Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
A amo como nunca imaginei.
E a quero como jamais pensei.
Sinto-me em êxtase quando a vejo.
Minhas pernas tremem de tanto desejo.
Abandonei minha missão, sim ,abandonei, mas não desisti fácil
eu lutei por ela ate os últimos momentos de minha pobre vida miserável
mas ela parecia uma corda enrolada ao meu pescoço, e estava me sufocado.
Decidi deixa minha missão, e abandonei.
Qual era minha missão?
Minha missão era a mais difícil de todas, a mais perigosa para um jovem perdido na vida,
qual era a maldita missão que eu abandonei?
A minha Maldita missão era te ama.
a maldita missão.
Eu pensei que conseguiria, mas ela começou a me sufoca... então decidi abandona minha missão.
Me julguem, Me bata, Me cuspa... agora se bote no meu lugar, vocêconseguiria ama uma pessoa que não te ama?
que ver outras pessoas como o amor de sua vida, mas você, ela não ver como amor da sua vida.
Então!
ainda iram me julga por te abandonado minha missão.
Eu não só desisti só de ama-la..se é isso que vocês pensam
Desisti de querer ama
Desisti de querer se a Luz no fim do poço das pessoas
Desisti de querer ajudar, e no fim se o único machucado
Desisti de querer tenta ama alguém, que não me ama
Então logo desistirei de tudo, e irei afunda como um Barco de papel em um oceano pacifico
Não me ajude, eu quero afunda, Eu Estou Afundado!
Destino sem Rumo -
A minha voz ao cantar
traz um lamento desfeito
é como as ondas do mar
que se enrolam no meu peito.
Canto um fado e outro fado
numa saudade sentida
trago o destino marcado
e a minha vida perdida.
Cantar é saber da vida
o que a vida sabe do mar
quando a vida está perdida
outra vida há que esperar.
À deriva p’la cidade,
procurando outro caminho,
não me deixo ter saudade,
quem se vai, segue o destino.
Doce Madrugada -
Numa noite, madrugada,
minha triste solidão
que me vive além do tempo,
numa cama já cansada
de esperar teu coração
enlaçou meu pensamento.
Eu dormi no teu silêncio
e acordei este lamento
minha doce madrugada,
meu amor, triste silêncio
meu amor este tormento
não me deixa ver mais nada.
Tua falta, meu amor,
arrefece a confiança
torna grande o meu cansaço,
ai da vida a minha dor
que me deixa sem esperança
na esperança de um abraço.
A minh’Alma tão cansada
já não pode mais fingir
que não está de si perdida,
adeus, triste madrugada,
vou-me embora, vou partir,
p’ro outro lado da vida.
O que Nunca te Direi -
Minha vida, sete dores,
à deriva pelo peito,
sete esperanças, sete flores,
que lhes tomam o jeito.
Se eu te pudesse contar
o que nunca te direi
tu ficavas a falar
deste amor a que me dei.
A tristeza ao cantar
vem da saudade sentida
nunca quis saber rezar
nesta ângustia desmedida.
E por este sentimento
que me consome no leito
tenho pena e lamento
trago estas dores no peito.
E por tua causa minha vida que era colorida ficou cinza... meus dias nublados e minha alma ficou triste...
Ar que respiro, mesmo com dor permaneço em família. Meu porto seguro, minha mãe conselheira, minhas irmãs amorosas, não tenho o que reclamar.
És fomento do meu coração e da minh'alma
Alivias toda minha a dor,
E traz-me a calma,
Tu? És meu amor.
A ARTE VISTA { soneto}
Será que minha arte e' igual a tua? será?!.
A vejo em casa, no trabalho, na rua...; nua.
Me vejo... a vejo... ensejo de ser, arte crua.
Queria só por hoje saber, Minh 'arte... será
Igual a tua? Vistes por fora melhor que dentro.
Então!. A visão que vês e' a arte forjada ao léu.
Os saberes, que atuam por olhos, sob o céu.
Além... delineando as cores, sóbrio pelo centro.
Despojais de jugos, e dizei-me, dizei-me vós:
Que arte e' esta? Persegue-me a todo lugar,
Na pintura, poesia, rachadura, até mesmo ar.
Deveras devo preocupar-me, estou sem saber.
Moldar-me-ei com outra visão senão a minha.
Será que tinha arte igual a tua? Tinha?!.
poeta_sabedoro
Sem ar me vejo
A vida se vai aos poucos
Meu abandono meu tormento
E minha alma sem sentimento
Por aqui tudo bagunçado
Me sinto sem saída
Minha mente norteada
Pondo um fim em meus dias
Por onde caminho não a mais chão
Não a mais sol
O que me restou foi a escuridão
Minhas forças? Por onde foi
Não sei, só sei que já se fui
E não percebi
Não a mais esperança
Não a mais felicidade
Não a mais vida
A dor vai além da alma
Me arrancaram meu sorriso
Tiraram minha calma
Me deixaram em pedaços
Como de fosse cacos de vidro
Literalmente acabaram comigo
Com a dor eu aprendi o que era o amor
Aprendi que a vida bate mas ensina
E que ser feliz nem todos
Os dia se podia
Que as lágrimas derramadas
Nem sempre eram amargas
Aprendi que idade
Não é maturidade
Amadurecer dói
Assim como um sentimento reconstroi
Podemos escolher várias formas para homenagear a memória de alguém que amamos, esta será a minha maneira de dizer que sinto sua falta.
Antes de prender meus pulsos, prendeu minha mente, e causou a abstinência de um viciado em drogas em reabilitação.
Se escrevo é por sentir a vida pulsando nas linhas do vento, da brisa leve que a minha pele toca.
Se escrevo os dias, ainda que sem rimas, o faço para me libertar de quem um dia fui, e que não mais serei.
Se escrevo é por ser nova, novamente eu.
Nildinha Freitas
Ainda que minha boca se cale, meu corpo rejeite, e minha mente diga que não é real, ainda assim, a minha alma não cansará e não deixará de anunciar e louvar a Yahweh, o Santíssimo Deus Justo!
Triste Balada -
Ái minha vida perdida
que a vivi n'outra vida
minha dura memória!
Ái meu lamento sentido
meu punhal desabrido
sem tempo nem glória!
Ái minha história doida
meu lastro de ferida
na raiz da memória!
Ái minha vida sem nada
de nada marcada
verdade sem história!
Meu caminho sem estrada
minha triste balada
na dolência da Vida!
Do Nascimento à Vida do Poeta -
Numa tarde quente de Abril
minha mãe levada a parto
sofreu venturas mil
ao parir-me nesse quarto.
Nasci em dia sem razão
dum porquê que me transcende
a Vida comeu-me o coração
como um verso que nos prende.
E assim no quarto escuro
da minha longa podridão
nasci velho prematuro
com mil facas na mão.
E na verdade que perdura
num presente que é ausência
meus olhos de loucura
eram filhos da demência.
E sentia um vazio
que não podia compensar
minha mãe que me traiu
deu-me à vida p'ra penar.
Havia em torno Primavera
mas em mim era Inverno
ter morrido, quem me dera,
estava longe deste Inferno!
E o Pai que nunca tive
foi carrasco do Poeta,
mas quem sofre e sobrevive,
se não morre, recupera ...
A esperança estava a meio
entre os dois que era eu
e a metade de estar cheio
foi a dor que não doeu!
É o amor exactidão
p'ró destino indisponivel
mas quem sabe se a razão
não liberta o impossivel!
E p'ró mistério de chegar
fui matando a paciência,
fui levado a deixar
tão cedo a inocência ...
Fui velho ao nascer
num sangrar até doer,
velho sou e hei-de ser
sempre velho até morrer!
A Culpa do Poeta -
Minha mãe eu sou poeta
num mundo sem sentido
a lágrima d'um Touro, (asceta)
que da manada está perdido ...
Não estou vivo nem estou morto!
Minha mãe que culpa tens?...
Não tens culpa deste aborto!
Diz-me ó morte quando vens!!...
Minha mãe de quem a culpa
se não é minha nem é tua?!
Quem me deu a triste luta
que m'enlouquece pela rua?!
Sou o grito d'um vulcão
que quer a terra prometida,
que mentira d'alcatrão
numa estrada à deriva!
Sou culpa e condenado,
assassino sem ter morto,
sou um preso não julgado
nas cadeias deste corpo.
E que culpa terei eu
de estar vivo num caixão?!
O destino quem mo deu
foi alguém sem coração ...
E que culpa tem a vida
deste gosto amargo e doce
que uma gente desconhecida
ao meu corpo sempre trouxe?!
Vou pegar o meu destino
como um touro em plena Praça!
Mas a Glória do bovino
é ser morto por ter raça!
Fecho os olhos, lembro a vida,
ai esquece-la quem me dera,
minha ânsia consumida
é só culpa do Poeta!
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