Mensagens Noturnas
Na madrugada me chama desesperadamente,
perdeu o sentimento que foi comprado na farmácia,
sem receita para uso solitário perdeu a validade,
tantas coisas pode dizer no status...
entendo que estou longe...
estando entorpecido de desejo,
suas entrelinhas estão cheias de amigos...
"É na madrugada que o barulho das cidades se calam e na mesma madrugada que às letras gritam para se fundirem fazendo surgir uma nova esperança em forma de poesia".
É alta madrugada. Enquanto a chuva lava o asfalto e o para-brisa, o pensamento do estradeiro insiste em ir à procura da mulher amada. O coração dispara, impulsionado pela saudade e o desejo de tomá-la nos braços, beijar seus lábios, acariciar seus cabelos, dizer-lhe o quanto a ama. Tudo que mais queria, era sentir seu calor, a suavidade e a maciez da sua pele, amando-a com uma vontade única, um desejo ardente e incontrolável, de uma forma que somente quem ama é capaz de fazer. Mas é preciso voltar à realidade. Os perigos da estrada estão à espreita e exige atenção. É preciso cumprir o compromisso assumido antes de regressar ao aconchego dos braços dela. E assim, a jornada continua.
Oh morte...
Oh morte que ronda as madrugadas,
busca em silêncio uma alma sofrida.
Não vês que em todos os planos,
não há salvação nem amor pela vida...
Oh morte que conhece o adeus
de páginas arrancadas de um diário,
comunga neste corpo insano,
envolvido nas contas de um perdido rosário...
Oh morte que ora fria e prisioneira,
ronda e espreita o infinito cansaço,
abraça e acolhe por fim, o desespero
de quem só conheceu o fracasso...
(13/03/06)
Lembranças 2
Há um rosto oculto de mulher,
No nevoeiro da fria madrugada,
Um sentimento estranho que meu coração quer,
Coração batendo forte em disparada.
Um perfume suave de rosa vermelha,
Lábios doce como o puro mel
Um fogo louco que me incendeia,
Teus beijos me elevam ao céu.
Eu sinto toda a sua plenitude,
Nessa madrugada singela e fria,
Ao lembrar de nossa juventude,
e daquela carta de alforria.
Pois fui um prisioneiro,
Paguei uma dura pena,
Fui forte e guerreiro,
Lutar é o meu lema.
Lembro do tempo em que me magoei,
Em seu joguinho de sedução,
No seu amor loucamente acreditei,
Armadilha gélida da solidão.
Artimanha sagaz e cruel,
Deixando sequidão e cicatriz,
Degustava o amargo pensando que era mel,
Jamais atentei ao teu talento de atriz.
Hoje só resta as lembranças,
Dos tempos bons e ruins,
Ainda restou a dona esperança,
Presa bem dentro de mim.
Lourival Alves
No silêncio da madrugada
Em que se ouvem grandes barulhos
Das atitudes de nosso subconsciente
Coisas que aconteceram acontecem, vividas.
Presas ao passado na gaveta da mente esquecidas
Consciência ausente do mundo
No reflexo desses acontecimentos
Tal como a luz de um flash em fração de segundo
Corpo em repouso de um sono profundo.
Vem e volta torna-se vida
De algum lugar, do real distante.
Relativo ao consciente
Do passado ao presente até o submerso do futuro
Saltando a janela da mente
Faz-nos viver em um mundo paralelo a realidade
Dormindo ou acordado é a mesma verdade.
Você viverá nas minhas madrugadas, onde o teor dos meus sonhos te trará de volta para os meus olhos, e ao amanhecer do dia, tomarei posse das minhas próprias ilusões, só assim para te ter sempre em minha vida...
Oh, a beleza da madrugada.
Tão bela como só ela é capaz de ser.
Tão linda, tão formoza,
Ornada das mais belas preciosidades.
As estrelas aparecem uma a uma,
Esperando apenas uma única chance de vive-la.
Oh belíssima madrugada,
Cogitada és até mesmo entre as mais belas estrelas.
Tua formozura e teu jeito me encantam!
Como posso eu ser digno de tamanha beleza?
Oh madrugada dos meus sonhos,
Onde meu corpo descansa, e minha mente livre de qualquer impedimento voa para onde bem entende, atravez de suas insinuantes horas...
Garota rock’n’roll!
Grita de madrugada
no portão, quebra a corda
(MI menor, sem dó!)
do velho violão!
A bela madrugada
Fria e silenciosa
Traz a tona todas as minhas ideias
Da mais simples,a mais maliciosa.
Ô madrugada,
Amiga e inimiga.
Essa tua inocência
É o que mais me intriga.
Que mágica é esta
Que me faz pensar
Coisa que eu nunca fora
Capaz de imaginar?
morte em tantas madrugadas,
sonso afio em tuas mortalhas,
morre quando dia parece ser único,
balelas sono profundo que decompõem...
musica chorosa que ilude e magoa,
o frio do teu corpo, deixa me viajar
tão zonzo em beira de mar,
morte estivadores de livros queimados,
sórdidos sejam por pernoitar,
lábios roxos embora morta
respira o sonhos dos deuses,
noite a fora sendo forasteiro,
bem com gargalho de corvos
que revoam teu corpo inerte...
ao mel que escorre sobre sua sombras
dando ao mármore um novo tom,
os cinquenta tons de cinza devastaram sua vida,
lhe deram motivos para amar...
embora seja cruel a realiza sempre te amei.
Doce despertar
Em verdes campos - infinitas gotas -
Vestígios duma madrugada fria,
quando o orvalho mistura-se à paisagem.
Do alto da montanha, avisto as gaivotas
que sobrevoam os pequenos barcos,
onde ainda dormem os pescadores,
Desperta, diviso o sol amarelo
que já desponta sobre o azul do mar...
SILÊNCIO NA MADRUGADA
(01.09.2018)
Curiosamente me desperto na madrugada com a mente buscando as palavras concretas para dá vida e sentido a tudo. E encontro no silêncio a melhor forma de deixar a alma se manifestar.
É na madrugada que mais aperta o coração, que mais sinto vontade de estar contigo. Mas existe várias possibilidades de estarmos e não estarmos perto um do outro. Pouco a pouco vou entendendo mais você, e causando desentendimento com os outros. Não me importo com isso, se já me importo com você.
Os finais cheiram a vinho e cigarro. Os finais são madrugadas silenciosas com filmes entediantes e comidas de micro-ondas. Os finais têm olhos vazios no espelho e a voz áspera no bom dia obrigatório para porteiros e secretárias. Os finais se drogam em casas noturnas obscuras e voltam para casa sozinhos, mais melancólicos do que quando saíram. Finais são blasé, tomam ansiolíticos e não atendem ao telefone. Finais gostam de cafés fortes, banhos longos, conversas curtas. Escutam a rádio, comem pouco, têm passos lentos. Eles estão por toda a parte com barbas por fazer, roupas amassadas, sorrisos fechados, pouca maquiagem. É sábado, meio dia, o sol mostra seu melhor sorriso e eles fecham as cortinas para a luz não entrar no quarto.
A INQUIETUDE E A INSPIRAÇÃO
(04.09.2018).
Por meio da madrugada, me inquieto com motivos claros: "a inspiração". Ela suscita experiencias dos quias não são possíveis de serem negados. E me coloco disponível para deixar a alma fluir no espaço e no tempo...
seus erros são seis...
acorde de madrugada
esta sem sono...
cante e grite
tantos absurdos...
momentos ao vivo
erros de edição
tudo esta sendo carregado,
seu post foi denunciado....
uh uh quem faz questão...
tudo é tão bonito
que apodrece quando acorda,
meus lábios secos,
contradições, que se calam no eterno
momento que esta num estado inerte...
Depois de muitos anos chegou a hora...
Olhei para o céu naquela madrugada...
Senti a paz e o vento sobre meu ser...
Olhei fundo e profundo dentro de mim...
Encontrei todas as formas de armadilhas...
Alguma coisa iria me guiar por lá...
Cheguei muito longe, no infinito da imensidão das estrelas...
Nas galáxias do meu ser onde você nunca habitou...
Nos lugares esquecidos... Até mesmo por mim...
Na vasta imensidão dos pensamentos perdidos...
Procurei em todas as galáxias, não achei a razão...
Estou completamente perdido em mim mesmo...
Eu ouvi muitas pessoas aqui dentro, porém, não as encontrei...
Eu poderia senti teu amor onde quer que eu vá...
Descobri muitos planetas, mas nenhum me deu moradia...
Descobri muitas constelações... Mas nenhuma parecia teu sorriso...
Descobri que dentro de mim, existe você.
Descobri que mesmo viajando sozinho, você nunca estará só...
Aprendi que você faz parte de mim em todas as galáxias que eu vá...
E acima de tudo eu aprendi...
Que para ser astronauta... Primeiro você tem que conhecer sua própria galáxia.
Embriaguez...
No breu das madrugadas,
no silêncio das coisas,
teimo te encontrar e divago...
...e do passado te trago
e em saudades naufrago...
...e em versos de amor me alago
e neles, ainda te venero e afago...
...e no silêncio das coisas,
de vãs e tolas esperanças
então, me embriago...
(ania)
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