Mensagens de uma Querida Mae de Luto
Vivemos uma realidade no século XXI, na qual o estar feliz não se concretiza apenas na conquista, mas, principalmente, no reconhecimento do outro ao que foi conquistado.
Vivemos uma era do narcisismo dependente, pois o sujeito necessita da aceitação do outro para legitimar o seu desejo de se exibir.
O nascer não é o início de uma vida, mas uma evolução da mesma, pois vida já existe antes dele, para que o mesmo possa ser concebido.
Imaginar a felicidade como algo a ser conquistado é assumir uma visão positivista de encarar a vida.
Se pegarmos uma semente de uma determinada frutífera, ela produzirá outra frutífera de mesma espécie, com as mesmas características, mas nós não somos frutíferas, logo, podemos ser diferentes ao ambiente onde nascemos, portanto, precisamos sonhar e sonhar sempre para continuarmos acreditando que podemos ser melhor e melhor o referido meio.
A depressão é uma atormentação cuja origem está no medo,
o pior é que o depressivo não sabe de quais medos ela aflora.
A solidão é a escuridão que a luz de uma companhia não consegue iluminar apenas com a presença física.
Hoje vivemos uma vida compartilhada,
onde a dor e a felicidade não são apenas suas, pois há uma necessidade de compartilhar para legitimar.
A depressão é um vazio que por mais que encontremos uma forma de preenchê-lo, sempre haverá um espaço para o tormento.
Solidão, na maioria das vezes, não é uma questão de estar distante de pessoas que talvez você desejasse compartilhar momentos de sua vida, mas de sentir falta mesmo estando acompanhado por uma multidão.
A ignorância não permite que você tenha uma visão iluminada da realidade, mas em compensação você não sofre com a sua incapacidade de encontrar as respostas para as suas dúvidas.
Não tem como imaginarmos um modelo educacional significativo, dentro de uma mentalidade absolutizadora do fazer pedagógico.
Educação transformadora é aquela que traz, em sua essência, uma mentalidade relativizadora e atuante.
Na afirmação: "Eu sou feliz", trás uma ideia de consumação, que não é verdade, pois somos seres por vir, ou de conformismo que é a negação da nossa condição natural de estar sempre mudando, portanto, ninguém se reduz a um ser feliz.
A necessidade de ser aceito para existir, faz do ser contemporâneo, um escravo de uma tecnologia que dita o seu ser.
Os fantamas que nos amedrontam
são frutos de uma mente transtornada
pelos desejos insaciáveis que estamos
reconstruindo na busca constante
por aceitação.
A depressão é uma ideia compulsiva de um viver sempre no limite de sua tolerância, pois o amanhã resguarda a possibilidade de reviver o que lhe
incomodou no dia anterior.
Dormir é uma necessidade fisiológica que se traduz na negação do viver, para se ter uma vida com qualidade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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