Menina Dançando
Era um casal,
no fim de um espetáculo
dançando uma música qualquer
que só tocava na cabeça dela,
no meio da multidão
que caminhava em direção
para casa, e não em um
novembro qualquer.
Todos olhavam
ninguém entendia
o que estava acontecendo
mas era diferente,
bonito de presenciar eu diria.
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." (Desconhecido).
Ou o contrário...
Verdade. Então, você ouve a música? Ou você está do lado dos que consideram insanos os que a ouvem? Sim, porque é uma coisa ou outra. Você não pode estar no vácuo do injulgável. Não, não me venha dizer que você não julga. Todo mundo julga, bem ou mal, mas julga.
"Ah!... você pode dizer... sou do tipo que não tá nem aí". Tubo bem, então você não passa de um vegetal. Não precisa nem ler este texto e nenhum outro... continue sua vida em brancas nuvens... até o fim.
E aproveita,,, aproveita bem essa vida vegetativa, porque, queira você ou não, esteja ligando ou não... você está ligado. Não, não há jeito de desligar, sorry.
Ou você está escutando ou não está. E uma hora ou outra, você vai dançar... ou não :(
Se te permite um tempinho pra falar de mim para ti, por que não falar de mim dançando no campo das borboletas?
Se te perimite um tempinho pra me procurar, esteja animado para encontrar minha alma sedenta caída.
Valsa do desencantamento
Têm rapazes esperando moças
E onde estão as moças?
Despojadas dançando no salão.
E porque esperam os rapazes?
Por que neste momento outros seguram
As mãos das moças.
Mas quando os outros forem
Restará lugar para os que esperavam pacientes
De mãos dadas as que ainda
Não saíram para dançar
Pois enquanto suas amadas dançam
Por amores
Os amados esperam dançando
Com as moças sem par
Até que as amadas deixem de amar
Os grandes amores
E olham para os que lhe chamaram
Tão antes para dançar.
No fundo das cores e das ruas
Perdida nas batidas do funk da favela
Prisioneira
Dançando na favela
Segura na baía de Ipanema
Fazemos um brinde em um feriado
É um mundo desequilibrado
Quando você é uma garota
Nascida em um nada
Coroa , corais , cantando , dançando , clamando por Paz
Falando de um nobre rapaz , cheio de dimensões espirituais
Rezava de trás pra frente e de frente pra trás
Carregando consigo o amor e a paz , se segurando no seu opaxorô
É homem de uma palavra só , determinado que só
Tinha uma luz danada de forte,brilhava que nem a luz dos portes
Por onde passava levava seu brilho e iluminava os que precisava
Caminhava ao lado daqueles, que tinham coragem de ser feliz
Vivia a sorrir dos inimigos, que achavam que ganharia ou que tiraria ele dali
Ele era saudoso, majestoso, maravilhoso, um pretin "Bunitin" ...Gente era belo!
Os chamavam de Oxalá, e os cumprimentavam com Êpa babá!
Em respeito a sua presença
Esse homem era pai de todos os orixás, e
filho de Deus ( Olorum) , não tinha igual
Era facil reconhecer do branco dos olhos ao branco da roupa
Sabedoria era o que ele mais tinha, nisso ninguém poderia duvidar
Em meio as guerras ele sempre estava lá, clamando...Sou eu Oxalá! Era só esperar, todos já sabiam quem iria ganhar, senhor da Paz, mas, também das guerras
Ele é o pai Oxalá.
Quando te vi dançando coco, frevei, não era dia, ensolarei e do teu lado não saí toda hora que deu, tava lá eu!
De puro amor! Todas as orquídeas estão dançando no tom do amor, minha eterna e exuberante mãe fazendo aniversário hoje. Seu perfume de sabedoria continua no meu coração.
No verso de minha boca
Aquela noite nunca esquecerei
Dançando contigo como nunca imaginei
Dois pra lá
E dois pra cá
E o coração a palpitar.
Engasgado sem saber
O que falar
Já arquitetou em te apunhalar
Não no meio das costas
Porque quem ama de verdade
Não trai nem de brincadeira
Mas sim, te apunhalar
Com intermináveis golpes de beijos
Bem no meio de tua boca
Até te fazer soluçar em versos
Rimando com mais um verso
No verso de minha boca.
Felicidade Fabricada:
Vejo tantos corpos, mexendo-se
Dançando sem ritmo
Batida ensurdecedora
Embriagados por um momento
Lucidez já não se faz presente
Deixaram de lado o “e se?”
Acolhendo em seu íntimo
Uma nova sensação acolhedora
Se começa a sentir o coração batendo
A mente do corpo já se fez ausente
Mais um,
Um trago
Um corre
Uma garrafa
Uma lata
Um doce
Sorrisos inebriados dançam
Sem problemas aparentes
Seus corpos se movem
Suas bocas beijam
Seus olhos se fecham
Acordem, os problemas voltaram
A felicidade acabou
Mais um,
Um trago
Um corre
Uma garrafa
Uma lata
Um doce
Sua felicidade voltou
Mas até quando tua fabrica de felicidade estará aberta?
Eu também não sei,
Até la?
Mais um,
Um trago
Um corre
Uma garrafa
Uma lata
Um doce
E a fábrica continua...
E Fechou
Acabou
Tudo agora já foi
Os sorrisos
As pessoas
O ritmo
A batida
O mundo volta a girar
Onde foi tua felicidade?
Agora,
É bituca no chão
É cinza no vento
É garrafa no lixo
É lata amassada
É doce memória
Memória que não existe
Paz que se foi
Quer mais um?
Acabou
Agora,
É bituca no chão
É cinza no vento
É garrafa no lixo
É lata amassada
É doce memória
Tua fábrica teve longa vida
Acabou
Tudo volta ao mesmo lugar de antes
Acabou
Nada é para sempre
Teu riso que nunca foi teu
Não tinha tua alma
Teu sorriso inebriado
Deu lugar ao vazio de antes
O que te ofereceram teve vida curta
Longa vida à Fábrica!
Alguém disse antes
Com a voz arrastada
de quem já não pensava em mais nada
A fabrica?
Fabricou, fabricou
E fechou
Doce noite que morre num copo de veneno,
escorpiões se deliciam dançando sobre seu corpo,
a noite chega ganhando formas na tua paixão.
Solidão é estar numa festa e não tê-la ao meu lado dançando de rosto colado, dizendo asneiras gostosas e apimentadas que sempre gostou de ouvir de mim.
Dançando na cozinha,
Cabelos ao ar,
Ele fez passos que eu não pude acompanhar,
Danço sozinha.
Dança frenética
Dança lunática
Dança...
Dança sem estética.
Fantasmas dançam
Na janela da cozinha,
Enquanto lavo o copo
Que tu deixaste na pia.