Menina Gente Boa
Ontem sonhei com você
E se a gente se mudasse para uma casa distante, longe de tudo e a praia em frente?
Amor, por que a gente não se entende?
Se tudo que você faz e sente é movido a mim,
Se tudo que você menos quer é o nosso fim.
As noites seriam tranquilas e as taças de vinho seriam mais quentes
E sempre que entrelaçássemos nossos corpos, não seria apenas amor…
Seria pura poesia, aquela que agride, que toca bem no fundo
E me faz soltar o melhor suspiro do mundo.
E todas as vezes que você me faz sentir o seu amor eu sinto medo…
Sua paciência sempre cessa com todo esse receio.
"Por que sentes medo?"
Medo de que tudo não passe de um devaneio.
Admito que cometi um erro colossal pelo qual mereço ser recriminado. Mas não castigue a gente nem o que temos.
A gente nunca sabe quanto dói a dor do outro. Apenas pensamos da nossa dor, esquecer o outro é um egoísmo da nossa parte.
Esse mês de fevereiro, exatamente no dia 08 você fez seis anos longe da gente. Saudade que não acaba nunca.
Dia 19
Sonhei contigo novamente...
Depois desse período veemente,
A gente se encontrava,
Nao existia mais nenhuma trava,
Assim travamos um novo caminho,
Sem espinho,
Caminho são,
Das conversas,
Dos carinhos,
Das madrugadas,
De nunca mais o sozinho...
Estou contigo em toda clareza,
Vou ficar ao teu lado com toda certeza,
Te entreguei minha palavra e coração com toda nobreza,
Sigo te amando,
Te respeitando,
Te esperando.
Às vezes a gente fica sem vontade de viver de tudo, mas tem uma coisa que nos dá força, isso é vontade de continuar.
Acho que o cosmos aproximou a gente pra chegar na raiz dos seus problemas.
Esse é o mundo onde as pessoas só aceitam o que lhes convêm, mas querem que a gente aceite tudo, até o que para nós não convém...
Nesse mundo não haverá dias melhores, a menos que a gente crie eles...
Nesse mundo não há quem não seja atingido...
Nesse mundo esqueça a fantasia de pensar que as coisas vão mudar, desde que a terra existe foi assim e será, a questão é que, nós podemos mudar nosso mundo diariamente!
...e
...e porque não vem pra cá depois do almoço,
pra gente se curtir, se beijar engolindo um
ao outro e matar toda esta saudade que não
cabe no sentido das palavras,
...e porque a gente não inicia de onde paramos,
e as teorias que se explodam bem longe
de nosso querer que é profundo, sincero
e lindo como o céu azul de verão de Vitória
no Espírito Santo ou o de Copacabana no Rio de Janeiro,
...e porque não deixa este "Deusão" trabalhar
no meio de nós, cuidar do nosso amor,
cuidar dos nossos espinhos com seu
carinho tão harmonioso,
...e porque não me fala de ti, não pergunta
de mim, não se enrola na minha poesia
sem rima, meio bandida, meio inocente,
meio homem, meio mulher, meio pássaro,
meio anjo, meio eu, meio você, meio nós
num inteiro daquele sonho de padaria,
...e porque...?
Jorge B Silva
O fim do meu quase (S.S)
O luto é uma coisa intrigante: ao mesmo tempo que a gente sente e sofre, com o passar dos dias ele também descama os nossos olhos, permitindo que a dor se dilua em lembranças.
Você já teve que sepultar alguém vivo? É uma dor que se prolonga, latejando no peito, pulsando em compasso fúnebre.
Você quer esquecer, mas a pessoa está a poucos segundos de uma ligação, a um botão de "enviar" no WhatsApp, e às vezes, a poucos metros de distância... E você tem que lutar contra a vontade de falar, o desejo de correr para os braços, o desespero de querer estar perto... É como se o tempo se arrastasse em câmera lenta, enquanto a saudade tece uma teia invisível ao seu redor.
Eu ainda guardava a caixa do "nosso 1º mês". A lembrança triste daquele jantar à luz de velas, flores e balões da minha explosão de amor por ter encontrado a minha versão idealizada de felicidade, que nunca se concretizou. Um castelo de areia que desmoronou com a primeira onda da realidade.
Agora estou aqui, diante das poucas lembranças que me restam, pondo fim a tudo o que não vivemos, um futuro que se esvaiu, como areia entre os dedos.
Eu fui apenas uma frase na tua vida, e ainda assim enchi meus pensamentos com imensas bibliotecas sobre você, sobre nós: as viagens que não fizemos, os roteiros rabiscados em mapas que agora amargam poeira. Idealizei nossas sextas-feiras cozinhando juntos, o aroma do molho de tomate caseiro impregnando a cozinha, as risadas soltas enquanto debatíamos sobre a vida. O gosto do vinho em noites frias, em dias quentes, o vinho de dia qualquer... as conversas na varanda de casa, nossas cadeiras na areia da praia vendo o sol se despedir no horizonte, as discussões acaloradas sobre nossas diferenças, que seriam pequenas desde que estivéssemos juntos. Os domingos preguiçosos, o café da manhã na cama, o cheiro de café fresco invadindo a casa... as visitas na casa da sogra, o bolo quentinho, o sorriso acolhedor... o almoço em família com aquele barulho de felicidade ensurdecedor, os cafés com amigos, as gargalhadas... A felicidade comum, aquela que se encontra nas pequenas coisas, na rotina extraordinária do dia a dia...
Agora tudo se resume a cinzas, literalmente. Difícil fazer morrer o que ainda está vivo, pulsante e palpável... é como arrancar um órgão do corpo sem anestesia.
O que fazer com tantos planos? O que fazer com tantas promessas? O que fazer com a nossa música, que tocava especialmente pra nós sem que precisássemos pedir, que embalava nossos sonhos e agora soa como um réquiem...
Uma vez o poeta perguntou se "se morre de amor"? Eu não conheço ninguém que tenha morrido de amor. Eu queria viver de amor. Ironicamente não morri de amor, mas estou tendo que matá-lo. E isso dói. Dói fisicamente. Aperta o peito, a alma chora, a sensação de morte é terrível. A dor nos mostra o quanto amamos. É a prova de que o amor existiu, mesmo que breve e incompleto.
O nosso "quase" ainda vai me assombrar por um tempo... Como um fantasma que habita os cantos da casa, sussurrando lembranças e reacendendo a chama da saudade.
Eu ainda acordo com coisas pra te contar. Como agora. Hoje eu decidi pôr fim a ideia que eu tinha de você. Queimei tudo o que me lembrava você, e com o coração ainda sangrando de tanto amor, joguei as cinzas no mar... e com os olhos cheios de lágrimas eu te disse adeus...
Mas ainda dói. E eu sei que ainda vai doer por um tempo, até que um dia o som de ouvir o teu nome me faça sentir nada... Apenas uma brisa suave, um murmúrio distante, uma lembrança adormecida.
Lília Raquel Farias Nunes
16/02/2025
O RAP RESGATOU MUITA GENTE PRETA MUITA GENTE. POBRE
Muita gente foi. Estudar
Muita gente. Mudou o jeito de. Cortar. O. Cabelo e. Enfrentou. O mundo se. Formou trabalhou. Saiu. Do. Crime. Saiu. Das. Drogas...agora. é. Abençoado..por. deus. Força. De. Viver. Sem..cometer. erros..jesus. te. Salva
Alma doente,corpo cansado .
A gente se cobra tanto,que acabamos doentes .
doentes em querer agradar os outros
doentes em querer mostrar o esforço para ter reconhecimentos
doente de pensar que a vida é tão curta e as pessoas são tão ingratas,pois cada um vive por si
doentes a ponto de não conseguir viver o hoje .
doente por achar que as pessoas podem mudar
doente em saber que está vivendo ,simplesmente vivendo .
doente a ponto de não desabafar com ninguém, pois não sabemos quem está ao nosso lado para apoiar ou quem está para apontar os erros .
Enfim a culpa é de quem ?
de quem vive a vida assim ¿
da sociedade ¿
da falta de Deus,da falta de amor ¿?
