Mensagens de Nascimento de um Filho
Eu só queria um punhado de felicidade,
Um átomo de luz nesta treva imunda.
Mas a alma, ferida, clama em vão por paz,
Em meio a este caos, a dor me consome.
A vida, um labirinto sem saída,
Um abismo negro, onde a esperança se afoga.
A carne, prisão da alma atormentada,
Em decomposição lenta, feito folha seca.
O cosmos, indiferente, gira em seu eixo,
Enquanto a Terra geme, em sofrimento eterno.
A ciência, impotente, não cura a dor,
E a fé, um véu frágil, que se desfaz ao vento.
A morte, alívio cruel, me chama a si,
Um sono profundo, sem pesadelos e aflições.
Mas a vida insiste, em sua crueldade,
E eu sigo, arrastando meus passos, em direção ao fim.
Um punhado de cinzas, tudo que restará,
Quando a alma se libertar desta prisão carnal.
E no silêncio do nada, encontrarei a paz,
Que em vida, me foi negada.
Oh, solidão gótica, meu fantasma familiar,
Noites de veludo, onde a lua é um crânio pálido,
E as sombras dançam, um balé de agonia,
Em catedrais escuras, onde o silêncio é um grito.
Solidão, minha amante espectral,
Com teu véu de névoa e olhos de âmbar,
Tu me guias pelas ruas de paralelepípedos,
Onde os ecos sussurram segredos antigos.
Exatidão, meu bisturi afiado,
Dissecando a alma, revelando a carne nua,
Onde a verdade sangra, um rubi escarlate,
E a beleza é um cadáver em decomposição.
Oh, solidão gótica, meu doce veneno,
Em teus braços frios, encontro meu lar,
Onde a escuridão é a luz, e a morte, a vida,
E a solidão, minha eterna companheira.
Sob um céu onde o tempo se desfaz,
Duas almas encontram o eterno compasso.
Na dança macabra entre a vida e a morte,
Se entrelaçam, desafiando o corte.
Os ecos de um juramento sagrado,
Ressoam nas criptas onde o silêncio é guardado.
Nem o frio do mármore, nem o peso do chão,
Pode deter a ardente união.
Eles caminham entre o limiar sombrio,
Sombras e luz fundem seu brilho.
E em cada suspiro, em cada tormento,
Renascem, imortais, em doce sofrimento.
Quando o véu da mortalha cobre seus olhos,
Ainda assim, suas almas, eternos escolhos,
Se encontram, se tocam, se tornam um só,
Num amor que o cosmos nunca destrói.
As estrelas podem cair e o mundo ruir,
Mas na vastidão do além irão insistir,
Porque mesmo diante do abismo e seu poder,
Essas almas juraram nunca se perder.
Banco do meu Jardim
Num banco ao lado de um toco,
Que um dia foi jatobá,
Esta era de muita idade,
Dela ficou saudade,
acabou -se em uma tempestade,
Deu lugar a um lindo e florido manacá
Sentados naquela
Bancada
Em noites de lua cheia,
ofuscada pela nuvem branda que a margeia
Quase a gente não a via,
Lá tinha muita magia
Eu e minha amada,
Para que falar de vida alheia.
O Tempo
Um, dois tic toc,
O tempo passa!
E nós ficamos,
Todos passam por nós,
Jovens a mais tempo estamos,
Tic toc .. O tempo não passa!
Nos é que passamos,
A lembrar das coisas passadas,
Tempo vira saudade,
Aí não é a idade,
É o que deixamos, em um espaço sem lamento.
É inverso de arrependimento.
E em tempo de isolamento
Um abraço sempre penso.
Assim disse-me um amigo:
Quando alguém necessitado,
Te proporcionar "Mais Valia"
Pague em dobro você está fazendo "Caridade Embrulhada com Dignidade".
Agora quando um Irmão necessitado te pedir ajuda e não puder ajudá-lo, consulte um especialista,
O necessitado é você.
Amor Verdadeiro
Um amor de verdade
Não tem segredo nem distância
Tem carinho em abundância
Não tem vaidade !
Um amor sem vaidade
Não tem tristeza e amargura
Tem delicadeza e doçura
É muita sinceridade
Um amor pra ser verdadeiro
Tem que ser gentil cavalheiro
É ter solidariedade
O amor gentil e cavalheiro
Não necessita de muito dinheiro
Pra durar uma eternidade.
Missias
Ingratidão
Um choro no ventre surgia
Buscando a primeira carência
Na busca pela sobrevivência
No âmago ainda sorria;
Um grito de dor aparece
O segundo choro então veio
Alimentado com leite do seio
O sustento ele agradece
Vival'ma que mudou planos
Agora virou tirano
Alentando uma grande dor,
A mãe buscando no seio
A carência que dele não veio
Derribando o imo d'amor.
Missias
Out/30/20
Historia, geografia a
matemática
Com ela a trigonometria
Pra explicar tudo como seria
Um mundo uma enigmática
Triangulo redondo ou
quadrado,
Alvitrio de um sonho estranho
No meio sou parte do rebanho
Do submundo ao monte
sagrado!
Linda abóbada celeste
Como que tu se veste
D'um lindo céu repleto
Lumiar da estrela guia
Luzeiro separando a noite do
dia
Explica-me ó Grande Arquiteto
Missias:.
Natal de renascimento;
De esperança de vida,
Da cura ora pretendida,
De viver um novo momento;
No ano que se aproxima,
Celebrar o fim dessa doença,
Para colher a recompensa
Dessa molestia que muitos à subestima;
Trazer o brilho e a alegria,
Com o fim da pandemia,
Uma vela na escuridão;
Um grande e profundo desejo,
Em todo e qualquer lugarejo,
Muita saúde e amor e Jesus no coração.
Abrindo Caminho
O estrada tem uma pedra
E um pouco de espinho
Um esforço que se arreda
Abriras o caminho
Não tem humidade no chão!
A solidão é obscura!
Tristeza que não tem cura?
E a rosa do sertão?
Como fugir do tormenta
Sem nenhuma ferramenta
Enxergar uma tramela
Sente-se e reze uma prece
A escuridão desaparece
Sem que haja vela.
Ademir Missias fev/21
Com que versos eu vou
Um amigo me convidou,
Para um aniversário
Se ele não liga pro perigo
Eu não serei solidário.
Não serei solidário
Pro seu aniversário..
Vou pedir para adiar
Vou pedir para adiar
Devido a pandemia
Não poderei participar;
Com a pandemia ninguém vai
Com a pandemia ninguém sai
O João me convidou
Para uma festa particular,
Mas eu tô muito arisco,
Tô fugindo igual corisco,
Vou pedir pra adiar, pra adiar !
Vou pedir pra adiar
Sou do grupo de risco,
Não precisa se zangar,
Sou do grupo de risco,
Ninguém vai me criticar,
Ninguém vai me censurar;
O Noel me convidou
Para uma homenagem,
Fiquei muito contente,
Não precisa adiar
Nessa estarei presente
Não precisa adiar,
Não precisa adiar
Senão eu fico doente,
Senão eu fico doente
Não precisa adiar.
Tou rezando o dia inteiro
Para logo isso passar,
Conhecer o Rio de Janeiro
Só pra perambular.
perambular, perambular
Vou, pedir, pra adiar.. pra adiar..pra adiar!
Onça Pintada
Coabitamos por vários anos
Neste lugar encantado
Um inimigo: o humano
Tem nos torturado
O progresso foi chegando
E junto muito perigo
E a nós obrigando
A buscar um outro abrigo
Se assim perseverar
Fadamos a exterminar
Fugindo das queimadas
Ficaremos só na lembrança
Na história da matança
Assinado onça pintada.
Calma
Paz e razão têm um distruidor
Nervosismo e o grande causador
Impaciência dificulta a solução,
Destrói vida por causa da emoção
A arma chamada calma
Favorece o raciocínio
Mantém seu domínio
Limpando a nossa alma
Elevamos nosso espírito ao criador
O nosso Grande protetor
Fazendo uma prece,
Encontramos as diretrizes
Viveremos mais felizes
O coração agradece.
Sonho
Já fui de piloto avião
Viajante da boleia de caminhão,
Cavaleiro lá do Norte
Fui um cabra de sorte
Navegante por muitos mares
Amigo do Zumbi dos Palmares
Atravessei o deserto a pé
Coroinha da Catedral da Sé
Um pássaro nas alturas
Fui a guerra e fiz travessura
Um Poeta sonhador
Do mundo da fantasia
O sonho sincero que me extasia
E você meu grande amor .
Ademir Missias
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