Mensagens sobre o Vento
Nos Cachos do Teu Sorriso
Nos teus cachos castanhos, o vento passeia,
trazendo segredos que a noite semeia.
Cada onda em teu cabelo, um verso perdido,
cada riso que nasce, um céu colorido.
Tão alto tu és, mas perto me sinto,
quando teu olhar desenha o infinito.
Teu sorriso é estrela, um doce feitiço,
que prende, que acalma, que é puro e bonito.
Se o mundo desaba, se tudo é escuro,
teu riso ilumina e faz tudo seguro.
E se algum dia me vires perdida,
segue teus cachos são minha saída.
No silêncio pulsante, o vento escreve em cores invisíveis, e a sombra dança com a luz que não se vê. O tempo se dobra em palavras mudas, tecidas entre murmúrios que ninguém escuta, mas todos compreendem. O céu é uma sinfonia de ausências que preenche espaços deixados pela memória.Entre raízes do não-ser, brotam sonhos que não chegaram e promessas que nunca partiram. O vazio se enche de significados que escapam da lógica, e a ausência torna-se a presença mais verdadeira. No sopro das coisas sem sentido, mora a mais profunda razão.
Realidades
Em um mundo desilusório
o vento se desespera
a lua canta ao anoitecer
enquanto o sol lhe espera.
No mundo das ilusões
os pássaros cantarolam no jardim
e todas as aves vão voando
pra bem longe de mim.
Enquanto leio camões
vejo toda a soberania
de muitas decepções
e de muitas fantasias.
Eu ainda temo muito
e temo enquanto viver
mesmo com a realidade
ainda ponho-me a sofrer.
Em um mundo de historietas
e de crianças desobedientes
eu aprendo a dor mundana,
calada e inconsciente.
Vejo beleza no mundo
mas temo muito a sagacidade.
Preciso parar de pensar
e dar um fim na realidade.
Ninguém sabe o que as pedras compõem, mas o vento sussurra, as árvores ouvem, as folhas dançam e as nuvens choram.
Queria ouvir o vento contar histórias
das madrugadas frias que ele enfrentou,
dos sonhos plantados em longas memórias
e dos frutos que a vida, enfim, lhe entregou.
Queria ver o sorriso simples e verdadeiro
desse homem que aprendeu com a dor,
que sabe que a terra é o seu primeiro
e eterno livro de trabalho e valor.
Aqueles que não sabem perdoar estarão perdidos no vento, sem saber qual é o caminho de volta ao seu verdadeiro lar.
🕊
A vida é às vezes como um vento leve até brisa suave... Mas, na sua maior parte do tempo, vemos ela como uma tempestade!
Sem exigências,
Apenas aceito meu destino
E pulo nessa dança,
Sentindo o vento me levar
Ao sol do meio-dia.
Cristo Vive, Cristo vive, Vive dentro de nós, está em nosso respirar, está no ar, está no vento, está no céu, está nas nuvens, está nas árvores, está no chão que tu pisa, está em tuas mãos, está em teus olhos, na tua boca, nos teus ouvidos, na tua mente, em teu corpo, está em tudo que tu possas imaginar, Jesus é Luz, Deus é Pai, Mestre dos Mestres, a ti Senhor eu sou Fiel e agradeço por todas as coisas na minha vida, por todas as pessoas que colocastes em meu caminho, agradeço por ser quem eu sou, quem me tornaste, a ti Senhor, eu agradeço. É tudo sobre o Amor, sobre Amar.
Eu sou dois países,
um deles feito de areia e silêncio.
O vento me atravessa como lembrança,
e cada grão que toca minha pele
me conta uma história que eu já vivi
sem saber.
Não sonho com as Arábias —
eu sou o sonho delas.
Sou o deserto que caminha,
a miragem que sente,
a memória que dança entre dunas.
E quando fecho os olhos,
não viajo —
eu retorno.
00:00
O vazio
A gota de chuva no telhado
A vaca que munge
Os vizinhos que conversam
O vento frio que toca o meu corpo na varanda
O pensamento nele e o olhar no horizonte
Questionando se sente o mesmo que eu
Eu sinto você habitar dentro de mim.
Foi o que eu disse para ele.
Como o vento que entra pela janela,
Os fatos seguintes na Universidade
E tudo isso que sinto e sei dentro de mim,
Que também faz parte de quem é você.
Você é parte dessa nova história construída no éter de meus pensamentos profundos.
Não fique parado no tempo, esperando pelo acaso.
Seja o vento que ninguém segura e apareça inesperadamente, mostrando sua força e seu poder para mudar uma situação.
O que queres poeta?
Quero a leveza do vento que entra pelos fios dos meus cabelos em preto e branco.
Quero a verdade das crianças, a beleza das rosas vermelhas e ficar corada por amar demais.
O que queres poeta?
Quero me sentir desejada, amada, querida e admirada, ser o lugar que ninguém é, um lugar que só eu posso ser, e sou.
O que queres poeta?
Que o relógio pare, toda vez que eu amar e me sentir amada, mais nada.
Nildinha Freitas
**Cinco dias.
E bastou isso para que tua presença tocasse algo em mim,
como um vento leve que muda o rumo sem fazer alarde.
Depois veio o silêncio —
um silêncio que pesa,
mas que também guarda o que foi verdadeiro.
Mesmo assim, teu “bom dia” ainda aparece na minha memória
como um sol calmo, desses que aquecem devagar
e deixam marca.
Eu te vi, linda,
de um jeito simples e inevitável.
Não tentei te prender —
quem tem asas merece espaço.
Te ofereci minhas palavras mais sinceras
e deixei que o destino seguisse o próprio caminho.
Hoje, com a alma mais tranquila,
entendo o tamanho da mudança:
você despertou algo em mim,
me fez olhar para quem eu sou
e para quem posso me tornar.
Sinto tua falta
com uma delicadeza que não sei explicar,
mas guardo, com carinho,
os cinco dias que ficaram para sempre
gravados no meu coração.**
Eis que o vento sopra em meu rosto, em meu corpo.
Vindo de frente, refresca minha fronte, massageia meus cabelos.
E eis que me fragmento num sem-número de sementes de dente-de-leão, sopradas pelo vento.
De minha essência nada resta, pois me espalho por onde ando, por onde as sementes voam.
Quisera ser flora para te encantar, e o fora, fora um dente-de-leão. Leão manso, de altivo passo, retumbante rugido e suave respiração.
Meus cabelos, ora juba, ora inflorescência, balançam ao vento e espalham sementes de dente-de-leão pelos campos ondeantes onde ando.
Outrora rugi, outrora rosnei, outrora agarrei, mas não aguentei. Outrora, eu era. Agora, deixo de ser.
Nada detém o vento, que num redemoinho me envolve, meus fragmentos revolve, num rodamoinho me dissolve. Sou capítulo soprado.
Me fragmento num sem-número de sementes, que voam pelo vento. E na terra, em minhas pegadas de leão, nascem dentes-de-leão.
(Epitáfio anemocórico, no livro O Bruxo de Curitiba)
Ah, vento amigo, me leva contigo,
onde o silêncio sabe cantar.
No sopro do sonho, o elo é antigo —
dois lados do vento, voltando ao mar.
Dois Lados do Vento”
És como um sonho, impossível de ser vivido,
te vi nas alturas, meu amigo querido.
Voavas sereno, no céu tão aberto,
guiando meus passos, no deserto incerto.
Ah, vento amigo, me leva contigo,
por entre nuvens, eu quero te achar.
No som da brisa, o amor é abrigo,
na alma do tempo, voltamos a voar.
Eu também te vi, nos tons do amanhecer,
teus olhos guardavam o nascer do ser.
Na areia deixaste traços de luar,
onde o infinito veio descansar
Ah, vento amigo, me leva contigo,
onde o silêncio sabe cantar.
No sopro do sonho, o elo é antigo —
dois lados do vento, voltando ao mar.
.*♡*.¸¸.*☆*¸.*♡*.
•ஐﻬﻬஐ๑۩۞۩๑ ๑۩۩۩۩๑ ๑۩۩๑۩
Por sua jovem conduta, és vento que viaja sem rumo, mesmo assim, pergunta-te por que não vives sem mim!
Sou teu abrigo e segurança, meu moranguinho, teus ais são um arco-íris.
