Metro

Cerca de 204 frases e pensamentos: Metro

Nao ande quilometros por alguem, que nao andaria um metro por voce.

Inserida por JessicaSiilvaa

O moço do metrô

Era pra ser só mais um dia comum. Despertador estridente e banho frio como método de tortura e adeus ao sono às cinco horas da manhã. Paciência e agilidade matinal - dualidade duvidosa - pra domar a jubinha de leão, deixar pra depois o café que eu não tomo e enfrentar aquele trânsito caótico da cidade maravilhosa rumo às aulas de inglês.

O fato é que o sono não é tão invencível, a cidade não é tão maravilhosa às seis horas da manhã e após enfrentar o trânsito nosso de cada dia, que parecia duas vezes pior, desisti da aula já que pelo horário, só chegaria a tempo de ouvir o "bye, bye...see you on friday!"

Aproveitei o tempo para resolver outras pendências.
Mudei de rota e dessa vez fui de metrô. Até que não estava tão cheio, tinha espaço suficiente para entrar com calma e poder virar o pescoço observando a calmaria comum e tediosa que habitava o local. Habitava, até que, para surpresa geral, chega um cidadão carioca, rompendo o silêncio dominante, cantando a música "fora da lei" em volume e tons propagáveis para todo o vagão. O cidadão comum que acordou se achando o Ed Motta, atraiu a atenção e o estranhamento de todos ali presentes.

A senhora com cara de "tô brava", lançava olhares de fúria, decerto achou um disparate a coragem e suposta má educação do rapaz. O engravatado olhou com cara de reprovação, repassando bravamente as folhas de seu jornal. O nerd afundou ainda mais a cara em seu livro de "alguma coisa chata demais" certamente sentindo vergonha pelo rapaz que, não só cantava, mas insistia nos "paradibirudubuaê" típicos do Ed.
E eu? Eu só conseguia rir. Rir dos "paradibirudubuaê", rir da naturalidade em que o rapaz levava aquela situação e principalmente da reação ao redor.

Me recordei de um episódio do programa "De cara limpa" em que o ator-humorista-músico-autor e corajoso Fernando Caruso entra no metrô vestido de mulher e dança na barra de aço, realizando uma inusitada e divertida performance de pole dance para surpresa, estranhamento e simultaneamente risada geral.
Trata-se de um programa que visa desmistificar as regras do marasmo, levando humor e descontração a locais públicos onde a tensão ou o tédio imperam, assim, na cara dura, ou conforme o nome, de cara limpa. O que é sensacional, eficaz, positivo e porquê não, construtivo em tempos de estresse coletivo e certeiro. Em tempos de correria e agitação trivial, desatenção aos detalhes cotidianos, ao que é essencial. Um momento pra sorrir, um momento pra romper com as barreiras invisíveis do silêncio, doa a quem doer, custe os olhares insatisfeitos que custarem.
Momento pra respirar leveza, diminuir o ritmo. Despir as vestes da formalidade, dos bons modos, ser quem se é quando ninguém está vendo, mas quando todos estão vendo. Coragem? Sim, e autenticidade.

Me remete a uma citação de um dos meus escritores preferidos. Luis Fernando Veríssimo disse "Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo". Eu concordo. E o moço do metrô também.

Inserida por YSF

Uma estudante na ponte do metrô, linda, educada, simpática, sincera, meiga, docê, e que faz a sua parte e explora o seu amor, sua paciência e seu auxílio os colocando em prática.

Estava dando atenção a uma moradora de rua, dando tudo o que tinha, cada moeda.
Atenção, palavras, dedicação, transmitindo o vale a pena.
Dizendo com seu olhar:
Eu estou aqui; você é alguém e pode contar comigo, irei te ouvir e te entender.
Preciosa és.
Deus te abençoe!

Inserida por MaViTri

Imagine um trem do metrô parando na estação por uns minutos e você não embarca por qualquer motivo.
Pode até ser que o próximo te leve onde você vai, mas é bem provável que no destino já não estejam as mesmas pessoas, nem as mesmas oportunidades.
Se você costuma não agarrar imediatamente a oportunidade, tenha certeza de que elas não vão ficar esperando por você.

Inserida por marinhoguzman

Ás vezes você viaja quilômetros em busca da alegria e ela está apenas a um metro de você.

⁠Como o metrô, a vida é uma jornada de idas e vindas, de encontros e despedidas, onde cada passageiro carrega consigo histórias, sonhos e destinos únicos, lembrando-nos que, no final, todos compartilhamos o mesmo percurso rumo ao desconhecido.

Inserida por lirioreluzente

⁠Ela queria bater com os pés e gritar e falar bem alto, comer até ter um metro e oitenta de altura e depois fugir.

Inserida por pensador

Talvez eu não seja desse tempo, um viajante intergalático parado na estação retro do metro*. Mas aqui é tão bom, apesar dos conflitos constantes não sei se gostaria de seguir adiante*. Construo pontes mas não castelos, cada dia é uma fase deste caminho na estação, onde eu torço para o metrô se atrasar e eu não embarcar.

Inserida por NyckMaftum


RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.

Inserida por Peralta71

Nó Rapadura

⁠O teu lenço gaúcho
deve ter um metro
de comprimento,
deve ser de seda,
que você nunca
na vida se esqueça,
quando o teu lenço
for vermelho
o teu nó é Maragato,
que é nó Rapadura,
e que é nó de Quatro
cantos para vestir
a pilcha com nobreza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os primeiros acordes
de Ei, Linda Crimeia!
tocaram no piano
na entrada do Metrô,
Quem ao povo mentiu
sobre o cessar fogo,
Deveria se tornar crime
acreditar nele de novo.

Ucrânia, muralha do mundo,
não tenho te deixado
sequer por um segundo;
A História te pertence,
minh'alma te ama,
a coroa de louros e a glória.

É exato o ditado que fala:
"Da onde nada se espera,
nada se pode esperar...";
Com a falta de palavra
de quem vocês sabem
já era tempo de nunca
mais a gente acreditar.

Sou bandeira na mão
erguida na entrada
de Chongar contra
a tropa inimiga que
continua ilegalmente
na Crimeia a ocupar.

Ontem eu ainda quis
no cessar fogo acreditar,
Não dá para acreditar
neste infeliz que não
para de ódio destilar,
O único caminho
é o espaço aéreo fechar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠ Solidão:uma estação fechada de metrô,
que não liga um olhar a outro.

Inserida por carlos_galdino

⁠Finge que sou aquele livro,
aquele que você lê no metrô:

Me lê, me entende;
molha os dedos na língua
e passa as minhas páginas.

Me surpreende.

Inserida por julianalencar

No metrô, os seis guardas expulsavam o pouco que sobrou de criança dentro de quatro meninos de 8 ou 9 anos, talvez tivessem 11, porém a desnutrição deve lhes ter assistido desde de sempre. Os meninos já têm cara e jeito de marginais. Que tipo de lar, comunidade, país permite que suas crianças tenham cara e jeito de marginais?

Inserida por K.Novartes

PARE, OLHE E ESCUTE
Não, não...não é o metrô
É sua morte sendo anunciada"

Inserida por arielsonsousa

Numa viagem de metrô ou trem no horário de pico, aquele que tira o pé do chão parece que, de imediato, entra em estado de santidade: fica flutuando até o fim da linha.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

⁠Eu me chamo Ronaldo Barra! Tenho 59 anos, um metro e 67 de altura, hoje estou pesando 56 quilos. A minha religião assumida é a católica. E apesar de ter só o primeiro ano do ensino fundamental, e por ter estudado tão pouco por não ter tido essa oportunidade no tempo certo. Eu me considero um gênio perante qualquer acadêmico que seja. Sou músico, instrumentista, sou compositor, artesão, sou um poeta, e mesmo sendo ruim de ortografia e gramática! Mas eu sou um grande escritor, não como um William Shakespeare, Florbela Espancaou Danbecker, mas eu sou um grande escritor sim! Tanto que as minhas obras publicadas em tão pouco tempo já ultrapassaram 60.000.000 de leituras. Sou um apaixonado pela educação, o maior fã da democracia pelos direitos e liberdade que ela me oferece. Sou apaixonado pela leitura, pela música, pela cultura e pela arte de maneira geral. E, por incrível que pareça, meus leitores têm apenas o primeiro ano do ensino fundamental! Eu sou um professor! Professor de música, então veja quanta consciência! Fora um monte de quesito especial que eu tenho, que faz de mim um alguém que só quem me conhece de verdade tem a oportunidade de saber quem eu sou na real! Não confundo amizade com liberdade, e não tenho coragem de roubar ninguém se não for uma rosa 🌹de qualquer jardim que sejapara dará de presenteparaa quem eu amo! Eu não sei ser falso com as pessoas. Sou muito educado sim, mas eu não levo desaforo dos outros para casa de jeito nenhum. Bateu em mim, levou porrada também! Esse sou eu, sem tirar e nem acrescentar nada do que eu não sou, e nem quero ser só para agradar qualquer pessoa, se não a Deus que me ama de verdade. Então você também não precisa inventar nada do que você não é só pra agradar os outros! Seja você mesmo, só verdadeiro, decidido,e a cima de tudo seja humano, e humilde que você já é tudo na vida.

Inserida por ronaldo_barra

⁠Mas ainda estou contando os dias até você ser só mais uma garota no metrô.

Chappell Roan

Nota: Trecho da música The Subway.

Inserida por pensador

⁠"Em São Paulo o trem e o metrô lotado é o abraço apertado".

Inserida por JulioTowers

⁠Tecidos.



Desenrolando os tecidos da vida...
Cada metro que solto ao vento...
Vou observando os mistérios da mente e do coração...
E eu como Poeta....
Vou tentar ser nesse poema....
Um serigrafista amador...
Quem sabe ao termina-lo.
Saio um profissional nomeado...
Minha função...
É atingir acima do meu pensamento...
E debulhar o tal...
Afamado coração...
Nessa materia...
Vou tentar buscar a raiz dos dias passados...
O tempo está passando...
Na diversas cenas que meus olhos filmaram...
Muitas não foram boas...
Discórdias e revoltas...
Raivas, ódios e rancores...
Diversas cicatrizes...
Vidros estilhaçados....
Manchas de sangue...
Teias furadas com outros materiais...
Na estampa...
Fácil é de ver...
Tanta vergonha e arrogância...
Maliciosas mentes...
Dúvidas ,medos e prepotência...
Mas como Poeta inspirador...
O ano de 2020 está se findando...
Poderia até me nomear aqui...
Como coreógrafo escritor...
No bailado...
Serigrafista e domador....
Sou de uma gema...
Que não é do ovo...
E sim do Senhor.....
Jeans , brim e cetim...
Rasguei tudo e fiz tecidos seda...
Sedas suaves...
Sentimento único...
Bem acima de qualquer razão...
Trazendo dois comparsas...
×××O amor e o perdão...×××
Com essa proeza...
Inalterado fica esse tema...
Cujo não é uma poema...
E sim...
Uma obra prima e blindada...
Pano inacessível...
Um tecido que não aceita tinturas...
E quem tentar pinta-lo
Essa seda é inabalável...
Inacessível e inatingível...
Onde mora a paz...
Os tecidos se torna de altíssima qualidade..
E está aqui...
No âmago..
Do meu coração...
Assim...
Desvendei todo mistério...
Tanto dele...
Como da minha mente...
Feita pela minha imaginação....
De uma inspiração feita...
Buscando apenas...
O amor e perdão...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7