Menina Criança
Tributo ao Bernardo
A oito anos atrás ,
Uma criança surgia,
Um sonho antigo se refaz,
Uma esperança renascia.
Como não se encantar com o teu jeito,
Com tua extrema doçura ,
Quando estava preso a um leito,
e minha mente em amarguras.
Você é o bálsamo da minha vida,
O companheiro certo e fiel,
Curou-me de duras feridas,
Me adoçou com todo o seu mel.
Muitos dizem que lhe mimo ,
Mas digo que estão enganados,
Necessário conhecer o coração de um menino,
Para os limites serem escalados.
Eu conheço a tua essência,
E bem sei o que é errado e certo,
Jamais irei invadir a tua inocência,
Até você passar pelo deserto.
Deserto de privação e provação,
Limite para um grande aprendizado,
Se necessário lhe darei instrução,
Sempre estarei ao teu lado.
Bernardo,filho da Ana,
Meu amigo,meu presente infinito,
Meu coração ao teu lado se inflama,
Sem você fico mudo,já não grito.
Parabéns e muitas felicidades,
Deus lhe abençoe com saúde e sabedoria,
Em toda sua vida construindo verdades,
Amor,paz e alegrias.
Lourival Alves
"Não se nasce ladrão,assassino ou ruim.Alguém que nasce criança,de Deus a própria semelhança,não pode ter este fim.Depende somente de nós,de escutar a simples voz,do gigante Educação. Do amor na disciplina,seja menino ou menina,crie no exercício do perdão".
(Rodrigo Juquinha).
Quando você deixa de ser criança, não percebe. É um sino que toca mais do que o esperado, ou simplesmente o resultado de um verão. Quando você deixa de ser adolescente não, nem mesmo isso você percebe. Você está correndo. Você está prestes a perder um trem. Você está concentrado apenas nessa corrida.
E quando você deixa de ser jovem?
Aí é impossível não notar: uma sucessão de sinais, de advertências, te impele, confirma que o suprimento de benevolência que o tempo e o mundo te destinaram está acabando.
Assim como o universo, a criança que vive em mim silenciosamente se expande, multiplicando-se em mistérios, nessa excitante jornada que fazemos pela vida.
Os sonhos contêm mensagens secretas sobre nós, e os sonhos que nos acompanham desde criança são verdadeiros anjos-da-guarda.
Às vezes, na solidão da noite,
até o mais arrogante dos homens
teme como uma criança indefesa.
(Estrofe do poema "Certezas)
“Quando somos criança, crescemos aprendendo a viver.... não tenha medo de envelhecer, pois à medida que envelhecemos, aprendemos a sermos criança..”
Quando eu era criança e fazia alguma arte, sabia que ia tomar umas cintadas do meu pai, aí rezava para meu anjo da guarda para que eu estivesse sonhando e que quando acordasse nada acontecesse. Hoje eu queria ser novamente criança para poder pedir ao anjo da guarda que tudo não passasse de um sonho.
Um dos dias mais tristes de minha vida, alguns irônicos farão piadinhas, mas o futebol é um dos poucos momentos de alegria do nosso povo sofrido e uma derrota como a que sofremos é motivo para uma guerra civil no nosso país.
Não faltarão aproveitadores para insuflarem os menos esclarecidos.
Fazer o quê?
Sentir o sabor amargo da derrota e pedir a Deus que nos dê força ao porvir.
Parabéns, guerreiros, que fizeram o que puderam para tentar ver o sorriso em nossos rostos!
Quando criança, você não tem nenhuma preocupação ou responsabilidade, nenhum amigo falso e, se alguém errar, você perdoa e esquece rápido.
Mais aí você cresce e todas as coisas mudam o mundo não é mais aquela coisa boba que você mal conhecia.
Você vai ter amigos que não são amigos vai conhecer pessoas e achar que ela vai ser seu amor pra vida toda e tudo aquilo simplesmente acaba e vocês acabam como dois desconhecidos que parecem que nunca se falaram um dia.
E não acaba por aí não os problemas parecem que viram rotina na sua vida trabalho, saúde , família, entre outras milhões de coisas e todo mundo passa por isso duvido que a pessoa no mundo que nunca passa por isso... muitas pessoas pessam e tbm muitas pessoas se acabam por tudo isso não vivem a vida acabam se achando fracassados ,não tiro a razão dessas pessoas nem todos somos fortes para enfrentar isso que é chamado de vida.
Às vezes é preciso saber sofrer calado e chorar no escuro, fingir uma fortaleza que não somos, sorrir com lábios enquanto o coração se esfarela por dentro, por quê? Porque ninguém tem nada a ver com a nossa dor, o nosso caminho, seja de espinho ou flores, foi escolha nossa trilhar, a origem de tudo não está no presente, mas no passado de escolhas que um dia fizemos. E essas escolhas foram decisões nossas e só dizem respeito a nós, ninguém mais pode sofrer por nós aquilo que semeamos e agora estamos a colher.
Sei que, a dor, a vida, o lamento é individual e por mais que alguém diga algo, tente nos mostrar nos aconselhar, sempre ficará algo no ar, porque só quem vive é quem sabe, só quem sofre é quem chora, mas se pudesse lhe dizer alguma coisa, lhe diria, pense melhor na sua vida e naqueles que estão ao seu redor, é muito egoísmo da sua parte querer ser feliz a todo custo e preço enquanto outros que estão a precisar de você são esquecidos enquanto você se fecha no seu mundo.
Talvez com o tempo você venha a perceber que a felicidade nunca foi ter o que sempre se quis, o amor impossível, o desejo, a vontade, mas viver de acordo com a vida que temos hoje, agora, neste momento. Ou seja, a felicidade é o sentimento de consciência tranqüila, paz e sossego.
Sei que no dia de hoje não é tão simples encontrar sossego ,paz mais não desista um dia a hora de todo mundo vai chegar mais cedo ou mais tarde de uma forma ou de outra todos vamos encontrar nossa paz nossa liberdade.
NAS NUVENS [PRAÇAS]
Um dia ficara adulto e percebeu não ser criança.
Semelhante aos demais,
a vida lúgubre.
Passou a andar rude nas praças.
A olhar para o céu,
'bestiado' porque as nuvens nunca caem...
Talvez elas declinem nas suas formas várias - pensara!
Exuberantes e tão tempestuosas.
Nuvens de poeira e algodão doce ficadas para trás.
Como a vida metaforizada,
nuvens levadas ao ermo...
A praça estar vazia.
Nos céus,
nuvens de orações e tecnologias.
Sem perceber,
as praças caíra no esquecimento,
surrupiadas e expostas nos ventos,
sem ar...
Tudo perde a graça ao olhar para o céu sem granizos.
E todo o tempo as nuvens sempre caem em chuviscos.
Das praças mirando ao alto,
as nuvens já são tão repetitivas.
Menos as células abaixo,
enferrujadas envelhecendo sorrisos...
As pessoas só veem aqui [praça] por algum tempo,
quando tem a liberdade de fitar os olhos nas suas tempestades.
Após,
se aprisionam em outros espaços caóticos,
nuvens de areia impactando-se...
Na praça há multidões,
chuvas ácidas.
Nas nuvens,
simplórios corações dualistas.
Seres matando expectativas sem antes abraçá-las...
Sempre se olha para as nuvens asfixiando conquistas.
E as praças em preto e branco,
já não tão mais otimista,
lembra saudade e solidão...
BOLINHOS DE ARROZ
Quando criança e xereta comilão, pedia para minha mãe fazer uns bolinhos de arroz, adorava, degustava como um crocodilo mastiga sua presa. Com o passar dos tempos, nos distanciamos, sempre sentia aquela falta: Dos bolinhos de arroz. Entra ano, sai ano; os tempos eram outros, mas não podia me reencontrar com minha mãe, já com outras idades, que o "bolinho de arroz" vinha à tona; fartava-me só em pensa-los. Não é que, vai um dia, família reunida, para nos gladiarmos, surge minha "brilhante' ideia, tentando amenizar as vias de fato. Por que não façamos um "bolinho de arroz", elaborado, lógico, por mamãe. Num é que ela se aventura? Mão na massa, ovos, farinha, fermento, etc e tal. E sai o tal do bolinho, foi aquela festança entre nós; vamos come-los, não deu certo. Agora num sei, idade, o ponto, a altitude, longitude, frigideira, óleo, etc. Mas ficou, o bolinho tão duro, tão duro, que, discretamente todos deram, um chega pra lá. Tadinho; ia passando, no local do crime, um amarrotado cachorrinho de rua, vulgo 'vira latas". Eu, com minha vontade de ajudar e disfarçar aquele horrendo fiasco, tive a brilhante ideia. Vou jogar um bolinho pro cachorrinho, pensei, cachorro roe osso, então que seja. Não é que na hora de jogar acertei na cabeça do cãozinho? Acho que deu fratura exposta, o bicho saiu num pinote, que nem o maior maratonista chegava perto. Até hoje não se sabe mais a história do bichinho, e eu também, nunca mais pedi pra mama fazer um bolinho, nem que seja de "pensamentos".
Quem deve escolher a cor e o brinquedo desejado é a criança. Por que o medo de deixar o seu(sua) filho(a) ser o que deseja ser, existir e viver da melhor forma que traduz o seu sentido de vida?!
Segurar a construção do seu filho(a), bebê pode ser fatal por um lado e extremamente doentio (da sua parte) por outro . Se desejar que o Outro viva como você acha que deves, opte EM treinar esse alcance de realidade apenas em seus sonhos.
Permita-se ser quem tu és, E que o outro seja quem ele diz que és. Sim a qualidade de vida e a saúde mental!
Sou Criança
uma folha em branco
esperando que me escrevam
apontando os caminhos
de qual será o meu papel
Eu dizia quando criança "quero ter muitos amigos" hoje eu digo "quero amigos verdadeiros" o possível se tornou impossível
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