Meu Sonho e te Conhecer
O meu mundo
Quanto tempo ainda temos
até quando iremos resistir
se tudo que e faço é pouco
o que realmente te faz feliz.
Se não for eu me diga
o que tenho que fazer
se seu tudo é o mundo
o meu mundo é voçê!
Meu grande medo, nunca foi viver apanhando do amor, mas sim, embrutecer, endurecer e me recolher dentro desse escudo-solidão.
Por incrível que parece meu maior erro, também foi meu grande acerto. E te amaria mil vezes mais, mesmo que nosso futuro fosse incerto, mesmo do outro lado do mundo. Admito! Você foi o lado mais doce e bonito dessa linda história escrita sobre linhas tortas.
Foi rotina, monotonia, marasmo, mas sabia me fazer feliz. Foi o meu passado mais bonito, o meu lado mais doce e, entre amores o que me fez sentir inteira, completa e plena. Foi amor, o meu amor. Entende?
As paredes frias do meu quarto me matam
lentamente, na janela do quarto uma cortina
de ceda cor de pele fechasse há minha frente,
lá fora a chuva cai e se misturam ao meu choro,
uma poça se forma a cada lágrima, se movendo
rumo aos escoamentos dos esgotos, tudo se
parece tão complexo e tão voraz que as paredes
azuis e os os azulejos do banheiro já não existem mais.
Memórias se alastram e aparecem há minha
frente, o trinco da porta minhas mãos já não
sentem..
Anjos de luz clareiam o quarto, velas se acendem
e do meu corpo se esvaziam os pecados, parece
que tudo me é familiar, paredes desabam mas não
me mecho do lugar, pernas, braços e boca não se
movimentam, olhos ficam atentos, parece que
estou entrando em outra dimensão, mas na verdade estou saindo de uma depressão.
Quando lágrimas pingam em mim, são tristezas falando em águas. Banhos de saudades molham todo o meu corpo, quando lembro o melhor de nós !
Há momentos que o tempo é meu inimigo, que os dias não gostam de mim...esses momentos, são horas que não te vejo.
De onde eu vim? Não lembro, e de fato, não me importa mais.
O destino é algo efêmero, diante de meus olhos. Não me interesso em versos melosos, ou em sentimentos alheios; a dor que me consome é deveras drástica, corrompe a alma, e enévoa o olhar.
Sinto dentro de mim, o vazio descomunal, e o coração quebrantado não se animar.
Desisto de tudo, ou todas as histórias, não importa o que faças, que pensas ou que sentes; o amor dói, fere a alma e desgasta, não importa o que diga, sou indiferente.
Dirás que é besteira talvez, ou talvez fale que estou ficando louca; provavelmente devaneio, ou seja indecisão; penso que enfim minha hora chegou, com saudades de teus beijos me entrego a escuridão.
Pensar, relembrar você é meu sossego,
Ainda guardo aquele surrado pelego,
Em que nós dois com frio se deitava,
E da maneira em a gente se amava,
Naquele imenso e escuro galpão,
Onde as brasas do fogão,
Se misturava ao calor da paixão,
Num amplo reduto de prazer,
Onde fazíamos amor em noites frias,
Onde podíamos, gritar, chorar e gemer,
Realizando todas as nossas fantasias.
Eu sou aquilo que as minhas atitudes mostram, não o que você diz a meu respeito! Afinal quem é você para dizer algo sobre mim? Por acaso é melhor que eu no caráter?
O sol bate forte em meu peito,
Minha própria sombra me guia,
Caminhos que devo seguir,
Não sei para onde,
Nem aonde chegarei,
Caminhos de flores, ventos ,
brisa e
Você???
Cabelos ao vento,
Rosto suado,
Corpo molhado,
Será fantasia?
Não... Toco em você,
Sinto sua presença,
Seu calor, suas mãos...
Será ilusão ou Realidade???
