Metro

Cerca de 203 frases e pensamentos: Metro

Poesia no Metrô

No vazio do metrô...Daqui a pouco chegarei em casa e onde estará meu Amor???
No vazio do metrô....talvez algo mais está vazio aqui...pessoas por trás de mim com fones de ouvido...ouvindo Rock'rool pra descansar o coração...
No vazio do metrô....Alguém entrou e me olhou...olhar triste que me emocionou....porém eu rir pra ver se o deixava Feliz....

No vazio do metrô....minha estação chegou....e aquele olhar triste me acompanhou e veio falar de Amor....disse que seu Amor se suicidou mais meu sorriso o salvou.....

No vazio do metrô....no vazio do metrô....no vazio do metrô....minha alegria se repassou....mais eu pensei onde estará meu Amor???

Inserida por PoetisaTl

O Tanto Que Vale Em Mim

Meu colchão ocupa um e meio metro quadrado.
Meu apartamento possui quarenta e cinco metros quadrados.

Isso significa que meu berço ocupa cerca
de três e três porcento da minha área.

Passo cerca de doze horas por dia trancado em casa.
Em noventa e cinco porcento do tempo
fico nos menos de três e meio porcento.

Curioso mesmo é que meu corpo ocupa quarenta porcento
dos três e três porcento que eu vivo cerca de
quarenta e sete e meio porcento da minha vida.

Meu corpo por sua vez possui um volume estimado
de ponto zero sessenta e seis metros cúbicos,
e meu cérebro estima três por cento desse total.

Se eu te disser que nesses três porcento
está cem porcento do tudo que eu sou,

e que em quarenta e sete e meio porcento do tempo
da minha vida esses três porcento pensa
cem porcento do tempo em você,

você entenderia o que no final
e no fundo eu quis lhe dizer?

Espero com esperança válida de cem porcento que te valha,
como me vale em gênero, número e grau,

que esse cem porcento do tempo de quarenta
e sete e meio porcento do tempo da minha vida

que ocupa quarenta porcento dos um e meio porcento
dos quarenta e cinco metros quadrados que tem o meu lar,
E me entenda.

Inserida por OBrisa

AUTORRETRATO

Tenho um metro e setenta e três
de altura
e noventa e cinco quilos de
literatura.

Sinto-me como uma joia bruta,
primitiva, que o tempo está modelando.

A maturidade encontrou-me de repente
quando eu cruzei a esquina
tocando a Lira dos Quarenta Anos.

Não nasci para o comércio,
não sei comprar nem vender,
sei apenas fazer versos...

No meu primeiro livro:
"Um Juntador de Palavras",
ajuntei tantas palavras
que a poesia criou asas.

Não nego o meu amor
pela minha amada flor,
nem nego a minha fé
em Jesus de Nazaré.

Considero-me apenas
um cantador desentoado,
um repentista sem repente
e um sonetista desmetrificado.

Tenho um milhão de sonhos
no meu coração
que sonho um dia concretizá-los...
Por isso considero-me
um ser milionário.

E Já me acostumei
com minha careca...
Para os outros não,
mas para mim
rima com poeta!

Sei que minhas virtudes
sobre ponhem meus defeitos;
até porque há muito tempo
deixei de contá-los.

Tenho a cara séria
de delegado de polícia,
mas dentro de mim
esconde-se:
um palhaço,
um menino
e um poeta!

Inserida por antoniocostta

Um dia conseguimos andar apenas um metro, outros andamos quilômetros ou ate milhas. Sabemos que o caminho se faz caminhando, e caminhando com coragem e com fé, vamos construindo as nossas trilhas.

Inserida por paulosantos7303

O Senhor Debaixo

No metrô de SP
Lá vai o senhor
E sua bagagem.

Às 6 da tarde
Com um envelope na mão,
Desce ele desse trem.

O senhor debaixo da neblina,
Acende o abajur no parque infantil,
Tornando visiveis
Os fantasmas que o rodeiam.
Envolto na nevola,
Um sussurro se faz ouvir:
"O pendulo da morte,
É a seta apontada pro peito do homem
Que vaga sem definir seu destino."

À caminho da catedral,
Avista o tempo transbordando
No peso de megafones,
O grito de desespero
Das almas que não partiram.
Exala do perfume funebre
E corre para a catedral.

Esta se encontra a meia luz vermelha
E o Cristo crucificado
No centro do altar
Chorando pelas almas perdidas.

Vermes circulam as velas
Que adornam o ambiente sagrado
E o Cristo desapontado
Com os homens,
Se retira do templo.

O senhor debaixo
Da sagrada escritura,
Resgata o bilhete do Cristo:
"A vós vim com o amor
E tudo que presenciei,
Foi a repulsa as minhas palavras.
Portanto, Aviso-te
O amor não habita
Em corações fechados."

Ouve-se o som bizarro
Da ambulancia a circular.
Sob o comando do palhaço
A gargalhar dos homens,
Incapazes apenas de praticar
As palavras do seu Cristo.

Ao abrir da porta traseira,
O paciente na verdade
É o próprio Cristo.
Não com marcas da salvação,
E sim feridas no peito
Fruto do abandono ao seu semelhante,
Jogando pelo ralo,
Toda a pregação .

Então o senhor debaixo
Do misterio que o cercava,
Apenas abriu sua mala
E levou o tal bilhete.

As pistas agora se encontravam
Como mais uma lembrança
Do descaso.

O Cristo se foi, mas o homem,
Ah o homem...
Nem sabe o que faz.

Inserida por AleffLavoisier

Reflexão Diária

Navegar nem que seja um metro por dia

Enquanto não atracar este velho navio em um porto seguro, vou continuar minha luta dia após dia, para chegar ao meu destino. Mesmo conhecendo os obstáculos que tenho que atravessar, sempre novos vão aparecer, o que não posso fazer é parar de navegar nem que seja um metro por dia, pois cada vez que paro mais força preciso para engrenar na minha jornada, já não sou um prisioneiro dos meus próprios icebergs interiores, a submissão obediência e principalmente fé em Deus, me deram habilidade para me libertar desse caminho, e desse confinamento que vivia.

Inserida por Alevillela

Fechei meus olhos, e o verde veio no
sentido metro... foi travando suas rodas,
abrindo as portas e invadindo o solo e as paredes do metrô, e
com o verde veio os pássaros que em
harmônia ao meu desejo ficamos ao solo
da guitarra...
BB king Eric Clapton crooss

Inserida por lucianoreis92

Ás vezes você viaja quilômetros em busca da alegria e ela está apenas a um metro de você.

por onde passa o metrô a várias ruas
sem saídas, mais eu vejo o dobro de
saídas...
Luciano reis

Inserida por lucianoreis92

O aço da navalha, tira minha barba, o aço do metrô, levou o meu amor, e assim eu sigo, entre os trilhos, procurando os destroços de um amor que se jogou na frente dos aços moveis, cada pedaço dele eu vou juntando e remendando com linhas de tricô.

Titulo: aço mortal.

Inserida por kaaykefox

Esbarrei com um sonho
Desencantado e choroso
De um metro e quarenta
Pele preta
Cabelos desgrenhados
Corpo magro
Roupas rasgadas
Sujo feito o asfalto
A sujeira do vento
A calçada em que morava
Feito um cão abandonado
Perdeu o caminhão da mudança
Seus pais o deixaram
Quando ainda era uma criança
Sentia fome
Sentia sede
Mas nada disso importava
Sentia saudades
De quem nem mais se lembrava
Apesar da tristeza abafada
Sorridente
Insistia em mostrar os poucos dentes
Feito um Pivete
Corria pelas ruas
Batia sua bola
Um coco seco
Feito uma vida que pulsa
Cantava mesmo sem motivos
Gritando pra quem passasse
“Sou Feliz”
Em seus ombros um caixote
Engraxava alguns sapatos
Ganhava algum trocado
Se alimentava de pouco
O necessário
Era o preço do abandono
Como se tivesse escolhido
Nascer

- Pivete, o que você quer ser quando crescer?
- Tio, se eu crescer... Quero ser vivo.
- Tem medo de morrer, Pivete?
- Tio, por aqui os sonhos custam caro, e a minha vida vale pouco.

Inserida por grasypiton

A necessidade é um fator (devido) as estórias do metro(-)quadrado, um valor matemático solado pela suposta escassez.

Inserida por ClaudethCamoes

A escada que tive que subir, os primeiros degraus parecia terem um metro de altura.

Inserida por WalterBuenoDomingues

Divin’arte


Não se pede um quilo de amor, tampouco, um metro d'água benta. O amor é o criador da arte que se inventa. Som etéreo o qual diz sem explicar o eterno marujar no mar de águas santas a se navegar com valor incolor. A escrita ultrapassa o limite do tempo ao referir-se a esse dom celestino, no mais nobre coração de menino a poetar seu veraz destino, porque nada tem a explicar na divina ciência de amar.

O Amor é a arte imensurável de Deus que independe de tecnologia de ponta.

jbcampos

Inserida por camposcampos

Contágio livre
eu vi no metrô
uma moça sorrir sozinha
e ri

talvez, se alguém me visse sorrir
essa pessoa pensaria
que estou rindo sozinha

e riria

então

em alguns segundos

toda barra funda

estaria

à gargalhar!

Inserida por LucianaMariaTicotico

Um surdo dentro do metrô vendendo produtos, quando chegou minha vez usando a linguagem dos sinais (libras), agradeci, desejei bom final de semana e parabenizei por sua força de vontade. Conversamos 30 segundos, nos despedimos e ele saiu. Logo um grupo de burropatas falou: viu[sic] eles estavam fazendo mímica, devem ser de teatro pobre querendo grana fácil.
Agora entendem porque sou contra o porte de arma?

Inserida por ProfGlaucoMarques

Melancolópolis.
A solidão conglobada no metrô
da tarde.
Estômagos gritam
em esperanto
o vazio infinito
desses dias.

Inserida por ranish

Ao sair da estação de metrô de Stamford Brook para a escura noite de outono, ouvi um som rápido atrás de mim. Não tive tempo de reagir e alguém me bateu com força na cabeça e me jogou no chão. Instintivamente, segurei firme a bolsa, onde estava a única cópia de um manuscrito que eu acabara de escrever. Mas o meu agressor não se deixou demover. “Dá a bolsa” gritava sem parar.

(…)

Mais tarde a polícia quis saber por que eu tinha arriscado a vida por uma bolsa. Tremendo e dolorida, expliquei: “É que o meu livro estava dentro dela.”

“Um livro?”, admirou-se o policial. “Um livro é mais importante do que a sua vida?” Claro que a vida é mais importante do que um livro. Mas, em muitos sentidos, o meu livro era a minha vida. Era o meu depoimento sobre a vida de mulheres chinesas, o resultado de um trabalho de muitos anos como jornalista. Eu sabia que tinha sido imprudente: se tivesse perdido o manuscrito, poderia ter tentado reescrevê-lo. Mas não tinha certeza se seria capaz de enfrentar novamente as emoções extremas provocadas pela redação do livro. Fora doloroso reviver as histórias das mulheres que eu tinha conhecido, e ainda mais difícil pôr as minhas lembranças em ordem e encontrar uma linguagem adequada para expressá-las. Ao lutar pela bolsa, eu estava defendendo meus sentimentos e os das mulheres chinesas, O livro era o resultado de muitas coisas que, caso se perdessem, jamais poderiam ser reencontradas. Quando alguém mergulha nas próprias recordações, abre uma porta para o passado; a estrada lá dentro tem muitas ramificações e a cada vez o trajeto é diferente.

Inserida por jessicazanellato

PARE, OLHE E ESCUTE
Não, não...não é o metrô
É sua morte sendo anunciada"

Inserida por arielsonsousa

Numa viagem de metrô ou trem no horário de pico, aquele que tira o pé do chão parece que, de imediato, entra em estado de santidade: fica flutuando até o fim da linha.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

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