Meu Corpo
Os rabiscos que existem em meu corpo ( tatoo) , se anulam com o que Deus escreveu para mim.
Avaneide Siqueira Silva
Menina
Menina dos olhos de pantera
Quando te vejo:
O meu corpo se arrepia
E a minha alma se altera.
Menina dos lábios de hortelã
Quando te beijo
Só vivo esse momento
E me esqueço do amanhã.
Menina quando não te vejo
O mundo se torna uma confusão
O dia fica escuro
E a noite um clarão
Iluminado pelas luzes
Pelas luzes da solidão.
ÊXTASE !
Carinhosamente a areia vestia meus pés, as águas vestiram meu corpo, caminhei livre, desprovidas dos clichês sociais, abraçada a liberdade, o vento me acompanhava surrando ao ouvido, faz-me arrepiar, o sol que assistia ciumento, logo afastou as cortinas de nuvens, veio me iluminar...
O meu peito treme ao te ver. O meu corpo amolece ao falar com você. Não sei o que é isso, mas sei que quero estar perto de você.
Seus lábios quando tocam aos meus.
A minha cabeça gira.
Além de acalentar meu corpo ao seu.
Deixa uma sensação que pira.
Sentimento tão fugaz junto ao teu.
Uma louca paixão que contagia...
... sivi...
sinto que no meu corpo não corre sangue, corre claves musicais, no lugar dos glóbulos brancos ou vermelhos existem acordes na sua forma mais pura. No ar que respiro há notas complexas e harmônicas. Sinto que a musica está dentro de mim, Vivo o que respiro e deixo a Musica me levar onde quero chegar.
Jamais vou me permitir que os outros façam de meu corpo um almoxarifado e deposite e arquive nele todas suas magoas, rancores, desavenças e fofocas.
Hoje passaste por mim
Não sei como te chamas
Mas deixastes logo o meu corpo em chamas
Tens os cabelos da cor do por do sol
Deixa-me date este girassol por é a única coisa que tenho para alguém do meu anzol
Espero verte outra vez
Para eu te convidar
Para imos beber um café
E para podemos passear
Quem sabe mais tarde podemos
Podemos ir dançar
Para o bar 77
Que está sempre a bombar.
ERAS PEDRA
Abracei-te
quando ainda eras pedra.
Junto ao meu corpo
Moldei-te.
E te fiz escultura
de meus desejos.
E quando tornaste obra prima,
ao mundo te entreguei.
quero você na minha mão!
Na minha alma
No meu corpo
Em minha calma de céu
Com meus olhos estrelado aos seus
Eu quero seus olhos vasto de um céu estrelado aspirando meu corpo
Mas sabia carrego um coração limitado fardado de uma farsa que rasga a alma
Vivendo em um teto quebrado sem defesa
Eu me esqueço
Dos vastos olhos de céu
Sobrevivendo em um inferno termal
Mas vejo em você defesas já esquecidas ao ver olhos de paz
Sobre cafés da manhã
(Victor Bhering Drummond)
Meu corpo pediu café da manhã
Minha alma pediu encontros
Minha existência pediu amores
Os amores pediram harmonia
Sentamo-nos todos à mesa
E celebramos essa tertúlia maravilhosa
De pedidos realizados e delícias
Tendo as araucárias como testemunhas curiosas.
(Pousada das Araucárias)
Quando ouço a batida do tambor sou tomada por uma sensação única de prazer que coloca meu corpo todo em movimento, vibrando no mesmo ritmo da música.
O anjo e o louco
Tamanha decepção
Foi ver meu corpo machucado,
Coração acelerado
Mas tinha alguém a me amparar.
Me perguntou como estava?
Assustado respondi:
-Melhor que ontem
Não ainda como amanhã.
-A dor ainda é forte
Mas eu sei que tive sorte
Pois poderia não estar aqui.
Anjo muito obrigado
Por de mim ter cuidado
Eu ainda vou lhe agradecer.
Uma tristeza residia em meu corpo um inquilino tão fiel que passava despercebida.
Como aquele móvel inútil que toma espaço mas não incomoda o suficiente para ser retirado do recinto.
Ao te abraçar o meu coração explode
Meu corpo estremece
Minha mente enlouquece.
Ah, menino!
Quando nossas almas se colidem, um big-bang acontece em meu ser.
