Mensagens de Boas Vindas a Amigos
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A vida é tão lacônica.
Não comporta reprises.
Emendarmos os erros.
Sabotamos os acertos.
Somos forçados a agir.
Reagir por impulsos.
E determinar o futuro.
Somos atores e dublês.
Interpretamos dramalhões.
Com eloquência.
A arte do bem dizer.
Do mal dizer.
Tudo sem ensaios.
E scripts ligeiros.
Somos seres intuitivos.
Sem avaliações prévias.
Validações sequentes.
Somos humanos emotivos.
Sem álbuns e recortes.
Das gargalhadas, cenas amargas.
Sem vestígios da nossa novela.
E aí invertemos sentimentos.
O choro vira riso.
A chuva vira brisa.
O barulho vira silêncio.
A poesia vira eco.
E eu viro folhas em branco.
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A espiritualidade em um mundo enfartado de materialismo. Uma busca que começou assim que percebi que Deus não é meu, seu ou de qualquer qualquer grupo organizado que dissemine dogmas.
Deus é luz, amor e está dentro de todos nós. Só precisamos entrar no fluxo para deixar essa energia expandir uma consciência que não precisa de matéria para evoluir.
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Nossa vida é um acervo de conhecimento corrente. Por meio desta sede insaciável de aprendizado, projetamos o nosso destino ao distribuir as nossas motivações indeclináveis: interesse, disposição e tempo.
Se você não possui DISPOSIÇÃO para encontrar TEMPO, é porque nunca existiu real INTERESSE.
Aprendemos com os nossos erros, mas esta ciência nem sempre será exata. Os acertos também ensinam. Isto é, (não necessariamente) algo precisa dar errado para dar certo.
Precisamos de automotivação para encarar o destino travestido de acaso, extrair o aprendizado em qualquer circunstância e evitar o processo de autossabotagem.
Agir contra si mesmo é amputar nossa capacidade de transformar a prática em sucesso.
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A fraqueza do forte se travestiu de resiliência para caminhar na direção do desejo latente, e assim suprimir as ratoeiras que abreviam as fronteiras da paz desejada.
Não poder destruir a avidez transbordante da impotência, é a angústia mais solitária da consciência.
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Estupidificar meus trechos podem viralizar minha estrada, mas escolho caminhar ao lado da sapiência e ser avistado por olhares que enxergam além dos estribilhos que viram bordões na boca dos insipientes.
Sou a cólera do vulcão.
Com lágrimas de erudição.
O frenesi da criação.
Com gotas de frustração.
A voz vencida por estereótipos.
O grito abafado por protótipos.
Resiliência contra a parede.
Alguém que vive com sede.
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Iniciei desencarnado.
E encarnado.
Escolhi uma flor.
És Margarida.
O primeiro elo se fechou.
E o destino começou.
Na conexão de um cordão.
No poder do livre arbítrio.
Prossegui incorporado.
E decidido.
Escolhi mais uma flor.
És Girassol.
O segundo elo se fechou.
E o jardim angariou.
O branco, o amarelo.
E as bênçãos do Astro Rei.
Avancei encorajado.
E despreparado.
Busquei o meu caminho.
Esbarrei com alguns espinhos.
E concebi uma linda Prímula.
És minha primeira rosa.
Mas meu terceiro elo se quebrou.
E o jardim virou saudade
Melancolia e pétalas de lembrança.
Resisti entorpecido.
E aliviado.
Conheci mais uma flor.
És orquídea.
O meu sonho restaurou.
Atravessei o mar com ela.
E o quarto elo se fechou.
És mulher.
Seja ela qual flor.
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Atinjo a realidade através dos sonhos. Se percebo que estou na antessala de um deles, portas trancadas. Eu pulo a janela.
Definir uma única alternativa.
É limitar as possibilidades.
Podemos encontrar caminhos.
Quando acendemos princípios.
Desejos e irregularidades.
Não falo só do óbvio.
Mas de uma única porta.
Um escape singular de sentimentos.
Desencadeado por ações.
De uma Sociedade Madrasta.
Com senso comum manipulado.
E diante de algo que não vemos.
Mas sentimos nas esquinas e ruas.
Ser indivíduo criativo.
Na cegueira coletiva.
Precisa ser um estado de espírito.
Algo que perpetue além do ócio.
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Vida morna, pela metade.
A resposta estampa na cara.
Nas rugas sem histórias.
Na distância sem sorrisos.
Na indiferença sem memórias.
Sobra covardia.
Falta coragem.
Meio termo sem virtude.
Quase felicidade.
O quase não ilumina,.
Não inspira,.
Não acalma.
Apenas amplia o mórbido.
E comprime sua alma.
Derrota prévia.
Dúvida da vitória.
Não abrevie sua régua.
Busque sua glória.
Se incomode.
Se revolte.
Se afaste.
Se transborde.
Viva sem medidas.
E se tiver que errar.
Se quebre lá no topo.
Mas não hiberne e procrastine.
Na sua zona de conforto.
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Quando o abstrato.
Acomete o concreto.
Sábios se alfabetizam.
Velhos rejuvenizam.
Razão vira emoção.
Sensação de poder.
Transgressão do saber.
Escuridão vira clarão.
Vulgarizamos o ter.
Vangloriamos o ser.
Trancendemos o chão.
Receio vira anseio.
Meio vira cheio.
Azarão vira alazão.
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Metaforando e viajando do nefasto ao fausto.
Divaguei de olhos cerrados.
Percepção do reverso.
De fora para dentro.
Descortino o cerne.
Ultrapasso dermes.
Transcendo artérias.
Excedo o que me mantém vivo.
Vislumbrei a essência.
Estou no caminho certo.
Interiorizo demasiado.
Reprimo a ânsia de externar.
Continuo em frente.
Quero beber na nascente.
Fonte que banha minha alma.
Que desvenda o imaginário.
Amigos ordinários.
Que cunharam moedas da discórdia.
E sabotaram meu triunfo.
Tudo clarificando.
No âmago, abençoando.
Cavaleiro de espada.
Tormenta estirpada.
Hora de retornar.
Sem as sombras da inveja alheia
Livre, alforria assinada in loco.
Guiei de olhos espertos.
Percepção do anverso.
De dentro para fora.
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Mentirosos nunca triunfam.
Apenas abdicam de si próprio.
Entregam suas realidades.
Viram servos do destinatário.
Meros condenados à perpetuidade.
Transgressores que falseiam.
Que enganam a verdade.
São dependentes da ilegitimidade.
Reféns das inverdades.
Que pagam por destruição.
Assolação do que era objetivo.
Quem mente é escravo.
Cativos da própria vontade.
Sequestrados no próprio cativeiro.
Cavaleiros da impobridade.
Se eu quero que caminhem comigo?
Prefiro ter poucos autênticos.
Que uma gangue de embusteiros.
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À medida que desemburramos com o tempo, substituímos o viço da mocidade pela autenticidade das marcas de expressão.
Descobrimos uma riqueza que nenhum dinheiro pode comprar, o processo extraordinário em que você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido.
Aí passamos a invejar o vigor dos jovens, e percebemos que os mancebos não estão preocupados com a nossa austeridade. Eis que surge mais um esculacho da vida: uns conhecem o que perderam, outros desconhecem o que lhes falta.
Ainda posso trocar a inveja pela consciência de perceber este movimento tão natural.
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Nada de extraordinário.
Só aceitei minha paz.
Nada de algemas.
Só clamei por alforria.
Nada de acaso.
Só acatei a consciência.
Trabalho por conta própria.
Sem fronteira.
Dono do próprio tempo.
Sem miopia.
Vigilante do próprio destino.
Sem supérfluo.
Sonego o aculturamento.
Com diversidade.
Dissimulo os padrões.
Com foco.
Exerço o minimalismo.
Com simplicidade.
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Prefiro ter lampejos de coragem e genialidade que uma vida repleta de covardia e pão com manteiga.
Sem bizonhices, quero algo realmente FOD4. Quando percebi que todos os caminhos me levavam para uma vida mediana, simplesmente me perdi de propósito.
A sobrevivência das minhas convicções não é algo negociável. Pagar apostas com meu destino não vai mudar minha realidade. Prefiro aceitar o fardo da própria vitória a desistir dos sonhos quando eles se tornarem tangíveis.
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Quando despertamos alavancados por sonhos e desejos que precisam ser transformados em veracidade, vivemos no presente e na espreita de dias ainda melhores.
Não se trata de inconformidade injustificável, mas de propósito legitimado no cotidiano.
A vida vai estabelecer condições limítrofes e ultrapassá-las não será questão de sorte, mas da inspiração e da transpiração dosadas com sabedoria. Ambas atuando em uma perfeita simbiose.
Terão dias que a criatividade poupará o esforço, outros em que os poros vão aliviar a ausência de imaginação, e nós saberemos como proceder sem deixar o ritmo declinar.
Quanto à consistência evolutiva de todo o processo, tudo vai depender da nossa capacidade de progredir.
Avançar diante dos aplausos.
Evoluir perante as vaias.
E florescer defronte o mórbido silêncio.
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Me agarro na metamorfose
Duas pernas me levam bem longe
Degusto meu café, minha dose
Não espere que eu te desaponte
Distante da resignação
Desperto e adormeço tentando
Bem longe da acomodação
Avalizo minha fé, vou lutando
Tem dias que entorpeço feliz
Tem dias que adormeço doído
Escapei da expiação por um triz
No mais estou sempre sorrindo
Valente, me tornei imigrante
Carreguei minha bagagem, família
Do caos, virei itinerante
Meu jargão, minha filosofia
Na estrada vi muitos espinhos
Ferrões, e eles não são meus
Nem fui, nem sou Zé-Povinho
Sou grande, acredito em Deus
O triunfo em verso e prosa
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Nossa história não tem simetria.
Somos reais, leais e à margem do óbvio.
De dentro para fora e ao contrário.
De cara lavada, sem receios e âncoras.
Nossa glória requer liberdade.
Somos ócio quando o criativo aflora.
Sócios quando a responsabilidade deflagra.
Corais sem recifes inertes.
Nossa memória instiga valores.
Somos bom senso sem senso comum.
Enamorados do ofício sem cordas.
Amantes do ônus com bônus.
Nossa fé não é compulsória.
Somos cristãos sem doutrinas e templos.
Desviados do que catequiza.
Escudeiros do livre arbítrio.
Nossa banca prioriza a vitória.
Somos descrentes do apocalipse.
Otimistas do que é merecido.
Comungamos o mesmo propósito.
Estamos no Porto sem ancoradouros.
E do Porto, podemos virar best-seller.
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Nunca acho que a violência vai se sobrepor a palavra, mas também tenho certeza que ações geram reações imediatas. Se encaixarmos minha convicção em algum contexto atual, veremos minha opinião sem qualquer exposição direta.
Pré julgar (ou julgar) alguém sem ter vivido tal situação, pode te colocar em contradição quando algo semelhante acontecer sem aviso.
Na dúvida, esqueça a piada que magoa e evite o tapa que desmoraliza. Sim, às vezes é difícil ponderar.
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Vivi ao tentar amar
Perdi ao tentar mentir
Venci ao tentar lutar
Caí ao tentar partir
Cresci ao tentar rezar
Subtraí ao tentar trair
Investi ao tentar somar
Omiti ao tentar sentir
Existi ao tentar voar
Desisti ao tentar sorrir
Consegui ao tentar passar
Resisti ao tentar ruir
Pressenti ao tentar pensar
Dormi ao tentar sair
Digeri ao tentar parar
Evoluí ao tentar subir
Vesti ao tentar causar
Ouvi ao tentar fluir
Admiti ao tentar lacrar
Insisti ao tentar florir
Tentei morri covarde
Conquistei pari coragem
Vence quem passa por essa vida com mais simplicidade. E se precisar pagar a felicidade com reciprocidade, te amo. Meu sorriso é seu.
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