Mensagem de Adeus para um Túmulo
Dilacerado, essa é a palavra que tenho usado desde o dia que você partiu e não disse adeus. Você se foi e deixou um buraco enorme, uma ferida que não cicatriza de maneira alguma. Já tentei esquecer, confesso, mas nada do que eu faça é suficiente para curar a dor, para suprir a sua ausência. Dilacerado meu coração ficou.
Simplesmente disse Adeus, cruzei a porta e andei calmamente até as escadas e em nenhum momento olhei para trás. Esta foi a primeira vez que me libertei e nunca mais me deixei aprisionar.
Não diga adeus, diga estou com você, pois seguir caminho diferente já dói tanto custa nada iludir o coração.
Ps: Ana
Eu não sinto mais medo. Eu deixei o medo ir embora no meu primeiro adeus. E, desde que você chegou, eu realmente quis muito não precisar me despedir. Mas, para ficar, você precisa aceitar que eu sou eu e não vou mudar – nem por você e nem por ninguém além de mim -, o que você não consegue. Eu não estaria aqui – podendo estar onde quisesse – se não quisesse, de verdade, estar com você.
As lágrimas de um adeus
serão sempre enxugadas
pelo tempo,
mesmo que os corações
continuem partidos.
Ainda não aprendi a lidar adequadamente com a dor de certos tipos de separação, como o adeus de uma despedida quando a vontade é ficar.
Adeus,
o diga mais uma vez,
por nem nunca a conheci,
apenas um perfil ou uma pessoa
que assim lhe fala,
amor transgride as barreiras do espaço e tempo.
amor palavras escritas dia a após dia,
sempre tão intimo, que assim chega beira da loucura,
amor a tudo significado do teu ser,
amar bem pouco ao longe,
bem perto dizer amor,
ao prazer bem pouco se senti,
pois somente seu ser atrás de um perfil
e um status de solidão, bem eterno bem querer,
sendo momentos sucedidos com carinho...
um dia nunca te amei ou gostei de você...
apenas queria te magoar ou coisa do tipo...
um passa tempo... o vazio se torna grande imenso
diante tais palavras, tudo perde significado...
pois que sentir diante do amor se existiu? porquê
então figurar algo não representa o nada.
Se a gente de alguma maneira pudesse evitar a hora do adeus. Se pudessemos com apenas um sopro mudar a direção das coisas para que nenhum fim fosse triste, ou melhor para que não tivesse fim.
Ah quem dera estivesse no alcance de nossas mãos eternizar a presença, assim como eternizamos o amor, as fotografias e a memória.
Só faltam três dias úteis para (finalmente) darmos adeus a um 2017 de muitas mudanças. Ao longo desse final de ano, tenho escutado muita gente reclamar dizendo que esses últimos 12 meses não foram os melhores como o esperado. E aí eu me pergunto: mas o que eles realmente FIZERAM para que os dias fossem bons? Eu continuo dando o mesmo conselho de sempre: vamos viver meus amigos. Pare de criar expectativas com o amanhã, porque isso te faz perder um belíssimo hoje. E quando você cuida e planta sementinhas no hoje, é justamente amanhã que você vai colher. Se não tem gostado do que vem colhendo, observe então o que andas plantando. Como disse Drummond: “ para ganhar um ano novo que mereça este nome, você meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. “ Façamos então
Sem saber as consequências daquele adeus ela partiu, deixando para trás aquele que te feriu.
Ela sem rumo caminhando sem direção só queria um lugar para acalmar seu coração.
Relutando contra a dor que estava ela enxugou suas lágrimas e continuou seu caminho.
Sem arrependimentos,ela sorriu e se decidiu.
Amar a si mesmo em primeiro lugar é a principal lição.
Hoje ela não se importa mais com aquele que destruiu seu coração.
SONETO DA PERDA
Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver
Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido
Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer
Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
"Nunca tivemos um adeus,
Não houve uma despedida.
Você apenas partiu,
sem olhar pra trás.
Não houve uma única palavra,
Nenhuma razão que conheço
consegue explicar tanta indiferença
em relação a mim.
Talvez seja por isso que machuca
tanto meu coração.
Pois continuo a buscar a verdade do
que está por trás de que nunca consegui
colocar um fim em nós dois."
(Roseane Rodrigues)
ULTIMA TOMADA
Adeus amor...
Mesmo contra o meu querer,
estou tirando tudo o que é meu da tomada.
do guarda-roupas e da cômoda...
Peguei também, a nossa carta guardada.
Não deixo nada alem de ti!
Não levo nada além de você.... Nem mesmo
o sorriso, que sempre sorriu feliz.
Vou sozinho, vou contigo alem de mim,
e só por não te ter na minha vida...
Vou chorando, com minha alma ferida.
Aos trote sobre a cela desse coração
estou caindo, caindo, na poça da saudade
lambuzando na lama d'essa paixão.
Sinto que, agulha desse amor
tatuou seu nome, sob o peito meu...
Esse adeus esta sangrando! Não sei, não sei
... Não sei se um dia, eu consiga viver
sem os tenros carinhos seus.
Antonio Montes
Uns dias atrás
Disse adeus à translúcida inocência de teus olhos... Ao toque bruto de tua boca e ao carinhoso afagar de tuas mãos.
Do teu amor...
Despeço-me.
Aos passo do adeus
E quando chegar o momento ,
teremos o lamento
Cansado?
Sentir teu corpo lento,
desatinado
sem estima , e ter só a fina
consciência de que nem a cafeína
Trará a emoção de estarmos vivos?
Imaginemos nós no salão,
prende-nos as vontades,
compassos binários das mocidades
olhos nossos atônitos aos vultos deslizantes no chão.
prende-nos as vontades,
compasso ternários das verdades
olhos nossos brandos, cada passo consequência, decisão.
até que se lastime a fadiga...
e a vontade , que nos instiga,
não der mais explosão,
E cair-se o corpo no cansaço da observação
Imaginemos nós no salão...
à reminiscente lembrança
dos suores , espasmos , da dança
de crianças convulsas
Juvenis que pulsas
Imaginemos nós, com as mãos
darmos trêmulos , um ao outro
vendo tudo jazir
e triste um ao outro sorrir ,
languido e languido
quando dermos o despedir
Uma mão nos oferecer a ultima dança.
ÚLTIMO ADEUS
Em um barracão
Um velho no leito de morte
Sentindo muitas dores forte
Seu cavaco ele pediu
Com dificuldade
Sentou a beira da cama
E ali ascendeu uma chama
De uma inspiração febril
Sentir!
O meu corpo todo arrepiar
Com a presença de seu orixá
E sambistas
Que viveram no nosso Brasil
Como candeia
Um testamento ele deixou
Na cartola um buquê de flor
E ali mesmo desencarnou
Vem sinhô, Xangô e Mumun dá Mangueira
Clementina e Silas de Oliveira
Noel Rosa e adonirammmm
Jovelina, athaufo e Geraldo Pereira
Aracy, Babão, João Nogueira
E o povo dá tamarineira
Beto sem Braço, Clara nunes, Décio dá Viola
E as rosas do Mestre Cartola
Seguirá no seu caixão
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