Memória de Elefante

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⁠Apologia da dor menos recente

Na indecisão clássica de suas responsabilidades e desprovido também de memória auto-valorativa, o sujeito faz apologia à dor menos recente, com o pressuposto de que ela está parando de latejar. O homem sobre o qual se faz apologia aponta para si o simulacro de uma vontade gigante de não transformar.

⁠Já vivemos momentos preciosos
que pra nós, não têm preço
com histórias engraçadas e tristes,
risos, lágrimas e trocas de apreços
pra guardarmos na memória,
quero ter-te sempre por perto,
caso contrário, não será a mesma coisa,
que ainda tenhamos bastante tempo.

⁠Só morre pela metade todo aquele que deixa uma imagem de si mesmo nos próprios filhos.

Carlo Goldoni
La Pamela (1750).

⁠Me apaixonei pelos cenários que criei com você. Pelas nossas memórias que só existiram na minha cabeça.

Quando olho para trás e vejo como o tempo passou....

Não enxergo quanto velha estou, mas sim tudo que vivi, todas as alegrias, tristezas, conquistas, amores, experiências profissionais.... Tudo!

A vida é feita de momentos, viva o hoje!
No futuro olharemos para trás com memória seletiva.... E lembraremos do que quisermos, do que nos faz bem!

Apenas as memórias são livres de tocar em tudo que quiserem.

Deixamos algo de nós mesmos para trás quando saimos de um lugar. Continuamos lá, apesar de termos partido. E há coisas em nós que só podemos encontrar voltando lá.

O sonho mais doce da minha vida, se tornou o pesadelo mais terrível, e desde então, estou chorando sozinho no meio de todas as memórias.

Vou viver minha vida, seguir em frente, tentar realizar meus sonhos, mas prometo nunca te esquecer.

Muitas pessoas fazem parte de nossas vidas ao longo de nossa existência.
Algumas deixam uma doce lembrança...
Outras guardamos na memória...
E tem aquelas que os momentos vividos, ficam para sempre marcados em nosso coração...
Tem pessoas que você sentirá saudades eternas...
Então hoje, quando for abraçar alguém...dê o seu melhor abraço e guarde esse momento na memória do coração.
Essas lembranças são as nossas riquezas!"

Nossas memórias ocupam espaços, trocas de palavras profundas e olhares que mudam a direção, mergulhos ínfimos dentro do eterno mar do teu coração, e de tão profundo e imenso, não cabe só em mim, não cabe só em ti. Transborda e paira na intensidade da luz sobre as estrelas e espaços infinitos.

Áureos tempos aqueles
quando na manhãzinha goiaba
colhíamos no cerrado gabirobas
ainda vestidas de orvalho.
Pés e patas competiam no capim
pródigo de carrapichos.
Gestos elásticos ultra-rápidos
assustávamos insetos e aves.
Um séquito de suaves súditos
nos seguia em semi-adoração
nós, os príncipes daquele feudo.
Depois, o asfalto rasgou o campo.
Cogumelos de concreto brotaram.
Cresceram as crianças e a cidade.
Anãs ficaram as árvores aos pés
de edifícios colossais. Sumiram
pássaros gabirobas araçás.
Fim de passeios e piqueniques.
Só ficou a fome funda das frutas
no vão sem remissão das bocas .

Pesado é o coração
do escombro de teus sonhos
e dos mortos que em teus ombros
repousam imortais.
O amor de ontem
é cinza feita chumbo.
Cicatrizes e rugas
lavram a tua carne
de aflições temperada
e a vazante das veias
irriga-se
de subterrâneas lágrimas antigas.

Um dia seremos apenas uma lembrança na cabeça das pessoas, espero que saibamos honrá-la...

Este é o problema da história: gostamos de pensar que ela é um livro – que podemos virar a página e seguir em frente com a porra da vida. Mas a história não é o papel em que está impressa. É a memória, e a memória é o tempo, as emoções e a música. A história é o que fica com você.

Eu sempre acreditei em saborear os momentos. No final, eles são as únicas coisas que teremos.

Se havia uma coisa que eu tinha aprendido era que o tempo era capaz de distorcer e retalhar a verdade como se fosse uma folha de papel esquecida e acabada ao vento. Agora eu tinha que juntar os pedaços rasgados novamente.

Possua apenas o que você sempre pode levar consigo: conheça idiomas, conheça países e conheça pessoas. Deixe sua memória ser sua mala de viagem.

O céu guarda a parte viva da pessoa, aquela coisa que não morre nunca, não a saudade, a saudade é amor e é dos vivos, estou falando da coisa viva que fica nos mortos.

Aline Bei
O peso do pássaro morto. São Paulo: Editora Nós, 2017.

⁠Nossa história será contada por aqueles cujas vidas afetamos positivamente, pelas amizades sólidas que cultivamos.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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