Menina Doida
Menina encantada.
Era uma vez um amor perdido.
Meio escondido
Num canto qualquer.
Que apareceu-me do nada.
Com rápidez de uma espada.
Se alojou no me eu.
Desse jeito maluco.
Simples, absoluto.
Invadiu o meu ser.
Não pediu nem licença.
Se apossou...
Virou dona..
Cada passo na escada.
Essa menina encantada.
Sigo com meu olhar.
E no meio da mesma.
No pensar um desejo
Paro. Roubo um beijo.
Somos doidos varridos.
De suspiros, gemidos
Quero sempre te amar.
Ela leva consigo um retalho de fotografias que tira ao longo da vida.
A menina que nasceu em 19 de agosto, dia da fotografia, trouxe do berço a paixão de levar uma máquina a tiracolo sempre que sai pra explorar o mundo.
Gosta de observar miudezas do cotidiano e inventar belezas.
O doce som que o obturador faz ao clicar esses instantes eternos, mistura-se a explosão de sentimentos que ocorre em sua cabeça e coração a cada click.
Ela não era detalhista, mas aquela florzinha no cantinho da calçada no começo de primavera chamava sua atenção. Ou aquela pipa colorida contrastando com o céu azul em dia claro.
Gostava de registrar em ângulos que ela mesma inventava, situações sinceras, sorrisos escancarados.
Sentia-se feliz com sua pequena-grande máquina fotográfica!
Não importava se em dias de sol ou chuva.
O sol trazia a luz perfeita, a chuva, os tons poéticos de cinza que entristeciam o céu.
Mas pra ela, a fotografia não depende só das lentes da máquina, e sim das lentes dos olhos.
E essas pequenezas que nos encantam, a gente traz de dentro pra fora!
É mais que paixão e arte, é dom!
Eu disse que sempre seria aquela menina que acredita. Que sonha. Que ama. E mesmo de depois de tanto tempo, eu volto e digo, com toda aquela verdade de outrora: - Eu não perdi o poder se sonhar. Eu ainda acredito muito. Mesmo quando o mundo às vezes me prova o contrário, me traz o contrário. E eu amo. Não só a metade do amor, mas a sua inteireza. As direções que ele me leva. A velocidade com que ele me alcança. Mesmo com algumas decepções que ele (vez em quando) me causa. E não adianta querer me levar por um caminho contrário. Eu sempre vou amar. E vou sempre acreditar que o sonho do amor é possível. Que ele é. E que eu posso ser tanto dentro dele. Com ele. E mesmo que amanhã seja outro dia, eu continuo a mesma. É isso. O amor inteira. Causa. Por isso ele é.
Ela é um menina chata que pensa que tudo o que você faz é errado, que você não presta. Eu não me imagino com uma garota dessas no meu lado. Deve ser por isso que eu não paro pensar nela.
Brinque com a vida como se você fosse uma menina. Feche os olhos, imagine-se, esqueça do mundo lá fora. Abrace aquilo que te faz feliz. Sonhos são gratuitos. Em sonhos não existem distâncias... palavras o vento leva embora. O que importa é mergulhar no mundo dos sonhos, daquilo que te faz sorrir. Só isso!
O menino que toda menina deseja, é aquele que consegue tirar sorrisor super idiotas, olhares sinceros e ao mesmo tempo safados, é aquele que faz valer a pena todo o esforço para ficar ao lado da sua amada, é aquele menino que chora, e adimite, sem medo de chamarem ele de gay, é aquele menino que mostra o ciúmes, sem medo que os outros vão falar, é aquele menino que sempre entende os momentos ruins e bons da menina, é aquele que esconde uma lágrima atrás de um sorriso, para não ver a sua namorada triste também.Queremos mais disso porque no mundo, um menino desses é raro, vale ouro, é difícil de se encontrar. E quando encontra é poucas meninas que é perfeita pra ele.
Eu não vejo problema nenhum em menina amar e beijar menina. Nem menino amar e beijar menino. Problema eu vejo em quem tem preconceito com isso.
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.
Quando uma menina olhar para você e de repente abraçar a amiga, saiba, ela queria estar abraçando você.
Procurava a mulher, surgiu a menina.
Procurava a menina e sugeriu ser ela a tal mulher.
Ela em seu a, b, c, d.
Ele em tanta hermenêutica.
Ela no soprar bolinhas de sabão e ver tudo se espalhar e voar.
Ele em fórmulas fabulosas de bomba atômica ou de ataques nuclear.
E uma única equação entre eles.
Uma só matemática, 1+1 e pronto!
Ela sem tantos paetês, sem máscaras anti-rugas, sem batom e sem quase nada!
Ela na sandália rasteira e na camiseta básica.
Ele no paletó e no arco íris cinzento das tantas gravatas!
Ela no vestido floral e conduzindo o passo feito bailarina!
Era ela a menina, era sim!
Lá ia ela!
Ia no vestido de chita, com a pulseira amarrada ao tornozelo e com nenhum endereço estranho.
Lá ia ela, ia sim!
Lá ia ela, ia sim!
Ela acreditava em Papai Noel, fadas e duendes.
Ela tinha pingentes estranhos.
Ele sempre acreditando apenas em inveja e mau olhado!
Ela tentando convencer acerca da força do amor e do amar!
Ele querendo qualquer coisa, brigando com tudo e pouco sabendo que amor é para ser algo fácil!
Ele no jeito escroto, no jeito sério.
Ela na rota de colisão no itinerário de também ser gente grande!
Ela uma menina, a minha menina.
Eu o seu menino!
Eu e ela!
Pedaços dela no que ainda não sei!
Lá ia ela, ia sim!
Menina se inclina
Me atiras no rio
Quem te viu?
Depois pedras,
Depois flores,
Depois amores.
Me atiras no rio.
Menina da lama
Me atiras na grama
Quem te viu?
Depois na cama,
Depois teu corpo,
Depois teu todo.
Me atiras na grama.
Menina de amor,
Cachos de flor
Quem te viu?
Deitada na grama,
Molhada no rio...
De tanto qurer-te assim
Minha mão de poeta...
Dormiu...
Uma menina pequena
Uma menina determinada
Uma linda valente
Sempre sorridente
Mas chora e ri
Vermelha abacaxi
Suave e protetora
Agora é MÂEZONHA
Mas ainda e minha
FILHONA
A Caçula TRINTONA
Te amo e adoro
Seu jeito e jeitinho
Já quebrou o nariz
O dedinho na porta
Mas sempre feliz
Orgulha e conforta !!
Feliz Anivesário !!!!
Minha filha caçula
28-01-2013
Na noite em que ouvi, que sou vista como uma menina, mas que quando abre a boca se torna uma mulher. Que sorri como criança, mas olha com malicia.
Que aos olhos de muitos o contexto geral é que sou apenas uma menina, mas basta falar uma palavra para que minha voz mude essa visão, não entendi que o que ele quis dizer é simples: Não engano ninguém que se dê ao trabalho de me olhar mais atentamente.
Madrugada de garoa fina,
a lua menina, à desfilar na minha janela,
um tanto inibida pelas nuvens à encobri-la,
mesmo assim ainda bela.
Ei menina, já tá na hora de retirar a poeira daquele sonho que você guardou na estante . . . O dia tá sorrindo pra você!!
C O R A G E M!!!!
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