Mensagem sobre Velhice
Quando o filho é amado demais correndo risco de ser o melhor companheiro de seus pais na velhice.Pense nisso!
A lei da semeadura existe.
Quem disse que a velhice de um homem tem haver com o dobro do seu conhecimento?
Existe velhice na alma também e isso se chama apatia espiritual,.. mas àpartir do momento que o Deus Fiel está aqui pertinho de você e de mim isso muda e até nossas rugas suavizam o rosto tantas vezes banhados de lágrimas que muito esperou por um beijo de boa noite de um pai ou de uma mãe que na calada da noite fugia do seu quarto para ver o seu herdeiro dormir nem que fosse só um minutinho e saía bem devagarinho sem fazer barulho e ao acordoar com a sensação de que alguém o espreitava durante o sono sabia que ela estava logo aí no quarto ao lado: E esgueirando-se pelo cantinho da cama encontrava nela um lugar de aconchego e amor.
Eu te amo mãe
Feliz dia das mães
“A primavera anuncia a infância, o verão a juventude, o outono a maturidade, o inverno a velhice e Deus a eternidade”.
Cabelos grisalhos, tempo passado, lutas diárias entre o certo e errado, velhice chegando com aprendizado. É preciso viver com sabedoria, tentando amenizar nosso dia a dia. Vamos em frente com alegria!
A velhice caduca o mau pelo
medo,
a velhice alivia o bom pelas
possibilidades,
para gozar um futuro
pleno
o coração de um jovem deve pulsar
bondade.
Não terei de volta a juventude e toda sua impetuosidade, irei evoluir para a velhice com toda a sua sabedoria. Eu aceito isto, mas e você?…Será capaz de aceitar esta realidade para você e para mim?
Eu queria saber como vencer o tempo, vencer a velhice, vencer a morte mas infelizmente é impossível porque o tempo sempre vai passar, a velhice sempre vai chegar e a morte um dia vem nus buscar, isso simplesmente é viver.
A aprendizagem é a nossa própria vida, desde a
juventude até a velhice, de fato quase até a morte;
ninguém passa dez horas sem nada aprender
A Velhice
Como tudo que há na natureza
Chega para nós com lerdeza
A velhice que nos alcança
As mãos mostram o lapso do tempo
As rugas surgem nos mudando
Já não somos tão saudáveis
Nem tão poucos atraentes
Apenas o conhecimento que adquirimos da vida
Que logo se extingue
Aonde de tão sábios não conseguimos ensinar os mais jovens
Os tempos mudam e nos tornamos obsoletos
Vamos deixando de lado certas opiniões
Coisas que não interessam
Mas quando mais velhos
Cada vez mais só
Chega o tempo em que algumas pessoas que já foram especiais se vão
Algumas que nos abandonaram
Outras que a vida que já foi
Com o ciclo natural da morte
Que um dia nos alcança
Alguns chegam cedo e outros muito lá longe
Mas ela é perfeccionista e nada lhe escapa
Aproveite a juventude
Viva com plenitude
Pois quanto mais o tempo é passado
Mais vivemos daquilo que é recordado
As vezes chateado
Por nos preocuparmos mais com a vida profissional que as vezes não teve frutos bons colhidos
Do que nossa família que independente do que você se tornou
Sempre lhe amou
Não temas a velhice nem a morte, ambas irão chegar...a velhice só não chega se a morte chegar primeiro.
como ventania desajeitada
rama brotada
ilusão encantada…
vivo eu a velhice
no silêncio, meninice
sem crendice...
apenas vivendo
pouco querendo
ou tendo...
afinal, a vida
de uma orquídea, adiante
bela e breve,
a cada instante...
é diverso...
assim vou, vibrante
[…]disperso
eterno poeta errante...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/07/2020 – Triângulo Mineiro
SEXAGENÁRIO
Velhice. Um novo horizonte num outro amanhecer
Lúrida, o vigor sem luz, roto e frágil; o pensamento
No ontem, a tremer, e o olhar revoando pelo vento
Cambaleando na encosta do tempo, e ali a descer...
Passa. Passando. Sucessivo, um novo sentimento
Que sombreia a fronte, o eu e o querer nesse ter
Sentir, ser, afinal, ainda no roteiro do poder viver
Amparando os passos, desamparados, sofrimento
E neste encanecido silêncio, a cada passo a ilusão
Volta, evocando o sentido do velho terno coração
Deixando a saudade solta pela lenta madrugada
E cochila o olhar: e o olhar alucinado, tão calado
Cabeceia nos segundos empoeirados do cerrado
Incomodado, tal um leão em uma furna apertada
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/06/2020, 09’33” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiano
CERTIFICADO
A velhice é um treco, dor e cansaço
O dia é um balanço, no vai e vem
o que resta, o mínimo que se tem
Se faço, com a dificuldade abraço
Devagar e no compasso, tudo bem
Se vou além? ... pergunte ao passo
Pois, da vagarosidade sou refém
No próprio eu não tenho espaço
Tudo me cansa, comove, maça
Se rio, o choro faz igualmente
E o tempo parece uma ameaça
Já, a própria inércia é ausente
Quase sempre sou sem graça
O reflexo não reconhece a gente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/09/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro