Meu Corpo
MULHER BORBOLETA
Sol brilha esquentando meu corpo
Sopram ventos, abro as asas
Flutuo certo, às vezes torta
Levito por sobre as casas
Sou borboleta ignara
Alço alturas sem notar
Meu corpo pulsa feliz, coisa rara
Sob o sol ou sob o luar
Pouso em seu coração
Mulher acidental
Marcante sensação
Transcendental
Meu corpo te pertence, minha alma também, mas você me deixa sozinha e eu acabo emprestando aos outros o que era pra ser só seu.
Quando te vejo meu corpo treme, um calafrio percorre a minha espinha, meus olhos parecem ver só você; o que há comigo?
Não consigo mas me governa.
Não posso e não quero mas te querer, porém o meu querer não me obedece.
Você nem imagina que observo seu jeito, que eu escuto com prazer as suas palavras, que eu me perco em pensamentos por culpa tua. Parece ate amor platonico, contento-me em apenas te olhar de loge a coisa mas idiota e irracional que já vivi, sinto-me estúpida por te querer.
O meu cerébro e meu coração estão em guerra um diz que não e o outro insiste em dizer que sim.
Queria que existisse um botãozinho em que eu pudesse apertar e te esquecer pra sempre e ao mesmo tempo queria que você viesse e me beijasse, e me tocasse e queria me perder por uns instantes em teu olhar, esquecer do mundo e te amar.
O UNIVERSO SEMPRE CONSPIRA A FAVOR DO AMOR.
Estava meu corpo esperando pelo sol,
Pronto para entrar em fusão.
Rogando pelo explendor do sol.
Mas se contetando com uma simples réstia,
Muito pouco, comparando com o que estava ao meu lado.
O meu corpo tremia de frio. (Freud explica)
Ao mesmo tempo que se contentava com uma simples réstia.
E foi assim durante toda sessão,
Meu corpo reclamando pelo explendor do sol,
Enquanto se agarrava numa simples réstia.
Talvez esteja sendo egoísta em repudiar as benevolências de uma simples réstia naquele momento.
E como tudo vem ao seu tempo, já que nada acontece por acaso,
Se não foi em “NOSO LAR” talvez a Paris de 1913 conspire a nosso favor (Coco Chanel e Igor Stravinsky).
Me dê um pingo de ar para respirar
Chame-me para meu coração bater
Olha-me para meu corpo tomar sol
Toca-me para sonhar
Beija-me para acordar
Fala na minha orelha para suspirar...
Tudo o que tens de fazer é olhar-me:
olha-em que te dou meu mundo
olha-me que te dou meu coração
olha-me que te dou a minha vida...
olha-me, olha-me...Ahhhh olha-me
Sou sua eterna escrava, amor, amiga e amante!!
Amo-te
"Como explicar a atração gravitacional que a sua presença exerce sobre o meu corpo, garoto? Diz a lei que apenas os planetas possuem um poder tão grande, mas eu duvido. Quando você chega perto de mim é quase impossível segurar minhas pernas no lugar, que tremem ansiosamente para caminhar na sua direção. Mas não é só a física que não funciona bem por aqui. A matemática falha e erra tantas vezes, porque se somarmos um mais um (eu mais você) o resultado sempre acaba em um. Então eu apago, tento novamente, e a resposta se repete e me confunde ainda mais. Nossa soma, mesmo tão imperfeita nas regras do mundo, nas minhas contas resulta em certeza absoluta. Amor absoluto.
E o tempo, então? Ahh, o tempo. Quem foi que disse para o Cazuza que o tempo não pára? Eu sinto parar, e eu sei que pára. O tempo pára quando eu sinto o seu cheiro em qualquer canto na rua, quando você me aperta forte nos seus braços. Tudo pára quando você me diz com o olhar tão sereno o quanto me ama, e que não consegue ficar longe de mim. Os segundos são paralisados quando meu celular toca e eu penso que é você, ou quando escuto sua voz baixinha no pé do meu ouvido. O tempo pára toda vez que você pega minha mão, quando te sinto perto mesmo estando longe. O mundo todo pára quando você me envolve e respira forte na minha nuca, e quando você me aconchega no seu ombro. Os segundos voam no meio das nossas risadas, e seguem lentos longe da sua presença."
Se te vejo, eu te desejo, vem aqui me dar um beijo. Vem pra cá, vem me amar, o meu corpo acariciar. Vem pra cá, vem me ter, só não deixa eu te esquecer.
PIEDADE
Que inquieto vazio desajeitou meu corpo e
Incomodou tanto a minha acomodada alma,
Quando à tua frente te enxerguei diferente.
Foi estranho não achar mais nos teus olhos,
Um facho apenas da luz dos meus e os teus
Passos transviados, da nossa rota desviados.
Te confesso que foi difícil eu te ver confuso,
Acertando os pés por caminhos obtusos e te
Saber à margem da tua própria sorte e morte.
Sinceramente, te olhei àquela hora e tive pena,
Dó de verdade e me questionei como pude um
Dia amar quem agora me desperta só piedade!
Pedaços de Mim, página 63, 1999
Meu corpo se acostumou ao teu e meus olhos se habituaram a te ver. E agora, como faço pra te esquecer?
Meu corpo percebe sua presença antes dos meus olhos chegarem até você. Sei disso porque meu sangue ferve sob a minha pele de uma forma absurdamente assustadora quando você esta por perto, queimando demasiadamente cada centímetro do meu corpo. e não é só mais o coração que eu sinto bater nesse momento. Por mais inteligente que eu possa parecer ser, não me vem nada à cabeça que possa fazer você mostrar aquele seu sorriso tão lindo e rasgado, resplandecente ao sol, que me deixa incondicionalmente retardada a ponto de te olhar tão boba como se nada mais existisse naquele instante.
Faça sol ou faça tempestade
faça sol ou faça tempestade,
meu corpo é fechado
por esta pele negra.
faça sol ou faça tempestade
meu corpo é cercado
por estes muros altos,
– currais
onde ainda se coagula
o sangue dos escravos.
faça sol
ou faça tempestade,
meu corpo é fechado
por esta pele negra.
"O meu corpo marcado - tatuado com as suas profundas marcas, mostra cabalmente como é impossível esquecer essa desgraça."
Vou te dar o meu corpo, pois ele precisa de carinho, mas não quero te dar minha alma pra amar, Por que ela tem espinho.
