Memórias
Nunca se prenda nas piores memórias do passado, pois é justamente elas que assolam o nosso presente, como também afugentam os nossos sonhos futuros.
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
Você deve sempre tirar fotos, se não com uma câmera, com a sua mente. As memórias que você captura de propósito são sempre mais vivas do que aquelas que você guarda acidentalmente.
Me encontro perdido nesse mundo, sem destino, sem saberes, sem memórias, sem um rumo a seguir, sem ninguém para contar, sem nada ... O que aconteceu?
Pior que nem me lembro, como vim parar nessa situação eu não sei, tô perdido? Talvez. Talvez não.
As pessoas têm que entender que confiança é diferente de simpatia (simpatia envolve memórias anteriores, sedução, projeção). Podemos simpatizar com pessoas , e isso abre as portas de nossa defesa e boa fé para o novo necessário, mas confiança mesmo só existe na construção diária.
Isso vale para amizades, negócios e tudo onde depositamos o que nos é mais íntimo e caro.
Fica a dica.
Nota: Aliás, "ter que entender" ninguém tem, mas que economizaria muita dor de cabeça...isso economizaria!
Fiapos de Memórias
Se fui pobre não me lembro! Mas lembro de que já cai de caminhão de mudanças.
E isso é coisa de pobre. Ricos contratam empresas, delegam tarefas, colocam
os filhos confortavelmente em seus carros, enquanto funcionários embalam taças
de cristais, xícaras de porcelanas e telas de pintores renomados.
E nós? Como era engraçado. Na véspera arrumávamos caixas de papelão e muitos jornais, embalávamos os copos de vidros as xícaras de louças e portas retratos
com fotos da família. Enquanto todos estavam ocupados, furtivamente fui ao portão do vizinho, despedir-me do menino da lambreta, prometendo-lhe escrever.
Eufóricos com o prenúncio da aventura íamos dormir.
Com a claridade que precede o nascer do sol, meu pai nos acordava, tomávamos café preto com bolinhos de fubá. Lá íamos nós! Minha mãe se ajeitava na cabine
com os três filhos menores, junto ao motorista, e meu pai na carroceria com outros seis filhos incluindo eu. Partíamos rumo ao destino desconhecido.
A mesa da cozinha mais parecia uma espécie de barraca, o colchão em baixo amortecia os solavancos, com a lona por cima e o resto das tralhas espalhadas por todos os lados, uma pequena abertura na lona, nos servia de janela, que era disputada por todos.
Exceto por uma irmã, que com mania de grandeza, não fazia questão de ficar na janela improvisada, morria de vergonha que alguém a visse.
Mas eu me divertia! Acenava a todos, e foi assim que eu cai do caminhão. Foi um susto danado, achei que ia ficar para trás. A gritaria foi geral dentro do caminhão, mas foi alguém da calçada, quem conseguiu alertar o motorista. Reboliço total,joelhos e cotovelos ralados, broncas, risos e beijos. Para compensar tudo isso, uma
parada na beira da estrada, para um sortido, “prato feito”.
A irmã com mania de grandeza fingia que a aquela família não era a dela...
Seguíamos a nossa viagem, que hoje sei que era para um lugar no litoral do Paraná,onde meu pai dizia: O mar de lá tem muitos peixes e nada vai nos faltar.
A principal razão pela qual ainda não comecei a escrever meu livro de memórias é que ando muito ocupado colecionando-as.
MEMÓRIAS DE UMA NOITE.
Aqui estamos nós a nos olhar
E sobre nós a lua a iluminar.
Ela que clareia a areia e a esse imenso mar.
Aqui estou agraciado, pois teimei em te esperar!
E tu, porque tanto racionaliza o amor, morena ? Porque se preocupar ?
Procura vivê-lo romantizado, em um complexo de alma gêmea.
Porque te preocupas ?
Se quando olhas no espelho vês a mim
Se quando pensas, pensas em mim
Se quando sonha, me evoca em teu inconsciente.
Vivo cativo sem perceber, sendo assim, nenhum esperança há de morrer.
Eu que busquei em você a poesia verdadeira, de tão sublime tornou-se a primeira.
És tu quem me dissolve num beijo cálido.
De tanto querer eu vivo ávido.
Não sabes, mas tens o dom de dissipar qualquer anseio.
Permeia nos fins, e justificam os meios.
Em meio a tantos versos, serei seu cúmplice eterno.
Enquanto isso, permaneço firme, austero, fraterno.
Gastando o giz, desenhando estrelas no céu.
O amor é um sonho doce e todo bom poeta o eterniza no papel.
Aquela comunidade do filme O Doador de Memórias bem que devia ser real, seria tudo mais fácil. Ou não?
Anoite me perco em memórias, exploro pesamentos; as vezes sinto que parei no tempo. De tudo que tirei aproveito da vida, foi dos momentos.
Em pensamentos, veio-me memórias do mar!
Lembrei-me da liberdade que o mar tem de ir e vir!
De ir e vir a ser!
Que na alma se pode ter e que devolve-nos a nós mesmos.
Ser quem somos. Fazer o que quisermos. Mudar de ideia, voltar atrás.
A tal liberdade que nos liberta das correntes da sociedade, fazendo-nos enxergar.
O mar, com seu vai e vem, carrega em si o mesmo dom que as mudanças trazem em nós.
Vai e vem, vem e volta, volta e meia, vem e traz!
Traz o sentido do recomeço a cada instante.
Recomeço que não se expressa como um retrocesso, mas como nova oportunidade.
Outra possibilidade!
Nossa alma é como o mar...
Um avançar frente a cada nova chance, a cada nova porta a se abrir.
Volta-se para dentro de si numa busca insaciável de autoconhecimento.
Conhecendo ou reconhecendo a si, serás capaz de permitir que seu eu sobressaia a qualquer tipo de representação de eu que constróis para a sociedade.
Do autoconhecimento, surge a aceitação, de si e do outro.
Uma reconciliação consigo e com aquele que o afeta, assim como as ondas fazem com o mar o tempo todo.
Devolvo-me a mim mesmo a cada nova onda.
E devolvo ao outro todo sentimento obtido da experiência do conhecer.
Lembrando do mar...
Ele me mostra todas estas coisas que durante o dia eu não soube ou não me permiti perceber.
É preciso silêncio diante do mar.
Mesmo e principalmente, se este mar for mental.
Um olhar tranquilo, mas atento.
Um fechar de olhos, vez ou outra, para internalizar os sentimentos.
Sentir a brisa do mar tocando o rosto e penteando os cabelos.
Momento em que a minha alma tem total liberdade de ser quem é.
De receber a si mesma!
Entrego-me a mim!
A reconciliação que o mar me convidou a fazer.
Oferenda realizada para a vida que carrego dentro de mim.
Nossa alma é como o mar.
Precisa paciência, demora e recomeços o tempo todo.
Precisa de liberdade para alçar voo e sonhar.
A liberdade de ser e viver.
Viver esta vida que a gente carrega por dentro....
Nasce mais uma noite iluminada pela lua...
Vem a lua mostrar seus encantos...
Vem a lua com todo seu mistério...
Movimentar o mar...
E mover águas internas...
Vem oh lua bela...
Representar as profundezas do meu inconsciente...
Com suas quatro fases...
Vem oh senhora dos sonhos...
Com sua influência branda e gentil sobre o descobrir de minha sombra interna...
Vem oh lua...
Fazer-me conhecedora de sua magia...
Que és um fenômeno transcendental...
Razão e coração
Sabia que um dia. Em que nada seria.
Senão memórias em fragmentos,
daqueles que passaram por mim.
Simples realidade. Em que;
o conformismo dos anos.
Já não assustam mais.
Mas a perda sentida.
Seria a que todos acalentam.
Fazer o bem.Da melhor forma,
Expressar o que há de bom.
Do que existe, no fundo d´ alma.
Todos possuem esse atributos.
E o sentem. Quando não estão
jogando, o jogo da vida.
As forças para construir e destruir.
são igualmente de razões para o melhor.
E corretas. Mesmo que;
equivocadas em resultados.
Não existe perfeição, sem experiencias,
fora da natureza.
E somos a soma das experiencias passadas.
Ou é natureza em manifestação.
Ou uma razão alterando a natureza.
O certo e o errado. Estão nos olhos quem os observam.
E cada olho. Possui seu próprio mundo.
Chegar a razão. Se denotou, uma face de evolução dos homens.
Porém com paradigmas errados. As vezes.Torna-se involução.
Porque a característica da natureza, é regenerar-se.
E os homens, correm o risco de não possuírem tempo,
para se recomporem.
A razão com sabedoria, escolhe os melhores paradigmas.
E com isso a alma, se torna , cada vez mais leve,
conforme seus seus julgamentos e conformidade,
Esse atributo da alma.
O homem carrega em sua passagem
Pela natureza desse planeta.
As memórias, organizadas em razão.
Com o tempo se organiza a natureza interna.
A lógica é a passagem para a memória,
que irá reproduzir a experiencia.
E o sentimento natural, que angustia.
É a falta de tempo para realiza
todo amor internalizado,
que se concentra. No coração,
Desde de sua primeira batida.
levando alimento ao cérebro.
para fazer nascer a razão.
marcos fereS
As nossas memórias não correspondem, necessariamente, a fatos vividos, mas ao registro de afetos e significados. Como pérolas de um enorme tesouro, ao resgatá-las do baú submerso das recordações, você consegue colocar tudo em seu devido lugar.
Memórias
Estou no perfume que ficou na brisa,
no vento que acaricia,
no sol que te aquece,
no oceano que te envolve.
Estou no canto do pássaro.
Sou o aperto no peito,
a lágrima que escorre,
a memória que não se cala e
a vontade que não passa.
Sou a tua saudade.
Liziane Botti Ferri.
MEMÓRIAS, MEMÓRIAS
Leia: Isaías 43:14-26
Mas eu-eu mesmo-sou o seu Deus e por isso perdoo os seus pecados e os esqueço ( v.25 ).
Examine: Quanto o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta de nós os nossos pecados ( Salmo 103:12 ).
Considere: De quais pecados você se arrependeu e precisa deixá-los com Jesus ? Conforta-o saber que Deus não se lembra de nossos pecados, mas nos perdoa ?
Júlia tem um problema de memória. Não que ela se esqueça de detalhes de seu passado, ela não consegue esquecê-los.
Sua capacidade de lembrar é surpreendente, foi atestada por cientistas, no entanto, é um dom que Júlia gostaria de devolver. Ela é atormentada dia após dia por suas lembranças e nem sempre prazerosos. Muitas vezes em um dia sua mente revive momentos que aconteceram muito tempo atrás. Ela pode recordar cada detalhe de cada dia desde a idade de 14 anos.
Depois dos seus 40, Júlia gostaria de aprender a esquecer. Mas, não consegue e diz: " ...não tive a vida que queria, mas Deus tinha um plano diferente para mim ".
Quando o povo de Judá ouviu as palavras de Isaías, provavelmente pensaram, " esta não é a vida que queríamos ! " Mas Deus tinha um plano para eles também.
O profeta, escrevendo sobre acontecimentos que ainda demorariam décadas para acontecer, detalhou a destruição da nação e exílio para a Babilônia. A razão ? Tinha sido um povo desobediente, e Deus precisava discipliná-los em amor.
Mas este não era o final da história. Isaías profetizou que Deus um dia iria restaurar Judá e dar-lhe a vitória sobre os babilônicos. Eles lhes disse que esta libertação seria maior até do que quando Ele libertou os israelitas do Egito. " ...Não fiquem lembrando do que aconteceu no passado... " ( Isaías 43:18 ).
Ele não somente disse ao povo para experimentar a amnésia, mas também prometeu esquecer-se de algo: "...sou o seu Deus e por isso perdoo os seus pecados e os esqueço " ( v.25 ).
Você está atormentado por lembranças de pecados que cometeu ? Se você recebeu a salvação em Jesus e se arrependeu deles ( 1 João 1:9 ), é honra de esquecer totalmente. Deus lhe perdoou. Lembre-se disso. - Tom Felten
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