Mensagens de Saudades Eternas
Minha felicidade é colocar em um papel tudo o que tenho em sentimento, o papel não dura para sempre, de fato, mas por um tempo vai guardar ai por fora o que está eterno aqui dentro.
Caça à palavra
repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.
Isto não é uma história. Isto é história. Isto é história e, no entanto, quase tudo o que tenho a meu dispor é a memória, noções fugazes de dias tão remotos, impressões anteriores à consciência e à linguagem, resquícios indigentes que eu insisto em malversar em palavras.
Reza o ditado, que por onde passarmos temos que deixar as portas abertas ...
Certas pessoas te fazem mudar as vias de fato, e te ensina, que certos lugares são como algumas pessoas.
Algumas você quer ser eternamente amigo.
Outras a decepção foi tão grande que ficou só a lição marcada na memória, de que um dia jaz.
Esperança, uma palavra que faz sentido
enquanto somos criança.
Quando amadurecemos, percebemos que a vida não é o que parece.
A gente cresce e se esquece de sonhar os sonhos da infância.
Conforme o tempo passa, tornam-se uma vaga lembrança.
Como retratos antigos nas prateleiras da memória.
Hoje, um conto remoto nos meus livros de estória.
De um passado distante, um caminho sem volta.
E agora? Apenas espero,
apenas espero, o agora.
Dos dias vividos, a intensidade e placidez dos que conquistaram as nossas gargalhadas são as que se entrelaçam à memória, sobrevivendo às pessoas e ao tempo.
Olhar aquela noite em perspectiva era quase melhor do que vivê-la pela primeira vez, porque o tempo não passava rápido demais e fugia ao controle, eu não precisava me preocupar com o papel e não me deixava distrair pelas dúvidas, porque sabia o que aconteceria no fim das contas. Revivi aquilo tantas noites que tudo deve ter acontecido apenas para que eu pudesse reviver depois.
Já passou por mim pessoas que marcaram e nunca esqueci, pessoas que não lembro sequer o nome e pessoas que ficaram e dão sentido a minha vida. Eu também já passei pela vida de muitos. Hoje não quero ser somente uma passagem, quero ser uma memória, uma lembrança de alguém que fez o melhor através de palavras, ações e obras. E isso é que chamo de legado!
Insta: @elidajeronimo
Fazer os outros entender é melhor do que fazê-los recordar, pois a inteligência é mais importante do que a memória.
A curadoria colaborativa de dados se tornou uma atividade central desta década. Tudo aquilo que fazemos na internet tem influência na memória coletiva. Todos têm este poder, que vem junto com a responsabilidade."
Em silêncio íntimo, permito que a curiosidade estimule uma boa conversa!
E, no pensamento diálogo, intuitivamente me deixo levar à memória volátil...
Então deixo que o momento selecione os afins e, quem sabe, me desperte do despreendimento do interesse mútuo!
Alexandre Aleolipa
Tantas risadas, você me fez dar;
Tantas histórias, ouvi de você;
Tantas lembranças, você nos deixou;
Tantas, quantas.
Em ano eleitoral acontece um interessante fenômeno: os políticos lembram-se de tudo o que NÃO fizeram e o povo se esquece de tudo pelo que passou.
Sempre no final de tarde
Nos pagos do meu rincão
É momento de descanso
E hora do chimarrão
Peões e Prendas se juntam
Fazem festa no galpão
E o inverno é esquecido
Pelo fogo da paixão!
Minha infância é hoje
aquele peixe de prata
que me escorregou da mão
como se fosse sabão.
Mergulho no antigo rio
atrás do peixe vadio
– Quem viu? Quem viu?
Minha infância é hoje
aquele papagaio fujão
no ar, sua muda canção.
Subo nos galhos da goiabeira
atrás do falaz papagaio
– me segura, me segura
senão eu caio.
Deste tempo em que estamos
(de onde escrevo este relato),
uns dizem o fim de uma era,
outros, o início de um fraternal estágio.
Eu bebo meu chá.
Sou do tamanho da minha janela
e nela cabe até o mar.
Quando os cargueiros somem no horizonte
deixam de existir aos meus olhos carpinteiros.
Talho o mundo a minha medida.
Usei amores, naufrágios, despedidas,
e já não eram sentimentos,
eram versos.
As lembranças ensolaradas e cheias de calor daquele verão me ajudarão a suportar o frio até a primavera.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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