Mercado
O verdadeiro marchand e leiloeiro de arte, recebe com muito carinho e dignidade todo comprador que vem adquirir uma obra de arte para sua coleção e com o carinho, gentileza e a dignidade redobrada quando o antigo comprador vem re vende la por alguma necessidade ou dificuldade.
Toda obra de arte de qualidade uma vez gerada, aguarda eternamente encontrar especificamente seu verdadeiro dono.
A crise humanística e valorização das imagens do século vinte um consegue e prefere super valorizar a arte primitiva e ingênua do que revisar e valorizar a arte moderna e acadêmica.
O verdadeiro gestor artístico e cultural, não pode viver artificialmente longe da realidade, tem que ter o profundo conhecimento da historia da arte e ao mesmo tempo o alinhamento da oferta, da procura e da importância, mesmo que relativa, com as praticas comerciais usuais do mercado
A aquisição de uma excepcional obra de arte leva ao adquirente, seu filhos e sua família a uma destacada posição de status social, cultural e politico dentro da sociedade a qual pertence. Lugares estes inimagináveis, que nem a posse, os investimentos financeiros e o grande patrimônio imóvel, de muito dinheiro jamais os levariam a serem convidados, prestigiados e a freqüentar.
Nenhuma moeda estrangeira é lastro por paridade em uma economia incerta e flutuante. O lastro natural são as obras de arte, os metais nobres e as gemas raras, que se originam do acaso e existem desde sempre em muito pouca quantidade no planeta.
Todo aquele que avalia uma obra de arte, pelo metro quadrado da obra, na verdade não passa de um vendedor de tecido. Da mesma forma que quem avalia uma arte jóia pelo peso, não passa de um comerciante de metais.
Uma obra de arte, de um grande artista tem seu preço mas o conjunto das obras, que é a cultura artística da arte, sempre deve ser imensurável.
Por mais que a criação como manifestação humana seja muito antiga e infinita. A expressão artística geral é uma coisa mas verdadeiramente uma obra de arte, é outra, totalmente diferente, independente de valores, técnicas e assinaturas.
Cabe ao verdadeiro marchand buscar, promover, valorizar, resgatar novos e antigos artistas de qualidade que ficaram ou estão esquecidos pelo insólito mercado de arte. Longe disto, só ávidos comerciantes vendedores de quadros.
Existe uma grande diferença entre o acumulador e o colecionador. O colecionador, sempre se emocional ao adquirir uma nova obra para sua coleção mas o acumulador, não.
Na xilogravura, a obra de arte está na confecção do taco de madeira. Sendo assim, é isto que deve ser valorizado e nunca, como ocorre vulgarmente a autoria de quem da matriz, tirou.
Em um mundo contemporâneo globalizado quase em sua totalidade venal mercantilista, as boas paixões são aquelas que permanecem a custarem bem pouco ou melhor ainda, chegam a nos gratuitamente. As paixões por liberdade, ainda continuam fortuitas.
As artes plásticas brasileiras, permanece hoje vivendo resgates de artistas e obras, que passaram pouco percebido durante um passado recente numa época borbulhante de grande produção de obras de qualidade e inventividade bem originais. A falta de novos valores com obra de qualidade no mercado primário é cada vez mais eminente.
Devido a grande maestria do artista amazonense brasileiro Manoel Santiago, ele é um dos artistas mais falsificados. Não falsificam o que não tem valor. Logo as obras autenticas e reconhecidas do artista, tendem a valorizarem cada vez mais e de forma rápida. Tornando se um dos melhores investimentos da arte impressionista do mercado secundário no Brasil.
Bolhas Sagradas
Eles dizem que seguem a luz, mas esquecem de olhar nos olhos de quem está na sombra.
Vivem debaixo de um teto que chamam de fé, mas que mais parece um muro alto, cheio de espinhos — onde só entra quem fala igual, se veste igual, acredita igual.
E eu? Eu fico do lado de fora. Porque não repito seus refrões, não me prostro diante de suas certezas engessadas, não aceito um céu vendido por parcelas de culpa.
Nas reuniões de família, os olhares não são apenas julgadores, são quase inquisidores.
Se eu falo de silêncio, de arte, de dúvida, de filosofia… vem o riso velado, o deboche disfarçado de piedade.
“É fase”, dizem uns.
“Falta Deus”, dizem outros.
Mas ninguém se pergunta onde estava o amor que tanto pregam quando me deixaram sozinha com minhas perguntas.
Eles escolheram os seus. Os que se encaixam, os que seguem a cartilha.
Um evangelho de fariseus, onde a salvação virou senha de grupo e o perdão é privilégio de quem pensa igual.
E se inflamam... oh, como se inflamam! Na bolha do sistema, alimentam-se uns dos outros, confirmando certezas enquanto se afastam da compaixão.
Chamam isso de fé, mas soa mais como exclusão sagrada.
Falam de Cristo, mas caminham como Caifás.
E eu, do lado de cá, não deixo de crer.
Mas minha fé é outra: é aquela que ouve o silêncio, que acolhe a dúvida, que abraça o diferente.
Minha fé não me manda apontar dedos, mas estender mãos.
E talvez, um dia, eles entendam: que ser verdadeiro dói mais do que ser aceito, mas liberta.
Porque não existe santidade alguma em isolar o outro.
E a verdade que liberta nunca viveu trancada em bolhas de arrogância.
O descaso com o lixo compromete significativamente a qualidade de vida e a estética da propriedade.
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