Mensagens com Complemento de um Bombom

⁠Em um Império remoto,
Longe de qualquer progresso,
Imperava um Imperador,
Temido por seus excessos.

⁠Nos registros do reinado
Anotava-se um prefácio,
A paixão de um sangue azul
Pela empregada do palácio.

⁠O Imperador Pirou,
se fez de camponês,
Um barril de rum bebeu,
rasgou seu manto em três,

⁠permitir-se suportar um número incalculável de homens estúpidos só leva ao mérito de não encontrar um homem inteligente

⁠Como um espelho...
Eu reflito o sorriso das outras pessoas.
Elas sorriem e eu sorrio de volta.
Mesmo quando não estou feliz.

⁠Antigamente eu tinha um teatro: bonecos de pano presos por cordões pulavam minha cama controlados por meus dedos. Riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, eu era um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha que puxou os cordões de baixo para cima e passou a guiar meus instintos, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso controlado por uma boneca de sete aninhos que dirige agora minha vontade e já já a própria vida.

⁠Mais um dia que passou sem emoções, caminhando na direção que o vento leva, descalço e sem blusa olhando para as estrelas no céu, imaginando que o infinito e só uma distância entre meu pensamento é o pensamento de outra pessoa, tentando acreditar que existe um propósito em meio a loucura da mente, exausto de caminhar para diferente direções, buscando o que não existe.

"Eu não vou mais continuar tentando, será que alguém vai saber como é sentir, que eu sou um inútil, e que não valho nada até sumir"

⁠Poesia é um estado da alma
Só os fortes podem ler
Quem deseja um pouco de calma
Poeta não deve ser.

Anarquia

A distração faz-me perder o foco da ansiedade, para produzir êxtase em minha sanidade;
Uma anestesia capaz de enganar a aflição da minh'alma;

Ouço o gorjear da calmaria, sinto uma leve sensação de euforia;
São a partir desses momentos que questiono o meu sofrer, preso num quadrado onde tanto recebi prazer;
Agora volto a me coroer;
Com questionamentos sem nenhum proceder:

Por que a ansiedade cega a realidade?

São coisas que eu nunca irei saber.

⁠⁠O homem é um ser inteligente,
está sempre a pensar.
Se há algo a incomodar, nunca é tarde pra recomeçar.
Enquanto vida houver sempre se pode escolher, sempre se pode mudar.

⁠As vezes eu queria um pouco de paz.. só queria apagar todas coisas ruins que já aconteceu na minha vida e poder dormir é ao acorda isso tudo já tiver passado, porém sei que isso não é possível e tenho que continuar seguindo minha vida, e a cada dia lutando e sempre de cabeça erguida..

⁠Observando o ser humano,sinto que na mente de cada um,há algo a ser resolvido.

⁠Em um breve momento tudo parece ter um tom mais leve. A correria passou. O tempo começa a ser notado. Daí começo a meditar no que Salomão falou. Vaidades de vaidades, tudo é vaidade. Renunciamos as nossas próprias vidas. Para que outros vivam a deles. Isso é meio que loucura.
Mais é a mais óbvia realidade. Trocamos vida por um pedaço de papel que iremos gastar de forma errada pelo menos a metade dele. E no final de toda vida gasta o que teremos como fruto é cerca de 30% de tudo que nós produzimos, e um cansaço mental enorme. E doenças advindas do stresse.

⁠Os galhos que se parecem com braços, estão em busca do céu ou a procura de um louco suficiente pra retribuir ao seu pedido de abraço

⁠Os estranhos são os que levam a diferença e cor a um lugar
Sem medo do que o outro vai dizer ou como vão olhar, pois já se acostumaram com os julgamentos supérfluos.

⁠Quero poder ajudar, e tudo bem se não me deixar ficar.
Mas por um momento vim, senti daqui seus pensamentos que pedem por socorro
Subo o morro desse coração que bate forte, estremecendo seu corpo.

⁠A política é como o Xadrez...

é até possível ganhar a partida com o Rei e um peão,
porém ele deve ser promovido a Dama ou Torre
para efetuar o xeque-mate...

⁠A pele do outro é um lugar muito cômodo para se promover mudanças.
Sinta primeiro na sua pele e só depois inicie a revolução.

⁠Gradualmente atuava-se
em grande escala do alto
de um monte, um homem
que se dizia sábio.

Sobre sua cabeça governava
sete reinos, e sobre cada um
de uma forma díspar.

Se dizia ele o rei, o mais
exuberante. O mais leigo,
o mais rico.

O rei que na verdade era um
menino sonhador, acabou-se
em lágrimas e aversao.