Meu Eterno Amor minha Filha
Nunca quis ser perfeito, nunca quis mudar o meu jeito, mas sempre quis evoluir, sem perder a minha essência, sempre sendo quem eu sou, jamais ignorando meus desejos, sempre fazendo o que der vontade. Sabe porque? Minha vida passa depressa, e não sei quando ela vai chegar ao fim. Nesse mundo só tenho a certeza que se eu não viver e ser feliz fazendo o que eu gosto, minha passagem pela terra não terá feito sentido algum.
Princesa
Fiz de você minha linda princesa
Meu coração é um dos seus castelos
Quando estive sem minha camisa
Borrei em meu peito alguns versos
Leia cada um deles sem pressa
Na loucura sou dos mais belos
Fiz de você minha linda princesa
Meu coração é um dos seus castelos
Quis ter você junto a mim acesa
Por isso me comprometi em versos
Refletia minha alegria tensa
Dentro está cheio de sentimentos
Fiz de você minha linda princesa
"Eu mudei minha convicção arriscando em uma ilusão. Eu larguei o meu orgulho em busca de um futuro, um futuro que só existe em contos de fadas".
O meu mundo é minha loucura, sinta-se convidado para participar dela, pois o protagonista desta história sou eu!
Se desejar minha amizade, saibas que terá meu carinho,
atenção e respeito além dos mares e dos céus que
nos assistem, no tocar, de nossos corações.
Bom dia meu amigo!!!!
Sabe porque é tão importante em minha vida e o admiro tanto? Pelo seu poder de de convencimento e sabedoria que demostra fazendo tornar um erro ou uma atitude em algo nobre e não em decisões precipitadas. Tu é fda!!!!
Eu resisto à toda e qualquer obstáculo à minha felicidade. Enxergo meu poder pessoal em meio às trevas emocionais. Desenvolvo a coragem diante de toda e qualquer dificuldade
Meu pai e o mágico - minha lembrança...
Ontem eu sonhei com meu pai a noite toda, e deu aquela saudade imensa dele. A gente sempre teve um bom companheirismo, sobretudo na fase adulta, riamos das mesmas coisas e de vez em quando passávamos horas vendo filmes.
O que me fez remeter uma lembrança antiga, de uma única vez que levei um cascudo dele; e pensando hoje: bem dado, fiz por merecer.
Era um mês de julho chuvoso em São Paulo, não parava um só dia de chover, eu de férias com 11 anos, minha mãe teve que viajar para o nordeste com meu irmão e só tinha em casa eu e meu pai. Meu velho trabalhava de motorista de frota de ônibus quase o dia todo, só retornava à noite, eu ficava na vizinha, mas chovendo e cheio de ordens dele para não dá trabalho, eu quase tinha virado um monge budista mirim.
Com minha mãe eu aprontava, apanhava, mas dava para levar, porque quase não doía nada e ela já estava acostumada com minhas zoeiras de brigar na rua, escalar paredes, subir em árvores e etc. Já com meu pai que quase não sabia dessas coisas e visto a sua postura austera, eu não tinha a menor ideia de como ele reagiria. Só imaginava uma surra tremenda e um sermão das montanhas quando terminasse.
Então por uma semana e meia eu me portei exemplarmente! Até que na sexta-feira seguinte, fui como sempre à banca de revista para comprar um gibi da Marvel, quando me deparei com uma revistinha que ensinava “Aprenda a ser um mágico”; putz! Gamei na hora! Investi toda minha mesada de bom menino que meu pai me deu nessa revistinha de mágico; até porque vinha nela um brinde: “Fósforo mágicos”. Consistia numa caixa similar a qualquer outra, com palitos iguais, nada de mais de diferente, entretanto “explodiam” feito bombinhas de São João. Nessa época nada era politicamente incorreto e pregar peças ou comprar coisas assim era o show. Comprei a tal revista, levei para casa e contei 24 palitos de fósforos “mágicos”, testei três deles, e realmente fazia barulho e emitia uma luz azul clara intensa.
No sábado meu pai ficaria em casa o dia todo, e lógico que eu apresentaria meu número principal a ele; assim pensei...
Nesta manhã, meu pai acordou cedo, foi lavar roupa nossa no tanque, não me chamou para ajudar, fez meu café e deixou-me acordar tarde. Quando eu tomei o café fui varrer a casa e passar pano, e ele me dizendo como era bom ajudar a mãe nessas coisas, e que não podíamos deixar a casa suja para quando ela voltasse. Enfim fizemos uma faxina completa, roupas lavadas, tivemos que deixar secando atrás da geladeira algumas e outras dentro do banheiro, improvisando um varal porque ainda chovia, mas fino, uma garoa no sábado em São Paulo. Meu pai avisou que iria fazer o almoço e depois iria jogar sinuca no bar do japa no bairro, me deixaria ir para jogar nas máquinas de fliperama porque eu estava sem brincar fazia dias. Lógico fiquei todo alegre e resolvi aprontar à mágica rapidamente, sem ele saber, afinal mágico que é mágico não revela seu truque, né?! Esperei que ele saísse da cozinha e troquei a caixa de fósforo normal pela do “mágico”.
Fiquei como um totem, duro, tenso na cozinha, esperando ele ir ligar o fogão para ver sua reação.
Não demorou não! O velho veio da sala pegou a frigideira e a carne que já estava toda temperada por ele previamente, e colocou as tiras de filé na frigideira e também foi colocando as panelas de arroz e feijão, ocupando todas as 04 bocas.
E minha hora chegando, a hora que eu mostraria um grande truque de mágica. Estava igual pinto na merda, ansioso com o evento que se aproximava. Meu velho pegou a caixa e nem olhou nada e começou abri-la pegando o primeiro fósforo... posso dizer a você que leu até aqui, que na minha cabeça isso tudo era como câmera lenta, eu estava muito focado na ação dele, e nem respirava de emoção com o desfecho chegando. E pronto, meu pai escolheu a panela da frigideira como a primeira à ser acesa... e assim riscou o fósforo bem pertinho da boca, o que eu achava antes que seria feito de longe, mas não... ele fez debaixo da frigideira, colado com a boca do fogão... e a mágica aconteceu:
- Foi um tiro de bala praticamente. A casa toda fechada e só nós dois, o eco foi de um revolver sendo disparado. A tensão toda fez meu pai sacudir a frigideira para o alto e o clarão azul tomou conta da cozinha; porque ele não pegou um, mas dois ao mesmo tempo para acender. E nisso todas as panelas caíram do fogão, pelo medo dele, saiu batendo e se apoiando em tudo que era canto da cozinha, principalmente querendo me proteger, só sei que na hora eu emiti um riso de nervosismo e por achar muita graça mesmo, dei aquela gaitada ampla de moleque o que me fez entender porque é que nunca tinha apanhando antes... Senti no rosto uma mão quente e dura sacudir minha cabeça igual um melão vindo no carrinho de feira e um cascudo tão grande que ele chegou a estalar os dedos nela só com o cascudo. Eu, nem tive tempo de chorar, corri feito menino com medo de apanhar e voei pela janela como um passarinho que descobriu uma fresta, na gaiola - fui parar na rua, enquanto eu o ouvia abrindo a porta e correndo a trás de mim.
Fiquei lá o dia todo, até a noite, enquanto ele prometia que o mágico iria ver a varinha balançar no meu traseiro. Não adiantou eu explicar lá de longe que era um número de mágica. Não adiantou eu fazer promessas. Não almocei, e a vizinha foi intervir e ficou comigo até que ele se acalmou. À noite fui pra casa e não apanhei, ele também não disse uma só palavra, por dez dias, ficamos calados dentro de casa. Até que minha mãe chegou e botou ordem. Fui rebaixado de mágico oficial para leso oficial. E nunca mais pude comprar coisas desse tipo e por 04 meses não li gibi algum.
Antes de morrer, meu velho ainda se referia a isso a todo mundo que perguntava sobre minha infância. Ele ria muito, porque agora ele achava graça, mas na época pensava que o botijão tinha explodido ou algo assim. Valeu pelo sonho meu velho...
A chuva cai em meu rosto que vem a pousar, como é belo sentir, que vem na minha alma libertar, assim vai seguindo seu caminho que esparramado pelo chão, e transformando a essência de pura satisfação!
Senhor sei que estas em minha vida, amparando, guiando, ensinando, em meu redor tenho pessoas que me fazem crescer e me dar paz. Ah senhor tive erros sim e hoje faço de tudo para que possa supera-los e dignidade, sou humana. E tenho sua bênção a me transformar. Agradecer sempre senhor por tudo que me enviar, hoje mas uma prova que tu estás comigo e sou sua filha e com tudo me perdoa por minhas falhas.. eu te amo senhor para sempre te amarei adoro!
Vago sozinha no meu coração
Não ando perdida, mas desencontrada
Levo o meu rumo na minha mão, onde vou parar? não sei onde pousar , perdida!
Por hoje...
Quero desarmar meu coração, tirar a minha armadura, deixar cair por terra meu escudo de guerra arranhado por tantas batalhas que travei...
Mostrarei a minha face e minha alma fadigada pelo cansaço do tempo, as minhas feridas ainda estão expostas, vão demorar para cicatrizarem...
Cansei!!!
Levarei a trégua a você, irei desarmada...
Por hoje levanto a bandeira da paz, chega de sofrer...
Aceita a minha aliança de paz...
Numa guerra não há vencedores, todos perdemos alguma coisa...
Eu perdi a paz, perdi amigos, derrubei muitos, fui apedrejada, caí inúmeras vezes, passei por cima de meus princípios em defesa de mim mesma.
Chorei, sofri tudo que possa imaginar, fiz muitos sofrerem assim como eu...
Aprendi a destruir, me tornei alguém odiada por muitos, ao mesmo tempo odiei a muitos...
Basta!!!
Me dê a sua mão...
Me deixe te abraçar...
Vai ser difícil recomeçar...
Por hoje tentarei!!!
Quero fazer amor e não guerrear.
Deixa ser de novo do jeito que já foi um dia, onde éramos diferentes mas sabíamos fazer o bem.
Por hoje seja meu aliado, correremos juntos, lado a lado, e todos irão ouvir por horas um uivo diferente...
Um uivo que chamará atenção de todos, trilharemos o mesmo caminho, buscaremos a reconciliação...
E todos saberão que só por hoje nos desarmamos e tiramos de nossos corações a maldade.
Eu e você!!!
Façamos amor!!!
Ao meu pai.
Tu és a grande razão
não sei como agradecer
pela minha educação
pela formação do ser
e não existe dimensão
do amor no coração
que eu sinto por você.
Você chegou como clandestino em minha vida, invadindo meu coração, despertando sentimentos que estavam adormecidos...
Você entrou em meu mundo sem avisar, atravessou as portas de meu coração na calada da noite, fixou sua morada dentro de mim sem me avisar...
Clandestino!
Mudou meu mundo, quis cultivar novas flores no jardim de meu coração, plantou tudo de bom, mas veio como invasor...
Nem imagina o que me fez, não sabe as marcas que carrego dentro de mim, então porque semeou amor num mundo que não te pertence...
Eu venho de uma dor distante, de uma angústia insuportável, de uma solidão imensa...
Já tinha me acostumado com um jardim sem flores, onde por muitas vezes as ervas daninhas tomaram conta deste jardim, os espinhos sufocaram os meus desejos...
E agora, você semeia flores, mexe com tudo que sempre me pertenceu...
Agora a luz que você trouxe está me cegando, e eu havia esquecido o doce sabor do amor...
Que destino é este, uniu as linhas do meu tempo a você, embaraçou tudo em minha vida...
Abalou o meu mundo, mesmo sabendo que somos de tempos diferentes...
Então, porque cruzou as nossas linhas do tempo, se a minha realidade é outra...
O destino quis brincar comigo, mas recuso tal ironia...
Não vou esquecer a razão!
Você como o passado, se faz e se foi...
Não vou me entregar!
Agora parte de meu jardim, já fez o que tinha de ser feito, me deixes aqui...
Minha casa, meu mundo, meu jardim, aqui eu sou soberana...
Adeus clandestino!
Roseane Rodrigues
Enquanto a vida segue sua rota, eu percorro meu caminho!
Escrevo minha história, e observo com uma calmaria em mim, as chuvas tempestuosas por tão pouco, naqueles que não descobriram o verdadeiro sentido da senhora vida!
(Karolina Palloni)
Última palavra
Saiu
Da mesma forma que entrou
Intensamente
Dona da minha mente
Dona dos meus sorrisos
Dona das minhas lágrimas
Dona da minha alma
Doce por dentro
Linda por fora
Uma pena que foi embora
Fim.
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