutavas?
Acho que nada, nem a sorte!

Então, o que pode, quem me acode?
Se nem de porre há resposta
ou tão pouco o fado é custode...
Pois, a alma na dor está exposta!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Fruta da estação atual.
*Monologo da tristeza.

Tristeza, traga de longe sua luz,
escura luz de pensamentos.
Pétalas que nadam na solidão dos penares.
Navegam sobre o doce e sereno mundo único.
Longe.
Bem longe das referências de toda essa gente.
Tristeza.
Fruta da estação atual.
Doce, saborosa, textura simples como favo de mel.
Estrelas fazem doer, lágrimas de orvalho, uma chuva de saudades que vem sacar o sono e doar pequenas gotas de sereno no canto dos olhos.
Ah! tristeza!
Sina de beleza ímpar, lenço branco e cândido que cobre a vergonha alheia.
Fruta boa!
Tenho um bom pé no fundo de casa.
Enquanto existir alegria, estarei contente.
Consequentemente, irmã do riso,
contido fim que sempre enrosca.
A brisa, abraçando levemente as mãos,
carrega-as para os olhos e interrompe a luz.
Selam chances, desviam para outros mares.
Tudo.
Tudo é tristeza.
Tristeza boa é tristeza completa.

Inserida por nelmarques

A vida é um monólogo. As pessoas falam e eu não escuto, eu falo e vocês não me escutam.

Inserida por ney_damacena

Nunca receberemos aplausos até traduzir o monólogo do sofrimento em entretenimento...

Inserida por PoetaFernandoMatos

TEM UMA ALMA BRANCA NOS MEUS MANOS!
De Rogéria Cardeal Hta
(Monólogo)

Quando eu era pequena
Eu sentava na Beira da calçada
Todos tinham patins
Todos comiam sorvetes eu comi o meu primeiro Magnum na vida em 2017, entrei no cinema aos 18, pisei no shopping aos 16, entre roupas e sapatos que podíamos ter usados, adquiri um problema sobre to nem ai se tenho o que vestir ta bom. Sabe aquela sensação de ir a loja com grana e escolher o que quer eu já estive com a grana na mão E não quis comprar. Eu entendi que tudo isso que não tive vem de um passado de exclusão, que por falta de sentimento e humanização fomos jogados ao que dá... Somos frutos de racismo...
Sabe pras manas é mais difícil é ver as meninas receber bilhetes, flores, convites de encontro e receber apena proposta indecentes, sim, pois elas vem sem um pingo de respeito muito menos sentimento, como quem recebe favor em ser comida.
Sabe aquele jantar em família pra te apresentar, planos, amigos... pois é... Não existe privilégio em ser objetivada, não existe privilégio em ser hipersexualisada... Não existe privilégio em não ser tocada e sim ser apalpada como uma fruta na banca da feira...
A história é sempre a mesma...
Pra que dar mão atrapalha pra andar...
Pra que conhecer todo mundo basta saber o que se tem
Sentimento carinho pra que? Se não parar vai me perder... farei como todos te deixarei...
E tudo que as manas ouvem sobre não fazer por não gostar, por não importar, por ele dizer eu sou assim... coisas humanas, as manas veem eles praticarem com outras... sim outras que não sejam como elas...
É tanto mano levantando bandeira e dando rasteira naquela que eles usam na encolha... que humilham, que desumanizam, que zombam e ameaçam de uma solidão monólogo quando já abandonaram a dois a tempos...
Que ha com os manos que veem suas irmãs, filhas, mães, matriarcas sangrando e ao invés de aprender com elas, aprendem com o algoz e repete repete repete...
Não existe ativismo e amor afrocentrado de faixada, que alimente a alma de uma mulher negra... ela não quer ser como a branca, nem muito menos branca...
Ela quer ser amada, poder amar, na verdade ela não procura amor por ai... ela quer viver apenas o que sente, como gente.
(Rogéria Cardeal Hta )

Inserida por RogeriaCardealHta

O monólogo é uma forma sábia de pensar a falar.

Inserida por MariaAlmeida

Monólogo com a lua...
(Nilo Ribeiro)

Selena de azul intenso,
confesso todo meu tormento,
é sobre minha querida
que partiu, deixou o sofrimento
e nada cura esta ferida

lua prateada e consoladora,
psicóloga e minha consultora,
este relato tem muita verdade
é uma dor arrasadora
e carregada de saudade

lua de brilho fascinante,
peço sua ajuda neste instante,
pois, não tenho forças para reagir,
estou inseguro e vacilante
sentindo minha estrutura ruir

linda lua e seu esplendor,
não quero de volta meu amor,
faço apenas um pedido,
tire mim esta dor
que me faz perder o juízo

bela e serena lua,
sei que você não pactua
com um romance desfeito,
resolvemos cada um na sua,
mas, a dor ficou em meu peito

lua que sabe guardar segredo,
te revelei tudo sem medo,
conto com sua discrição,
cuide de mim com zelo,
e de minha amada com proteção

hoje a noite não tem luar,
minha dor por certo vai continuar,
meu amor, continuo a te amar

lua que brilha nos olhos teus
fique em paz e com Deus...

Inserida por NILOCRIBEIRO

⁠A arte de ser apenas um personagem chama-se monólogo. Se ficar calado, diálogo interior.

Inserida por doc_comparato

Me vejo em espirito ⁠a imagem e semelhança de Deus. Em silencio monologo intensas conversas sobre a vida e sobre a morte, como também sobre tudo que ilusoriamente, damos maior valor, por um tempo relativo que não existe. Afinal, somos eternidade.

Inserida por ricardovbarradas

Monólogo em J

Jamais pensei que o júbilo pudesse se transformar em júbilo ferido,
em junção quebrada entre o que foi e o que nunca mais será.

Janelas se fecharam lentamente,
sem gemido, sem gesto,
apenas o jazer silencioso
do que antes era jardim.

Jazem as palavras que não disse,
jazem os abraços que não dei,
jaz, sobretudo, a alegria que um dia me justificou.

Jornada interrompida,
jamais concluída,
mas sempre revivida,
nos labirintos da memória onde só eu caminho.

Julgaria ser forte ao seguir adiante,
mas julgo ser mais sincero ao permanecer neste lugar,
onde o juízo vacila,
e só a saudade é justa.

Jardins secos se espalham por dentro,
flores que murcharam antes da primavera,
mas cujas raízes,
ainda assim,
persistem em doer.

Jogo-me, às vezes, na esperança
de que, em algum tempo além do tempo,
as janelas se abram outra vez,
e a jornada recomece,
mas sei…
já sei…

Junto ao que fomos,
resta apenas a sombra do que poderia ter sido.

Jorro lágrimas que ninguém vê,
junção líquida de um amor que jaz,
mas que, estranhamente,
jamais morreu.

Inserida por Zanatinha

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