Mensagem de Despedida para Falecidos
Na prateleira daqueles poucos, mas ainda sim alguns anos, não tardou em se planejar. O único erro foi não ter partido.
E o nosso amor, é também amor meu. No que sobra de nós, metade é parte minha, que eu sei. Aproprio-me, pra saber quem sou. E sabendo sigo, e levando vou.
Sempre é difícil na hora de partir. É difícil ver a porta do ônibus se fechar e perceber que você está ficando cada vez mais distante. Porém, o mais importante disso tudo é saber que o elo que nos liga, vai deixando sua marca pelo caminho, para que eu nunca possa me perder e sempre saber o trajeto de volta. Afinal, eu sempre irei voltar.
Esperança de reencontro
Você saiu sem se despedir
Fechou a porta sem permitir
Que eu te desse o beijo de toda manhã.
Foi tão rápido,
Foi tão prático,
Quando eu me dei conta estava sem ti
A minha alma querendo partir
E um vazio devastando meu coração
Parei pra pensar,
Pensar em você
Mas pensar o quê?
Se decidisse partir e me deixar
Deixar a sonhar com o dia da sua volta
Com o abrir daquela mesma porta
Que você saiu sem se quer me olhar
Hoje sigo sem “eira nem beira”
E o que me sustenta é a única certeza
De que um dia você voltará
De braços abertos querendo ficar
Porque um outro alguém não soube te amar
Espero esse dia com ansiedade
Pois sinto por ti uma grande saudade
E amor como o meu não vai encontrar.
E sabe de uma coisa, a única explicação que encontrei pra certas coisas que aconteceram de uns anos pra cá, é que certas pessoas são anjos que Deus nos dá e logo nos tira afim de ensinar a nós, meros humanos, coisas que realmente nos são importante.
E quando todos questionam o porquê, dizendo: -tão jovem-, -tão bonito-, -tão bom-, eu penso em o que essa vida foi capaz de nos ensinar, porque ninguém vem e ninguém vai em vão.
Ah... Por que essa carência?
Por que o tédio?
E a ausência?
Por que a melancolia?
Em mim, cai uma lágrima triste.
Logo penso que a felicidade não existe.
Ó que sufoco...
Que ausência de tranquilidade...
Esses sentimentos sempre levam a minha enfermidade.
Quando eu for.. Amigo
levo na alma com quem caminhei,
os poucos que abracei e não soltei.
Amizade é casa que a gente escolhe, mesmo que o tempo nos desenrole.
Fui riso breve, flor no jardim,
mas plantei raízes em quem foi por mim. Se eu me ausentar, não é abandono, é só o ciclo mudando de dono.
Lembra de mim sem me prender,
que quem é real, não vai se esquecer.
Fui família que o afeto cria,
mesmo nos dias de ventania.
E se eu me for, sorri devagar:
sou brisa leve a te visitar.
Nó em 8.
As águas bravias de minha memória
Destoa do meu presente,delirando em solilóquio.
Aos poemas vazios e melodias persuasivas,
Minha alma desatina,me fazendo focar no desfoco.
Seus olhos lacônicos são celestes ao se encantar
Eles vivem em mim como um doce e mal cantar,
Refletindo sua autonomia moral e forma de vida
Ainda me lembro do desejo descontente da "despedida".
Quando a Alma Insiste
Amores que não cabem no calendário,
ferem a boca da hora, dilatam o dia.
Despedidas, mas não o esquecimento,
porque o vivido se agarra à pele como lume.
E eu sigo, mesmo dividido, mesmo nu,
com o coração latejando no vão da garganta.
Coragem? Talvez. Ou apenas o delírio
de caminhar enquanto a alma insiste em ficar.
Cinzas
Viver? Morrer?
Isso nunca foi culpa sua.
Mas, quanto a amar Pedro?
Isso, sim! Isso você poderia ter evitado.
Mas por que permaneceram?
Sinto falta de Pedro.
Sinto sua falta.
Sinto falta de nossos encontros,
E sinto muita mais falta de nossas despedidas.
Até mais!
Até mais...
Nada mais.
Jeito de ser
Jamais mude o seu jeito de ser para
satisfazer as pessoas que você gosta,
pois quem gosta de você, não te muda,
apenas te completa.
Você me destruiu e eu sobrevivi.
Então você poderia me amar e se sentir seguro.
Preferiu a segurança da sua solitude e solidão.
Me despeço de você, amor da minha vida, minha paixão, minha vida.
Somos só uma linda história de amor que eu lembro com tristeza e saudade.
DESLEMBRAR (soneto)
Quando no verso deixar-te silenciado
Para habitar, por fim, a sensação fria
Em que nada mais no peito é agonia
Te peço que fique inerte no passado
Não mais quero o versar com poesia
Qual o rimar tinha sentido apaixonado
E o carinho tão latente e tão amelado
Ah, quero os versos sem essa profecia
Depois que te poetizar este apartado
A inspiração não mais terá saudade
E o cântico no sentimento será calado
A versificação terá então outra emoção
Em cada verso um reverso de liberdade
E o deslembrar o novo tom do coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 julho 2025, 17’48” – Araguari, MG
ACERBO FIM (soneto)
É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi
É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG
Bom aqui estou, me despedindo, agradecendo de coração a todos e todas, por esse curto porém significantes tempo que passamos juntos.
Vida que segue, na certeza de nos encontrarmos novamente nos caminhos de luta.
Que o universo devolva em dobro toda a atenção e o carinho recebido por vocês.
"O educador se eterniza em cada ser que ele educa". A frase, do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire.
Adeus.
É, acho que chegou minha hora, cansei.
Cansei de tentar agradar a todos, e, ao mesmo tempo, ser rejeitado pelos mesmos. Tentar ser o amigo nos momentos em que os outros precisam, e ser retribuído com outra intensidade, apenas sendo tratado como um simples indivíduo.
Não, eu não aceito isso, desejava ser chama, onde existe apenas faíscas. Ser luz, onde a escuridão se fazia presente. Ser amor, onde o ódio é a principal lei. Ser felicidade, em lugares em que a tristeza reina.
Mas, não deu. Não consigo. Não consigo mais tratar apenas como amiga, quem eu queria que fosse minha companheira na vida.
Infelizmente, “a reciprocidade não nasce na intenção de um só”, e isso me doía, dói e ainda vai doer, por isso, acho que chegou a hora de eu dizer, Adeus.
Saudade
O medo do amanhã é tão voraz que aproveito todos os segundos do presente, afinal o dia que tu não mais estiveres aqui só me restará uma saudade latente.
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