Mesmo Distante Sempre Estarei te Olhando
Distante de você
Eu canto pra viver
O amor que está no ar
Eu quero muito ver você
Jogando o buquê
Nas águas do mar
Só que a solidão é tão sozinha,
que o que dói, dói tão distante
e o seu sorrir voa no tempo
e sua face some assim,
assim consome
como se o descompor-se e a razão
fosse o mesmo pilar
a sustentar e a nos deixar ruir...
Na verdade, plenitude é um conceito vago e distante. Somos parte, metanoia, essência, somos instantes.
Sergio Junior
ESPELHO MUDO
Você ainda está aí?
Ultimamente tenho te sentido distante, menos motivado.
Parece querer me evitar, como se eu fosse algum inimigo.
Não sei, pode ser apenas impressão minha.
Porém, você mudou, onde está aquele sorriso que você tinha?
Talvez você não percebeu, mas eu sempre estou bem quando você está por perto.
E eu me acostumei com esse seu jeito confuso de entender a vida.
Agora, já não sei o que se passa, o que te feriu e levou o seu smor.
O amor que eu vi nos teus belos olhos, no seu jeito e em tudo que você fazia.
Todos estão comentando sobre sua fase complicada.
Ninguém consegue conversar como você.
Todos são amadores quando se trata de contar piada.
É você que a gente gosta, você é o dono desse espaço.
Depois dessa fase, você vai dar a volta por cima.
Eu vou estar aqui tá? Pode contar comigo.
Eu não sou tão bom como você, mas sei ser amigo.
Sei ouvir, dialogar e até estou ensaiando umas frases engraçadas.
Sou mesmo do momento, gosto de coisa improvisada.
Aliás, tem vezes que eu me sinto parecido com você.
Quando tudo está bem vem a público, mas quando não está, vai se esconder.
E só volta quando tem motivo novamente para sorrir.
O meu medo em que o pensamento tem prisões, que alguns não conseguem sair.
Por isso te escrevo esta carta, o que você está fazendo aí?
Vem pra fora, vamos conversar, vamos dividir os temores e reduzir as dores.
Volta a tentar ser feliz, não desista agora. Ainda dá tempo de recomeçar.
Se anima, você consegue, não é fácil, mas você consegue.
Hey, psiu, tá me ouvindo?
Você ainda está aí?
Espelho, fala alguma coisa!
Dormiu ...
Sérgio Júnior
Tristeza, solidão, depressão é para os fracos. Ou seja, para quem está distante de Deus e de si mesmo.
Sorrir todo mundo pode ver. Chorar... Ah! Chorar não. Se chora no canto, escondido, distante. Poucos terão pena de ti. O amigo presente. Este logo vai contar para outro que vai confidenciar para o outro e todo mundo vai saber e nada fazer. Terão pena de ti. Alguns. E, outros aplaudirão, ignorarão. Por isso, se quiseres rir faça-o abertamente. Mais simpático o bom humor. Divertido. Mas, se for pra chorar. Chora num canto qualquer. Chora pra Deus. Oração. Que o alento vem depressa. Porquê da dor de alma só os anjos poderão confortar.
Punhal
O amor quando descrente se faz distante.
A verdade dita entre os dentes com voz hesitante,
fere como punhal de flores com lâmina de diamante.
Por pior que seja, se faz necessária.
Mas antes tome um drinque e se prepare,
Pois para quem ama a dor pode ser extraordinária.
Já que a lâmina quando quente, corta fundo e cauteriza
Evitando que se alastre o veneno
Que mata o corpo e a alma agoniza.
Para incisão dolorosa, não existe forma cautelosa.
Escolher palavras por medo de magoar,
pode mais ferir do que poupar.
Então não evite, mesmo se puder evitar.
Se tiver que ferir, que deixe sangrar.
Mas o que fazer quando na dúvida, a dor é latente
fere mais que a lâmina ardente
que até se pede veemente
fere o corpo, mas salve a mente.
A verdade para quem conta, como fogo, queima a garganta
Para quem ouve, no momento pouco entende e mais espanta.
Mesmo que não seja completa a surpresa, contada de verdade, traz ao bolo a cereja.
Com o tempo que enseja,
Sabendo dos detalhes, de forma mórbida só reclusão e a dor almeja.
O mais incrível é que ao algoz só o primeiro golpe compete,
O que corta fundo e rasga a carne é nossa imaginação que incessante se repete.
Como reconstituição de um crime por outro cometido,
em cinema 24 horas exibido,
Já não se trata da verdade e sim a mescla do que foi
Apimentada com a nossa dolorosa versão do “como deve ter sido”.
A criação da nossa versão dos fatos é na verdade, a causadora da pior dor.
Apesar de não ser de fato a verdade, é o que enche o peito de rancor.
Como agulhas pontiagudas, que quanto mais espeta,
Com a nossa própria mão encrava no peito o punhal na medida certa.
Então se é para cortar que corte fundo,
Se for para contar que seja tudo,
Se for para ir que seja agora
Se for para perdoar que não seja da boca pra fora.
Pois a dor mal cicatrizada, com o tempo o coração devora.
Então nessa noite, quem tem coragem chora,
Quem tem medo de não resistir, com a escuridão se apavora.
Pouco importa se a madrugada durar um ano ou uma hora
O importante é que quando enxergar a nova aurora
Que o sol brilhe e a esperança leve essa dor embora
Ficando só a doce lembrança do que de bom foi vivido, na felicidade de outrora.
Se você sentiu muito medo de passar por essa dor,
Tome logo a providência e se vacine contra o amor.
Em sonhos de estrelas, eu te imagino,
Numa dança de luz, num doce destino.
Ainda que distante, meu coração te espera,
Pois sei que um dia, juntos seremos primavera.
Não desista
Sei que ler isso pode parecer distante, mas vou te dizer com toda a delicadeza que eu posso:
não é sua culpa estar se sentindo assim.
E você não merece essa dor toda.
Quando a gente sofre demais, por tempo demais, a mente começa a apagar qualquer vestígio de luz que já passou por nós.
Não porque nunca houve — mas porque a dor é tão grande, que ela engole tudo.
Talvez você tenha crescido sem colo.
Talvez tenha amado e sido descartada.
Talvez tenha sido invisível onde mais queria ser vista.
Talvez tudo isso junto.
E aí, você olha pra vida e não vê sentido. Só escuridão. Só cansaço.
Mas se ainda há algo em você que conseguiu chegar aqui, agora,
então há algo em você que quer viver. Não essa vida cheia de dor — mas uma vida nova. Uma vida com alívio.
E ela é possível, mesmo que hoje pareça uma mentira.
Com ajuda certa, com um cuidado que você merece.
O que você sente não é drama.
Não é exagero.
É sofrimento real. E tem saída, mesmo que você ainda não a veja.
Tomem nota:
*A preferência da distância*
Prefiro estar distante de ti, sabendo que estás viva e ocupada com outro alguém, do que ouvir que a pessoa que eu amo, já não faz parte do mundo dos vivos.
A linguagem angelical dos ventos direcionam múltiplas versões paralelas ao meu lado distante e conclui existir uma força superior que mantém os meus músculos na sincronia com os movimentos de diferentes igualdades próximas e distantes em tempos idênticos simultâneos, mas desiguais. Nessa contradição não compete impor fixa condição ou deduzir alguma mera ligação de certezas.
Divino poder celeste se não fosse TUA ilimitada maestria nenhuma forma aqui ou ali existiria e se não houvesse a tal biologia certamente TU ainda ai estarias por que a origem destes pensamentos foi feita permissão por TI aparecer e ao contrário de se imaginar querer ser, nenhuma criatura dessa dimensão conseguiria te criar ou recriar grandioso capaz de faíscas esplandecer ou ao menos tentar fantasiar de se iludir ou até se perder em conclusões e invenções paranóicas reais e surreais.
Dói tanto
A cura parece tão distante, tudo parece tão inserto é um caminho frio e escuro, me sinto só.
Vivo em meios as lagrimas, minhas lagrimas, acredita que eu não às sinto descer, a dor parecer não ter fim. Estou só.
É verdade que não me encontro mais, estou perdida, veja só, eu, perdida.
Dói tanto...
Me sinto só...
Estou só...
Antes que esqueça, toda dor passa, toda solidão acaba e eu sou só.
COLÍRIO
madrugada é uma estrada tão distante pro passado,
sono é estágio pra morte,
eu tenho sorte,
eu tenho o olhar
num outro trópico, num outro signo ...
meu verso é um mendigo,
indigno de jornais ou revistas...
eu quero entender sargitario
e entender por que qualquer otário
pensa que é o “bicho”
cancer e capricórnio não são mais que carrapichos
não sei dizer te amo, todos sabem disso
queria entender Cristo, todos sabem...
queria durar tanto quanto Matusalém,
queria pertencer a tribo de Araquém ,
a madrugada ´´e uma estrada tão solitária
meus lábios suplicam ósculos
meus olhos suplicam óculos
tua figura é um colírio pros meus olhos
como deixar de ser poeta???
Não me fale de felicidade
não conheço tal cidade
isso é uma província tão distante...
uma via inviável
tenho alguns sorrisos em molduras
alguns retratos em estantes
prateleiras de aglomerados
não sustentam o sentimento
assim por tanto tempo
não me fale tão suave de ternura,
essa rua deserta e escura
só me traz espanto...
não me faça sonhar ou ter pesadelos...
Eu sou a poesia...
O sol? O que é o sol; o sol está tão distante...
A lua, as estrelas, a chuva, o vento, a tempestade..
Quatro paredes e um teto e você sai incólume
Mas a poesia... quem te protegerá da poesia...
quem te protegerá de ideologias patrióticas e tiranos
A bomba explodiu, uma das torres da mesquita ruiu
Velhos, mulheres e crianças entre as vítimas
Bagdah era um caos, mas ainda havia esperança...
O ar contaminado, o vento empoeirado
o horizonte fumaçado e translúcido...
um soldado metralhando o seu próprio medo
recebe um proj´etil na cabeça
esse é o meu verso, um poema macabro
Eu sou a poesia...
mas bem aventurado os que têm sede de justiça...
bem aventurado os mansos...
eu sou a poesia era um poema da namorada
no bolsinho da algibeira,
uma lembrança cabreira de um recruta tímido
sem a ideologia de morrer pela pátria
eu sou a poesia: um fuzil na destra, uma granada na esquerda,
o inimigo: qualquer movimento suspeito
e o que afrontasse a nossa ideologia
Bagdah era um inferno;
mulheres e velhos prostrados clamando por Allah...
o odor insuportável de cadáveres putrefatos,
gente ferida, gente agonizando...
e até ao final dos meus dezessete anos
caminhando entre as rosas e as samambaias
do jardim da minha casa
eu pensava que era poeta,
mas a namorada já dizia que eu era a poesia...
Que as eras nos separem e os confins do universo nos ocultem; ainda assim, um coração distante encontrará o eco do seu, rompendo as barreiras do tempo e do espaço em nome de um elo eterno.
Talvez, em um futuro não tão distante, o homem seja considerado o animal mais irracional do planeta.
VI VINHO
Por aqui caminho
Bem perto do Minho
Na alma carinho
Distante do ninho
Num gole de vinho
Me sinto novinho
Vivinho vivinho!!!
SONETO VAZIO
Meu cerrado, distante dos amores
Que me vê chorar no teu chão árido
Singrando entre cascalhos, e flores
Em uivos de dor no peito afluído
Em tal saudade, que tira os vigores
Da alma solitária e coração ferido
Imersos na tristura e pesares tutores
Da falta do afeto no passado perdido
Aqui na soleira do cerrado, temores
Com um assustado olhar esvaído
Olhando o horizonte que exala odores
De um velho sonhador de sonho diluído
Na solidão de secos sabores, incolores
Duma nostalgia, aqui pelo vazio fruído
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
FELIZ DIA DO AMIGO!
Ao amigo(a)
Distante ou ao lado
De presença diária
Falante ou calado
De convivência precária
Enamorado
Os já visto pessoalmente
Os de influência necessária
E os que são virtualmente
Tem também,
Os que nos deixaram
Partiram para não mais voltar
Já outros, apenas ausentaram
Todos! Marcaram lugar
Não importando a distância
Nem o tempo, e sim estar...
Amigo é amigo de vital importância
Nos ensina como bom é amar!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
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