Mesa do Pobre
CONSUMISMO
Pobre mundo consumista, de indivíduos sadistas, que para lucrar, escravizam! E tornam-se escravos do próprio modo de vida, dos fetiches que preenchem seus egos. Cegos, só enxergam o próprio nariz empinado. E nada fazem para alimentar o nada. E nadam, nadam... esperançosos nesse nesse mar de ilusão. Constroem a riqueza em detrimento à miséria dos restos do mundo. Aqueles com sorrisos indigestos, que mendigam, que assaltam, que roubam, que matam e comem os restos. Aqueles atados a um gene maldito que os trouxeram ao mundo, que nasceram chorando lágrimas e vivem chorando sangue. E não têm escolha, colhem aquilo que não plantaram, afinal não têm o que plantar.
A contraposição é infinda. Enquanto uns desfilam de carro e regam-se com vinho importado, outros desmiolados mendigam miolos de pão. Em vãs lutas que não mudam o mundo, mas preponderantes para a sua sobrevivência. E isto é o que lhes resta, já que não sabem o que é viver. Sem ter acesso à educação que possibilite alcançar a tão sonhada riqueza vendida na tv, nos jornais, nos outdoors etc, os injustiçados fazem a justiça com as próprias mãos. Com a frieza que lhes foi herdada, que lhes foi transmitida. Sentidos, esquálidos... buscam um sentido para a vida, querem ser alguém, ter a roupa do artista famoso, o relógio da propaganda. Querem esquecer as marcas do seu passado inglório e usar a marca que o valoriza, que o torna gente, que o torna visível.
Mas tudo é tão irrisível... Assim como os "burgueses", os ingênuos "proletários" compram ilusão, pensam estar no paraíso e acham que fugiram do inferno. Só acham, pois o fogo continua ardendo e queimando muitas vidas. Pois é assim que funciona o sistema, uns morrem de fome, outros morrem assassinados. É a sina, não há escolha! São idas e vindas, sepultamentos e nascimentos, que não mudarão esse calabouço habitado por um mar de chamas quase apagadas. Esse mar dos ricos pobres e pobres ricos, dos sôfregos e sofridos arremedos. Todos afogados em medos e trancafiados numa janela, onde o raio de luz não traspassa e o pensar é prensado.
Todos os homens que construíram um império em sua civilização estão no mesmo lugar onde o mais pobre está dormindo.
Pobre vagabundo!
Amordaçado, acorrentado, esquecido.
Parece rodeado pela morte.
Mas como Sansão cego, muito força escondida, ali se encontra.
Vezes ele quebra os grilhões, vem ver o sol, até sonha voar,
Mas logo volta a sua masmorra permanecendo no esquecimento momentâneo.
Sonho eu pobre alma solitária, em um dia me encontrar, alguém como eu encontrar e sua companhia desfrutar.
Sonho eu alma que vaga, ter minha dívida com a vida paga, e por fim poder dizer, nasci, cresci, aprendi enfim vivi, e tudo valeu a pena alguém como eu nessa vida conheci.
Sonho eu ser comum, arrependimento algum comigo dessa vida levar, Quando pro sono eterno deitar, poder antes dizer, senhor Deus que estas no céu, obrigado por tão feliz vida me proporcionar, deixo em suas mãos meus troféus prometas para mim, de meus filhos cuidar, leve-me em paz, deito aqui agora em seus braços pra eternamente descansar.
Sonho eu ser amor, para aquela pessoa que Deus me preparou nunca decepcionar, ao seu lado viver, para ela todos os dias dizer, obrigado a por existir, e tanta felicidade me proporcionar, minha vida dedico a ti, eternamente vou te amar.
SEM ILUSÕES
Sou uma miragem
Sou uma ilusão
Sou o pó da terra
Poeira desse chão
Sou um pobre verme
Que vive rastejando
Por dias melhores
Vivo clamando
Não produzo aquilo
Que é necessário
Vivo carregando a cruz
Do meu calvário
Sofro sozinho
Minhas desilusões
Mas tenho vivido
Muitas emoções
Da vida só se leva
O bem que se faz
O mal só faz mal
Só nos leva para trás
Não tenho vergonha
De confessar-me vagabundo
De passo em passo
Percorro o mundo
Mais experiente
Agora eu sou
Em busca da morte
Há muito estou
Não tenho ilusões
Quanto a felicidade
Pois na vida tudo passa
Ficando a saudade
Eu sei que não valho muito
Mas a vida vale ouro
Quando a morte me levar
Por favor nada de choro.
O valor da solidariedade para com o próximo, seja ele pobre ou rico, está na disposição imediata de atender sua necessidade.
Pobre abre um pacote de biscoito, come alguns e coloca em seguida na embalagem um pregador de roupas, para guardar o restante para o dia seguinte.
Mas rico pega o pacote de biscoito, coloca sobre a mesa e não abre. Depois, finge que já comeu e guarda o pacote na despensa, para fazer a mesma coisa no dia seguinte.
O homem só é pobre quando ele quer... pois dinheiro não é riqueza... riqueza é está bem é se sentir bem...
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