Mensagem Póstuma
Ciclos
ciclos, ciclos e mais ciclos,
entre eles a morte,
(e o renascimento).
A escolha entre parar ou seguir,
padecer ou aprender,
acelerar ou voar.
Ciclos, ciclos e mais ciclos,
rotulados por setênios,
por 16 anos,
por fases, fases e mais fases,
titulados onde oscilamos,
a vida flui...
E podemos bailar, onde estamos,
tentando entender quem somos...
Sentir nosso coração transbordar em cada caminhar.
A VIDA E A MORTE
A morte é o destino e mais...
A vida é viagem e passagem.
Queria da morte uma miragem,
Apenas uma quimera na paisagem.
É uma passagem com bilhete caro,
Com regras, rituais e receituários.
Não é uma peça com mostruário,
É uma luta ferrenha, sem conhecer o adversário.
Esta passagem dá direitos, obrigações, e seus efeitos.
O homem se prepara por seus feitos.
A nota é dada por virtudes e defeitos.
A morte ainda assusta, causa dor e temor.
Por que será que ainda existe guerra e terror?
Como o destino é certo, a passagem é o amor.
Élcio José Martins
A centelha que nos mantém vivos é tão tênue quanto a fagulha que nos leva a morte. Efêmeros somos, simples poeira cósmica, lapso orbital, existência acidental.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo)
A morte
Lá vem ela, montada em seu cavalo de aço e vestida de azul turquesa.
Vem pronta pra fazer tremer os jovens, os que fazem plano a longo prazo.
Lá vem ela cheia de elegância, exuberância e cheia de surpresas na bagagem de mão.
Ela vem veloz, feroz, arrasadora e fazendo varredura.
Leva consigo o bom, o mau, o bicho do mato, o animal.
Ela vem, não é surpresa pra ninguém. Ela sempre vem, depois vai, depois volta.
É pacífica para quem já venceu o tempo, dolorida para quem carrega um mundo a sua frente.
Chega em noite de chuva e quando o céu tá claro.
Ela vem para todos nós, pois morrer para a morte é viver.
No gozo libertamos a alma.
O corpo perde os sentidos.
Por segundos, morremos.
Será a morte um gozo eterno?
o que mais me entristece no luto não é a morte, sim a tristeza das pessoas por não entender a morte.
A morte de cruz é a evidência daquele que encontrou a Vida em perdê-la e sua decisão em seguir Aquele que nos trouxe a Vida em sua morte, é a diferença entre os Vivos e mortos vivos!
Acreditarmos numa outra VIDA após a morte desta em nós tida…
"Nisi credideritis, non permanebetis!"
Isaías- 765-681 a. C.
Em isto não acreditar
Será não permanecer;
Quando esta vida acabar!...
Será viver; pra morrer.
Por em tanta mentira acreditarmos;
Nesta breve passagem pela vida;
Que pena, ao olharmos pra uma outra havida;
Sequer acreditar, NELA; pensarmos!
Que pena, nesta era em que na ciência;
Em que todos firmamos, bom saber;
Por bem provado em nosso conhecer;
Nos tão falte da TAL, ainda a evidência!
Vamos, pois, lá tentar acrescentar;
Evidências a nós apresentadas;
Por quem, sem ter mentido; outra viveu!...
Mas nem sequer a nós, falou em ver Céu!
Nem sequer de um lugar, pra Almas penadas;
Mas trouxe, outro VIVER; pra a nós contar.
Pós tanto MORTO, em nós, já regressado;
São horas, de deles factos, apurarmos!
Pra na de nós, ciência, acrescentarmos;
O vivido, por tais; nesse passado.
Com Carinho;
Relíquia
Ferrugem,
O Sangrar do Ferro,
A Morte do aço,
A Escuridão, As Trevas,
A Imensidão do Espaço,
Esqueça-me!
Deixe-me empoeirar,
O Meu verdadeiro valor,
Algum dia,
Alguém ei de dar...
Morte por entre dedos
É ver areia fina escoar entre dedos
E o relógio que não pára de andar!
Apontam os ponteiros cruéis torpedos
A horas que não páram de contar
As areias finas dos meus medos
Que a mão da esperança quer fechar!
Será que mão fechada o tempo segura
E a esperançosa vida nela perdura?
sem pre com pôs
a criança morre sempre
que sempre morre o adolescente
também no sempre a morte do jovem
jazz o velho? não...
amálgama da existência
esta, a persistência
não vêem Dio
mas não entenderás
aquele que sempre dura
é o que mais sofrerá
é um arrepio
sensação de isolado no é terno
para o sempre sempre sempre
compor a fala do que ficará
trabalho árduo do Roteirista
aqueles que jovens irão
maltratam seus velhos
e fazem questão
a bobagem é achar que bobagem é
poesia não tapa buraco
coloca nele os que teimam
em morrer matando seus anciãos
piu
Eu estava aqui pensando
Que eu venci o mundo
E a morte
Porque isso as vezes só dependia de mim
Se Deus não viesse para perto de mim
Eu não saberia o que dizer
Se ele não fosse um campo de força ao meu redor
Mas o que eu fiz foi um milagre
Na verdade
Desde o começo
Eu havia sido feito pra isso
Eu só não me lembrava de quem eu era
Mas tudo se tornou tão claro
A reminiscência de outra vida
Quantas tribulações alguém precisa sofrer, quantos vales da sobra da morte precisamos passar, quantos perseguições terão que vim, quantos gigantes vão ter que se levantar contra nós, para entendermos que não chegaremos a lugar nenhum fora do propósito de Deus?
Vaidade angustiante
Nos enaltecemos por termos consciência da morte
como algo certo, como sentença inexorável,
escrita pela mão do caos.
Não há razão para ter vaidade
sobre este conhecimento prévio.
Contudo, almejamos
que esta certeza absoluta se torne,
mesmo que por algum tempo,
uma dúvida prazerosa.
"Na minha morte, pelo amor da coerência, não quero a meio mastro hipocrisia tampouco silêncio de risos infames em favor de minha memória; quero amor e ódio presentes."
Pena de Morte
Vós que dizeis que sois a favor da pena de morte,
e que muitas vezes achais, que o que fez algum crime,
devia morrer sem que mereça qualquer sorte! ...
Vós qu'isso pensais, sabei qu' ele é disso digno.
Mas vós que isso pensais, sabei pois é então,
como ele é disso muito merecedor, pois sim.
Mas cada um de vós sois como é ele assim,
dignos de morte como vossa punição.
Eu também sou digno desta penalidade.
Por causa de meus erros e toda a má ação,
que fiz mesmo na minha de criança idade!
Porque Jesus Cristo morreu na cruz do calvário,
em meu lugar, e em teu também na cruxificação,
para que sejamos da vida sempre beneficiários!
A morte do Amor
Então o Amor nasceu
Com as palavras de alguém do passado
Com pais e mães que trabalhavam
Com guerreiros que lutavam
Salvou pessoas
Construiu impérios
Mudou o mundo
Mas os tempos mudam
A correria da cidade
O moderno celular
Todos se esqueceram
Então o Amor morreu
Mas, estranhamente
Mesmo que fingindo
Os corações parecem procurar
O amigo perdido.
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