Mensagem para carta
CARTA PARA MAMÃE
Tenho saudade de sentir o calor de suas mãos, lembro-me quando suas canções me acalmava e quando sua voz confortava minha alma. Sei que sonhava comigo, no seu imaginar mexia nos meus dedinhos e acariciava meu rostinho cor de rosa, ouvia você chamando-me pelo nome que escolheu para mim... eu sorria só de ouvir você falar suavemente o meu nome. Sei que sentia prazer em arrumar minhas roupinhas na gaveta do guarda-roupas, cheirava uma a uma antes de guardá-las, e sei também que todos os dias limpava meus brinquedinhos e minha mamadeira para que estivessem sempre limpinhos. Gostava do seu ar de felicidade só de saber que era uma semana a menos que aguardaria minha chegada.
Lembro de todas as noites quando você pedia a papai do céu para me abençoar, depois falava que sempre estaria comigo, falava para eu ser forte, falava para eu aguentar firme e dizia que eu era a sua maior alegria. Você olhava para as próprias fotos quando pequena, como quem imaginasse se eu pareceria com você. Lembro também das historinhas que lia para mim... eu também me emocionava quando você se emocionava. Sentia o vigor de sua caminhava, e gostava muito das comidinhas maravilhosas que preparava especialmente para mim.
Mamãe... de repente, quando estava perto de minha chegada, comecei sentir sua aflição, meu coraçãozinho pulsava muito mais rápido, podia ouvir seu choro, me assustava quando gritava de angústia e dor. Podia ouvir quando suplicava para papai do céu se acontecesse algo de mal, que fosse com você e não comigo. Mas tudo escureceu... eu tive que ir... não consegui aguentar. Sofro quando te vejo chorar, dói muito quando sei que está sentindo minha falta, não posso te ver assim... eu peço a papai do céu para sempre te confortar. Sei que sempre sonha comigo e chama pelo meu nome em seus sonhos.
Sei que um dia, mamãe, nós vamos nos encontrar e poderei abraçar aquela pessoa que sempre esteve comigo, aquela mulher que sempre sonhou comigo, e até esse dia chegar quero que saiba: EU SEMPRE ESTAREI COM VOCÊ!
Uma possível carta
Não tive inspiração ultimamente
Isso me preocupa em certas partes
Você não sente o mesmo que eu, sente?
De um jeito que preocupa até Descartes
Ah... que vãs filosofias eu tenho feito
Isso não me serviu de maneira alguma
Não devo ter me expressado direito
Aposto que levou a sério como uma pluma
E ainda no inicío da terceira estrofe
eu ainda não sei do que eu estou falando
Não sei por que ainda ando cantando
ou por que escrevo sobre essa catástrofe
Cara poetisa que tenta entender o meu eu
agradeço imensamente pela explicação
apesar de não ter alcançado a compreensão
mas sinto que minha inspiração se perdeu
Um dia eu te escrevo.
Pode ser carta, bilhete, mas escrevo.
Espera a poeira baixar, espera meu café esfriar.
Espera o coração parar de bater tão forte ao pensar...
Um dia eu te paro na rua, te digo a aquela verdade toda.
Digo que senti tua falta, tua ausência.
E aí depois disso eu te escrevo.
Escrevo como foi passar tanto tempo sem ti.
O que foi matar tudo que eu senti.
Te digo o que foi não sorrir ao saber de você.
Por não poder mais te ver.
Não poder mais te escrever.
Uma carta de alguém muito querido:
Queridos amigos,
De todos os sentimentos humanos, sou tão forte que, sumariamente, consigo sucumbir os demais.
Não, não sou o amor! Ele pode ser lindo e maravilhoso como dizem, mas é passageiro e todos vocês sabem disso, querendo ou não aceitar tal fato.
Também não sou o ódio, apesar de muito expressivo, esse se deteriora com o tempo transformando-se em trist
eza, arrependimento ou simplesmente esquecimento.
E nem alegria, e nem tristeza, nem compaixão tão menos saudade. Todos eles são “regulados” pela intensa rotina do dia-a-dia que vocês vivem.
De uma forma dura e fria, eu me mantenho por tempos e tempos. Acentuando vossas imaturidades e, vos tornando pessoas mesquinhas, me passo despercebido quando me elogiam, comparando-me a forte personalidade, quando na verdade estou mais próximo de: receio de encarar o outro e os fatos.
Assim, sou eficiente e vou afastando as pessoas umas das outras, dificultando as relações e vos tornando adeptos de um individualismo irracional, guiado puro e simplesmente por breves momentos emotivos.
Assinado, o Orgulho.
"O que eu também não entendo"
Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Prá que você possa entender
O que eu também não entendo...
Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito prá ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir...
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...
Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...
Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também...
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...
Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...
Agora o que vamos fazer?
Eu também não sei!
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Estou aprendendo também...
- Jota Quest
la carta
Amada, en las palabras que te escribo
quisiera que encontraras el color
de este pálido cielo pensativo
que estoy mirando, al recordar tu amor.
Que sintieras que ya julio se acerca
-el oro está naciendo de la mies-,
y escucharas zumbar ]a mosca terca
que oigo volar en el calor del mes…
Y pensaras: “¡Qué año tan ardiente!”,
“¡Cuánto sol en las bardas!”… y, quizás,
que un suspiro cerrara blandamente
tus ojos… nada más… ¿Para que más?
Carta a ninguém.
Eu?
Tenho um coração imenso e sofrido, tenho um mistério, um charme, um sorriso largo de quem é feliz e tem sede de viver...
Confundo sentimentos sim, misturo as coisas, sofro, mas supero...
… Hoje tenho um coração livre, mas com a porta fechada... Magoado... Sem interesse em nada... Nem duradouro, nem passageiro...
Busco algo maior, que não está em alguém, quero algo que prove a capacidade do ser humano de amar e respeitar o outro como filho de um Deus vivo, o criador de todas as coisas...
*Quero encontrar em mim o valor que predomina, entre tantos que me foram passados, aquele que é a base do meu caráter...
*Quero força p/ encarar a vida e recomeçar sempre que for preciso...
*Quero não sentir aquele gostinho de vingança diante da destruição alheia...
*Quero não me iludir com qualquer sorriso...
*Quero enxergar as pessoas por dentro, me interessar pelo prazer de um boa conversa...
*Quero não esperar nada em troca...
*Quero não ter rodeios, mas não ser tão dura com as palavras...
*Quero ser mais e mais fiel, leal...
*Quero que me vejam além do que lhes permitem os olhos...
*Quero ser o motivo de um sorriso...
Quero acima de tudo viver uma vida só minha, conquistar, buscar, encontrar e querer sempre mais de mim... Para talvez deixar alguém entrar...
Não acredito nos homens, nem nas mulheres...
Não acredito em arrependimento, nem em perdão...
Não acredito em lágrimas, nem em desculpas...
Não acredito em teatro pra impressionar...
Não vivo de aparências.
Nada que não seja justificável é perdoável...
Nem tudo que é obvio é pra deixar de ser dito...
Nenhuma tentativa é em vão...
Nenhum amor é pra sempre...
Nenhuma dor é insuperável...
Radical?
Não.
Sou sincera...
Posso mudar de opinião?
Sim.
A qualquer momento...
“Mas hoje eu estou SOZINHA e não há quem me faça mudar de ideia”
CARTA AO PRÍNCIPE
"Afasto as dores do corpo, na esperança de que as da alma sigam o mesmo destino
À minha volta, um palácio de pedras tenta me proteger dos maus cavaleiros
Em contrapartida, passam pela minha porta, sem chances de entrar, os nobres e honrosos senhores, possíveis candidatos a me proporcionar a tão desejada felicidade
Por entre as fortes e inquebráveis paredes, escorrem lágrimas de solidão e desamor, vencendo o chão frio e as escadas de incontáveis degraus
De tão protegida, acabei me tornando frágil e vulnerável
Sem defesas para as minhas próprias indagações, questiono a minha história, tão diferente dos contos protagonizados por belas e doces princesas
Onde estarão o príncipe e o seu cavalo nevado?
Quando, da janela, ouvirei as suas declarações de amor sem fim?
Enquanto a contemplação não vem, vou me conformando em sonhar, noites a fio, com os beijos e afagos daquele que, um dia, será o dono do meu reino".
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Hoje, eu escrevi uma carta. Sem destinatário, seu destino seria somente ir, a lugar nenhum, a todos os lugares. Se espalharia pelo mundo, entre o invisível impalpável, o sobrenatural, e depois, ao divino, e o infernal, em mundos diferentes, inimagináveis, ilocalizáveis e impenetráveis, que em qualquer fraqueza nossa somos proibidos de enxergar um pouco, e ver-se tudo do nada, a calma que nos mantém por tempo indeterminado aqui e lá não-sei-onde no lugar que demos alguns nomes.
Ao tempo que me conta consta tão profundas decepções diminuídas ao nada em comparações, o que passa e o que vem não é real faz parte da lembrança e do desejo, o presente é ilusão, só tentativa de motivação. É êxtase ao meu coração, indescritível a sensação quando os olhos se cansam e são tons de cinza o céu, o sol. Cores, do horror, do amor, a dor, ardor que incomoda meus sentidos aos segundos sincronizados ouço a batida do relógio, só ele ao me torturar na memória de um tempo futuro onde talvez seja tudo mais escuro, e me incomoda não poder andar nem enxergar. Anseio desolado que a morte seja maior agrado, quem nunca sentiu e ignorou pensamentos considerados loucos abafados pelas palavras imediatas de repreensão do desgosto de não ter que escolher somente o fim, e só o fim.
Passos curtos, cabeça baixa, somente sombras sem cadência, indiferença, ninguém vê, só números e as vezes nem isso...
Que essa luz no fim de alguma coisa possa ser o alívio, ou o precipício, que dê fim ao imperfeito físico e ao espírito, se decompõe em processo lento quase que em pesar fúnebre e lágrimas de vento soprando aos pedaços engolidos ou levados, dissipados ao nada até não poderem mais se recompor, projetando o que sou na representação mais fiel da insignificância dessa minha existência tão confusa.
A Carta
É tão difícil seguir enfrente sem retroceder, quanto mais eu tento, mais na recordação retraio. O som da sua voz e das tuas risadas ecoam por toda a casa, o seu cheiro me remete aos momentos em que ficavamos juntos pensando em nós, fazendo planos. Não posso ouvir aquela música que você chamava de nossa, aos pertences dados em troca de um brilho inesperado no olhar. O toque dos teus dedos sobre minha face paralisada no êxtase hipinótico que seu dom de amar trazia, era subliminar - profundo. Hoje, tento continuar do momento pelo qual tudo parou, mas, todo dia se inicia no mesmo ponto, a nostalgia de não querer desfazer de sentimentos que fixaram como pele é o único sentido que associei por ter que aceitar o inaceitável. O que me foi tirado não foi apenas a presença indispensável e sim a materialização de algo verdadeiramente sentido e desejado. Me espere...
De tanta besteira que eu poderia escrever ,
fui por na carta meu sentimento por você .
De outras drogas eu poderia ser o consumidor,
mas escolhi me alucinar com o amor .
Por muitas coisas meu coração poderia acelerar ,
mas ele só faz isso quanto te ver passar .
Tanta coisa que eu posso pedir na oração ,
Só desejo que você não seja uma ilusão .
Existe tantas coisa para mim sonhar ,
mas todas as cenas consiste em te abraçar .
Com muitas coisas eu poderia ser feliz ,
mas só sinto isso ao te ver sorrir .
Carta a Papai Noel
Hoje levantei muito cedo, porque lembrei que ainda não havia escrito minha cartinha anual. Pensei muito, muito mesmo, no que eu pediria desta vez.
Você lembra que pedi o ano passado, para que o mundo ficasse melhor e que as pessoas se amassem mais?
Mas acho que você estava muito ocupado, e não pode atender-me, porque durante este ano que passou, vi tanta gente sendo grosseiras umas com as outras, pais matando filhos, mães usando seus filhos para pedir esmola, maridos abandonando suas esposas, esposas não cuidando de seus lares.
Vi tantas pessoas xingando no trânsito, mal humoradas, sem sorrir.
Vi crianças e adolescentes batendo nos professores, adultos dando drogas a crianças indefesas. Mulheres sendo espancadas, velhinhos maltratados, roubos, assaltos e mortes.
Pensando bem, acho que você não recebeu minha carta. Talvez ela tenha se perdido por aí. Porque pelo que sei, você sempre atende nossos pedidos, e esse era bem importante.
Por isso, volto a pedir. Ajude esse nosso mundo ter mais Solidariedade. Ajude as pessoas a terem mais carinho. Ajude-nos a sermos humanos melhores, para que melhores sejam os dias de cada um.
Para isso, querido Papai Noel, basta só que nos traga Amor.
Carta ao falecido
Nesse corredor jaz uma história; sobre ela contos tristes, mais morta do que viva. Mais a dor, que a alegria, tal que foi assassinada antes mesmo de nascer, que por ti foi abortada antes mesmo de parir.
Tal que foi menosprezada em fraqueza misquinha e calculada, tal que despiu teu egoísmo, em face cuspida de avareza.
História que me fez afundar no mar enquanto eu queria nadar, história que apagou meu Sol, assassinou meu sono. História que me desconstruiu e me destruiu.
Diante dessa tempestade que invade…
Espero que o amargo acabe
Que o sono volte a ser prioridade
Espero que a escuridão cesse e que eu enxergue novamente o brilho do Sol.
Espero que as lágrimas sequem no soprar do vento e que meu baleado sentimento seja transcrito e usado da forma mais bonita.
Que os anos passem, que o amanhã seja mais meu.
Espero que essa dor que defunta fez-se eu, defunta faça tu, cemitério ambulante de vida! Espero o mar debruçar no ritmo da correnteza, espero voltar a observar o silêncio, conversar com o vento enquanto em minha pele soprar.
Espero encontrar-me novamente em corredores sinceros, espero gente que saiba do princípio ao fim regar o elo.
Espero gente de verdade, que saiba o valor da palavra e também do silêncio, quando invade.
Espero o brilho no olho e mais ainda o olhar sincero.
Espero gente que ame e se entregue sem prender sentimentos alheios, gente que segue sendo sincero.
Espero corredores verdadeiros, não mais os disfarçados.
Espero reciprocidade e gente que não faça como o Ainda é cedo do Renato.
Espero vida que valha a existência, vida que vive sem o medo de se entregar, vida que respira vida, não apenas este ar.
No dia em que tu se foste. (A carta)
No dia em que tu se foste eu fiquei sem voz, totalmente embargado. Quis gritar por socorro, mas estava entalado com um amor que nunca quis sair de mim.
No dia em que tu se foste eu quis correr, sumir pra bem longe, mas tu levaste embora os últimos resquícios de força que havia em mim. Pensei em sair da galáxia, até entrei escondido num foguete, mas prestes a decolar desisti, pois tive medo de, em meio àquele escuro, confundir a luz das estrelas com o brilho dos teus olhos e então morrer de amor por nunca poder alcançá-los.
Tentei em todas as direções, em todos os comprimentos de onda e graus possíveis, enxergar algum abrigo, mas tudo que eu conseguia ver era tua imagem sorrindo com aquele sorriso que me fez, desde à primeira vista, sentir o mais puro sentimento; a mais benevolente de todas as sensações; a inexplicável perfeição que só você conseguiu causar em mim. Acho até que o próprio amor sentiria inveja se um dia ele sentisse o que você me proporcionou a sentir.
Fiz de meus braços asas e então voei o mais alto que pude, para quem sabe, achar-te nas nuvens, mas ao chegar lá não te encontrei em lugar algum, tudo era branco e límpido e ao tocá-las não hesitei em lembrar-me da quão macia era tua pele... Ah, tua pele... Quando as tocava me sentia o mais feliz colhedor de flores do jardim celeste, na verdade, nunca toquei as flores de lá, mas com certeza devem ser tão perfeitas e macias quanto.
Quando se foste, me senti sozinho em meio ao mais profundo oceano, nas profundezas onde nem mesmo os peixes habitavam. Nadei por dias tentando achar a superfície na esperança de te encontrar, mas quanto mais nadei mais me afoguei e quando meu fôlego se foi por inteiro, lembrei-me do teu beijo que me tirava todo ar possível, e então nem do fôlego eu necessitava mais naquele mar, somente de um beijo teu.
Ao ires embora não levaste apenas meu amor, mas também minh’alma, minha razão, minha paz interior. Perdi-me em meus próprios pensamentos, me afoguei em minhas próprias lágrimas, caí no abismo do desamor, a insanidade de tudo em mim tomou conta. Só o que me restou foi a esperança de te ver voltar, a esperança de uma vez mais rever aquele sorriso, de novamente poder tocar tua pele...
Mas, cadê você que não volta? E quanto as promessas feitas? Não sabia que o amor poderia ser tão cruel, tão efêmero em sua benignidade. Se amar é ir embora e deixar para trás todas as boas memórias e momentos vividos, sem ao menos ter direito a um adeus, eu não quero mais amar. Na verdade, espero realmente não ter amado, prefiro acreditar que não foi amor, talvez um feitiço, algo totalmente fora da realidade.
Neste discurso de quem não sabe o que está realmente falando, queria te odiar, mas a saudade não me dá espaço. Queria, mais ainda, poder te esquecer, mas como posso esquecer algo que nem mesmo eu sei se foi real? Quem sabe a melhor saída é fazer daquelas boas memórias motivo de sorrisos. Contudo, se um dia me perguntarem qual o motivo das consecutivas lágrimas, sem saber como agir, farei o que aprendi com você, darei as costas e irei embora, pois palavras para descrever tais lágrimas, creio que nunca as encontrarei.
Por fim, tentarei não permitir que a decepção e o que penso ser ódio tomem conta de mim. Vou seguir acreditando que o amor é mais que o que você foi capaz de me doar e que um dia ainda irei encontrá-lo. E lá estarei eu, de braços bem abertos e sorriso novamente escancarado para dar boas vindas a uma nova e incessante tentativa de amar e ser amado. Então, de hoje em diante, prometerei a mim mesmo que vou me curar de você, pois no dia em que tu te foste percebi que realmente me apaixonei, mas não pelo que tu realmente eras, todavia pelo o que eu inventei de você.
A carta
Quando eu era muito jovem, escrevi para ela, uma carta de amor
Dizia em poucas linhas assim:
Garota,
Eu nunca tinha pensando tanto em alguém, como penso em ti
Nunca,
Fiquei tanto tempo esperando alguém passar,
Enquanto eu esperava tu surgir
Meu mundo tremia
Nunca,
Criei tantas desculpas,
Para mais uma vez ou outra encontrá-la
Nunca,
Gravei tantas musicas da rádio
Pensando em ti
Garota,
Abri de todos os ângulos meu coração
Todos meus argumentos em solo fértil de minha imaginação
Todos,
Para te fazer feliz
O quanto eu seria especial em sua vida
Dentre tantas palavras que não disse ainda
Só busco as melhores
Aguarde-me
Espere-me
Não fique com nenhum outro
Deixa-te mostrar
Que sou aquele que seu amor pertence
Enfim, entre tantas linhas, rabiscos, e cortes que tive de dar em meu texto, ficaram os que me fizeram sorrir sozinho.
Descreviam-te,
Cada perfeição de traço desenhado em seu rosto
Os cantinhos da boca
Em largos sorrisos
Em curvas acentuadas que a cada levantada de sobrancelha dava
Expressava um dia claro de verão.
Pois bem,
Escrevi tanto ...
Nunca mandei
A Carta da Minha Tristeza
Em uma conversa com minha tristeza descobri que ela é boa.
A tristeza me ouviu e me abraçou como uma despedida.
Ela é charmosa, perigosa e me atraiu aos seus abraços.
Sua música é boa pra dançar e me deixou de pernas cansadas.
Quando desfaleço, na cama deito, e deitei, porém me aqueci com o cobertor da saudade.
A tristeza me fez dormir..
Quando acordei estava escuro, ainda não era mundo, pelo menos o mundo que sonhei.
A tristeza me fez lembrar...
Eu preciso sorrir do fracasso de um palhaço sem graça que com uma cara pintada tentou fazer feliz uma criança irritada, que chorou descontrolada.
Na vida dê um sorriso por nada.
A tristeza me fez pensar...
Eu preciso dar uma flor ao meu amor.
Um bilhete dizendo: Você me faz sorrir, meu bem.
Eu preciso ver o sol nascer, brilhar, tocar a alma e ser coberto por uma chuva boa, chuva que cai dentro do meu coração e molha meus amores escondidos, e faz brotar em minha mente saudade de tudo que ainda não vivi.
A tristeza me fez falar...
O céu está bonito, meu bem.
Vá se divertir no mundo de meu Deus.
Por fim, convide sua tristeza pra uma conversa franca, pois ela tem muito a ensinar.
P.S.
O segredo é clamar, e assim transbordar de esperança um mundo em sequidão de amor.
Com lágrimas,
Tristeza.
Carta aos odiosos
Por vezes tentei transformar-te
Em poesia, verso ou rima
E ao fim de toda esta sina
Só não quero equivocar-me
Vejo sangue escorrer novamente
Uma ferida nunca curada
Numa fera intocada
Prometi libertar-te conscientemente
E numa tão crescente jornada,
Encontro-me aqui alheia a tudo e todos
Enlouqueceria aos poucos
Não fossem as doses de sanidade e ódio
Das quais me encontro agora colmada
Ao contrários dos dizeres nem tão sábios
O ódio nutre e alimenta
Fomenta, fermenta
Toma de mim palavras e lábios.
Thaylla Ferreira {Amores avulsos}
Carta ao Ex
Desde do o último dia que nos vemos, fiquei com muitas perguntas e nenhuma resposta. Durante este tempo fiquei pensando como obter estas respostas, cheguei a te perguntar se a decisão era definitiva, se podíamos conversar... mas para mim meias palavras bastam.
Durante todos os anos que estivemos juntos, aprendi a CONVIVER e RESPEITAR sua indiferença, frieza e silêncio, e concluí que fui injusta comigo. Por que eu não foi RESPEITADA.
Acreditava que você tinha um amor puro, sincero, honesto... Mas isso nunca existiu. Você nunca me amou! Eu recebi migalhas, e o pior, me contentei com elas. Durante 10 anos nunca ouvi ou recebi um Eu te Amo! Acreditei que era por timidez (não gosto de me expor, foi o que sempre ouvi, e RESPEITEI). Amei sozinha! Dormi com um estranho!
Muitas vezes cobrei de você um projeto de vida comigo, mas nunca o vi, por que ele nunca existiu. Eu deveria já ter me acordado, uma pessoa que não partilha seus sonhos, seus desejos, seus projetos com quem está ao seu lado, não tem interesse nessa pessoa. Muitas vezes me peguei pensando nisso, mas meu amor era maior, só pensava que era imaturidade, continuei esperando que esse dia chegasse.
Sempre fui muito sincera, nunca deixei nada subentendido, nem as coisas que eu sabia que podia afastar você de mim.Partilhava todos os meus sonhos, meus anseios, minhas angústias e não conseguia enxergar a frieza na qual você os recebia. Fui muito ingênua!
Vivemos tantas coisas: viajamos, curtimos, passamos por perrengues, por que no início eu e você tínhamos a mesma condição financeira, e vivemos humildemente com o que tínhamos: (programas free, baratos, ficar em casa vendo um filme, tomar uma cerveja em casa... o mais importante era estarmos juntos, nos curtindo) andávamos de ônibus, mesmo correndo perigo nas noites da cidade, você esperava eu pegar o meu e depois seguia no seu quando possível de taxi. Vivemos momentos coloridos, floridos e cheio de aromas e encantos, por que no inicio tudo é lindo.
Graças a Deus, as coisas melhoraram e muitas conquistas vieram, com muito sacrifício, e me orgulho! Apesar da minha instabilidade emocional, profissional e financeira, consegui comprar minha casa (ainda pagando, nunca atrasei uma prestação), realizei meu sonho! Continuo vivendo dentro das minhas possibilidades financeiras e não perdi a esperança em dias melhores.
Você correu atrás das melhorias, e ao conquistar melhores condições financeiras, passou a consumir coisas que antes não consumia, passou a não olhar o cardápio pela coluna da direita, eu percebi tudo! Mas silenciei... só observava. Aí não era mais interessante continuar com alguém que ainda estava ali lutando, sonhando... foi em busca de alguém que já conquistou seu lugar ao sol, é mais estável, confortável... Mas dinheiro não compra tudo, apenas ajuda!
O dinheiro pode nos dar conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz, compra uma cama, mas não o descanso, compra um bilhete da festa, mas não a alegria (Augusto Cury).
Eu preferia que você tivesse elencado um a um os motivos pelo qual você decidiu que não dava mais, e não simplesmente jogar a culpa nas minhas costas. Problemas todos nós temos, uns conseguem lidar melhor com eles, outros tem mais dificuldades, e os meus eram meus, eu apenas compartilhava com você por acreditar que me aliviava o peso, e que você estava ali para me apoiar como companheiro, alguém que me amava e queria o meu bem estar.
O fracasso da relação foi nosso! Eu por que RESPEITEI demais o seu silêncio e escolhi acreditar que você me amava, e aceitei as suas migalhas. E você por omissão, por falta de amor, por que se houvesse amor verdeiro você não teria permitido que outra pessoa nos separasse.
Fiquei muitos dias pensando na pessoa boa que você é, mas o tempo me mostrou que você é um covarde, não tem coragem de assumir seus erros, fracassos e frustrações. É egoísta e individualista só pensa em você. Quero ver ter coragem de sair de uma relação sozinho, de cabeça erguida.
Eu até esperava que um dia esse fim chegaria por diversas razões e incompatibilidades, mas não que você se estruturaria numa nova relação pra dizer a Deus. Você premeditou tudo, arquitetou tudo e me golpeou.
Saí de uma relação com outra engatada é muito bom! Não tem sofrimento, não tem sentimento de rejeição... de fracasso... de erro. Atitude de covarde que é o que você é!
Em 10 anos, você nunca publicou uma foto comigo nas redes sociais, nunca declarou seu amor (ou qualquer outro sentimento, que nem sei se tinha).
Hoje vejo você declarar seu amor publicamente a outra pessoa em tão pouco tempo.
Meu sentimento é de Traição!
Fui TRAÍDA! Traístes minha confiança, meu amor.
Eu sempre achei que não há coisa mais canalha que a traição. Sacanear quem te ama não é vacilo. É golpe baixo. É agressão.
Mas eu sou FORTE! E superarei mais esta traição, não tenho medo de enfrentar meus obstáculos, não tenho medo de amar de novo.
Ontem eu encontrei um papel dobrado (o início de uma carta sem final) kkkkk, e lá estava escrito "eu nem sei como começar uma carta pra ele” ele no caso, é você . . Dei risada e lembrei que em todo esse tempo, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto sobre você, por diversas vezes procurei definir o que significava pra mim (digamos, como namorado) . . pq você é meu melhor companheiro, mesmo sendo egoísta e sarcástico.
Eu não sei pq exatamente você não mereceu um texto meu, quando me esperou por horas num domingo qualquer . . Ou quando fez uma playlist baseada no meu ótimo gosto musical . . "ai mds"
Tbm não sei pq eu não escrevi um texto quando você elaborou a xícara tema do meu livro favorito.
Talvez eu devesse ter escrito um texto pra você naquela semana em que terminamos por meras bobagens, e no fim eu percebi que a vida é tão sem graça quando não tenho você.. No fundo nos precisávamos. E eu podia ter escrito um texto para você, pq claro que eu senti uma falta absurda . . Mas ainda assim, eu deixei passar em branco nenhuma linha sequer sobre isso! Dps eu tbm podia ter escrito sobre aquele dia que me fez surpresa na estação, um par de adesivos com figuras nossas, eu não conseguia parar de rir pelo susto, ou de agradecer por tamanha dedicação. . Eu nunca pensei em dizer isso mas . . hoje eu vejo que meus pensamentos, meu jeito de falar, até meu jeito zuar, tudo é você, quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata (inspirada em você, é claro), tudo é você, quando eu fico em casa, sem vontade de sair pra conhecer novas pessoas . . Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida, eu sempre amei mais a sua companhia do que qualquer outra e ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você . . Até hoje, até essa madrugada em que pude perceber o quanto eu o amo, foi a primeira vez que eu pude me enxergar de branco dizendo: eu aceito.
Pesa dentro de mim
O poema que não escrevi
A carta de amor que não entreguei
Os livros que não li
A mágoa que não externei.
A comida que um dia rejeitei
A esperança que não esperei
Pelos pesares da vida!
Sobra dentro de mim
A inquietude de viver.
O drama que não encenei
A verdade que omiti
O beijo que não roubei.
A vontade que reprimi
O choro que não confessei
Pelos atos que cometi!
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