Coleção pessoal de VeridianaTedeschi

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Por ser tu, não seremos nós.

⁠Teu olhar me lembra o amarelo de Van Gogh.
Teu sorriso, assim como o teu nome, me adoçam e hipnotizam.
É como se estivesse fixando minha atenção
E então as telas de Van Gogh criam movimento.
Teu olhar mel, assim como seu nome, me toma.

Tenho um amor e você como paixão
Não trata-se de uma decisão
Apenas é
Apenas quero
Mas sei que não terei.

Não é que eu não queira
É que você não me permite te escolher sem você ter me querido.

Me faço querer apenas o que eu tenho de amor
Não é que seja uma decisão fácil
Somente é
E por ser
Nunca seremos e por nunca sermos
Apenas amarei com cumplicidade,
Já que é tu, com tal avassaladora bondade, quem tem a minha paixão.

⁠Aos gratos, minha gratidão.
Aos inatos, minha aptidão.
Aos tantos momentos, um silêncio.
Nesse barulho sem som,
Deitada em meu quarto
Prego minha oração.
Desse silêncio em felicidade eu me faço
Desse silêncio eu agradeço.
Desse silêncio eu padeço
Porque é desse silêncio que crio
Invisíveis, porém necessários, laços.

⁠Se me emprestasse seus olhos para me ver, não sei o que enxergaria.
Fico na dúvida se isso diz mais sobre sua incerteza nesse compromisso que juramos ou sobre minha insegurança.

Hoje acordei feliz e vou dormir sem grandes expectativas.
O dia é volátil e eu cedo.
Amanhã acordo cedo.
Quem sabe não acorde feliz?

O que se é

⁠Eu posso ser o mais feliz possível
Ou, devo eu
Ser possivelmente feliz?

Entre adjetivos e substantivos,
Implicâncias gramaticais,
Posso ser o que há em mim agora
E o que há em mim
Nem me disponho a reconhecer.

Tem mora,
Custa conhecimento,
Requer expressão.

O que há em mim
Não cabe em regras literárias,
Pois enquanto é expansivo demais
É desconhecido ao mesmo tanto.
Ora em sombra,
Ora em luz
E muito sobre neblina
Findando então qualquer questionamento sobre mim,
Todavia ordenando todas as certezas que me coloco em hesitar, abnegar.

⁠É mais fácil ser amada quando se cala àquilo que não se pode reivindicar e por isso crê-se que o amor também presume dor e pode ser penoso.
Não é o amor que se faz em pena, mas a autopiedade se encontra no indivíduo de amores rasos.