Meu Amor Viajou
Te amo mulher, como amo o meu coração;
Te amo irmã, como amo sonhar um sonho bom;
Te amo menina, como amo viver a vida;
Te amo cleozinha, como amo uma noite linda;
Estou com meu peito destruído
Já faz um tempo
Agora meio que nada sinto
Só brigo e grito e...
Nada eu sinto...
Meu coração de mulher, de amante, de menina
Totalmente destruído
Algo dentro de mim comemora
Algo dentro de mim adora...
Quantas vezes neguei minhas emoções
Passei por cima de minhas dores
Como se não fossem nada
E eu sempre acho que estou tentando me curar
Mas toda vez quero levantar a voz e ter razão
Quero saber tudo
Ao invés de cuidar das plantas.
Não posso dizer que estou triste
Pois eu não sinto nada. Nada. Nada.
No meu espaço pessoal eu vejo uma imensa biblioteca. Em cada livro eu partilho meus sentimentos em forma de poesia - sentimentos que vivi ao longo da vida. Aonde era pra ser um teto há o céu, ele tem várias cores e cada cor tem um som, representando assim uma sensação. Há vermelho indicando paixão, violência e intensidade; uma pincelada de cinza indicando algo que parece ser o pouco de estabilidade que me resta, e também preto. Minha luta, meu luto, minha desistência; um grande e desesperador sentimento de insuficiência.
Minha biblioteca nunca está arrumada por conta dos constantes tremores em mim. Do céu saem raios desesperados, querendo destruir meus livros que são e que um dia não mais vão ser algo para mim. O ambiente todo se colide e desmorona; no céu só há preto e não há mais cinza; pequenos detalhes em vermelho me dão remorso - eu quero destruir tudo e sinto que essa estranha intensidade não me faz bem.
Um aperto no coração e aí o chão se quebrou. Inúmeros pedaços rasgados de papel amorteceram minha queda e eu estou no Nada. O silêncio é ensurdecedor e não há nada legível escrito nestas folhas estragadas. Não tem cheiro de sangue, de felicidade e eu sinto toda a minha resiliência se esvair.
Toca o meu rosto
Que eu toco o teu
Beijo os teus lábios
Você beija o meu
Dorme no meu abraço
Me aquece no teu
Soy gitana...
Gingo no giro de minha sina...
Giro na sina de meu gingo...
Rodo minha saia na roda do meu destino.
Somos ciganos...
Vivemos pelos cantos inspirando arte e expirando encantos.
Em cantos sentimos e seguimos os cantos...
Cantos da terra,
Cantos da mente,
Cantos da alma,
Cantos da gente...
O tambor é nosso coração,
O violão nossa inspiração,
O pandeiro nossa concepção...
As castanholas são nossos passos no chão, que não são em vão.
O violino é nosso perdão a toda maldição que sofremos desde então...
Somos ciganos, filhos do vento,
Das estrelas e do núcleo da terra,
Nossa casa, nosso alento.
Somos ciganos...
As cores nos preenchem de energia,
A lua nos enche de alegria,
O sol é nosso guia,
A magia nossa companhia...
Somos fogo, ar, água, éter, madeira, ouro...
Somos espíritos em sintonia.
Desbravamos mapas fora dos planos, desbravamos planos fora dos mapas...
Não pelo simples conhecer, mas pelo transcender dos limites dos sentidos e abrigos...
Nossa vida é uma partida, nossa chegada contrapartida...
Nossa arte é a do encontro, nosso encontro é algo a parte...
Nossa inspiração é o chão, nossa missão intuição...
Nossa música a conexão, nossa dança a comunhão com a imensidão...
Por diversas vezes desarrumei e arrumei meu quarto. Mudei os móveis de lugar, varri toda sujeira, mudei o papel de parede, mas o problema não era o quarto, o problema é o vazio dele por você não estar mais aqui.
Ali estava meu passado, já um tanto quanto distante, mas mesmo assim preferi adiantar um pouco o passo rumo ao que a vida tinha dali por diante.
Meu coração é teu lar. Se vai ficar então cuida bem, pois tudo que é importante guardo dentro dele, inclusive você.
Poesia
Aaah poesia
ela é minha fuga
é eu grito
é minha amiga
meu riso
Me anestesia
nela devaneio sem medo
de heresia
de que me apontem o dedo
Aaah poesia
abro a gaiola e solto
esparramo sobre a mesa vazia
e me preencho de poesia
Poesia tem me dado vida
em tempos de pandemia
tem sido minha aliada
diante de tanta hipocrisia
Que nunca me falte a poesia...
Meu mundo desmoronou sobre a minha cabeça mais uma vez
Eu pensei que tinha o controle, mas na verdade eu estava sendo controlada
Meu vaso se quebrou
A confiança virou pó
A alegria se esvaiu
A culpa me tomou
O desespero me cegou
Não consigo mais voltar
Eu não perdi o caminho
Só não tenho forças para sair do lugar...
Lança do destino "Perfure o escudo do meu peito com o frio e áspero aço de seu ódio. Enterre-o em minha carne, até que todas as boas lembranças escorram pelo meu ventre, na forma fluída e carmesim de um adeus, do qual, por anos, desejou-lhe sujar as mãos. Abdique-se de toda a sua empatia e contemple, finalmente, o enorme e perturbador vazio que me deixará, pois, quando uma última lágrima escorrer por entre meio meus lábios pálidos de amargura, querida... Saberás que é tarde demais para nós dois."
O meu silêncio fala o que a boca não tem forças pra expressar, o que o coração não tem condições de sentir e o que gestos não conseguem demonstrar.
"Aí, Eu não tenho dinheiro para comprar presente para Meu/Minha Namorado(a)"
Olha só, quando existe amor, presente nenhum importa! Só basta estar perto da pessoa, dando todo amor e carinho que você tem á oferece-lá ".
Antes que ela chamasse meu nome, não fiz um único movimento. Quando ela chamou meu nome, eu finalmente me tornei uma flor.
Ele era um fardo, um espinho ao meu lado. Porém, ele era alguém que eu não podia deixar partir – o elevador da minha vida.
Ventania
Palavras ao pé do meu ouvido.
Palavras são cobertores, me acolhem.
Palavras de sentimento.
Palavras de acolhimento.
Palavras me embalam no vento.
Palavras que me sintoniza no tempo.
Palavras são leques.
Palavras de sentimento.
Palavras são como vento.
Palavras sussurram acalento.
Palavras me arrebentam.
Enquanto as palavras não vem.
Eu me abano no tempo.
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