Mini Textos de Ana Maria Braga

Opção da igreja pelos pobres

⁠Pe Júlio Maria De Lombaerde " Servo de Deus " Pai dos pobres*

" Padre Júlio Maria De Lombaerde, testemunhou, constituiu, estabeleceu, um legado grandioso em Manhumirim, era conhecido no seu tempo como pai dos pobres, era ⁠mestre, pai e amigo dos injustiçados, dos oprimidos das crianças, que carinhosamente chamavam - o de 'vovozinho', segundo depoimentos, escritos de pessoas que o conheceram, igual a ele nunca conheceram outro" Solange Malosto

⁠⁠⁠Júlio Maria De Lombaerde & Opção pelos pobres

Segundo escritos e testemunhos " salvar almas" cuidar da saúde, instrução, alimentação dos oprimidos, adultos e crianças eram um dos objetivos daquela figura cujas características pessoais, semblante sereno, batina cinza de barbas brancas e cheias diferenciava - o dos demais, era o médico, o farmacêutico, o mestre-escola, o amigo e pai dos pobres, o encanto das criancinhas, “com todos os direitos e privilégios”

Brevemente em nossos altares*

Padre Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"


Arauto do Evangelho de Jesus



Manhumirim é o berço da Congregação fundada por um missionário, Padre Júlio Maria De Lombaerde, natural de Antuérpia, cidade da Bélgica, com uma história que data da cidade Média, maior da região da Flandres. Padre Júlio Maria De Lombaerde, foi um missionário que como poucos com seu testemunho, suas proclamações, anúncio da palavra, foi um arauto do Evangelho de Jesus, sua eloquência ou seja veemência em suas mensagens, encantava, fascinava, os pobres, aprofundando, entranhando como um aguilhão o coração dos ricos, conscientizando-os de que Deus não recriminava os ricos por serem ricos e sim por não saberem repartir e que todos somos filhos do mesmo Pai. Como mensageiro da palavra, analisava informar as pessoas sobre a necessidade de agentes pastorais para as pessoas de poder aquisitivo maior.
"Deus me da tanto, porque não devolver um pouco" Ramon Sanglard Malosto

⁠Brevemente em nossos altares *

Bientôt à nos autels " Père Júlio Maria De Lombaerde " Serviteur de Dieu"

*Le prodigieeux enfant Júlio Emílio*


* Origine francaise *

Natural da aldeia de Beveren município de Waregem, ville de Antwwerpen, que em francês se pronuncia Anvers, era filho do casal, José De Lombaerde e Sidônia Steelandt, cuja dicção em latim, era synonym, primogênito, premier de oito irmãos, dos quais morreram sete, todos vítimas de crupe diftérico, antes de completar sete anos, escapando apenas o nono irmão, o Aquiles, que também se tornou missionário.

“Quero ter o santo orgulho de saber bem a minha língua” "Je veux avoir la spaint fierlé de parler ma langi"
⁠⁠
Pére e Júlio Maria De Lombaerde "Serviteur de Die"

⁠Vozes de Ricardo Maria Louro -

Desperto me Sou
no silêncio da madrugada
adormecida ...
Oiço Vozes! Tantas Vozes!
Mil VOZES que oiço!
Meu leito está vazio.
Ausente. Sombrio.
Não me sinto!
Sinto medo ...
Porque escorrem águas
do meu Ser?!
Tantas águas!
Mil águas que escorrem!
E as VOZES já são gritos
e os gritos agonias
e as agonias saudade!
Tanto que meu corpo envelheceu!
O Tempo passou ... passou ...
Foi a morte que o levou!
E minha Vida se morreu ...
Foi-se como um vidro partido!
Mas afinal o que se perdeu?
O Poeta ficou!
Nos versos que escreveu!
Das VOZES que escutou ...

⁠Maria da Graça -

Nos longos madrigais
destes campos do Alentejo
andam moças aos Ais
de-desejo-em-desejo ...

Campos de trigo, campos de seiva,
plantados com suor por esta gente!
Que a Senhora da Orada lhos proteja,
hoje aqui e para sempre ...

E no Outeiro da saudade,
junto à Monsaraz do Coração,
há hortas, campos de piedade,
vinhedos, imersos em solidão!

E ouve-se ao longe, no Outeiro, uma canção!
É uma jovem com ternura e encanto
que canta e encanta a ilusão
ao ponto de calar até o pranto!

Agita-se-lhe o canto na garganta,
sai-lhe pela boca graciosa,
e toda a gente se espanta
ao ouvi-la cantar tão formosa...

Seus olhos quando chora,
sua boca quando ri,
são graciosas auroras,
pedras preciosas: esmeraldas e rubis.

E quando feliz ela passa
pela porta das gentes,
chamam-na: "- Maria da Graça!
Canta lá o que sentes ..."

Que Graça, que encanto, que ternura
levava a Maria no Coração,
qu'inda hoje, na memória, perdura,
a jovem Graça e a sua canção ...


(À graça, à ternura e ao encanto, da sempre jovem, Maria da Graça, minha Mãe .)

⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Nas pegadas do fundador " Pe Júlio Maria De Lombaerde
⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Alma sacramentina
"Com a presteza de Maria"
Era o slogan que portava na alma desde o nascimento, na família quando criança, púbere, adolescente, nas atitudes cidadãs, em vínculo, elo aos colegas de seminário, reciprocidade mútua aos congregados, na idade maior, e na comunidade na qual o conheci. Na Anunciação do Senhor, que antecipa, se desloca, quando Maria Santíssima, foi visitada pelo Anjo Gabriel, ensejo em que acolhe, em seu ventre Imaculado o Filho de Deus, sua memória adentra-me a alma, o coração. O Slogan de um espírito, de essência ardente, fascinado, pela impenetrabilidade, do Altíssimo, onde consigo soletrar em literato, áureo, letras douradas, "Com a presteza de Maria" O slogan permanecia sempre escrito em seus trabalhos diários, letras de forma, encantava-me, conceituava incomum, super interessante!
Queria a mãe Santíssima verdadeiramente em sua vida, cravada em sua alma, princípio vital. Padre Antônio Felipe da Cunha, um amante fervoroso de Jesus eucarístico e Maria da Eucaristia. Quantas vezes nós catequistas o surpreendemos diante do relicário "Santíssimo Sacramento" e de sua mãe Maria, Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento! Recordo-me que certo dia, confidenciou-me que acompanhava a mãe na reza do rosário e o irmão muito levado não queria. Replicou ao irmão, vamos sim, reze a Ave nesse interim, rezo a santa. Maria lentamente, já estava adentrando em seu coração, incentivava o irmão, e aos poucos, paulatinamente, rastreando abrigo em seu coração, onde conseguiu estacionar. A Sagrada Escritura conta que, ao chegar à casa da prima, Maria saudou-a e nesse momento a criança, que aconteceria a ser João Batista, estremeceu no ventre de sua mãe. Deste modo, a boa notícia, anunciada por Maria à Isabel, expõe, transparece, a assiduidade do Senhor em detalhes comuns da subsistência humana, sendo uma convocação, chamado a todos a serem anunciadores da Palavra, da maneira que, Padre Antônio Felipe da Cunha SDN, fazia tão bem, através do seu testemunho, nas pregações durante as celebrações eucarísticas e na vida! Lembro-me que sempre teve muito carinho pelas crianças, idosos, colegas padres e pelas irmãs sacramentinas, inclusive a Madre Maria Beatriz SDN, demais religiosas da época, como Júlio Maria, um arauto do Evangelho, testemunho vivo, andava nas pegadas do fundador, em serviço de presteza, disposição e total disponibilidade à Maria e seu filho Jesus. Para ele, o ensinamento presente era o de escuta e obediência ao Altíssimo, Onipotente Pai!⁠⁠ Solange Malosto

Nas pegadas de Pe Júlio Maria"Servo de Deus"


"O maior meio de Evangelização é o testemunho de Vida" PUEBLA


⁠⁠"Conquanto refletindo, no teu afazer, mister, sem falhas e lacunas, à exceção demarcações, no que executastes em relação à exaltação, transcendência transcendental, espiritual em instigação á santidade, temos potencial, somos capazes, podemos declarar de modo claro e determinante, Manhumirim com seu aglomerado, tem muito que orgulhar, é uma cidade de brilho, dignidade, valor, cidade de um grande, incansável batalhador das causas perdidas, pobres e oprimidos, doentes e desvalidos, um aguilhão nos corações dos ricos, conscientizava-os que "Deus não recriminava rico por ser rico e sim por não saberem repartir, sem espírito de doação. Júlio Maria como Jesus não fazia acepção, preferencias de pessoas".

Nas pegadas do fundador Pe Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"

⁠⁠⁠Anjo de luz

A obscuridade era de sábado também insuficientes os minutos após a celebração da Santa Eucaristia. Permanecia-me no corredor do Seminário à procura do saudoso Pe Demerval Alves Botelho, que no momento estaria à espera, para conjuntamente com outras paroquianas ensaiarmos no piano, para a missa do domingo seguinte, quando inacreditavelmente, perplexa, sou surpreendida á aquela figura, que como por magia surge num ponto de transferência entre luz e sombra, cuja sensação era de um sentimento de profundo encanto veio ao meu encontro, encontrar. A qual hierarquia pertences, meu lindo anjo de luz * Serafins, querubins, tronos, dominações, potestades, virtudes ou principados, arcanjos, anjos, luz*
Aquela silhueta masculina, hábito no cinza escuro devido a penumbra, partitura ás mãos assemelhando-se à um anjo eucarístico, grácil na escuridão tranquila, o próprio, o nosso missionário que na verdade ou seja sempre imbuído, imbutus latim, pelo encantamento, uma característica ou habilidade de fascinar, aptidão para atrair como o fascínio de um livro, nas teclas musicais de um piano, ou seja na envolvência da adoração ao eucarístico, Santíssimo Sacramento, sua mãe Maria da Eucaristia.
Uma pessoa confiável que a meu ver revestia-se, blindava à qualidade de um homem, aquela que transmitia honestidade apresentava um bom caráter, confiança, crença, que temos no caráter, nos bons valores e na lealdade de alguém, ideal no caso de uma ajuda ao outro, incentiva-nos a acreditar no valor das boas atitudes e escolhas. Tratava-se de um cavalheiro, homem de convicções, um servo humilde do Altíssimo de princípios e para completar um ser de muita fé qual o fundador se sua Congregação "Pe Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"

⁠
LEGADO "Escola Normal Santa Teresinha
Carisma P. Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"

Carisma
Digital de um Caráter Integral e Espiritual...
Consciente de seu dever como líder espiritual, Julius Maria De Lombaerde tinha interesse em si mesmo, algo sobrenatural que o levou a imprimir, a deixar um reflexo de vida, a imprimir suas impressões digitais de caráter espiritual integral a todas as pessoas não apenas de sua tempo, mas das gerações futuras. O maior legado que um líder pode deixar para seus seguidores sejam esses seguidores a igreja ou a família, é o caráter de Cristo impresso em atitudes condizentes com seu modo de vida. texto Solange Malosto

"As prodigiosas conquistas são que são verdadeiras concretizações de sonhos" Solange Malosto

Carisma
"Apesar da invisibilidade que o espírito tem, tem uma genuína receptividade translúcida e exuberante que se faz sentir no coração, transbordando o carisma e a simpatia que todos se arrastam.

⁠Prece de Ricardo Maria Louro -

Senhor, chegou a noite inquieta e hostil
e só deixou em nós os restos da vontade.
Senhor, chegou a noite e a dor é vil,
tanta é a dor e a tormenta, a saudade.

Mas há ainda uma esperança, não findou!
Que desperte. Adormecida está a Alma!
A chama não é morta, apenas se ocultou ...
Senhor, chegou a noite e a dor é calma ...

A verdade é nevoeiro, é impulso,
e Portugal é chama sem aragem,
nevoeiro sem verdade, apenas luto!
Chegou a noite e Portugal é só miragem ...

Senhor, acorda as naus que pairam sobre as águas,
desperta a Alma desta Pátria em vão dormida,
as velas e os mastros, as proas dissecadas ...
Senhor, minha Terra é uma noite perdida!

⁠Fonte Cerrada - Maria -

Aquela gota de água que caia
deslizava serena como a tarde
dos olhos tristes de Maria
num Cálvario de saudade ...

Fonte que ninguém buscava,
água que ninguém bebia,
gota humilde que passava,
gota leve que caia ...

Cerrada fonte, sò e triste,
gota breve que jorrava,
solidão, somente, que persiste,
toda a gente se afastava ...

Fonte aguada d'olhar triste,
água pura, noute e dia,
gota fria que não viste
nos olhos tristes de Maria ...

⁠RECORDAÇÕES DOS ENGENHOS

Tia Maria ficava triste quando o gavião, raposa ou "furão" pegava uma de suas criações. Chamava-lhes todas para a ração através de um canto típico, de quem viveu nos sítios e engenhos daqueles tempos idos (60 e 70). Quando uma das aves não aparecia, corria a procurá-la em meio ao canavial.Era uma mulher envolvida com a terra.

Nome do poema: Maria Fernanda

Eu quero ver você sorrindo como sempre , com esse sorriso que ilumina todos os meus dias, e cada vez mais fico apaixonado sonhando em te ter para além da eternidade, onde só nós saberemos o que acontecerá.

O teu lindo corpo é a pintura que Deus criou com muito amor e carinho, existe um mito que diz que quando deus te desenhou ele estava namorando não sei se é verdade, mas tenho a certeza do amor que foi escrito pra nós.

Esse amor que nasceu de uma amizade é o verdadeiro e prospero amor, que nossas almas tem certeza que não se acabará com o vento ou mesmo por intrigas feitas por pessoas ruins.

Sei que somos ciumentos, mas somos assim porque nos amamos, e esse é o ato de carinho e amor que temos um pelo outro. A minha inteligência só despertou graças a você.

⁠Amor rejeitado 2


Anos e anos se passam e Eduardo em Maria pensava;
Depois da última conversa que tiveram Eduardo nunca mais a viu;
E ela nunca se preocupou pelo o que ele sentiu;
Logo ele percebeu que precisava esquecê-la;
Depois de muito esforço aos poucos ele conseguiu;
Maria em pensamento de Eduardo não mais ocupava;
Eduardo entendeu que precisava conhecer outra menina;
Pois sentia que precisava de uma companhia;
Muitas garotas tinha com ele algo em comum;
Mas nenhuma delas despertava nele sentimento algum;
Mesmo não tendo o sentimento Eduardo começou a buscar;
Por uma garota para amar;
Muitas não se interessavam por Eduardo;
E as que ele se interessava já tinham um amado;
Então Eduardo resolve esquecer tudo isso;
E viver sua vida sozinho;
Thais uma nova menina surgia;
Era ela uma menina tímida;
Menina era essa que por Eduardo ela se apaixonou;
E o amor pelo Eduardo logo se formou;
Mas o rapaz não a conhecia;
E muito menos que ela existia;
A Thais para um amigo de Eduardo se expressou;
Dizendo que a Eduardo ela sempre amou;
E esse amigo se dispôs a ajudar;
Pensando ele que eles poderiam se casar;
O amigo para Eduardo tudo contou;
Dizendo o que Thais havia dito;
Eduardo de início não acreditou;
Achou que o amigo estava mentindo;
Mas o amigo logo lhe convenceu;
E Eduardo se tremeu;
Não sabia ele o que fazer;
Mas ele entendia que precisavam se conhecer
Eduardo sabendo sobre o que a Thais sentia;
Resolveu conhece-la;
Eles conversavam bastante;
E ficaram juntos em um instante;
Mas o relacionamento não ia bem;
Eduardo percebeu que não conseguia corresponder;
Ao sentimento que Thais tinha e que ele também poderia ter;
E isso fazia ela sofrer;
Eduardo então se ligou;
Ele percebeu que continuava amando aquela que ele sempre amou;
E isso impedia dele sentir o mesmo por outra;
Apesar da não correspondência de Eduardo;
Ela por ele continuava amando;
Ele então marcou com ela em se encontrar;
Então eles se reuniram e resolveram conversar;
Disse ele que gostava dela;
Mas o seu amor ainda era por outra;
Thais triste ficou;
Pois Eduardo era quem ela sempre amou;
Eduardo então terminou;
Aquele relacionamento com a menina que sempre o amou;
Thais com uma tristeza profunda resolveu se afastar;
Ela foi morar em outro lugar;
Eduardo percebeu que mesmo sem pensar;
A Maria seria aquela que ele sempre vai amar;
Até hoje ele não pôde encontrar;
Uma menina para amar.

⁠Amor rejeitado

Eduardo tinha seis anos quando conheceu a Maria
No olhar ele se apaixonou
Mas a idade não permitia ele perceber esse amor
Maria nunca suspeitou
Mas Eduardo nesse amor sempre acreditou
O tempo ia passando
E Eduardo cada vez mais se apaixonando
Maria para ele nunca se importou
Mesmo ela sabendo que ele sempre a amou
Maria mais distante ficava
E Eduardo mais nela ele pensava
Maria uma pessoa encontrou
Aquele a quem dizia que nela ele sempre amou
Enquanto que Eduardo sentia e sofria calado
Um dia Maria percebeu que o que Aquele sentia não era verdade
Logo ela passou para a segunda parte
Outra pessoa ela pôde encontrar
Aquele que mais uma vez dizia a amar
Mesmo Maria sabendo de quem realmente a amava
Mais ela o rejeitava
Uma coisa fez Maria se entristecer
Ela descobriu aquilo que preferia não saber
Aquele a quem dizia ama-la
Estava sempre disposto a engana-la
Mesmo sofrendo ela não se importou
Com o Eduardo que sempre a amou
A cada dia que passa
Mais o Eduardo na Maria se apaixonava
Depois da segunda tentativa
A Maria se mudou
Para bem longe de quem a amou
Eduardo sabendo disso se entristeceu
Mas aquele sentimento não desvaneceu
Mesmo de longe ele amou
Mas Maria para ele nunca se importou
Os meses foram passando
E Maria mais uma vez pensando
Ela ficou com um Cara
Outro que ela mais uma vez acreditara
Esse por algum tempo com ela ficou
Mas logo teve um fim e tudo acabou
Maria um dia pela tela o encontrou
O Eduardo que nela ele cutucou
Amigos eles se tornaram
Eduardo resolveu a ela escrever
Mas Maria mesmo lendo resolveu não responder
Um ano passou
E Maria por um Homem se apaixonou
Esse Homem conseguiu o coração dela conquistar
Logo eles ficaram juntos e resolveram se casar
Eduardo sabendo disso mais uma vez se entristeceu
E a esperança que havia nele se rompeu
Uma nova mensagem ele escreveu
Mas ela mais uma vez não respondeu
O tempo passou
Eduardo em ninguém pensava
Pois Maria em seus pensamentos ocupava
Pela felicidade dela ele sempre torceu
Mas o casamento dela desvaneceu
Triste ele ficou
Pois ele não torcia pelo fim desse amor
Outra mensagem ele escreveu
Dessa vez ela respondeu
Conversaram um pouco
Mas ela mesmo passando pelo que passou, ainda o ignorou
O Eduardo logo se arrependeu
Pela mensagem que ele escreveu
Maria sempre ignorou aquele que verdadeiramente a amou
E mais uma vez ela está
Com mais outro garoto que se diz amar
Mesmo isso tudo acontecendo
O Eduardo sempre continuará amando
E ela não se sabe
Mas parece que continuará se enganando

⁠Como sofreu Maria, mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo , quanto sofrimento ela sentiu ao acompanhar o martírio de seu filho tão amado, quanta dor para uma mãe ver seu único filho, ser tão maltratado... humilhado... ser espancado... chicoteado, tantas vezes...crucificado e morto.
Não O abandonando em nenhum momento, embaixo da cruz ela ficou, nos dando exemplo de um verdadeiro e profundo amor de mãe.

⁠Gonçalo Salgueiro
por Ricardo Maria Louro-

Quando tu nasceste
no céu da tua noite
cintilaram as estrelas mais doces
ouviram-se as melodias mais ternas.
Fixaram-te os horizontes fugidios
dançaram os poentes sobre o mar
e até a Lua, envergonhada,
se ocultou do firmamento!
O vento, ora vento brando, ora vento Norte
cantou ao menino d'oiro ...
És tu o vento! Um sopro de saudade...
E há quimeras, há silêncio - pausa e silêncio,
obtusas lágrimas por chorar, carentes em galgar-te a face!
Porque as seguras?! Porque as susténs?!
Porque as não derramas se quando caem
transformam-te o canto, moldam-te os versos,
abrem-te a Alma ...
Deixa que docemente te humedeçam a face
e te possuam o timbre da voz.
Por ti! Por mim! Por todos nós!
E depois ... depois sorri ... sorri chorando
nas margens de um rio junto ao tronco
de um Salgueiro, aí, onde morrem e renascem
as lendas dos amores ...
... eternas, sagradas, intemporais.
Tu estás vivo, tu és vida!
"Deixa que os mortos sepultem os seus mortos ..." e segue, veste a roupagem das andorinhas
e canta, canta, porque dás mais vida à vida
com teu canto e tudo renasce,
tudo é novo, de novo!
Não os oiças! "Eles" não sabem o que dizem!
Avança no trilho do coração ...
E um dia ... um dia tudo será como antigamente
porque voltarás aos braços quentes da tua Mãe ... para sempre!

*Para o cantor, fadista e autor Gonçalo Salgueiro.

⁠JESUS, MARIA E JOSÉ

Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus,
Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus...

Por Deus os primeiros agraciados,
Os primeiros agraciados!
Por Deus, os primeiros amados,
Os primeiros amados!
Do primeiro filho, por obra do Espírito Santo, gerado,
Veio dos céus o direito materno sagrado...

Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus,
Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus...

José acreditou! Em Maria confiou,
O que os Anjos disseram, Maria aceitou.
Como fiel escudeiro e companheiro, José não hesitou,
Ao lado de Maria o Mestre Jesus protegeu, junto viajou e nunca desanimou...
Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus,
Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus...

José, o carpinteiro,
Foi justo e foi guerreiro,
José foi fiel, foi parceiro, protetor, querido e por Deus bem quisto,
Foi o que mais participou da vida e encarnação de Cristo...

Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus,
Jesus, Maria e José, Jesus, Maria e José,
Maria, José e Jesus, Maria José e Jesus...

ÉLCIO JOSÉ MARTINS

⁠Sou Maria Munrra
Sou filha de Maria com Munrra
Minha pele é morena
Meu cabelo cacheado
Meus olhos acobreados
Meus lábios são carnudos
Meus pés pequenos são
Minhas vestes são de penas
Nos cabelos levo flores
No pescoço contas coloridos
Meus seios são volumosos
Meu quadril alargado
Minha cintura de pilão
Meus braços abraços ternos
Minhas pernas são duas torres
Sou Maria Munrra...
Na água sou jiboia
No ar ave que voa
Na terra alce veloz
Na madrugada sou coruja que vigia
Sou doce como a pomba
Astuta como a serpente
Na cama os quatro elementos da natureza
Sou criança inocente
Acordada pássaro que canta
Dormindo sou anjo azul
Sou aquela que amamenta a cria e o amante
Sei fazer sorrir e chorar
Sei cantar e dançar
Sou eterna caçadora de estrelas
Meu cinturão é de prata
Meu alforje de couro macio
Carrego três flechas: amor, perdão e sabedoria
Sou Maria Munrra...
Não temo o dia nem a noite
Nem o tempo com suas estações
Nas tardes de outono sou veleiro a velejar
Nas noites de verão o suspiro da paixão
Sei encontrar flores no inverno
E sonho na primavera
Tenho autoridade e sou submissa
Sei ler e escrever
Cozinha, lavar e passar
Costurar e até bordar
Sou sol, sou lua
Sou estrelas mil
Sou Maria Munrra...
Sou amiga e inimiga
Sou filha e mãe
Sou mulher e amante
Sou fêmea sou macho
Sou galinha que acolhe seus pintinhos
Sou águia com seu ninho no pico das montanhas
Sei ser formiga e também cigarra
Sei apanhar e bater, curar e machucar.
Sei amar e odiar, perdoar e magoar.
Nas pelejas meu canto e de guerra
Nas vitórias não estou só
Sou Maria Munrra...
Meu prazer é um gemido
Meu gemido é um prazer
Sou formada nas dores
Especializada em amores
Delicio-me nos morangos
Embriago-me com uvas
As maças são as prediletas
Adoço-me com o mel
Danço na chuva fina que cai
Corro no vento veloz
Queimo-me e aqueço no sol
Sou Maria Munrra...
Meu charme é a paciência
Minha beleza a prontidão
Meu caráter o fiel da balança
De ouro apurado no cadinho
Sou brasileira de muitos Brasis anis
Sou simplesmente, Maria Munrra.
SEGUNDA PROSA
Às vezes me perguntavam: Qual a sua formação?
- “Meu pai falou um dia, sua escola será o mundo”.
- “Minha mãe completou: sua mestra será a Vida.”
Já meditei muito, hoje me respondo:
Fiz estágio de perdão
Fui treinada na paciência
Faço mestrado de amor
Meu idioma é o Português
De Português nada sei
Pontos e vírgulas, não sei onde colocar
A crase é meu tormento.
Ah! E os verbos, são tantos!
Não aprendi a conjugar, só os verbos principais:
Perdoar, Amar, e Sonhar.
Minha mestra me deu uma medalha de sonhadora
Diploma não recebi, ainda estou na escola
Vou continuar na busca do meu sonho: quero fazer poesia,
Mesmo sem saber rimar, sigo meu coração
Com essa sua mania de soletrar
Eu escrevo...