Meu maior Erro foi ter te Amado

“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco”.

(trecho extraído de versos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78. Projeto releituras)

Mestre, o que é mais fácil de escrever, ficção ou realidade?

Ninguém escreve o real meu filho.

Não existe realidade totalmente escrita e toda ficção vira realidade, assim que sai da mente do autor.

SEMPRE VOCÊ

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Você nunca deixou de ser meu sempre,
mesmo quando acenei pro quanto havia,
pois não via o sem fim do que nos ata
e devolve o que chega em seu abismo...
Sempre foi a presença inesgotável,
meu passado presente no futuro,
lá no muro do espaço grafitado
com as tintas de nossa eternidade...
É a força real do ponto fraco,
caco a caco de todos os mosaicos
entre os quais vou tentando ser inteiro...
Meu jamais agradece ao seu ainda;
você é minha única estação;
a única expressão de minhas fases...

Existe uma canção enternecedor de um cantor chamado Eliezer de Tarsis, que diz assim: “Filho meu tú não estás sozinho, eu estou contigo vou te erguer, encher da minha unção e soprar teu nome ao vento, todos vão ver que Eu sou contigo onde quer que estejas. Tua voz será minha voz, tuas mãos serão minhas mãos, teus pés serão meus pés… Você é meu e Eu sou teu”
E toda vez que a ouço eu posso ver de perto, o formato de Seu grande amor, sinto Deus explicitamente me apontar o caminho e dizendo: “Filha, vai! E se algo acontecer Eu estarei aqui”.
Não é o simples fato de que Deus está comigo, mas, de senti-lo a cada alvorecer do dia, senti-lo seja no mar alto ou num rio muito calmo, senti-lo mesmo em prantos e desencantado, insatisfeito ou angustiado, é ser capaz de sentir Deus até no sorriso de um irmão.
Vivemos em tempos de Guerra. Não andamos às ruas empunhando espadas e disputando sobrevivência a cada esquina, não! Contudo, lutamos dia após dia para não perdermos a essência, para não perdermos a sensibilidade de sentir a Deus.
É saber que Deus sempre lhe estenderá a mão, lhe trará uma paz contagiante que te encherá até transbordar. Ele é tudo e em tudo está!

solidão sem fim vago infinito,
pleno doce vulgar meu amor,
sempre tenha um chance de viver.

Tentar, o meu verbo imaculado de todos os dias...

Abri as janelas e as portas...
Em meu inferno há espaço
Se gostar pode ficar
Mas não faça planos a longo prazo
Porque nesta habitação você
é convidado a permanecer por
tempo indeterminado...
Porque no seu céu você
já tem o seu cantinho
sua condenção e seu lugar..!
.

Sorte

Nos sulcados do cerrado
Deslizam linhas do meu fado
Enrugadas, ressequidas
Nos devaneios perdidas
E de tão solitários dias
Mastigando os fardos,
em poesias.
São trilhas tão plangentes
De passos tão descrentes.
E desde então, caminho
Poetando, descalço e sozinho...

Luciano Spagnol
23/05/2016, 22'46"
Cerrado goiano

Quando eu te conheci tudo em mim mudou
Meu mundo floresceu e
Meu sorriso então brilhou

Para você meu amor

Para você meu amor
Eu te daria o universo
Para você meu amor
Lhe daria todas as belas flores do mundo
Para você meu amor
Eu encontro o paraíso, outro recanto para nos amar eternamente.
Para você meu amor
O orvalho da manhã se torna o mais belo espetáculo da natureza
Para você meu amor
A natureza se modifica
E a lua fria aquece meu coração
E me faz enxergar a beleza das noites de luar
Com você ao meu lado a sorrir, a beleza do teu corpo nu me faz perder o juízo nos delírios da paixão.
Para você meu amor
O riacho toca a mais bela melodia e sai correndo sem destino pro mar
Para você meu amor
Minha existência é significativa
Pareço uma margarida vivendo na incerteza
Para você meu amor
Lhe trago a certeza que não há no mundo um sentimento assim
Para você que permaneça a certeza de que te amarei a vida inteira, se a eternidade permitir, te amarei mesmo depois da morte.
Eu amo você
Para você meu amor
Eu vivo!!

Esse poema é para você
Ele tem o meu amor expresso
Escrito, exposto e entregue
É como uma oferenda
Uma doação, nada pede...

Fecha os olhos e sente o meu beijo
Ele está contido aqui...
Abre as mão e sente
A suavidade do meu carinho...

Através deste poema
Vem para o meu abraço
E ouve o meu coração
Vê como ele bate acelerado?
Ele está feliz! Eu estou feliz!
O que acontecer depois disso
Será consequência de nossa emoção...

um momento como esse
Vale uma vida inteira
Porque é sincero, real, verdadeiro.
Isso é amar! Isso é viver!
Isso é eternidade!
E tudo isso esse poema
Leva até você...

Meu amor
Nunca tires de mim
A lembrança dos teus sorrisos
❤ ƸӜƷ ❤

Se você errou, lhe dou meu perdão, agora, vá e não peque mais (não erre mais), se não, pra quê perdoar?

Aqui estou
Mudando meu ser
Mudando pra ser
De novo só seu.

Por inteiro, metamorfose
Com flores, floreios e ornamentos
Sempre natural
Em meu jardim sonoro

Agora talvez eu imite meu canto
Quero que o escute como meu amor
Sinta minha verdade pelos sons que emito
Sinta meu amor emanado em raios das minhas mãos.

De longe, sinto sua deliciosa decepção
Que chega recheada de desejos
Com lágrimas nas solas dos pés
Encharcam o chão onde pisas.

Não escorregues nessas falsas águas
Agora é tempo de amar
É tempo de ser salvo pelos delfins de Apolo
Eles escutam meu canto fúnebre e me salvam
dos piratas.

Venha sereia,cante,brinque e me salve!
Salve-me desse espelho que vejo nos mares!
Salve-me da prisão onde pretendo definhar!
Salve-me com seu canto, seu plano, seu mar, seu amar.

Até depois se Deus assim permitir
Eu vou, pois lá é o meu lugar
Oh, cerrado! Devo ir
Te gosto mas pra beira mar vou voltar
O fado é quem determinou
Despeço de ti com gratidão
Se vim agora vou
Pois o meu poetar aqui sente solidão

Tranquei meu coração e joguei a chave fora.

"Mãe: meu alicerce, minha cobertura."

Guardei meu tesouro em um baú e enterrei, agora não há pirata que encontre!

A cada música ou poema escrito no meu caderno, é um demônio derrotado que volta para o inferno.

Se sou evangélica? Sim. Mas meu guia é Jesus, aquele de Nazaré que andou de jumentinho, jamais de jatinho ou ferrari. Aquele que multiplicava o pão dos famintos e não tirava deles o que tinham. Aquele que era servo, apesar de ser Senhor.