Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Depressão
Certa vez, sonhei que o mundo chegava ao fim. A terra não produzia nem mesmo água. A comida era raízes secas e ás vezes um lagarto que se encontrava escondido entre as rochas. Um animal sobrevivente como nós, talvez apenas para servir de alimento, mas, cada dia era mais raro encontrar um. O povo andava de um lado para outro sem rumo, sem ânimo, sem opções. O nosso grupo era grande, éramos todos da mesma família. Meu pai era o chefe de todos nós e não desistia como muitos chefes de outros grupos que se davam por perdidos, se entregando à depressão, e logo morriam da praga que dominava a alma até devorar todo o corpo, caindo em um canto no chão ficando ali até a morte. Os mais velhos do nosso grupo também começaram a ficar doentes. As crianças buscavam esperança no sorriso meio apagado de meu pai que pedia para não perdemos a esperança. Apareceu ali uma tropa de homens, mulheres e crianças pedindo água.
— Estamos a caminho da terra prometida. Não sabemos quanto tempo ainda devemos cavalgar, e não temos mais água. — disse o chefe do grupo.
Meu pai respondeu:
— Temos pouca água. O poço está quase seco e temos muitos velhos, doentes e crianças.
— Porque não pegamos toda água que você tem e vamos todos para a terra prometida? — falou o chefe do grupo. Meu pai olhou em volta vendo todos do grupo montados a cavalo, me disse:
— Temos poucos animais, não dá para todos.
— Vamos a pé — falei para o meu pai. — Coloca os velhos, os doentes e as mulheres com filhos pequenos nas carroças e o resto seguem a pé.
— Não sabemos quanto tempo ainda resta de caminhada. — falou novamente o chefe do grupo. — Com certeza a pé não chegarão nem à metade do caminho.
— Temos que tentar — respondi muito confiante. — Se lá é um lugar para todos, devemos tentar nem que demore uma eternidade. — Não haverá comida e nem água o suficiente para todos, se demorarmos pelo caminho — falou o chefe. — Devemos cavalgar dia e noite para poupar o que temos.
— Não importa — respondi. — Chegaremos depois de vocês, é só nos dizer o caminho.
Meu pai olhou-me profundamente aos olhos, e falou depois de uma leve pausa.
— Vamos conseguir. Acredito que sim!
Enquanto os doentes eram levados para as carroças, a água restante era tirada do poço enchendo os barris. Penduramos candorras com água nos ombros e partimos atrás das tropas. Aos poucos as pernas foram se cansando e logo perdemos todos de vista, nos restando apenas a indicação do chefe, pois não estávamos nem na metade do caminho. Os pés sangravam deixando junto com os rastros gotas de sangue, mas não desistimos até chegarmos a uma encruzilhada de três partes. Numa havia um portal, na outra não havia rastro dos animais, indicando que haviam seguido por ali, e á frente não teríamos como subir por um grande barranco. Olhei para trás e nada vi que pudesse indicar o caminho certo. Estávamos perdidos! As palavras do chefe voltaram à minha mente “Um portal azul”. Olhei para o que estava ali, era vermelho-escuro como sangue pisado. Achei que o chefe havia confundindo a cor e entramos por ele. Um homem de preto nos recebeu na entrada e pediu que seguíssemos. Enquanto, caminhávamos naquele lugar como se fosse outro mundo, pior que aquele que vivíamos, vi várias pessoas acorrentadas trabalhando como escravos. Pensei em perguntar alguma coisa ao homem, mas ele estava distante já entrando em um galpão, onde entramos também por ele e ficamos ali aguardando como pediu o homem. Ouvi barulhos nas paredes, bem abaixo, quase ao chão, e gavetas se abriram acorrentando todos. Saltei, quando se aproximou de mim e consegui me libertar. Vi todos serem arrastados como animais para outro lugar e obrigados a trabalharem na fundição de ferro debaixo de chicotadas. Corri para fora do galpão até o portal, mas não tive coragem de sair por ele, então voltei, não podia deixar meus companheiros e companheiras naquela situação de escravos. Procurei soltá-los das correntes, foi em vão. Procurei por chaves que pudessem liberta-los, não encontrei. O homem havia desaparecido e por mais que eu procurasse não o encontrava. Vi minha sombra, que parecia dar gargalhadas pelo meu desespero. Levei minhas mãos na garganta com a decisão de tirar a minha própria vida, e, vi minha sobra afastar-se de mim ainda dando gargalhadas de minha aflição. Ouvi gritos de pavor e quase em desmaio consegui correr. Vi minha sombra aproximar-se novamente de mim. Sem pensar saltei agarrando-lhe pelo pescoço e o homem nela apareceu. Era minha alma que naquele momento estava presa em minhas mãos e lutamos por horas pela sobrevivência, até que consegui acertá-la com um golpe jogando-a morta ao chão. Todos foram libertados das correntes e correram em direção ao portal enquanto eu olhava o homem morto no chão. Minha mente dizia ser eu assassina, mas não senti remorso. Olhei para fora não ouvindo mais ninguém e vi o portal azul. Lentamente aproximei-me e entrei por ele, vendo ali meu pai, minha mãe e meus irmãos, mas não consegui aproximar-se deles. Naquele instante fui condenada, jogada em uma cela, prisioneira do crime que cometi. Por vários anos paguei pelo meu crime. Matei minha própria alma que se perdeu na tristeza, angustia e sofrimento do meu próprio corpo.
Que Alívio! Acordei! Era apenas um sonho. E lutei contra meu próprio corpo que não desejava nada a não ser a morte. Venci a “Depressão".
Dessa vida não se leva nada, apenas deixa sua marca na vida das pessoas que continuaram na terra depois da sua ida.
" Terráqueos insanos
rebeldes sem natureza,
devolva toda a água e sol do planeta,
a terra ta cansada, cheia disso tudo,
querendo que o ser humano seja excluído do mundo."
Para plantar é preciso preparar a terra e ter uma semente, para sonhar é preciso preparar a alma e ter uma ideia.
Vivendo
Sinto-me soterrado pela tristeza. A terra está submersa pela água e essa água não é passageira. Procuro encontrar o caminho, mas o peso parece tirar-me os últimos ares de vida que habita em mim. É cansativo, outrora era sorrisos, agora é lástimas, o industrial parece ter poluído a terra de tal forma em que todos parecem está soterrados na mesma terra e submersos pela mesma água, pesados e cansados, sem vontade de lutar para viver, sem vontade de encontrar o caminho. Talvez eu só quisesse ser feliz sem ter motivos, mas hoje é triste pensar nisso, pois não tenho motivos nem para tristeza, já que ela está toda por cima de mim…
O grande espetáculo da Terra é a vivência de todos os dias...é a luta de todos os dias...e sempre na incessante busca da verdade e da felicidade.
Naquele dia ela foi a estação e comprou uma passagem só de ida pra uma terra chamada: Muito além do que seus olhos podem vê.
PERDÃO:
Antuage, “Missão Arco-íris, Nova Era”, pg 140, antuage_novaera@terra.com.br
- Já sabes o caminho! Leva contigo minha luz, amor e sabedoria, e distribui a todos. O Amor que se distribui é o Amor que se tem. Não precisas armazenar nada contigo e nem pedir nada em teu favor, pois já estás no caminho e o caminho é de doação e trabalho. Descansaremos ao final, junto ao Pai Maior e na companhia de nossa Mãe Universal. Não buscamos medalhas ou reconhecimentos.
- Leva um enigma que te entrego: “Não precisas perdoar se não julgares!”
Observei, imediatamente:
- Mas o perdão é parte da atitude de um ser que se eleva no caminho da luz!- Medita sobre isso! Eu não tenho nada a perdoar, porque não julgo as atitudes de meus irmãos e não me afeto com seus atos impensados ou que seriam inadequados aos olhos externos, daqueles que não percebem as razões de cada um agir, a partir do que lhe parece verdadeiro em cada momento.
Instantes de silêncio e de compreensão! A meditação! Agora eu passei a conhecê-la! A percepção profunda, pela conexão interna. Não sabia bem ainda, como se faziam aqueles entendimentos e visões, no puro silêncio, mas eram concretos, como se fossem livros abstratos que se abriam, com uma leitura dinâmica. Muito rápida, feito a telepatia dos sonhos.
"Plante se tens a intenção de cultivar. Em terra fértil, qualquer semeio pode fazer essa florescer ou se arruinar."
-Aline Lopes
Não tenho tudo o que amo,
mas amo tudo o que tenho!
Amo a terra, amo o mar
amo a fauna brasileira,
tambem amo os meus filhos.
que para mim são riquezas
amo tudo o que Deus me deu
amo toda a natureza!
Uma grande nação é amiga de todas as nações da Terra;cada uma vivendo a sua ideologia,mas sem quaisquer interferências nos assuntos internos de outra nação.
A quem tenho no meu coração é você,e na terra nada desejo além de você. Eu sou a porta,quem entra por mim séra amado.
Ninguém em terra, com exceção de Jesus, viveu Deus com tanta intensidade e amor como Maria viveu. Não existe nada mais especial do que o momento íntimo de uma mãe com seu bebê. Assim como não existe amor que supere o amor de uma mãe pelo seu filho. Nosso amor a Deus sempre será amor de filho.
Será que somos alienígenas;
A terra é dos terráqueos
Se não somos daqui, invadimos um espaço que não é nosso!
Os terráqueos irão pagar o preço
Pois somos autodestrutivos...
Somos sinônimos de devastação
É preciso logo inventar uma vacina
Contra esse mal que nos assola
É preciso reinventar a "consciência liquida e injetável"
Antes que a autoaniquilação aconteça...
Ora eu já me sinto um pouco estranho
Nem sei de onde sou
Estou nesse Planeta estranho
Mas vivo no mundo da lua...
A vida é um estágio avaliativo a nós seres humanos. Enquanto vivos, aqui na terra, nós enfrentamos variadas dificuldades. Precisamos superar os obstáculos para garantir a nossa sobrevivência. A passagem por esse mundo limitado é um teste árduo repleto de desafios e empecilhos. O requisito para sermos aprovados é incomplexo, gira em torno apenas de um aspecto. O amor, e tudo aquilo do que dele provém, é o elemento crucial para a nossa aprovação. A escassez contínua do sentimento determina o resultado da experiência nesse lugar. A reprovação é dada aos incapazes de amar, aos que destroem o amor e aos que não fazem o seu uso para com outros que percorrem por esse ensaio.
Tenho pra mim, que só os não preparados vem pra esse mundo, terra dos não prontos,
dos que erram,
terra dos que amam !
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