Minha Amiga Brigou Comigo
As vezes fico me perguntando o tamanho da imensidão do céu, fico imaginando as coisas que ainda viram nas nossas vidas, os problemas que ainda temos que passar para finalmente sermos felizes, diante de todas as dificuldades que vivemos no dia a dia a minha maior felicidade e poder parar e pensar que você está presente em minha vida, posso não ser a pessoa mais perfeita do mundo mais posso ser a que vai te fazer feliz e te mostrar que a vida e muito mais que você sempre sonhou...
Desde que me tornei seu, sim, seu, seu, seu! Eu realmente fui seu.
Mas e agora o que posso fazer? Se ainda sou seu,seu,seu! E você já não é mais minha, minha, minha?
Minha decisão é não mais te ver e não voltarei atrás.
Quando entramos em conflitos, você me puxa pro teu lado diz que vai mudar e não muda.
Vou sentir tua falta, mas não quero que a gente se machuque. Quero me permitir ser feliz. Pois hoje a vida me dar escolhas e eu quero continuar no direcionamento dela.
Adeus!
Não faça minha vontade
Opa! Foi mal. Não vi você aí
Agi sem saber que queria dividir
Opa! Foi mal. Mas não te reconheço
Um desejo que não clama
Não vive e não sana
Eu nunca vou sentir
Quando é que sua vontade
Se deixou subsistir
Na falsa arbitrariedade
De quem só quer sorrir?
Larga mão desse negócio
Que eu não sou seu sócio
Deixa eu escutar sua vontade
Pra matar a saudade
De quem eu conheci
Opa! Faz bem. Me chame pra sair
Fala sem perguntar o que quero ouvir
Opa! Faz melhor. Faça o que quiser
Que eu sei que seus desejos
Não se resumem em beijos
E também me fazem sorrir
Quando é que sua vontade
Se escondeu do vento
Sob uma passividade
Que nem eu aguento?
Larga a mão desse negocio, menina
Que eu não sou seu sócio
Abre esse coração
Deixe eu ver o que tem dentro...
Opa! [...]
Influenciando minha vida
Escutava as histórias interessante do papai e algumas chatas da vovó, cheias de novidades da titia ou repetidas da mamãe, todo mundo gostava de conversar comigo e contar causos e eu aprendia muito com o que ouvia.
Um dia percebi que as diferenças não desaparecem, ao contrário só crescem, um dia percebi que meu esforço e motivação nem sempre era visto, um dia percebi que o mundo vai mal, que a saúde é desumana, que eu devo escolher entre ser livre e ser espontânea.
Cada pessoa é uma caixinha preenchida ou com vazio existencial, muita notoriedade desperta inveja, muitas coisas que nos influenciam a gente só percebe depois, temos um otimismo no passado, mesmo que o passado não tenha sido tão maravilhoso assim, são tantas indiferenças.
O mundo está precário, são tantas possibilidades, tantas tecnologias, tantas substituições, porém sem singularidade, sem preocupação com as doenças emocionais, sem amor, sem reciprocidade.
Talvez eu esteja parecendo grosseira, arrogante, vulgar ou qualquer adjetivo que queiras me chamar, mas as referências que me fizeram pensar desse jeito foram muitas, inclusive com a sensação de usar máscaras para cada momento como se estivéssemos interpretando ou buscando a felicidade de alguém.
Podemos parecer bondosos sem ser e até boba sem ser também, podemos ter razões para sermos felizes ou potencializar nossos pensamentos letais, podemos ir e vir com propósitos ou sem.
Podemos expandir conhecimentos ou fixá-los na parede em forma de diploma, determinando que no passado eu estudei a disciplina e me achando muito competente sem as atualizações e por cima resmungando em baixo tom um "não se meta comigo".
Também passamos pelo processo de sofrimento com ou sem dignidade, com fontes incansáveis de prazer nas compras, na bebida, na comida. Ao longo do tempo a gente se modifica e reconstrói, sem o ar de ofendida, sem inúmeras horas de insônia, sem entender os por quês da vida.
Tomamos decisões nem sempre aceitas no âmbito familiar, fazemos um exercício elegante de não discutir em vão, trocamos alguns amigos que nos acompanham desde a infância, mudamos de prioridade, tentamos levar vantagem nos fazendo de vítimas.
Às vezes intimidamos e somos chatas, temos nossas motivações e desencantos, nem sempre nos aceitamos, ora somos influenciadas, ora influenciamos.
Na vida caminhei por estradas desconhecidas, em um mundo cheio de ilusão, onde várias vezes minha alma, chorava em busca de perdão.
Há quartos no coração com vista para alma, lugares reservados para as pessoas que traçaram seus caminhos perto de minha vida, não importa o lugar onde estejam neste exato momento, as levo comigo no meu caminhar.
Temos a péssima mania de fazermos tudo pensando no que as pessoas vão pensar ou falar, então ficamos preso a um ”mundinho”, onde tudo é restrito, vivendo para a sociedade, para os outros, e quem se preocupe conosco? Por quê?
Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. É assim que sinto bem, talvez seja por isso que me “chamam” de metido, de “chato”, mas com qual direito e competência as pessoas nos julgam?
Quanto mais livre você quer ser, mais a dualidade entre ficar frustrada, mas não correr o risco de ser julgada (o) versus ser julgada (o), mas se fazer feliz aumenta. Acho que a melhor opção é mandar um belo dane-se para a opinião alheia e ser você mesmo...
Eu passei a maior parte da minha vida me preocupando com o que os outros iam pensar, se eu poderia ofendê-los, e me perguntando se estava sendo julgado. Eu, particularmente, tinha virado uma pessoa que nunca reagia ou tomava uma posição, sei que não é fácil, mas não impossível, também não é bom ficar na “zona de conforto”, mas tentar mudar pra melhor...
Sabe como eu vejo a minha vida? Muitos pensam que a vida é um sonho, onde tudo é belo e maravilhoso, outros pensam que é um sofrimento sem fim, onde um dia sempre será pior que outro. Eu vejo diferente, penso q minha vida seja como um livro onde eu mesmo escrevo minha história, onde passo momentos felizes, e momentos tristes, onde vejo meu passado e planejo meu futuro, onde passo por conquistas surpreendentes e ao mesmo tempo me sinto tão derrotado, ao ponto de me sentir o ser mais inútil, já existente neste mundo. Um livro onde me deparo, a todo instante, com caminhos diferentes, escolhas que somente eu posso fazê-las, que somente eu, tenho o poder de mudar completamente o fim de tudo. Ai, o que faço? Escolho o melhor caminho ou talvez o que penso ser o melhor. Infelizmente, como um livro, nem sempre acertamos e o que era para ser um “mar de rosas” se torna um “filme de terror, traição e sofrimento”. No livro da minha vida, passei por muitos desafios, por muitas aprovações. Porém todas estas eu venci, apreendi a superar ou talvez a conviver com elas. Apreendi a sempre ter a humildade em reconhecer meus erros e a ter a sabedoria de não esquecê-los, usando-os como esteio para me sustentar nos instantes de dor. Apreendi que pessoas são o que querem ser, são falsas e perfeitas atrizes, mas também são amigas e verdadeiras. Apreendi o mais importante, no livro de minha vida as paginas às vezes são curtas, às vezes são muito extensas, contudo uma coisa é certa, as linhas das paginas acabam e a história termina. Então passarei por tudo que tenho que passar e não fraquejarei, pois tenho meu Deus ao meu lado, me mostrando o caminho e me sustentando nos momentos difíceis.
Meus 15 anos!
Eu sempre me senti diferentes das outras garotas. Não mais bonita, nem mais feia, só diferente. Nunca gostei de maquiagem, quando usava me sentia o curinga personificado. Minha moda? Eu mesma criava o meu jeito de me vestir. Saltos? Nunca gostei, eu preferia All Star. Roupas com decote? Eu passava longe!
Eu estudava em uma escola de tempo integral - Escola Estadual de ensino integral Emanuel Rosa Sales. Meu tempo de escola não era diferente desses famosos clichês que passam nos filmes: "Garota bonita vs Garota feia".
Bruna, é uma daquelas garotas que todos os meninos são loucos para "pegar". Realmente linda e atraente, mas posso dizer que tinha muita beleza e pouco conteúdo. Eu era exatamente o oposto dela. Enquanto os garotos faziam fila para namora-la, eles também faziam fila para fugir de mim.
O meu primeiro e tão sonhado beijo, aconteceu com um garotinho da escola, que tinha por nome Pedro. Eu estava feliz, cheguei a pensar que ele e eu namoraríamos (quanta inocência)... Depois de alguns dias trocando beijos e acreditando que estávamos juntos, Pedro me deu um belo fora dizendo:
- Não posso mais ficar com você, meus amigos estão me zoando e falando que estou namorando uma garota que parece menino.
Eu chorei muito ao ouvir aquilo, eu tinha apenas 13 anos e não entendia porque insistiam em me rotular gay.
Comecei a perguntar a mim mesma se aquilo era resultado do modo como eu me vestia ou talvez o jeito masculino como eu andava (eu já tinha ouvido alguns colegas dizendo que eu não sabia rebolar e andava de um jeito masculino. Eu nunca imaginei que existia regras na forma de andar, onde diferia homens de mulheres.) Talvez a minha falta de feminilidade tenha contribuído em toda essa construção pejorativa que as pessoas tinham com a minha aparência.
Um dia almoçando sozinha na escola, sentou uma garota na minha mesa (de nome Nicole) para me fazer companhia. Isso raramente acontecia... Ela me tratou bem como há muito tempo não acontecia, disse que entendia tudo que eu estava vivendo pois também passou pelo mesmo ao se assumir.
Fiquei brava por ela ter agido como se eu também fosse lésbica. Levantei furiosa e fui embora pra minha sala deixando o almoço quase intacto na mesa. Sentei na minha cadeira e comecei a refletir que talvez aquela menina tenha sido a única que me tratou bem, não se importando com o que falavam sobre mim. E se eu tinha tanta raiva daqueles que me julgavam, porque logo eu iria julga-la? Voltei ao pátio e olhei em volta para encontra-la e fui até onde ela estava para me desculpar.
Ela desculpou-me e se tornou minha melhor amiga. Quando alguém zoava a gente nos chamando de lésbicas ela sabia exatamente como nos defender, até parecia que ela acostumou com aquilo ao ponto de ser mais forte e pouco a pouco ela me ensinava a ser forte também.
Depois de um tempo esse tal menino - o Pedro - começou a me zoar com os demais amigos... Me chamava de "Maria macho", "sapatão" e uma série de coisas desse gênero. Eu chorava e tinha vergonha de ir a escola. Eu implorava que minha mãe me tirasse de lá, mas ela inocentemente achando que era preguiça de estudar, não atendeu meu pedido. Eu comecei a rezar que a convivência na escola melhorasse, mas tudo só piorava, passei a ter medo de me aproximar das pessoas e chorava quase sempre que estava sozinha.
Eu comecei a cair em uma depressão enorme. Piorando eu morria de medo de falar para minha mãe o que estava acontecendo. Eu tinha medo que ela também achasse que eu era lésbica. (eu era só uma garota de 13 anos sentindo-se só).
Os boatos sobre minha sexualidade se espalharam e logo todos os alunos e alguns professores já estavam sabendo da história e tomando essa mentira como uma verdade absoluta. Eu me afundava a cada dia em uma solidão absurda dentro de mim. E sempre quando me viam chorando nos cantos da escola, afirmavam que era vitimismo para chamar atenção.
Tentei me afastar da Nicole para diminuir os boatos, mas sem ela a escola era ainda mais difícil de suportar. Nossa amizade só crescia e os boatos de que estávamos namorando se espalhou pela escola.
Em uma manhã de quarta-feira fui ao colégio, mas não tive coragem de entrar na sala de aula. Eu tive fobia/medo daquelas pessoas que se diziam meus colegas. Covardemente desisti de entrar na sala e segui de uniforme, livros e mochila até a saída para tentar ir embora da escola, mas infelizmente os portões já haviam sido fechados e eu em uma atitude desesperada para não entrar na sala, segui em destino ao banheiro do vestiário feminino. Fiquei lá por quase 4 horas sentada no chão do banheiro, por mais desconfortável que fosse, era melhor para mim que entrar na sala.
Na hora do intervalo um grupo de meninas da minha sala entraram no vestiário para retocar a maquiagem antes de irem almoçar. Ironicamente notei que o assunto da conversa era sobre mim. Elas falavam em alto e bom som, para que quem entrasse naquele banheiro pudesse ouvir que os diretores deveriam expulsar-me, pois pois era inaceitável um namoro lésbico na escola. Todas caiam na risada, pareciam contar a mais engraçada de todas as piadas.
Abri a porta do banheiro e com toda a raiva que eu estava sentindo, empurrei uma delas contra o banco do vestiário. Por ironia, era a Bruna. Mas meu ódio me cegou e não consegui parar de machuca-la, suas amigas tentaram separar a briga e chamar socorro, mas até lá eu já tinha feito um estrago no rosto dela.
Fui suspensa após isso e quando finalmente voltei à escola minha vida se tornou um inferno ainda pior. Bruna começou a espalhar boatos mentirosos sobre mim, afirmava aos quatro cantos da escola que me viu beijando uma garota e eu havia batido nela para que ela não falasse a verdade sobre mim.
E enquanto pessoas como a Bruna e o Pedro se voltaram contra mim, a Nicole se aproximava cada vez mais e me fortalecia.
O tempo foi passando e eu acabei me encantando por aquela garota. Me encantei por ela e não por ser uma menina. Acabei me apaixonando pela forma que ela me cuidava e me protegia do mundo. Eu não sei se nasci lésbica ou se me tornei devido as circunstâncias, mas até hoje não me arrependo.
Parei de me importar com o que as pessoas falavam sobre mim e passei a ter orgulho de quem eu era. Tomei coragem e me assumi para minha mãe que, graças à Deus, me aceitou bem. No início eu tinha receios de assumir até a mim mesma, mas depois que eu me aceitei vi que minha sexualidade não me fazia menos que as demais pessoas.
Fomos o primeiro casal lésbico da escola. Era algo novo e inusitado, após isso muitos outros casais gays começaram a assumir também.
Ao me assumir, uma porção de barreiras difíceis começou a surgir para que eu quebrasse. Eu era vítima de preconceito constantemente. Até daqueles que deveriam nos defender. Acabei sendo obrigada a mudar de escola após uma conversa de diretores com minha mãe. As pessoas não aceitavam e parecia que a minha sexualidade desmoralizava a todos.
Pessoas se afastaram e deixaram de ser meus amigos, no início não entendia o que estava acontecendo comigo. Eu era uma menina como todas as outras, a única coisa diferente era o que eu trazia no meu coração. Mas desde quando a minha forma de amar muda quem eu sou?
(...) ANOS PASSARAM
Deixei de ser a menina assombrada, para me tornar a mulher destemida. Concluí o ensino médio e iniciei a faculdade de Psicologia.
Um certo dia vindo da faculdade, encontrei uma garota desolada, com a cabeça baixa, sentada em um banco na rodoviária. A faculdade é em uma cidade vizinha, então fazia parte da minha rotina descer do ônibus na rodoviária e ficar na espera da minha mãe ir buscar-me.
Já era tarde e não tinha quase ninguém na rua, era por volta de quase onze e meia da madrugada. Me aproximei e quando a tal garota levantou a cabeça, vi que se tratava da Bruna. Nesse momento eu gelei, fiquei paralisada e sem ação.
Ela tentou ignorar a minha presença, continuando sentada em um banco, tentando abafar o choro. Creio que se sentiu intimidada. Tentei me aproximar, porém eu estava com certa vergonha. No fundo eu sentia muita mágoa, raiva e desprezo ao lembrar de tudo que ela me causou anos atrás, mas ir embora e deixa-la para trás naquele estado me traria peso na consciência. Já era tarde e seria perigoso para qualquer garota ficar ali naquele horário sozinha. Insisti para que ela se abrisse e eu pudesse entender o motivo do choro. Mesmo com muito medo que ela me tratasse mal como tratou em todas as vezes que cruzamos.
De início ela me tratou mal e disse que eu estava tripudiando da tristeza dela. Ela implorou para que eu me afastasse, mas eu fui insistente. A verdade é que ela estava insegura, achando que eu estava ali para me engrandecer com sua dor.
Sentei ao seu lado no banco em que ela se encontrava e disse:
- Eu não quero te fazer mal, se o destino fez que a gente se encontrasse a essa hora, talvez fosse mesmo pra ser assim, do contrário, as forças superiores teriam enviado uma daqueles suas amigas do ensino médio. - Rimos juntas.
Ela começou a chorar e me abraçou, fortemente como se fosse um pedido de desculpa por ter durante tanto tempo me perseguido. Creio que a minha piadinha fora de hora sobre ensino médio tenha despertado tais lembranças nela.
Ela ainda presa no meu abraço, contou-me que acaba de ser expulsa de casa e o motivo era sua sexualidade. Eu fiquei surpresa. Puts! Sempre imaginei ela héterosexual e agora essa revelação, caramba me pegou realmente surpresa. Ela chorava mais que antes e me pedia desculpa por tudo que me causou e me abraçou ainda mais forte.
Quando minha mãe finalmente chegou para me apanhar da faculdade, eu expliquei toda a situação e pedi permissão para leva-la para dormir aquela noite em casa.
Minha mãe respondeu algo que me fez agradecer aos céus por ter a sorte de ter nascido daquela mulher:
- É claro que pode Lanny. Algumas vezes na vida, nós pais tememos tanto que nossos filhos sofra, que brigamos para que eles sigam um caminho que a nossos olhos seria menos doloroso. Talvez seus pais só esteja com medo de tudo que você vai enfrentar pela sua sexualidade. No início eu também agi assim, mas depois me preocupei em não der para minha filha um exemplo dessas pessoas que não se importam com com a felicidade. Nós as vezes buscamos tanto o melhor para nossos filhos e esquecemos que o melhor nem sempre é o caminho mais fácil e sim o caminho que mesmo difícil os fazem mais felizes. Eles vão te aceitar Bruna, é questão de tempo até que eles vejam a filha maravilhosa que você é.
Naquela noite e por mais alguns meses Bruna passou a dormir em minha casa. Esquecemos sobre o passado e firmamos uma amizade forte. Hoje somos quase como irmãs. Após alguns meses sentindo na pele o peso da rejeição e do preconceito ela foi finalmente aceita por seus pais e hoje é namorada de uma garota linda que costumo chamar de cunhada.
Não sei se dá pra tirar uma moral dessa história, mas se desse seria: O mundo gira e as pessoas que hoje você oprime, amanhã pode ser uma das poucas que vai te estender a mão quando precisares.
Repentinamente me vejo sendo outra vez aquela garota de quinze anos. Isso é tão assustador!
Me vi presa outra vez dentro de mim mesma, com medo de sair do quarto e viver. Parece tão louco me sentir assim. Eu sempre me achei/pensei ser tão segura de mim mesma.
Me sinto de mal com o espelho, quando fico diante dele vejo um reflexo errado de mim. Por mais louco que seja, ele mostra a imagem de uma garota de quinze anos chorando, mas eu sou uma mulher. Ele deve estar refletindo errado ou sera o reflexo da minha alma?
As pessoas me olham, mas sinto que são sempre olhares focados para as minhas "imperfeições" e nunca olhares de admiração. Eu já desisti de conhecer novas pessoas por vergonha da minha aparência, recusei alguns encontros por puro medo do que os outros pensariam de mim depois de me conhecerem a fundo.
Sei que muitas pessoas não entendem meus sentimentos, minhas escritas, minha palavras. Mas a confusão dessas palavras combinam com meu excesso de sentimentos confusos. Sou tão de mal comigo mesma que me recuso a pensar na ideia de alguém me ver com bons olhos... É como se fosse impossível na minha cabeça.
Cinco anos passaram e a garota de quinze anos ainda não morreu dentro de mim. Ela continua chorando e se sentindo abandonada nesse mundo onde só parece caber pessoas de boa forma e pouco conteúdo.
Gosto de pessoas que buscam despir não só meu corpo, mas minha alma também.
Procurando encontrar em mim a razão pra essa minha impaciência, pra toda essa minha fascinação pelo desconhecido, tentando encontrar a razão pra tão grande suspense, tentando entender o que se passa em meio a todos aqueles pensamentos, esperando sem ao menos conseguir esperar o que vai acontece, tentando acelerar o tempo, esperando ansioso o encontro marcado, pelo sonho que pode ser frustrado, pelos poucos planos feitos que podem ser encerrados, inquieto estou pela duvida que me toma por completo, inquietude que só aumenta em mim o que mas tento controlar, o que tento tirar de mim.
Tudo que acontence em nossas vidas não é por acaso.
Quando acontecer algo de grande importancia em sua vida,você vai saber que não foi por acaso que isso lhe aconteceu.
Eu não acreditava muito no amor,mas quando eu encontrei a garota dos meus sonhos,eu passei a ter certeza absoluta do amor verdadeiro.
Ela é uma garota incrivel,não existem mais garotas iguais a ela,ela tem principios e o mais importante ela se dá ao respeito,qualidade que hoje em dia é rarissima de se ver.
Certa vez eu disse para ela: "O meu amor é o universo,e a cada milesimo de segundo eu amo você um universo a mair"
Pode parecer exagero,mas não é...
Pois a cada dia que passa,eu vejo como ela é incrivel,como ela é uma garota especial.Uma garota maravilhosa.Um amor de pessoa. Não existe uma garota que nem ela,ela é unica.E isso faz com que a cade milesimo de segundo eu ame um "universo" a mais ela.Eu amo você.
Eu sou a pessoa que mais ama nesse imenso mundo,ninguem nesse mundo ama alguem mais do que eu amo ela.
Ah como eu amo ela.
Obrigado Gabriela de Castro Prado por me ajudar,por me fazer um pessoa melhor quando eu estou com você,por me mostrar o paraiso mesmo entando vivo,pois quando eu estou com você,eu me encontro no paraiso.Eu amo você.Obrigado por tudo.
Ela me ensinou varias coisas e tambem me ajudou.Talvez ela não tenha a noção de como ela me ajuda e me ensina.
Eu te amo Gabriela de Castro Prado.
Eu te amo ontem,hoje,amanha e eternamente te amarei.
Meu amor por você é eterno.
Você sabe disso.
Eu eternamente irei te amar.
Eu te amo
Estavam ali na minha frente todas as canções, poemas, aromas, gestos, emoções. Bem na minha frente, reluzindo as palavras certas saindo do cara certo o que eu mais almejava ouvir. Então não pude me conter, suportar nem resistir, não pude se quer pensar em desistir do que outrora tinha planejado.
Transcrevendo ao papel minha insensatez, minha insegurança com uma doze de esperança,
Admirando apenas a noite o ponto fixado nas conversas do passado,
Mais como posso demonstrar, mostrar, amar se o que me foi dado pra mim fascinar, sempre se esconde por 12:00 horas,
Tempo esse que passa divagar, mais quando ele resolve aparecer voltar ao seu lugar,
Fico a admirar a leveza com que se move, e com suavidade fico a olhar.
Meu coração é tão humano,
Nem se conforma em ti perder
Di certo, minha vida continua
Mesmo sem você me ter.
Seu nome vejo nos letreiros
Por todo carro que me passa.
Um sentimento derradeiro,
Atravessa minha estrada.
Não sei o que fazer,
Com esse meu coração.
Que bate por bater,
No entoar dessa canção.
Fico triste nesses dias,
Com chuva, ensolarada.
Como se faz nessa agonia,
De ter a vida retomada.
Segue em frente seu caminho,
Como tudo tem de ser
Nem toda flor tem espinho
Me feri foi por você.
Seja a piada do meu dia, a comida que saciará a minha fome; Seja a escolha da minha certeza, o amor que ainda não aprendi.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Mensagem para uma amiga especial
- Eu sou assim: frases que definem a minha essência
- 31 mensagens de aniversário para a melhor amiga ter um dia incrível
- Textos de aniversário para amiga que dizem tudo que ela merece ouvir
- Frases de conforto para amiga ou amigo em momentos difíceis
- Frases de amizade para amiga
- Frases de Amizade para uma grande Amiga