Menina de Atitude
Ela era uma menina. queria ser mais que uma menina sem saber que uma menina já era muita coisa pra ser. Bem, para ela nunca seria suficiente, não havia suficiente. Tinha sonhos tão altos quanto a música nos fones de ouvido. Sonhos materiais, emocionais e espirituais. Queria alcançar o nirvana, queria ir além dele!
Dentro de seus anseios moravam mais anseios que guardavam outros anseios. Era complexa, era desconexa, para, por fim, ser quase tão simples quanto um mais um. Era uma constante inconstante e a teimosia em suas veias não permitia que fosse diferente. Eventualmente, suas hipérboles eram curadas com alguns momentos de solidão. Era dessas pessoas que via beleza no escuro.
No inverno, se enclausurava numa prisão de cobertores e com as mãos frias e desprotegidas escrevia suas inquietações com qualquer lápis, em qualquer papel. Escreveu essas palavras numa madrugada de Julho, queria ser impessoal, então a terceira pessoa lhe pareceu uma boa opção.
Fracassou.
Terminou sem saber como começou e começou sem saber como terminaria. Algumas palavras ficaram presas em não sei onde, mas ela achou melhor deixar para o próximo inverno.
"Uma Menina com Um Sorriso Encantador, Cheio De Marra e Desafiador, Com Um Sonho De Advogada, Espero Que Já esteja Preparada, Para Enfrentar Cada Fase, Cada Barreira, Pois Esse Pais Não é Brincadeira, Mas Como Você é Uma Guerreira, Vai Vencer Essa De Primeira"
Doce Menina
Doce menina, alguém doce e tímida.
Com o olhar que intimida.
Sozinha no canto.
Com olhar atento
E jeito encantador
Que me fascinou.
Que tanto impregnou.
Sob olhares atentos.
Que gira como a rosa dos ventos.
Doce menina, não chore mais.
Pois agora está em paz.
De agora em diante procure seu melhor. Estou contigo e sempre estarei.
Para dar amor e sinceridade
Até a prosperidade.
Do meu ser, seria?
Ricardo Lima Brito
04/10/2015
O VIOLINISTA, O BANDONEON E A MENINA RUIVA -
O Sena insistia em passar indolente pontes abaixo levando consigo sonhos, beijos e amores.
Seguia curva após curva para se entregar ao seu destino na imensidão pacífica de L'Havre.
Sob cada ponte uma sinfonia e nas margens a ausência de orquídeas, mas a presença secular de tantas juras e confissões ali contidas e sublimadas, naquelas aguas lá de ouro nascidas.
Ia firme a tarde no seu diário ajuste da luz.
De longe vinha a alma de um violinista traduzida em notas de aventureiros ares e transbordando de intenções.
Era um som indecifrável, hora insinuando choro, hora excitação.
Tinha firme o compasso, mas perdia-se no arranjo, assim como certamente estava perdido o violinista na sua paixão.
Ventava.
Um assovio imitando laminas cortava o ar, e vagava, perdia-se entre aqueles velhos casarões, encontrava-se em tantas seculares esculturas, buscava outros tons, ensaiava e sonhava em ser um bandoneon.
Faltava na composição da cena a clareza a que se referem os sentimentos quando se perde a inocência.
O violinista absorto nos seus acordes de repente recebeu de chofre aquele assovio como um coice, assim atordoado voltou ao chão pensando estar ouvindo um bandoneon.
E era, mas não era apenas um bandoneon, era uma menina ruiva tocando um bandoneon. A música era linda, etérea como era a menina ruiva, assim como se tivesse se desprendido do céu.
Tinha um poema em cada acorde e o bandoneon sabia disso e se resfolegava para fazer jus à maestria da sua ruiva tocadora.
Inebriado o violinista solava, sonhava, voava, agora perdido sem saber se a seguia em pizzicato ou se mantinha o arco em seu Mi-Lá-Ré-Sol sonhando.
O bandoneon parecia não estar sendo tocado, ele jorrava as notas de tão sublimes, suaves e oníricos eram os gestos da menina ruiva, que vivaz dançava com a cabeça botando em alvoroço aquela cabeleira esvoaçante, levando às alturas a imaginação dos que conseguiam senti-la.
Lá no horizonte, ornado com uma cupúla, várias abóbadas e um plátano, a lua mostrava sua intenção prateada de banhar Paris em mais uma noite enluarada, ia subindo no céu de mansinho e parecia ansiosa por descobrir de onde vinha aquela musica, que mãos a estava tocando, quem a estaria inspirando.
A lua mostrou uma pontinha de inveja quando pareceu notar que tinha uma menina ruiva tocando bandoneon acompanhada por um violinista apaixonado beliscando em pizzicato as notas de uma paixão.
O Sena seguia seu curso, sem as orquídeas que poderiam enfeitar suas margens, com raios da lua ferindo seu vagar, com aquela musica inebriante, parecendo carícias de um amor que se quer guardar.
Era já outono, quando tudo parece querer ficar dourado, menos a lua prateada, e de contraste somente a colorida alegria da menina ruiva do violinista que apaixonado se anestesiava em vê-la tocando o bandoneon.
Folhas dos plátanos, as amarelas de timidez, as vermelhas de paixão, atiravam-se ao vento, umas sem saber para onde ir, outras buscando o Sena para chegarem no mar. As folhas de plátanos no outono são como todos os aventureiros, e como todos os apaixonados, entregam-se sem saber em que mãos, guiam-se apenas pelo coração.
Já alta a lua no céu dependurada, a menina ruiva insistia em tocar seu bandoneon acompanhada em bemol pelo violinista apaixonado ao seu redor.
Ele na busca de alcança-la e ela na ânsia de ser alcançada, caminhavam os dois com propósitos opostos, ele de correr, ela de parar, mas nem um nem outro firme no seu intento, ou por medo de não se reconhecerem, ou por timidez de se entregarem.
Assim seguiam como o Sena, com suas ondas de sons, suspiros de ilusões e um desejo enorme de se enroscarem na próxima curva antes de explodirem no mar.
Não tardou o encontro, foi mesmo ali no chafariz da Place de La Concorde, ele fez um gesto de beijá-la e ela desvaneceu entre a suave bruma que se espalhava pela imensidão.
A menina ruiva sumiu, o bandoneon ficou mudo e desapareceu também, o violinista apaixonado chorou, chorou até lentamente começar a tocar uma valsa de ressurreição, e girou, girou até cair bêbado de amor e se perder na alucinação.
O medo se estala em mim de uma forma que eu não queria! Bora enfrentar a vida, menina! Porque o futuro está ao seu alcance... Bora, ser feliz. Que a vida é bela, que o amor é constante e que a fé é absoluta...
Shirlei Miriam de Souza
Sem Titulo.
Menina eu te amo
E você não se ama como eu te amo
Esta sempre pensando nas doenças que não lhe afligem
Deixando lagrimas em meu rosto e palavras que me atingem
Queria que você estivesse em meu coração ascendente
Mas ao invés disso me diz as mentiras e o que não sente
Por isso deixei meu amor morrer em seu leito
E renascer como uma fênix mas isso em outro peito
Eu tinha que ser forte pra esquecer o que com você ganhei
Mesmo que com o passar não anos não entenderei
Por que não deu certo entre nos dois
E sempre pensando o que vai ser depois
Olhando nos teus olhos ainda vejo as cores da tua íris
E se tudo isso for nosso fim... Nós vamos acabar felizes
►Dependência Verde
Dois dias atrás eu recebi uma notícia
Sobre uma menina,
Que eu poderia apelidar de vizinha
Eu me entristeci bastante
Me disseram, grosseiramente,
Que ela se tornou um peso ambulante.
Eu até me segurei para não escrever
Mas, depois de quarenta e oito horas,
Eu não estava conseguindo esquecer
Comecei a pensar em como a vida é cheia de provas
E, se a pessoa acaba caindo na recuperação,
Ela acaba fechando algumas portas.
Hoje não penso muito nesta pessoa
Nossa relação, nosso contato, se evaporaram junto a garoa
Do jeito como a vida dela estava,
Muitos pensaram que ela acabaria em um velório,
Regado de velas e rosas
Me disseram que ela havia perdido sua graça
A vida dela era somente aquela erva, bem famosa
Claro que não duvidei do que escutei, prontamente acreditei
Pois me lembrei de nossa última conversa
A mente dela estava tão distante,
Tão deserta, que acredito que ela mesma não fazia ideia
Não tinha como pensar o melhor, mas eu bem que tentei
E, dentre a persistência e as mágoas,
Ela acabou me deixando pior, me decepcionei
Soube que ela já não pensa mais sozinha,
Que aquela planta se tornou sua senhoria.
Eu não sei por que ela fez isso consigo
Não sei como ela se aprofundou mais no vício
Fiquei sabendo ainda que, às vezes ela parece não estar ouvindo,
Que ela se distrai fácil, e que se afastou dos amigos
Claro que eu não fui um deles
Eu estava mais para um divertimento de terceiros
E me magoei muito por conta dela,
Mas prosseguir foi o único jeito.
Enquanto eu estava dirigindo com um amigo do lado,
Me foi dado uma ideia, então falei, despreocupado
Disse para convida-la para assistir um filme no meu quarto,
E, obviamente, este meu amigo também estaria convidado
Apenas tentei ajuda-la, mesmo com os erros do passado.
Não sei se ela irá aceitar este meu convite
Mas meu coração, e a minha razão, não querem que eu insista
Com ela eu acredito ter atingido o limite
Porém, se ela vier, pedirei para que ela me explique
Talvez não precise, creio que ela mesma contará sobre a sua vida
Eu desejei seu bem, e agora vejo que ela está ficando sem ninguém
O que posso fazer? Sou um qualquer
Sinto como se eu não pudesse fazer absolutamente nada
Diferente de antes, hoje quero passar bem a Páscoa
Talvez eu a convide,
Mas é provável que minha proposta seja rejeitada.
Já escrevi muito sobre essa garota
Preciso parar, eu estive tentando me afastar
Mas, lá no fundo, eu ainda guardo memórias daquela moça
Mas essas lembranças não poderão me machucar
Eu a chamei, se ela aparecer, talvez poderemos conversar.
Ei você, já parou pra pensar naquela menina que gostava de você? Já parou pra pensar que aqueles vácuos & aquelas palavras que você disse pra amiga dela a Magoo, palavras como "JÁ NÃO E PROBLEMA MEU" lembra? Não né, sabe o dia em que você pediu pra marca um dia pra que vocês ficassem, sabe porque ela não aceitou? Porque ela tinha medo ou melhor ela sábia que se ficasse com você, você iria falar pros seus amigos a famosa frase. "PEGUEI" além disso iria fingir que nem a conhecia, ela só ia ser mais uma pra você. Mas sabe essa garota ela não gosta mais de você, não como antes, ela aprendeu a se amar, aprendeu a se valorizar, pra ela tanto fez como tanto faz. Mas ela não tem raiva de você nem nada, ao contrário ela deseja que você seja feliz. E se ela ainda te chama no chat e porque ela só quer ser sua AMIGA, ela só quer recomeçar só que de modo diferente. Então cara não vacila com ela novamente, poxa não há dificuldade alguma em responder alguém no chat, se não quiser falar e só dizer pow, ao menos ela não vai ficar esperando uma resposta.
~Amanda Lima ~
Menina da saia curta
da bota carnuda
corpão violão...
Menina de pouco juízo
de loucas vontades
pura perdição...
Menina de doces sabores
de sorriso largo
pura tentação...
Menina namora comigo
que em troca te dou
todo o amor que tiver
dentro do coração!
Menina, eu sei que sua história é triste e que seus olhos inchados de tanto chorar já não enxergam mais a luz no fim do túnel. Mas não desiste, menina!
Não desiste, porque a vida é temperamental, e ela pode mudar de uma hora pra outra. Ela sempre muda! Sempre!
Eu sei que parece bordão pronto pra te fazer acreditar que dias melhores virão, mas eu acredito em você.
Eu acredito na sua capacidade de transformar histórias tristes em finais felizes, em se vestir de ousadia e enfrentar dias cinzas, em bater no peito ao final de cada dia e sentir-se vitoriosa por ter resistido.
Vai dar certo, menina! Vai dar certo porque dentro de você tem uma força maior que luta bravamente por dias de sol. Isso, chama-se coragem, e ela, menina, é o que te tornar uma heroína!
Uma grande heroína!
Menina, eu sei que sua história é triste e que seus olhos inchados de tanto chorar já não enxergam mais a luz no fim do túnel. Mas não desiste, menina!
Não desiste, porque a vida é temperamental, e ela pode mudar de uma hora pra outra. Ela sempre muda! Sempre!
Eu sei que parece bordão pronto pra te fazer acreditar que dias melhores virão, mas eu acredito em você.
Eu acredito na sua capacidade de transformar histórias tristes em finais felizes, em se vestir de ousadia e enfrentar dias cinzas, em bater no peito ao final de cada dia e sentir-se vitoriosa por ter resistido.
Vai dar certo, menina! Vai dar certo porque dentro de você tem uma força maior que luta bravamente por dias de sol. Isso, chama-se coragem, e ela, menina, é o que te torna uma heroína!
Uma grande e invencível heroína!
MENINA BONITA
Menina bonita
Cabelos de sol
Peixinho na vida
( Cuidado com o anzol)!!!
E o laço de fita e
o vestido de chita
balançando no ar...
( Cuidado menina prás vergonhas não mostrar!)
Grita a tia num blá, blá, blá.
Pula lá
Pula cá
Ilusões de farrapos
Boneca de trapo
Pula corda
Joga beijo
Chupa acerola
Nos lábios um batom rosinha.
Boba,
ensaiando prá ser mocinha!
O que a menina não sabe
é que num caderno de desenhos seus sonhos cabem!
... E lá se vai a pequena Sinhá,
tonta
à piruetar
no seu vestidinho de chita
rosa grená.
Ei, moça!
Vai correndo pegar a menina que morava dentro de você e a traga de volta!
Vai, antes que seja muito tarde e você se perca pra sempre neste mundinho cinza que se meteu!
Vai, porque você sem a sua menina, é triste demais!
Não desista! Não se conforme em ser só sombra do que já foi!
Não viva só de lembranças. Ainda há muitas histórias para serem escritas, mas elas só acontecerão, se você criar coragem de assumir a menina que te dava tanto orgulho e tantos motivos para sorrir.
Vai... vai que não se deixa pra trás uma parte tão importante de nós.
Meninas perdidas são apenas uma parte da gente esquecida e quando ela volta pra casa, a gente volta pra vida!
Menina bonita da cabeça virada, que só faz piada sem graça e que acha graça em viver.
Mesmo que a vida seja um pouco torta ou invertida um pouco suja ou invasiva, mas que nunca perda sua alma de menina vivendo uma vida de mulher.
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