Memórias
Você me sufocou com medo
Afogou minha vida, um milhão de lágrimas
Todas essas memórias, elas me fazem ver
A beleza em ser livre
- Once Upon a Lie
Me entreguei para o NADA, abraçei a mentira, vivi o imaginário, colecionei falsas memórias, contei verdades para o vácuo, fui sincero para o
vento, olhei nos olhos da escuridão, beijei o relento, mas na minha mente o NADA tinha olhos castanhos e existia
Não julgue as memórias antigas, pois o eu de ontem sempre será mais limitado do que o eu de hoje. Assim como o sol nascente dissipa as sombras da madrugada, o eu de hoje ilumina as limitações do eu de ontem, revelando o constante fluxo de transformação que somos destinados a vivenciar.
Coincidência ou destino
São fisionomias parecidas
Em locais diferentes
São memórias trazidas
Por momentos e gentes
Coincidências
Vozes que assemelham-se
Cheiros que confundem-se
Gostos que misturam-se
Gestos que fundem-se
São coincidências
Milhas percorridas rumam
A um destino que já fora traçado
Muito antes lá no passado
Em caminhos que se perfilam
Só coincidências
O destino é o presente
É o futuro latente
É o passado ausente
É o esquecimento permanente
Destino é viver todos instantes
É tolerar as coincidências
Que podem gerar estranhezas
Mas sempre nos levam adiante
Nos confins do coração, onde as memórias dançam como folhas ao vento, a dor da perda se entrelaça com os ecos do que um dia foi. Cada lembrança é um fio que costura a saudade, mas, mesmo no vazio da distância, anseio que escolhas o caminho que te chama. Saiba que, em cada estrela que brilha, reside um desejo meu de que encontres tudo o que a tua alma almeja, pois a essência daquilo que somos permanecerá em cada batida do teu coração.
Ruas de São Luís...
Nas ruas que sussurram histórias, São Luís,
Calçadas de memórias, onde o passado reluz.
Pedras que ecoam passos de outrora,
Caminhos que entrelaçam cada aurora.
Pelos becos estreitos, segredos a contar,
Casarões coloniais, a cidade a se revelar.
Cada esquina, um verso guardado,
No silêncio das pedras, o tempo é eternizado.
O vento, mensageiro dos contos do passado,
Em São Luís, o encanto é preservado.
Nos azulejos, o colorido da tradição,
Pintura viva que resiste à efemeridade da estação.
As praças, testemunhas dos encontros e despedidas,
Em cada canto, São Luís tece suas vidas.
Ruas que sussurram poesia a cada esquina,
Na cidade que guarda em si uma rica sina.
São Luís, nas entrelinhas do seu calçamento,
É poesia viva, pulsante sentimento.
As ruas sussurram, e nós, seus leitores,
Imersos nesse livro, exploramos seus arredores.
Máquina do Tempo
Ruas estreitas, Pedras antigas, Casas coloridas, Memórias ancestrais.
Aqui, o tempo passa devagar, E o passado se mistura ao presente.
A máquina do tempo está aqui, À nossa espera.
Há Muita Dor, Mas Há Mais Amor
Sorrateiramente memórias de infância me invadem e me fazem descumprir o cotidiano:
Na lembrança, apresenta-se uma figura aterrorizante que representa um clichê de tirano,
Do meu quarto, sinto o odor do cachimbo juntamente com o desprezo nos seus olhos exalando ódio,
Mas dar para ouvir da janela, apesar da tarde taciturna, as vozes das outras crianças brincando.
Do terceiro andar, eu fantasio-me brincando com elas no térreo, pois nem concebo a ideia se eu devo ir,
No instinto, aguardo o déspota desacordar ou sair de casa, para que possa me divertir.
De repente o interfone toca, ele atende, após uns berros, sai depressa pelas escadas, entra no carro e liberta-me.
Fiz meus afazeres escolares, minhas irmãs estão dormindo, minha mãe no trabalho e agora desobedecer é o mesmo que viver.
Viver é muito melhor que sonhar e me entrego de corpo e alma as brincadeiras, com minha pipa e meu pião,
Já estou todo sujo de terra como os amigos, ganhei pipas, não tenho mais o pião e acendi a chama do meu coração.
Minha a alma é invadida pela alegria de ser uma criança, sinto que venci o mau,
Porém subitamente escuto a cavalaria do inferno através do escape velho e barulhento.
Corro mais rápido que na brincadeira do pega-pega, subo as escadas para que não perceba que estive brincando,
Entro direto no banheiro, tomo banho e começo a chorar porque sei o que está acontecendo,
Você entra, espera eu terminar o banho e me surra com a mangueira que você usou para lavar o automóvel,
E sofro mais uma das infinitas violências do escárnio que um dia eu chamei de pai.
Por estes episódios, passei a minha vida crendo que não deveria ser pai, pois às vezes me deparei reagindo igual como inclemente.
Nas diversas escolhas, este pensamento sempre permaneceu, por achar que um dia eu seria como ele.
Arrependo-me profundamente, porque as opções que fiz anteriormente me castigaram a alma e me amaldiçoou até recentemente.
Mesmo que tardiamente, ser pai foi a melhor ventura que me aconteceu,
A importância de sê-lo é o mesmo que reconhecer a mudança e despejar a esperança na posterioridade,
Embora, o mais especial pra mim foi descobrir, mesmo com toda dor que possuo, o amor que ainda sou capaz de dar e receber.
Sou feito de pedaços,
de sonhos, de mar e de vento.
Carrego histórias no peito,
e memórias no pensamento.Há dias que sou tempestade,
em outros, sou calmaria.
Vou navegando entre os mundos,
buscando meu pensamento.
Cléber Novais
Crescente solidão,
terror implantado
em uma casa vazia,
sem saída, perdido
em memórias.
Reside em pesadelos,
dedetizando os
consumos do mal.
Dança pestífera,
junto a uma ópera
de lamentações, numa
valsa visceral.
Epitáfios, ausentes
de vidas, em uma
mutação grotesca,
buscando um sorriso.
Sem pedestal, para
apresentar um novo
trauma, que pecou
em uma diretriz
irônica.
Prescindindo um
sentimento efêmero,
resguardando uma
fé inapta.
Buscando a redenção,
na podridão. Nos corpos
puídos, a comporta se
materializa em uma
singularidade enrugada.
Um agouro consumado, feito
de falácias ásperas.
Apêndices se formam na
destruição, a proposta se
prorroga do breu e prostra
em simulacros.
Saudades!
.
.
Nestes dias de tua ausência prolongada,
Quando te perdes nas memórias de tuas origens,
Minhas palavras para ti tornaram-se raras,
Escassez de minhas palavras tu estais,
Pois minhas mensagens regozijam encontrar suas vistas,
Agradam quando te agradam,
Palavras que,
Como madeira que, ao calor da forja, se transforma e se aquece.
.
Preservei o silêncio, a abstinência de escrever, o jejum de falar, fazer-me presente;
Para que a carícia das palavras não te distraísse
Do verdadeiro alento, do amor que te é devido,
Aquele amor materno e paterno que te envolve.
.
Segurei-me de muitas coisas que desejava compartilhar,
Para respeitar teu espaço, teu canto sagrado,
Temendo que minha voz pudesse acirrar
A saudade que, voraz, se instala em cada canto.
.
Reservei-me de tantas e tantas coisas que gostaria de escrever,
Para consagrar sua várzea.
.
Meu paladar jaz na memória dos teus beijos,
Meus braços, uma força agora desfalcada, insípida, ante seu macio abraço,
Sentem falta do toque suave que em tuas mãos se finda.
À vista de tudo, estou descoberto sem alma.
Neste vazio, sinto-me desprovido, desamparado.
.
A distância e a saudade maculam meu ser,
Entristecem até o mais valente dos corações.
Em momentos vazios, cobiço até tua sombra,
Sigo o rastro do perfume que deixaste no ar,
Cada passo teu se imortaliza na poeira que agora
Envolve o chão que tocaste, tornando-o altar de tua passagem.
.
Ainda conservo teu lado da cama,
Ainda repousa ali a imagem que de ti projetei.
.
Querida, aguardo-te para revigorar o homem que sou,
O homem que, em tua ausência, se transforma.
.
Amo-te, eternamente, mais do que mil milhões!
Casarões históricos, palco de tantas histórias,
Guardam em suas paredes, memórias de glórias.
O reggae toca, a cidade dança,
Em São Luís, a arte tem esperança.
Artesanato, dança, música e pintura,
Em São Luís, a arte é pura candura.
Bloco Tradicional, bumba meu boi, tambor de crioula, cacuriá,
Em São Luís, a cultura é a alma que guia.
Fragmentos de Saudade: A Força Que Nasceu da Ausência
Os dias se arrastam, memórias perdidas,
Momentos roubados, palavras omitidas.
Cresci sem seu riso, sem seu olhar,
Aprendi a caminhar, sem suas mãos para guiar.
Carrego no peito um peso invisível,
A falta de um pai, um amor imprevisível.
Os dias passaram, e o vento soprou,
Levando com ele o que nunca ficou.
Mas na ausência, também cresci,
Entre as sombras, me refiz.
Carrego comigo a força que criei,
No abraço que não veio, o amor que inventei.
E hoje, eu sigo, apesar do que foi,
Com a certeza de quem sempre se constrói.
Pai, sua ausência foi dor e lição,
Mas aprendi a amar com meu próprio coração.
Entre o céu e a terra, um abismo constante,
Entre pai e filho, um laço distante.
Faltou você nas tardes de sol, nas noites de medo,
Faltou a mão firme, faltou o seu dedo.
E apesar de tudo, aprendi a crescer,
Com cicatrizes de ausência, mas vontade de vencer.
Hoje sigo meus passos, sem olhar para trás,
Levo comigo a coragem de seguir e ser capaz.
Porque mesmo sem você, pai, me fiz inteiro
Um mosaico de força, dor e desespero.
E no meio do caminho, encontrei meu valor,
Não sou a falta que ficou, sou a vida que restou.
No meu quarto
Eu sei que me esqueceu;
Eu sei que esqueceu
As lembranças boas;
As memórias,
Que ficaram pra trás.
Onde se perdeu no pensamento,
É aqui que os sentimentos nasce,
Aqui também aqui que fica
No esquecimento.
Na solidão em minha cama,
Recordo a vida perdida.
"Há em mim
memórias que guardei
feito vidro de perfume vazio, daqueles cuja a fragrância nos transporta a um lugar de conforto;
Há em mim
restos de caminhos que não trilhei, porque a falta de coragem
me congelou, feito aquelas pontes que balançam sobre penhascos e parecem
querer nos roubar a Alma;
Há em mim
ventos que sacodem meus cabelos, que me fazem lembrar que
já foram tempestades,
daquelas que nos fazem perder o rumo, perder o prumo;
Há em mim uma liberdade que conquistei, daquelas que nos mostram porque viemos, para onde vamos e porque somos;
Há em mim
uma certeza de amor que plantei, daqueles que a vida ensina, que cada um é o que é,
grão de areia, pingo de chuva, pétala de flor.
Parte do universo."
CHÃO DE ESTRELAS.
As fotografias não são de coisas, mas das memórias que elas carregam. Elas são portais silenciosos, guardiãs de tudo o que o tempo tentou apagar.
Não há tempo que possa mensurar sua historia, suas memórias. Suas raízes sustentaram dores, amores e em alguns momentos as flores que enfeitaram seus jardins. Sob a lâmina da ganância, sucumbe o gigante e o sangramento não terá fim. Nenhuma proporção é suficiente para adequar na imagem, o pranto e nenhum canto será capaz de retratar ou acalentar tamanha tristeza sem fim
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Frases de colecionando momentos e eternizando memórias
- Frases de lembranças boas para reviver memórias felizes
- Colecionando momentos: 63 frases sobre a essência da vida
- Frases de memória
- Memórias Póstumas de Brás Cubas
- Saudades do tempo: frases sobre memórias que não se apagam
- Memórias do Passado